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O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM E O 
SABER POPULAR NAS SÉRIES INICIAIS DO 
ENSINO FUNDAMENTAL NA EMEF. MÁRIO 
ARCANJO DA COSTA EM OEIRAS DO PARÁ: UMA 
INSERÇÃO DE JOGOS E BRINCADEIRAS DE RUA. 
 
Autores: Joicyana Paz Oliveira 
Rosilene Corrêa Cardoso 
Professor: Suely Cristina Leão Viana 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Licenciatura Plena em Pedagogia (PED -1888) – Projeto de Ensino/TG 
30/11/20 
 
 
 
RESUMO 
 
O estudo desenvolveu-se na área de concentração “Metodologia de Ensino”, que investigou sobre “O processo de 
ensino aprendizagem e o Saber Popular nas séries iniciais do ensino fundamental na EMEF. Mário Arcanjo da Costa: 
Uma inserção de jogos e brincadeiras de rua”, relacionado ao estágio II que ocorreu na referida escola. A 
problemática, corroborada com a justificativa diz respeito com a necessidade de analisar e compreender o âmbito 
escolar sobre a importância do jogo, do brincar e das brincadeiras de rua, na sua prática cotidiana, em que se 
priorizar o desenvolvimento de um trabalho participativo, com o intuito de entender os desafios que surgem no dia-a-
dia de sala de aula envolvendo professor e aluno e as suas competências. Diante do problema argumentado surgiu a 
questão norteadora apresentando o seguinte questionamento: Será que existe realmente um trabalho sobre a inclusão 
do lúdico em sala de aula, na qual a metodologia utilizada pelo professor envolve a construção na aprendizagem do 
aluno? Teve como objetivos: Verificar por meio de uma pesquisa de campo a importância do lúdico como estratégia de 
ensino para a superação dos problemas de aprendizagem; Analisar a contribuição de jogos de regras na formação do 
cidadão na prática pedagógica e Realizar pesquisa bibliográfica acerca da importância do uso do lúdico para o 
processo ensino-aprendizagem nas series iniciais do Ensino Fundamental. A metodologia utilizada neste trabalho será 
com base em estudos bibliográficos, com abordagem qualitativa, através da prática real, por meio de observações e 
regências na turma do 2º ano do ensino fundamental I, realizado através do estágio II. Os referenciais teóricos foram: 
Vygotsky (2001), Rocha (1997), Antunes (2000) entre outros autores que seguem a mesma linha de pensamento. Ao 
final da pesquisa, constamos que há muito material discutindo a importância de se trabalhar com o lúdico, mas, mesmo 
assim, ainda temos que pesquisar e esclarecer, visto que o lúdico é muito mais que um mero passatempo. O brincar é a 
oportunidade de desenvolvimento e aprendizagem, pois brincando a criança experimenta, descobre, inventa, exercita, 
enfim, aprende com facilidade. Estimula a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança. Proporciona também a 
ampliação da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção. Por fim apresenta-se uma proposta de 
atividades lúdicas para as diferentes fases da alfabetização, com um grupo de jogos competitivos e cooperativos. 
 
 
Palavras-chave: Jogos; Brincadeiras; Aprendizagem. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O presente Projeto de Ensino em Educação abordou como área de concentração 
“Metodologia de Ensino”, que investigou sobre “O Processo de Ensino Aprendizagem e o Saber 
Popular nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental na EMEF. Mário Arcanjo da Costa: Uma 
inserção de jogos e brincadeiras de rua”. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - n
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 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br 
 
2 
 
 Ao longo da realização do curso de Pedagogia, tivemos a oportunidade de vivenciarmos o 
trabalho com o Ensino Fundamental na escola Mário Arcanjo, nesta oportunidade percebeu-se que 
as atividades lúdicas já não tinham o mesmo espaço que no ambiente da pré-escola. Assim, 
observamos que muitos dos alunos que cursavam as series iniciais demonstravam dificuldade de 
aprendizagem, passamos a acreditar que tal fato pudesse ser desencadeado pelo pouco uso de 
atividades lúdicas naquele universo. 
 
 Diante disso, o problema de pesquisa do Projeto de Ensino foi detectado durante a 
realização do estágio II”, em que o uso do lúdico como estratégia de ensino pode contribuir para a 
superação das dificuldades de aprendizagem dos alunos. Diante do problema argumentado surgiu a 
questão norteadora apresentado o seguinte questionamento: Será que existe realmente um trabalho 
sobre a inclusão do lúdico em sala de aula, na qual a metodologia utilizada pelo professor envolve a 
construção na aprendizagem do aluno? 
 
 O projeto de ensino teve como objetivo geral: Evidenciar a utilização do lúdico no 
processo de ensino aprendizagem e o saber popular nas series iniciais do Ensino Fundamental. 
 
 Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivos específicos: Verificar por meio de uma 
pesquisa de campo a importância do lúdico como estratégia de ensino para a superação dos 
problemas de aprendizagem; Analisar a contribuição de jogos de regras na formação do cidadão na 
prática pedagógica e Realizar pesquisa bibliográfica acerca da importância do uso do lúdico para o 
processo ensino-aprendizagem nas séries iniciais do Ensino Fundamental. 
 
