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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Importância do brincar e educar como instrumentos de aprendizagem
Elisangela Carvalho dos Santos Costa de Santana
Prof. Orientador:Elisângela Moreira dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso–(PED 1066) Estágio I-Educação Infantil.
17/11/2017
RESUMO
 O presente artigo tem por finalidade ressaltar a importância do lúdico como ferramenta pedagógica na educação infantil. Visto que a Educação Infantil é uma fase fundamental para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Os professores de Educação Infantil têm como grande desafio proporcionar aulas interessantes e atraentes. Identificando assim as brincadeiras como momento de prazer e aprendizado.
A criança aprende brincando, e, as brincadeiras fazem parte do cotidiano, contribuindo para melhor desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo. 
Portanto procurou-se neste trabalho, mostrar a importância da inclusão de jogos e brincadeiras como estratégias pedagógicas para o professor na fase do desenvolvimento infantil. 
Palavras-chave: Brincadeira, importância do lúdico, aprendizado e desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa é resultado do Trabalho de Graduação, componente curricular obrigatório do curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI, tendo como área de concentração as Metodologias de Ensino e como tema: Jogos e brincadeiras na educação infantil.
Visto que a Educação Infantil é uma fase fundamental para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Os professores de Educação Infantil têm como grande desafio proporcionar aulas interessantes e atraentes. Identificando assim as brincadeiras como momento de prazer e aprendizado.
O brincar é uma atividade de extrema importância na vida de toda criança. pois através das brincadeiras a criança desenvolve o cognitivo,aprende a socializar-se,descobrindo um mundo que é só seu,que lhe permite criar,atuar,encenar,e também por pra fora seus medos internalizados.
A escolha do tema: jogos e Brincadeiras na \Educação Infantil: A importância do Brincar e educar como instrumentos de aprendizagem, surge a partir das necessidades de se aprofundar mais no estudo do tema, por conseguinte ser um tema bastante usado na educação infantil,mas que por sua vez é interpretado apenas como passatempo,para distrair as crianças. 
Pois, o brincar está presente no cotidiano de toda criança, independente de raça, origem, sexo, ou condição social. Brincar é indispensável, de todas as formas possíveis. O que vale é poder sentir prazer, e alegria ao brincar.
Os jogos e as brincadeiras de exercício sensório-motor, onde as crianças podem divertir-se com os movimentos do seu corpo,de forma livre e prazerosa.
Esta pesquisa utilizou análise de fontes bibliográficas, levantamentos de dados através de alguns autores, acervos educacionais e sites, especializados no assunto. Após a seleção desses materiais demos inicio ao desenvolvimento do trabalho.
O objetivo desta pesquisa e compreender a importância dos jogos e brincadeiras no processo de ensino e aprendizagem.
Podemos também evidenciar as principais características do ato de brincar e sua importância, tais como no desenvolvimento infantil:
· Analisar e discutir sobre a utilização de atividades lúdicas no contexto educacional, especialmente, na educação infantil. 
· Abordar o levantamento de algumas práticas lúdicas que podem ser utilizadas na escola. 
· Mostrar a brinquedoteca como um espaço privilegiado para o brincar. 
· Investigar como os educadores desenvolvem as práticas lúdicas no cotidiano de seu trabalho e qual importância atribuem ao brincar no ambiente educacional.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA :
O brincar desenvolve a autonomia, identidade e a criatividade. Crianças aprendem muito com as brincadeiras, e estas devem ser um momento de descontração, para que se obtenha um aprendizado de forma significativa.
Segundo Ariès (2014, p. 17), “até por volta do século XII, a arte medieval desconhecia a infância ou não tentava representá-la”. Era difícil pensar a existência da infância na sociedade medieval. A criança era um ser misterioso sem humanidade, sem conceito social.
Muitos professores dissociam os conteúdos escolares dos momentos lúdicos,quando estes deveriam associar os mesmos ao momento de aprendizagem, de forma que as crianças aprendam brincando.
 De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998,p.28):
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar” , se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se.Nesse sentido,para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados.Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade.Toda brincadeira é uma imitação transformada ,no plano das emoções e das idéias , de uma realidade anteriormente vivenciada.Isso significa que uma criança que, por exemplo, bate ritmicamente com os pés no chão e imagina-se cavalgando um cavalo, está orientando sua ação pelo significado da situação e por uma atitude mental e não somente pela percepção imediata dos objetos e situações.
As crianças no século XI eram consideradas como adultos em miniatura. Ariès (2014, p. 17) afirma: “apenas seu tamanho os distingue dos adultos”. As crianças eram desenhadas em escala menor, com músculos e feições de adultos. Até o fim do século XIII não existia característica específicas para a criança e sim homens de tamanho reduzido.
