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Esofagite infecciosa Etiologia Candida As principais são infecção por cândida, Herpes simples (HSV) e Citomegalovírus (CMV). HSV mais comum na SIDA e CMV em transplantes Fatores de risco - Imunossupressão, uso de ATB recente, comorbidades, uso crônico de IBP Quadro clínico Disfagia e odinofagia Pirose Dor retroesternal Diagnóstico - EDA e biópsia Tratamento - Fluconazol 400 mg de ataque e 200-400 mg/ dia de 14-21 dias Fatores de risco - Imunossupressão, uso de ATB recente, comorbidades Quadro clínico Disfagia e odinofagia Febre Dor retroesternal Pode apresentar lesões orais e genitais Diagnóstico - EDA e biópsia (borda) Tratamento - Imunocompetentes - Aciclovir 200 mg VO 5x ao dia ou 400 mg Imunodeprimidos - Aciclovir 400 mg VO 5x/dia por 14-21 dias VI - 5 mg/kg de Aciclocir (em sintomas intensos) 3x/dia (dividir de 4 em 4 horas e não tomar o noturno) por 8-10 dias Esofagite infecciosa HSV - 1 Fatores de risco - Imunossupressão, uso de ATB recente, comorbidades e transplantes Quadro clínico Disfagia e odinofagia Febre Dor retroesternal Náuseas, vômitos e diarreia Diagnóstico - EDA e biópsia (centro), também pode usar sorologia Tratamento - Ganciclovir IV 5 mg/kg/dose, doses de 12/12 horas no primeiro dia e Valganciclovir VO 900 mg 12/12h por 14 dias 1 vez ao dia nos dias posteriores por 14 dias Esofagite infecciosa CMV Mais presente em homens, em épocas frias e está fortemente associada a rinite, asma e eczema Esofagite eosinofílica Epidemiologia Fisiopatologia Indivíduo exposto a antígenos -> aumenta as junções intercelulares esofágicas -> mais apresentação ao sistema imune -> aumento da resposta via Th2 Manifestações clínicas Crianças -> náuseas, vômitos, recusa alimentar e irritabilidade Adultos -> dor torácica, dor abdominal e pirose Idosos -> disfagia, impactação alimentar e pirose EDA -> anéis esofágicos, sulcos longitudinais, exsudatos esbranquicados -> parede uma traqueia no esôfago Biópsia -> maior ou igual a 15 eosinofílicos por campo Clínica sugestiva Excluir doenças secundárias e enterocolite eosinofílica -> biopsiar duodeno e antro em todos com anormalidades endoscópicas ou sintomas gástricos e intestinais altos Esofagite eosinofílica Diagnóstico Tratamento Dieta - guiada por testes alérgicos e com fórmula em base de aminoácidos ou restringir: ovo, nozes, trigo, frutos do mar, soja e leite (depois reintroduz aos poucos de acordo com semanas) IBP + corticoides tópicos -> Omeprazol (20-40 mg 1x/ dia) + Fluticasona (500-1000 mcg 2x/dia) + Budesonida (1-2 mg 2x/dia) -> Misturar o corticoide inalatório com alimentos viscosos (mel) Em pacientes com estenoses -> dilatação endoscópica Acalásia Fisiopatologia Perda de neurônios do esôfago, afeta o plexo nervoso miotentérico Manifestações clínicas Tríade -> Relaxamento incompleto do EEI, aumento do tônus do EEI e aperistaltismo esofágico. Empazinamento Dor esofágica Tratamento Miotomia laparoscópica Dilatação com balão pneumático Injeção de toxina botulínica -> inibição colinérgica -> dilatação do EEI Papiloma de células escamosas Etiologia Irritação, infecção e síndromes genéticas Localização Esôfago médio e distal Tratamento Biópsia -> somente tecido normal exteriorizado -> sem alteração de tecido Adenocarcinoma de esôfago Etiologia DRGE, esôfago de Barret e obesidade Localização Esôfago distal Epidemiologia Homnes brancos acima de 40 anos Carcinoma epidermoide/ escamocelular Etiologia Àlcool, tabaco e ingestão de bebidas quentes frequente Localização Esôfago médio Epidemiologia Homnes negros acima de 45 anos Clínica Insidioso Odinofagia, disfagia progressiva e obstrução Estadiamento de tumor Classificação T - Tumor Primário TX O tumor primário não pode ser avaliado T0 Não há evidência de tumor primário Tis Carcinoma in situ T1, T2, T3, T4 Tamanho crescente e/ou extensão local do tumor primário T1 -> somente epitélio (intramucosal) ou epitélio e uma parte da submucosa (submucosal) T2 -> epitélio, submucosa e uma parte da muscular T3 -> epitélio, submucosa, muscular e adventícia T4 -> todas as camadas (até a serosa) e estruturas adjacentes N -Linfonodos regionais NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados N0 Ausência de metástase em linfonodos regionais N1, N2, N3 Comprometimento crescente dos linfonodos regionais M - Metástase à distância MX A presença de metástase à distância não pode ser avaliada. M0 Ausência de metástase à distância M1 Metástase à distância Estadiamento de tumor Classificação Estágio I a 2 -> indicada cirurgia Estágio 3 -> avaliar fatores prognósticos Estágio 4 -> paliativo
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