Para embasar nossos argumentos foram usados como metodologia de pesquisa, estudos 
bibliográficos e de campo, com abordagem qualitativa, por meio de observações junto com o gestor 
escolar, professores, coordenação pedagógica e os alunos do 2º ano do ensino fundamental I da 
EMEF Mário Arcanjo da Costa, no município de Oeiras do Pará/PA. A metodologia a abordagem 
utilizada nesta pesquisa será qualitativa para descobrirmos novas direções que venham adicionar no 
desenvolvimento do processo cognitivo do aluno sobre o lúdico em sala de aula. Assim, como a 
abordagem bibliográfica que visa colher informações de autores que já abordaram o tema e uma 
pesquisa de campo com o intuito de observar os jogos e as brincadeiras de rua no ensino 
fundamental tendo como mediador o professor que através do lúdico ensina sem cobrar, tornando o 
ensino aprendizagem prazeroso. 
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Para fundamentar a pesquisa sobre “O Processo de Ensino Aprendizagem e o Saber 
Popular nas series iniciais do ensino fundamental na EMEF. Mário Arcanjo da Costa: Uma inserção 
de Jogos e Brincadeiras de Rua”, utilizamos autores que conceituam, discutem e analisam a 
temática sobre aprendizagem, jogos, e brincadeiras de rua no contexto educacional, que são eles: 
Vygotsky (2001), Rocha (1997), Antunes (2000), entre outros. 
 
Pelo exposto, pesquisa se justifica pela necessidade de analisar e compreender o âmbito 
escolar sobre a importância do jogo, do brincar e das brincadeiras de rua, na sua prática cotidiana, 
em que se priorizar o desenvolvimento de um trabalho participativo, com o intuito de entender os 
desafios que surgem no dia-a-dia de sala de aula envolvendo professor e aluno e as suas 
competências. 
 
 Esse trabalho tem como objetivo trabalhar com o lúdico os jogos e brincadeiras antigas 
visando à interação do aluno no processo de ensino e aprendizagem e o saber popular no ensino 
fundamental levando em conta todo processo de desenvolvimento do aluno. 
 
 A arte de brincar, como toda manifestação lúdica, acompanha o homem desde que este foi 
concebido, tornando-se parte preponderante do universo humano, principalmente nos primeiros 
anos de vida.O desenvolvimento da criança está em processo acelerado em comparação a anos 
anteriores. As crianças estão desenvolvendo suas potencialidades precocemente em relação às 
teorias existentes. 
 
 A criança durante o processo de desenvolvimento passa por transformações contínuas, que 
se desencadeiam de acordo com o meio o qual ela está inserida, através de ações proporcionadas na 
interação do mesmo. 
 
 A criança ao ingressar na educação infantil, dá seu primeiro passo para a construção do 
conhecimento elaborado, tem aí sua base para o aprendizado nas séries subsequentes. Deve-se então 
ser proporcionada a criança condições necessárias para o seu desenvolvimento físico, intelectual, 
social e emocional. 
 
 Brincar é iniciar-se na vida, é a forma pela qual a criança aprende a se submeter às regras 
de comportamento social. É brincando que a criança evolui intelectualmente. O brinquedo tem 
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grande importância na infância, pois além de divertir também educa e desenvolve vários aspectos 
como a imaginação da criança. Para construir significados e ficar próximo do real, as crianças 
brincam e criam para si um mundo para melhor compreendê-lo, atitude que também define o 
aprendizado. 
 
 Sendo o lúdico um facilitador, é através das brincadeiras que a criança expressa seu lado 
afetivo, cognitivo, psicomotor e social, dessa forma é importante que as escolas tenham em sua 
proposta pedagógica o lúdico como eixo de trabalho, favorecendo o ensino com atividades criativas 
e divertidas que dão resultados quando bem trabalhadas, respeitando sempre o interesse e 
necessidades dos alunos. 
 
 
2 A CRIANÇA E A BRINCADEIRA 
 Mais do que um simples divertimento, indiscutivelmente a brincadeira tem importância 
fundamental no desenvolvimento infantil. “A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao 
mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que ela tem acesso” 
(Vygotsky, 2001). 
 
 As crianças fazem ligações, criando elos entre determinada situação e objeto, entre 
expressões do próprio corpo, através de mímicas e sons produzidos pela sua própria voz, e criação 
de personagens. Esses elos são feitos através de situações que já foram vividas ou apenas 
observadas por elas. 
 
 Segundo Sarmento (2003) apud Carvalho (2007, p.3): 
 
As culturas infantis são constituídas por um conjunto de formas, significados, objetos, 
artefatos que conferem modos de compreensão simbólica sobre o mundo. Ou seja, 
brinquedos, brincadeiras, músicas e histórias que expressam o olhar infantil, olhar 
construído no processo histórico de diferenciação do adulto. Os brinquedos e brincadeiras 
elaborados e vivenciados pelas crianças ao longo da história da humanidade são, portanto, 
objeto de estudo que surgem à medida que entendemos a infância como categoria 
geracional sociologicamente instituída e produtora de uma cultura própria. 
 
