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HAM IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) A Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) surgiu como forma de avaliar esses pacientes, incluindo diversos aspectos da sua vida, como o físico (médico), o mental, o social, o funcional e o ambiental. Para isso, são utilizados instrumentos capazes de identificar sinais de demência, delirium, depressão, fragilidade, déficits visuais e auditivos, assim como perda do equilíbrio e capacidade funcional. A AGA faz parte de um processo diagnóstico multidimensional e interdisciplinar para identificar as necessidades do idoso e planejar o cuidado e a assistência. Sua utilização é principalmente para os idosos frágeis e portadores de multimorbidades. Sua utilização não exclui a avaliação clínica tradicional, que é capaz de identificar distúrbios ou doenças que sejam responsáveis pela diminuição da capacidade ou limitação das suas atividades. Como instrumento de diagnóstico multidimensional, a AGA é estruturada para que possa haver um acompanhamento da evolução do paciente e para avaliar prognóstico. Avalia as 4 principais dimensões (capacidade funcional, condições médicas, funcionamento social e saúde mental) a partir dos seguintes parâmetros: FUNCIONALIDADE: questionar sempre o porque o idoso parou de fazer a atividade que sempre fazia. ABVD (atividade básica): banho, troca de roupa, alimentação, uso do vaso sanitário. AIVD (atividade instrumental): transporte, compras, preparo de alimentos, uso do telefone, dinheiro, medicamentos, limpeza do lar e lavagem de roupas. EQUILÍBRIO, MOBILIDADE E RISCO DE QUEDA: A avaliação da marcha e do equilíbrio são fundamentais para uma vida independente. Por isso, são componentes essenciais da AGA, já que o envelhecimento causa importantes modificações no aparelho locomotor dos idosos. Avaliação da marcha: a partir do momento que entra no consultório Romberg: é feita com o paciente em posição ereta, pés unidos e olhos fechados, avaliando se há oscilações corpóreas e risco de queda. Teste de levantar e andar: verifica a capacidade da pessoa de levantar-se da cadeira, andar 3 metros, retornar e sentar. Embora vários pontos de corte sejam usados nesse teste, a incapacidade de completar a tarefa em menos de 15 segundos costuma ser considerada anormal, e tempos mais longos são associados com maior risco de comprometimento funcional. FUNÇÕES COGNITIVAS E EMOCIONAIS: Em relação a cognição, avalia-se a atenção, raciocínio, pensamento, memória, juízo, abstração, linguagem e outros. Alterações nesses quesitos podem levar a perda de autonomia, com progressiva dependência do idoso. Os testes utilizados são simples, rápidos, reaplicáveis e que podem ser utilizados por toda a equipe interdisciplinar. Com sua aplicação, podem ser identificadas as principais alterações na saúde mental do idoso: os quadros demenciais e depressivos. Mini-cog: Mini exame do Estado Mental (minimental): instrumento rápido e de fácil aplicação, em que se avalia os principais aspectos da função cognitiva No emocional usa-se os testes PH-Q2: HAM IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período E o teste PHQ-9: A gravidade do quadro seria estimada conforme o seguinte: 0-4 pontos: sem depressão; 5-9 pontos: transtorno depressivo leve; 10-14 pontos: transtorno depressivo moderado; 15- 19 pontos: transtorno depressivo moderadamente grave e de 20 a 27 pontos: transtorno depressivo grave. DEFICIÊNCIA SENSORIAL: VISÃO: SNELLEN AUDIÇÃO: Teste do sussurro: verificar se há risco auditivo ou não. 15 a 30 cm de distância, sussurrar e pedir para o idoso repetir. INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Perguntar se tem algum problema com “perda ou urgência” urinária? POLIFARMÁCIA: 5 medicamentos ou mais. Avaliar se realmente precisa desses medicamentos = quantos + droga, + risco. FATORES SOCIOAMBIENTAIS: MORADIA FINANÇAS CUIDADOR LAZER
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