Portanto nesta fase a identidade da criança era definida na falta do sentimento de infância, o que pressupõe e não quer dizer que não havia afeto pelas mesmas ou que eram desprezadas, mas que havia um desconhecimento das características infantis, não se diferenciava a criança do adulto.
O segundo modelo de criança foi o ancestral de todas as crianças pequenas da história da arte: no qual foi representado pelo Menino Jesus ou Nossa Senhora menina. No início desse período Jesus era como as outras crianças, uma miniatura do adulto. É importante destacar que foi “com a maternidade da Virgem, que a tenra infância ingressou no mundo das representações” (ARIÈS, 2014, p.19,do livro).
Ariès (2014, p. 20) Cita:
 Depois, surgiram as outras infâncias santas: a de São João, 
o companheiro de jogos do Menino Jesus, a de São Tiago
 e a dos filhos das mulheres santas [...].
 Uma iconografia inteiramente nova se formou assim, 
 multiplicando cenas de crianças e procurando reunir
 nos mesmos conjuntos o grupo dessas .
crianças santas, com ou sem suas mães.
Já no século XVII, deu inicio um novo acontecimento existencial da infância. Assim a infância tornou-se o centro dos interesses educativos dos adultos. Através dos retratos de família que se reuniram ao redor da criança a infância ganhou um lugar privilegiado na arte (JARDIM, 2003).
No século XVIII já foi marcado como uma época incomumente iluminada, um marco do surgimento de uma nova concepção de infância, onde se destaca o novo valor do amor familiar.
Em seguida Lima (2013), no século XIX criou um novo conceito de infância através de observaçõessobre a criança pequena.
Jardim (2003, p. 28) ressalta que compreender a criança na contemporaneidade é “pensar a criança como devir é, portanto, vê-la dispor de um saber o qual ela mesma ajuda a fabricar e que deve ser reconhecido nas suas experiências quotidianas, onde se subjetiva e encontra no seu brincar um campo para sua constituição”.
O aprender brincando é de fato comprovado, a partir do momento do contato direto com a Educação Infantil.Pois, nesta fase as brincadeiras são essenciais, e simultaneamente desafiadoras. Estas são indispensáveis no desenvolver do cognitivo,físico e emocional.
 Nesta fase as crianças passam a ,maior parte do seu tempo brincando, e , brincando ela desenvolve sua linguagem, narrativa e percepção.
 O impulso lúdico chamado por Piaget do “ jogo de exercício sensório-motor” que é o período em que a criança executa movimentos simples,explora o mundo ,vai descobrindo seus sentidos,sensações e movimentos.
 Segundo Almeida (2000, p.42):
Nesta fase a criança desenvolve seus sentidos, seus movimentos, seus músculos, sua percepção e seu cérebro. Olhando, pegando, ouvindo, apalpando, mexendo em tudo que encontra a seu redor,ela se diverte e conquista novas realidades. Em sua origem sensório-motora, o jogo para ela é pura assimilação do real ao “eu” e caracteriza as manifestações de seu desenvolvimento.O bebê brinca com o corpo, executa movimentos como estender e recolher braços, as pernas , os dedos, os músculos.
1 METODOLOGIA
Esta pesquisa utilizou análise de fontes bibliográficas, levantamentos de dados através de alguns autores, acervos educacionais e sites, especializados no assunto. Após a seleção desses materiais demos inicio ao desenvolvimento do trabalho
O objetivo desta pesquisa e compreender a importância dos jogos e brincadeiras no processo de ensino e aprendizagem.
2.1-O BRINCAR E O SEU DESENVOLVIMENTO
 Vale ressaltar que é necessário um melhor entendimento do sentido do lúdico,compreendendo que existe fortes influências culturais de cada região, do agrupamento humano, de cada período, condição social, cor, etnia, pobre ou rica,crianças de rua ou que vivem em palácios.cada uma tem o seu modo de divertir-se e desenvolver a aprendizagem através das brincadeiras.Os indígenas usam a ludicidade diariamente em suas atividades.
 De acordo com Kishimoto (1993,p.63-64):
O pai e avô talham arcos com flechas para crianças de dois ou três anos. Com arsenal ainda inofensivo, a criança inicia seu treinamento, geralmente com galinhas e cachorros, suas vítimas.Mais tarde as aulas ficam mais aperfeiçoadas e aparecem novos instrumentos apontados para passarinhos e borboletas.Já aos dez anos, elas acompanham seus pais à caça e pesca e trazem orgulhosas seus troféus para casa, contando peripécias. 
 
 É na escola onde os valores são vivenciados de forma mais profunda.È o lugar onde elas aprendem a conviver com as diferenças,com as semelhanças,vivenciam momentos de afeto, cooperação, de trocas.