 
 Diante desse universo em que os espaços geográficos e culturais são diferentes, 
percebemos que os jogos e brincadeiras com o passar dos tempos, sempre esteve presente na vida 
da criança em suas varias formas de brincar. 
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 Esse contexto fica evidente com relação as suas regras, entre jogos. Alguns estudos 
mostram que os mesmos surgiram por volta do século XVI, em que esses estudos juntamente com a 
pesquisa fizeram a diferença bem como os primeiros estudos e pesquisas foram fundamentados em 
Roma e na Grécia Antiga com propósito de ensinar Comunicação e Expressão, hoje Linguagens 
Códigos e suas Tecnologias. De acordo com Souza (2005), marcas arqueológicas e as pinturas 
rupestres deixam claro que, na antiguidade, já existiam alguns jogos que os gregos e romanos 
jogavam, como por exemplo, o pião contemporâneo. No século IX a.C. foram encontradas as 
primeiras bonecas em túmulos de crianças este sentido é também evidenciado em pesquisas de 
arqueólogos encontradas nas ruínas Incas do Peru, vários brinquedos infantis 
 
 Segundo, Kishimoto (1993), que os jogos foram transmitidos de pais para filhos: A 
tradicionalidade e universalidade dos jogos assenta-se no fato de que povos distintos e antigos como 
os da Grécia e Oriente brincaram de amarelinha, de empinar papagaios, jogar pedrinhas e até hoje 
as crianças o fazem quase da mesma forma. Todos esses jogos são transmitidos de geração em 
geração por meio do conhecimento e permanecem na memória infantil. 
 
 Segundo Alves (2010), os costumes portugueses, dentre eles seus jogos e brincadeiras, já 
traziam a influência dos costumes dos povos asiáticos, originados da presença portuguesa nessas 
terras. Afirma Alves (2010) que grande parte dos jogos tradicionais mais conhecidos do mundo, 
como o jogo de saquinhos (ossinhos), amarelinha, bolinha de gude, jogo de botão, pião, pipa e 
outros chegaram ao Brasil por intervenção dos primeiros portugueses. É relevante referenciar que 
todos os jogos, brincadeiras e brinquedos citados contribuíram para a construção da cultura lúdica 
infantil brasileira, destacando-se na contribuição indígena, as atividades lúdicas que imitam 
elementos da natureza, principalmente animais (Alves, 2010). Cabendo, portanto, ao professor de 
sala de aula e de Educação Física, fazer o seu pedagógico um instrumento para conscientizar e 
refletir no sentido de mostrar possibilidade para reconstruir o imaginário na criança na qual vivemos 
na era digital e nas diversidades com conexão a internet. 
 
 A modernidade veio apagar um pouco essas brincadeiras, pois hoje existe computador, 
internet, televisão e vídeo games com vários jogos, nosso mundo globalizou e passou a ganhar 
espaço e as brincadeiras tradicionais foram esquecidas pelas crianças. Com isso as brincadeiras 
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típicas de algumas regiões do país acabam sendo esquecidas ou até mesmo nem sendo aprendidas 
pelas novas gerações. 
De acordo com Colhante et al. (2012), a urbanização e a industrialização têm diminuído os 
espaços apropriados para se brincar, o que seria também uma das razões para o 
desaparecimento das brincadeiras tradicionais, já que sem um espaço para serem postas em 
prática, estas acabam caindo no esquecimento, fazendo com que algumas delas não façam 
mais parte do repertório cultural das crianças. 
 Quando falamos das brincadeiras antigas funcionam como pontes para o passado, pois 
quando as crianças brincam, elas se defrontam o tempo todo com vestígios que as gerações mais 
velhas deixaram. 
 
Resgatar a história de jogos tradicionais infantis como a expressão da história e da cultura, 
pode nos mostrar estilos de vida, maneiras de pensar, sentir e falar e, sobretudo, maneiras 
de brincar e interagir. Configurando-se em presença viva de um passado no presente 
(Fantin, 2000, p. 22). 
Kishimoto (1997) descreve asbrincadeiras tradicionais infantis como folclóricas, uma parte 
da cultura popular, e esta cultura vem sofrendo algumas mudanças devido às 
transformações sociais e tecnológicas, sendo que a escola está incluída nessas 
transformações. 
 
 
 Como dever, a educação pode desenvolver um trabalho despertando na criança o gosto 
pela preservação de suas memórias mais simples, aquelas que lhe dizem respeito e que o 
singularizam dentro do contexto mais amplo, resgatando-lhe a autoestima e a própria identidade, 
preservando os brinquedos tradicionais, mantendo vivos os modos de criar os saberes e o fazer da 
população, que se classificam como cultura tradicional, popular e oral. 
 
 Cabe à escola desenvolver projetos trazendo de volta uma infância onde os brinquedos 
eram criados, muitas vezes, pelas próprias crianças e que muitas brincadeiras atuais apenas foram 
remodeladas, porém a essência permanece a mesma. 
 
 Esses são alguns motivos que devemos observar em que muitas brincadeiras não está 
presente e não lhe é dada a devida importância nas atividades escolares para desenvolver o cultural 
e o cognitivo do aluno, e por isso a importância de resgatar as brincadeiras de rua e os jogos nas 
escolas. 
 
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2.1 O CONCEITO DO BRINCAR 
 
 Na teoria Piagetiana, a brincadeira não recebe uma conceituação específica. Entendida 
como ação assimiladora, a brincadeira aparece como forma de expressão da conduta, dotada de 
características espontânea e prazerosa, onde a criança constrói conhecimentos. 
 
 Para Piaget (1971), quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem 
compromisso com a realidade, pois sua interação com o objetivo não depende da natureza do objeto 
mas da função que a criança lhe atribui. 
 
 O brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio 
da assimilação sobre a acomodação, tendo como função consolidar a experiência passada. 
 
 No entanto, para Vygotsky, os processos psicológicos são construídos a partir de injunções 
do contexto sociocultural. Seus paradigmas para explicitar a brincadeira infantil, localizam-se na 
filosofia que concebe o mundo como resultado de processos históricos sociais que alteram não só o 
modo de vida da sociedade, mas inclusive as formas de pensamento do ser humano. Já para os 
freudianos, a brincadeira infantil é o meio de estudar a criança e perceber seus comportamentos. 
 
 Com base em Moura (1991), a importância do jogo, do brincar, está nas possibilidades de 
aproximar a criança do conhecimento científico, levando-a a vivenciar situações de solução de 
problemas que a aproximem daquelas que o homem enfrenta ou enfrentou. Segundo Antunes 
(2000), as brincadeiras constituem extraordinário instrumento de motivação, uma vez transformam 
o conhecimento a ser assimilado em um recurso de ludicidade e em sadia competitividade. 
 
 Nos fala ainda, que professores erram ao ensinar seus alunos, pois não os ensinam a ouvir, 
a concentrar-se, a exporem com objetividade suas ideias. Acredita que o emprego de jogos na 
aprendizagem, contribui poderosamente, pois: 
 
“... desta forma, antes de iniciarmos a criança na aprendizagem de operações aritméticas, 
por exemplo, é interessante levá-la a exercitar, através de brincadeiras lúdicas, seu senso de 
raciocínio e sua capacidade de abstração; da mesma maneira como é interessante jogarmos 
com a criança práticas visuais e verbais, antes de iniciá-la nas regras da Comunicação e 
Expressão ou nos fundamentos da Arte. Alunos que brincam com jogos que 
operacionalizam suas reflexões espaciais e temporais aprendem mais facilmente Geografia 
e História, enquanto que jogos voltados para o aprimoramento da capacidade de 
concentração da criança facilitam em diversos aspectos em sua futura missão estudantil” 
Antunes (2000, p. 15). 
 
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 Destaca ainda, que os jogos lúdicos, se praticados ocasionalmente ou em desacordo, 
representam apenas inocentes e inconsequentes momentos de alegria. Mas, se visam um plano 
específico e são propostos em gradativos níveis de dificuldades, podem contribuir bastante para 
aprimorar conhecimentos, pois entende que a criança, ainda que dotada de instintos, é um ser em 
permanente busca de aprimoramento e que tais aprimoramentos, somente são eficientes se 
propostos de forma agradável, envolvente, mas, sobretudo motivador (cf Antunes, p. 140). 
 
 
2.2 A IMPORTÂNCIA DO JOGO E BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO DA 
CRIANÇA. 
 
 Na psicologia cognitiva, a criança constrói um conceito através de um processo lento e 
gradual. Daí a necessidade de iniciá-la informalmente, desde cedo, por meio de jogos, em atividades 
manipuláveis e de exploração espontâneas e intuitivas. Quando a criança brinca livremente com 
objetos e materiais constam-se suas diferenças e semelhanças, podendo assim, afirmar que a criança 
aprende muito enquanto joga e brinca. 
 
 Atitudes e situações assim estimulam a criança a pensar por si própria e a elaborar cada vez 
mais sua rede interna de conhecimento. Expor desafios e atingir princípios como a construir e 
desenvolver a inteligência. Numa visão construtivista, isso significa ser capaz de adaptar-se às 
demandas do ambiente, transformando o pensamento em ação e ação em movimento. 
 
 Com relação a isso, Piaget (1975) nos relata que os jogos e brincadeiras facilitam a 
construção do conhecimento, tornando-se prazeroso e desejável por todos. Assim, a criança se sente 
segura em relação às outras e a ela mesma, capaz de lançar hipóteses e curiosidades sobre o meio. 
 
 Portanto, o jogo e a brincadeira permitem o relacionamento da criança com o objeto num 
processo interacionista, onde a assimilação remite a adaptação das ações dos mesmos, provocando e 
encarando uma acomodação com o objeto. 
 
 Segundo Kishimoto (1997, p. 20), a brincadeira pode ser vista como: “o resultado de um 
sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social, um sistema de regras, onde permite 
diferenciar cada brincadeira e um objeto”. 
 
 Assim, o desenvolvimento intelectual não consiste apenas em acumular informações, mas, 
sim, em reestruturar as informações anteriores, quando estas entram num novo sistema de relações. 
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O conhecimento é adquirido por um processo de natureza assimiladora e não simplesmente 
registradora. 
 