 Para Almeida (2011,p.1):
A afetividade é estimulada por meio da vivência, na qual o educador estabelece um vínculo de afeto,com o educando.A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem.O afeto pode ser uma maneira eficaz de se chegar perto do sujeito e a ludicidade, em parceria, um caminho estimulador e enriquecedor para se atingir uma totalidade no processo de aprender.
 Sendo assim, o educador precisa estar consciente do seu papel enquanto professor de Educação Infantil. Pois ele precisa ser afetuoso, sereno e paciente, para cuidar, amar e educar, fazendo uso diariamente do brincar.
O lúdico vem de origem latina “ludus” que significa tanto brincar quanto jogar (JARDIM, 2003). Já no dicionário Aurélio (FERREIRA, 2001, p. 433) lúdico é “relativo a jogos, brinquedos e divertimentos”.
 Sebastiani (2003, p. 119), “a brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de conhecimento sobre si mesma e sobre o mundo”. No dicionário Aurélio (FERREIRA, 2001, p.109), a seguinte definição para a brincadeira: “ato 19 ou efeito de brincar1 [...] entretenimento, passatempo, divertimento [...]” Portanto, o brincar não se restringe apenas ao divertir-se e também não se reduz a um simples passatempo.
 Segundo Alexandre Pavam (apud SOUZA; MARTINS, 2005, p. 183), em seu texto “É brincadeira”, afirma: 
É coisa séria: brincar não é apenas diversão. Na hora da brincadeira, as crianças
 as crianças desenvolvem-se física e intelectualmente,destacam-se como 
 indivíduos, ao mesmo tempo em que estabelecem o convívio social,tomam iniciativas próprias e estimulam a criatividade.
2.3 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL:NA VISÃO DE ALGUNS AUTORES. 
Vygotsky (1998) diz que o papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil, é brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos.Podemos mecionar que o ato de brincar acontece em determinados momentos do cotidiano infantil, neste contexto, Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo de humanização, no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais duradouros. 
Portanto ato de brincar faz parte da vida do ser humano desde o ventre de sua mãe. Seu primeiro brinquedo é o cordão umbilical, onde, a partir da 17ª semana, através de toques, puxões e apertos, o bebê, em desenvolvimento, começa a criar relação com algo.
Segundo Piaget, em sua teoria através de estudos ele percebeu que o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que, substituem uma ás outras através de estágios. Isto significa que a lógica e formas de pensar de uma criança são completamente diferentes da lógica adulta.
Para a criança o ato de brincar exercita a sua imaginação, seu raciocínio lógico correlacionando aos seus interesses e suas necessidades. Ou seja, expressam exteriorizando aquilo que teriam dificuldade de colocar com palavras.
Piaget classifica as fases de desenvolvimento em quatro estágios:
· Sensório motor (0 a 2 anos)
Onde seus reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio
· Pré – operatório (2 a 7anos)
Estágio da Inteligência simbólica. 
Interiorização de esquemas(sensório motor).
A criança neste determinado estágio, possui características: egocêntrica. Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é a fase dos "por quês").
· Operatório Concreto (7 a 11 anos)
Nesta fase a criança desenvolve noções de tempo, espaço velocidade, ordem e causalidade já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade
· Operatório Formal (12 anos em diante)
A representação agora permite a abstração total.
Já na perspectiva de Cunha (1994), brincar com as outras crianças é essencial. Os jogos sociais iniciam-se desde muito cedo, quando os pais brincam com o filho bebê numa relação de afeto, e, mais tarde, ampliam-se para a competição nos diferentes tipos de jogos. 
De acordo com Winnicott (1985), a criança ganha experiência brincando. A brincadeira proporciona uma organização para o começo de relações emocionais e, assim, 21 possibilita o desenvolvimento de contatos sociais. Segundo o autor, as crianças brincam para dominar as angústias e controlar idéias. Oliveira (2010, p. 26) afirma que: 
Brincadeiras e jogos podem ser vistos como um grande laboratório, em que crianças e adolescentes experimentam novas formas de agir, de sentir e de pensar. Brincando, a criança busca se adaptar de forma ativa à realidade onde vive, mas também emite juízos de valor, inclusive sobre o que considera passível de melhora.
Vygotsky ressalta aindaque a criança brinca pela necessidade de atuar em relação ao mundo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que ela tem acesso. Portanto, é através do brinquedo que a criança projeta-se nas atividades dos adultos, procurando ser coerente com os papéis assumidos. “No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que é, na realidade” (VYGOTSKY, 2007, p. 122).
 Sendo assim, o educador precisa estar consciente do seu papel enquanto professor de Educação Infantil. Pois ele precisa ser afetuoso, sereno e paciente, para cuidar, amar e educar, fazendo uso diariamente do brincar.