 
2.3 O JOGO COMO RECURSO PEDAGÓGICO 
 Ao analisar o papel do jogo na educação infantil, Kishimoto (1997), diferencia brinquedo e 
material pedagógico fundamentando-se na natureza dos objetivos da ação educativa: 
 
“Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetivos simbólicos 
dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da 
criança. Neste sentido, qualquer jogo empregadona escola, desde que respeite a natureza 
do ato lúdico, apresenta caráter educativo e pode receber também a denominação geral de 
jogo educativo” Kishimoto (1997p. 90). 
 
 
 Segundo Sahda M. Ide, citada por Kishimoto (1997) fala que: “os jogos educativos, 
didáticos e brincadeiras, estão orientados para estimular o desenvolvimento cognitivo e são 
importantes para o desenvolvimento do conhecimento escolar. São fundamentais para a criança por 
iniciá-la em conhecimentos e favorecer o desenvolvimento mental”. 
 
 
“ os jogos de construção ganham espaço na busca do conhecimento físico, porque 
desenvolvem as habilidades manuais, a criatividade, enriquecem a experiência sensorial, 
além de favorecer a autonomia e a sociabilidade. Assim, a criança terá elementos para 
estabelecer relações e desenvolver seu raciocínio lógico-matemático, o que é importante 
para o desenvolvimento da capacidade de calcular, de ler e de escrever. Sendo assim, o 
lúdico é um recurso do qual o mediador pode fazer uso para ajudar as crianças na 
aprendizagem a se tornarem sujeitos pensantes, participativos e felizes”. (Kishimoto 
afirma que (1997, p. 104) 
 
 
 
 A dúvida sobre se o jogo é ou não educativo, se deve ou não ser usado com fins didáticos. 
Segundo Moura (1992), o professor deve assumir o papel de organizador do ensino. Deveria ter 
consciência de que o seu trabalho é organizar situações de ensino que possibilitem ao aluno tomar 
consciência do significado do conhecimento a ser adquirido e de que para que o apreenda torna-se 
necessário um conjunto de ações a serem executadas com métodos adequados. Dessas ações pode 
tomar parte o uso de algum instrumento, para se atingir o objetivo decorrente da negociação 
pedagógica acontecida no espaço escolar. 
 
 O professor vivencia a unicidade do significado de jogo e de material pedagógico, na 
elaboração da atividade de ensino, ao considerar, nos planos afetivos e cognitivos, os objetivos, a 
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capacidade do aluno, os elementos culturais e os instrumentos capazes de colocar o pensamento da 
criança em ação. Isto significa que o importante é ter uma atividade orientada de aprendizagem. 
 
 É muito comum ouvirmos dizer que os jogos não têm significado dentro das escolas, a não 
ser na aula de Educação Física. Esta opinião está ligada a pedagogia tradicional, que excluía o 
lúdico de qualquer atividade educativa séria ou formal. Percebe-se que há uma falta de 
conhecimento e compreensão do lúdico no seu verdadeiro sentido. 
 
 Segundo Almeida (1998) cita em seu livro Snyders, que analisando o lúdico conclui: 
 
“ A criança ficar-vos-à reconhecida pelo fato de a terdes esforçado e não apenas repetido: 
mais tarde compreenderás tudo que fiz por ti. Não é agora, neste próprio momento, que o 
esforço difícil, a tensão, vai culminar na alegria de compreender... A criança não é apenas 
um ser de capricho e dispersão, mas quer entrar vivamente no jogo, mesmo se não puder lá 
chegar senão com o auxílio externo. Ela gosta do difícil das vitórias penosas, ainda quando 
se deixa arrastar pelo fácil, pelo divertido, pelo engraçado. Podemos acreditar na seriedade 
da criança que aspira à grandeza, num anseio que o adulto tem a certeza de poder manter 
ainda. O estado de homem é belo para aquele que o atinge com todas as forças da infância”. 
 
 
 Assim, conduzir a criança à busca, ao domínio de um conhecimento mais abstrato 
misturando habilmente uma parcela de esforço com uma boa dose de brincadeira transformaria o 
aprendizado num jogo bem sucedido, momento este em que a criança pode mergulhar plenamente 
sem se dar conta disso. 
 
 Para Chateau (1987), “a escola deve se apoiar no jogo, tomar o comportamento lúdico 
como modelo para confirmar o comportamento escolar”. Mas é preciso considerar que há diferenças 
a separar o jogo do trabalho. Por mais estreitas que sejam as relações entre jogo e trabalho, há entre 
si dois comportamentos diferentes. Uma educação baseada simplesmente no jogo, na diversão, que 
seria insuficiente, pois isolaria o homem, transformando o viver num mundo ilusório. Por outro 
lado, uma educação baseada simplesmente no trabalho, no sentido restrito de produzir resultados, 
criaria um ser formal, técnico, destruindo dentro de si o sentido da vida, da participação, da 
construção e da satisfação do próprio viver. (cf. Almeida, 1998). 
 
 Neste sentido, o trabalho escolar é o equilíbrio entre as duas concepções, isto é, a criança, 
habituada ao esforço, a produção do saber, ao divertir-se penetra em todas as relações de vida 
enquanto se desenvolve e se define, no momento em que prepara a sua condição de ser e de cidadão 
na sociedade. 
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 É por isso, que é preciso compreender claramente que o trabalho escolar deve ser mais que 
um jogo, mais que uma brincadeira e menos que um trabalho restrito. É um equilíbrio entre o 
esforço e o prazer, instrução e diversão, educação e vida. Sem dúvida, é preciso reencontrar 
caminhos novos para a prática pedagógica escolar, uma espécie de libertação, de desafio, e a 
educação lúdica poder ser uma boa alternativa. 
 
 
3- MATERIAL E MÉTODOS 
3.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA E PEDAGÓGICA DA ESCOLA 
 A presente pesquisa do projeto de ensino foi realizada através do estágio II, na EMEF. 
Mário Arcanjo da Costa, no ensino fundamental I, localizada na Rua Honório Bastos, nº1050, 
Bairro: Marituba, próximo ao Hospital Municipal de Oeiras do Pará. Cidade/Estado/Polo: Oeiras do 
Pará/PA/ Belém. Nome da diretora: Márcia Cristina de Moraes Bentes e o vice-diretor: Odivaldo do 
Socorro Rodrigues dos Santos; Nome do Coordenador: Rogéria Bentes Moraes. A origem do nome 
Mário Arcanjo da Costa é em homenagem ao filho de José Arcanjo da Costa e Maria Viana da 
Costa. Filho natural de Oeiras do Pará estudou em Cametá (curso primário) e em Belém curso 
superior em medicina até o 3º ano. Serviu o exercito no Rio de Janeiro, foi vereador por dois 
mandatos, foi professor, exerceu o cargo até se aposentar, sendo o primeiro universitário em Oeiras 
do Pará, faleceu aos 72 anos de idade. E por tudo que desenvolveu no município foi homenageado 
com seu nome na escola. 
 
 Os primeiros registros sobre a escola apontam que a mesma começou a funcionar em 22 de 
fevereiro de 1988, portaria nº 124/88, com o nome de PAME (Programa de Assistência ao Menor), 
objetiva além da educação atender com as alimentações diárias para crianças carentes de 7 a 14 
anos de idade na época atendia aproximadamente um total de 120 beneficiados, tendo como diretora 
a senhora Maria das Graças Coelho, depois passou a se chamar centro Educacional. Com a reforma 
educacional passou-se a chamar Escola municipal de ensino fundamental Mário Arcanjo da Costa. 
 
 A educação preconizada no Projeto Politico Pedagógico da nossa Escola, se fundamenta no 
principio de ofertar um modelo de educação capaz de contribuir para a formação de cidadãos 
críticos e conscientes do seu papel na sociedade, através da construção, disseminação do 
conhecimento, da aquisição de valores fundamentais e leitura do mundo, num processo continuo de 
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aprendizado, envolvendo professores, alunos, funcionários, comunidade e os demais setores da 
educação. 
 
 Promover o desenvolvimento intelectual, afetivo, social, ético, cultural e psicológico dos 
educandos, bem como sua formação para a cidadania, preparando-os para a vida futura. A escola 
municipal de ensino fundamental “Mário Arcanjo da Costa” é regida tecnicamente pela Secretaria 
Municipal de Educação (SEMED), tendo o Governo Municipal de Oeiras do Pará como Órgão 
Mantenedor. 
 
 A escola atende de 1º ao 5º ano do ensino fundamental e EJA 1ª e 2ª etapa possui no 
respectivo ano letivo 550 alunos regularmente matriculados e frequentes, distribuídos nos turnos 
matutino, vespertino e noturno com a faixa etária de idade de 6 anos aos 45 anos e um quadro de 68 
funcionários. Por acreditar que juntos faremos um trabalho melhor pela educação dos nossos 
alunos. 
 
 Os documentos da escola são alicessados no município, nos parâmetros curriculares 
mencionados, referencial curricular nacional (BNCC). O projeto politico pedagógico está em 
constante construção e reconstrução, sendo assim, seu acompanhamento e avaliação será continua, 
de acordo com as ações que serão desenvolvidas, visando sempre a melhoria da qualidade e ensino 
e aprendizado. Quando ocorram inovações ela é dada através de reuniões, com a comunidade 
escolar e o corpo docente da escola. Sim, as datas comemorativas (dia das mães, dia dos pais, festas 
juninas, dia das crianças e jogos internos) estabelecem o intercambio entre escola, família e 
comunidade no processo politico educacional, projetos e reuniões gerais com os pais ou 
responsáveis. Jogos estudantis, projetos, soletrando, feira da cultura e aulas de musica. É organizada 
por sequencia didática e planejamento pedagógico a organização de cada disciplina, caberia ao 
professor, respeitando os objetivos da educação nacional, com a orientação do serviço pedagógico. 
A legislação em vigor que fixa as diretrizes para a educação básica. O regimento interno com a 
Base Comum Curricular norteam a prática pedagógica (ensino) da escola. 
 