A educação infantil é um período marcante no processo de formação. E tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, completando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 1996, p. 27833).
3-PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES LÚDICAS NA ESCOLA :
Entretanto após delimitar a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem infantil, temática trabalhada neste presente trabalho, neste ensejo farei uma sistematização das principais brincadeiras pedagógicas que podem ser usadas no ambiente escolar como instrumentos potencializadores de práticas educacionais
· Pular corda
· Contos e Histórias 
· Jogo de boliche onde propõe uma atividade de grupo,onde o aluno pode se identificar com o grupo,gerando seus direitos e deveres.
· Amarelinha onde se aborda a questão da motricidade e equilíbrio.
4- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fora feita um estágio em uma escola particular,com objetivo de vivenciar e abordar a importância do lúdico como ferramenta pedagógica na Educação Infantil,visando uma melhor compreensão das habilidades e autonomia desenvolvida através do lúdico.
A instituição concedente denominada COLÉGIO AGUIAR,situada em um bairro da cidade metropolitana de salvador,CABULA VI,contribuiu ativamente para que a pesquisa ocorresse de forma organizada e eficaz.Os objetivos propostos com o grupo,foram todos voltados a ludicidade.
Sobre o aspecto pedagógico a turma foi bastante receptiva ao planejamento, sem precisar interferir na rotina deles.Os alunos tiveram um bom convívio entre si,sendo cooperadores ,amigos e muito participativos.
O estágio mostrou-se bastante proveitoso, pois além de estar adequado ás diretrizes da escola,atendeu a necessidade da turma como um todo: O respeito ás diferenças,a coletividade,a cooperação.
O que se pôde perceber foi que os objetivos propostos foram alcançados com êxitos,pois a turma obteve um desenvolvimento pedagógico proposto na educação infantil proposto pelo o brincar e a ferramenta pedagógica.
5- CONCLUSÃO
Partindo pelo pressuposto em que o objetivo dessa pesquisa foi buscar trabalhar a importância do brincar no desenvolvimento infantil. Que neste estudo, os métodos utilizados para coleta de dados foram revisão bibliográfica, observações e entrevistas. 
A pesquisa iniciou abordando uma trajetória sobre as diferentes concepções de infância no de diversos autores a comparar com os dias atuais, para, em seguida, enfatizar o brincar como sendo uma atividade tipicamente infantil. Portanto, fora investigada a importância do brincar no desenvolvimento infantil e ressaltando as habilidades que as crianças desenvolveram durante as brincadeiras.Foram apresentadas também as diferenças que existem entre brincar e jogar. Brincar e jogar, onde são dois termos diferentes, mas ambos são englobados pelo termo lúdico,em sala de aula.
Após a pesquisa noto que a escola em um todo precisa perceber que a criança é um ser em constante desenvolvimento e criativo pois a seriedade e a repressão estabelecida pela instituição não intimida totalmente as crianças,onde estas sempre surpreendem encontrando um jeito de suprir as necessidades fazendo o que elas gostam:brincar.
E com base em estudo para melhor abordar a educação infantil foram apresentadas as fases de desenvolvimento da criança segundo Jean Piaget, Winnicott, Cunha, Alexandre Pavam, Aries, Sebastiani e Vygotsky. 
Após refletir sobre a importância do brincar, evidenciou-se em seguida, o quanto a brinquedoteca poderia evidenciar e vivenciar de forma direta no desenvolvimento da educação infantil, tendo como um espaço privilegiado para o brincar.
6-REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em <http://www.cdof.com.br//recrea22: htm>Acesso em. 19 de fev.2006.
______Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em <http://www.legadoludico.com/artigos/lip.htm>.Acesso em: 4 jan.2011.
ALMEIDA, P.N. de Educação lúdica : técnicas e jogos.São Paulo. Loyola,1990.
________Educação lúdica técnicas e jogos pedagógicos.10.ed.São Paulo.Loyola,2000.
KISHIMOTO,T.M. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis. Vozes.,2002
_________Jogos ihfantis: o jogo a criança e a educação. 7. ed. Petrópolis. Vozes,2002
PIAGET. J. Formação do símbolo na criança. Rio de janeiro. Zahar,1973.
RIZZI ,L . HAYDT,R. C. Atividades lúdicas na educação da criança. São Paulo. Àtica,2001.
Melo, Fabiana Carbonera Malinverni. Lúdico e Musicalização na educação infantil. Indaial: Uniasselvi, 2011. 272 p. il.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio século XXI: O minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira 2001.
CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 2. ed. São Paulo: Maltese, 1994. DANTAS, Heloysa. Brincar e trabalhar. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Cap. 5, p. 111-122.

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