 A verificação do rendimento escolar observará a avaliação continua cumulativa do 
desempenho da prática educativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos 
visando os objetivos propostos no projeto politico pedagógico (PPP). 
 
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 A EMEF Mário Arcanjo da Costa funciona em três turnos: manhã, tarde e a noite, 
respectivamente nos horários entre manhã das 07:30 horas a 11:30, tarde 13:30 horas as 17:30 da 
tarde; e o último horário da noite entre 19:30 as 22:30 horas. Quantidade de funcionários: 65 
funcionários. Existência de equipe de apoio; sim a escola conta com 01 psicólogo, 01 
psicopedagogo, com segundo professor, pois na escola funciona o programa Mais Educação, 02 
supervisor, 07 agente administrativo, 02 coordenadores pedagógicos, 01 diretora e 01 vice-diretor, 
são realizadas na escola as reuniões e eventos em datas comemorativas. 
 
3.2 MÉTODOS DE PESQUISA 
Este estudo teve como referencial metodológico a pesquisa qualitativa, onde será embasado 
nas análises dos teóricos Zabalza (2004) e Bazzanella (2010), enfatizando as práticas pedagógicas 
do professor do Ensino Fundamental. Sobre a pesquisa qualitativa, Bazzanella (2010, p. 52) coloca 
que: “há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, que não pode ser traduzido em 
números. A interpretação do objeto e a atribuição de significado são básicas na pesquisa qualitativa. 
O pesquisador tende a analisar os dados individualmente”. 
 
Embasando-se em tais considerações, percebe-se que a pesquisa de cunho qualitativo aborda 
os resultados dos processos metodológico da pesquisa, mas tende a fazer com que as informações e 
as pesquisas sejam abordadas de forma explicativa, interpretando-se todos os dados à luz dos 
teóricos, culminando para a contemplação dos objetivos propostos previamente. As observações e 
as regências realizadas em sala de aula constitui outro ponto deste trabalho. Em linhas gerais o 
paragrafo se reporta ao procedimento metodológico empregados nesse trabalho que apresento. 
 
 A presente pesquisa se realizou na EMEF Mário Arcanjo da Costa, localizada à Rua 
Honório Bastos, nº1050, Bairro: Marituba, próximo ao Hospital Municipal de Oeiras do Pará. Para 
a pesquisa, o uso dos seguintes instrumentos de coleta de dados que se destacaram foi: a observação 
e a regência. 
 
A observação, através de uma visita a escola, as salas de aula, funcionários e demais 
atividades que a gestão escolar desenvolve como administrador e autoridade escolar que seu cargo 
impõe a ele, nos proporcionou ver de perto como se da a relação da gestão escolar, educadores e 
demais funcionários numa instituição escolar. Sendo assim: 
 
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“A observação é uma técnica muito utilizada, principalmente porque pode ser associada a 
outros procedimentos, por exemplo, a entrevista. Para ser considerada eficaz para a 
pesquisa cientifica, temos de observar, compreender o que é essencial e fazer o registro 
(Gonçalves, 2001, p. 58)”. 
 
Segundo a autora, a principal qualidade da observação é a sua capacidade e facilidade de ser 
mesclada com outras técnicas. Como já foi mencionado, o local da pesquisa foi a escola acima 
citada, no município de Oeiras do Pará. Abordou-se também a perspectiva qualitativa que, segundo 
Zabalza (2004, p. 25): “Da perspectiva da pesquisa qualitativa (tanto em sua orientação mais 
naturalista e descritiva como nos enfoques personalistas e interpretativos) os diários oferecem uma 
via potente de acesso ao estudo “rigoroso” e “vigoroso” dos processos de ensino”. 
 
Esse modelo de pesquisa trouxe possibilidades de um esquema teórico não fechado e de 
visão ampliada e profunda no que concernem as práticas do gestor escolar juntamente com os 
professores e demais profissionais do ensino fundamental no que diz respeito aprendizagem do 
aluno em sala de aula na utilização dos jogos e brincadeiras. 
 
Inicialmente a pesquisa desenvolveu através de estudo bibliográfico com base em autores 
que conceituaram, argumentaram, compreenderam e analisaram, através de referencial teórico, que 
com a brincadeira a personalidade da criança vai se desenvolvendo e criando traços importantes. As 
regras, que são trabalhadas nas brincadeiras e jogos, criam uma consciência cada vez maior dos 
objetivos das brincadeiras e principalmente habilidades que se deve submeter-se a uma regra, os 
quais possibilitaram uma compreensão mais profunda sobre a temática investigada: “O processo de 
ensino aprendizagem e o Saber Popular nas séries iniciais do ensino fundamental na EMEF. Mário 
Arcanjo da Costa: Uma inserção de jogos e brincadeiras de rua”. Pois, segundo Severino (2007), a 
pesquisa bibliográfica consiste em: 
 
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrentede pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. utiliza-se 
de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente 
registados. Os textos tornaram-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador 
trabalha a partir das contribuições de autores dos estudos analíticos constantes dos textos. 
(SEVERINO, 2007, p. 122). 
 
 
Após, foi realizada a pesquisa de campo na EMEF. Mário Arcanjo da Costa, município de 
Oeiras do Pará-Pará, a fim de observar, compreender e analisar sobre como o professor e os alunos 
interagem em sala de aula utilizando os jogos, brincadeiras como forma de solucionar os desafios 
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do cotidiano para se obter uma educação de qualidade, envolvendo as atividades da pesquisa, 
incentivando para que estes participem de projetos de produção conhecimento. 
 
Sobre pesquisa de campo, entende-se de acordo com Severino (2007): 
 
Na pesquisa de campo, o objetivo/fonte é abordado em seu meio ambiente próprio. A coleta 
dos dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem, sendo assim 
diretamente observados, sem intervenção e manuseio por parte do pesquisador. Abrange 
desde os levantamentos (SURUEYS), que são mais descritivos, até estudos mais analíticos. 
(SEVERINO, 2007, p. 123). 
 
A pesquisa metodológica, portanto, seguiu o procedimento bibliográfico e de campo, com 
abordagem qualitativa, usando com técnicas a observação e a regência em sala de aula. Neste 
sentido, Severino (2007), esclarece que: 
 
Entrevista técnica de coleta de informações sobre um determinado assunto, diretamente 
solicitadas aos sujeitos pesquisador. Trata-se, portanto, de uma interação entre pesquisador 
e pesquisado. Muito utilizado nas pesquisas da área das ciências humanas. O pesquisador 
visa apreender o que os sujeitos pensam, sabem, representam, fazem e argumentam. 
(SEVERINO, 2007, p. 124). 
 
A técnica de observação serviu para alicerçar ainda mais nossa pesquisa que de acordo 
com Severino (2007, p. 125), a “observação é todo procedimento que permite aceso aos fenômenos 
estudados. É etapa imprescindível em qualquer tipo ou modalidade de pesquisa”. 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 O presente projeto de ensino nasceu de nossos trabalhos de pesquisas, observações e da 
prática real em sala de aula com os alunos do 2º ano do ensino fundamental que teve como objetivo 
discutir sobre a importância do brincar no processo de desenvolvimento do aluno, no ensino 
fundamental, visando à ludicidade como caminho para a aprendizagem e a construção do 
conhecimento através de brincadeiras, jogos e brinquedos. 
 
 Buscamos comprovar que a utilização dos procedimentos metodológicos que envolvem 
brincadeiras tende a contribuir com mais facilidade para o processo de ensino e aprendizagem da 
criança, na formação de atitudes sociais como cooperação; socialização; respeito mútuo; interação; 
lideranças e personalidade, que favorecem a construção do conhecimento do educando. Assim, o 
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problema que norteou este estudo consistiu em discutir de que modo educadores pensam as 
atividades lúdicas e qual a contribuição destas para a aprendizagem. 
 
 Sabemos que, por meio do brinquedo, a criança constrói o seu universo, manipulando-o e 
trazendo para a sua realidade situações inusitadas do seu mundo imaginário. O brincar possibilita o 
desenvolvimento, não sendo somente um instrumento didático facilitador para o aprendizado, já que 
os jogos, brincadeiras e brinquedos influenciam em áreas do desenvolvimento do aluno como: 
motricidade, inteligência, sociabilidade, afetividade e criatividade. Desse modo, o brinquedo 
contribui para a criança exteriorizar seu potencial criativo. 
 
 Acerca dos jogos, como instrumento pedagógico na educação básica, Brougère (2002) 
salienta que o jogo não é naturalmente educativo, mas se torna educativo pelo processo 
metodológico adotado, ou seja, por meio de jogos e brincadeiras que o professor pode desenvolver 
metodologias que contribuam com o desenvolvimento. 
 
 Todavia, é preciso ter clareza de que o jogo pode possibilitar o encontro de aprendizagens. 
É uma situação que comporta forte potencial simbólico, que pode ser fator de aprendizagem, mas de 
maneira inteiramente aleatória, dificilmente previsível (Brougère, 2002). 
 
 Nesse sentido, jogos, brinquedos e brincadeiras não são apenas um entretenimento, mas 
uma atividade que possibilita a aprendizagem de várias habilidades e, portanto, é com esse 
desenvolvimento prazeroso da criança que o educador deverá interagir com o lúdico, concretizando 
os jogos, brinquedos e brincadeiras não apenas como recursos pedagógicos decorrente dos diversos 
níveis do conhecimento. 
 
 Muitos estudiosos ressaltam a importância das atividades lúdicas na educação básica, veem 
o brincar como estímulo ao desenvolvimento cognitivo e social desta. O brincar social vai refletindo 
o grau em que a criança interage umas com as outras, e o brincar cognitivo mostra o 
desenvolvimento mental da criança, mas, para que isso aconteça, a criança precisa de experiência 
concreta, motivações, desafios e situações-problema, como o desenvolvimento da linguagem oral. 
 
 Desse modo, abordamos a importância de se utilizar as brincadeiras e os brinquedos em 
sala de aula, pois, assim, as crianças aprendem brincando. Atividades dinâmicas de motivação, 
utilização de jogos pedagógicos, bem como os momentos de socialização e afetividade oportunizam 
aprendizagem por meio do mundo imaginário. 
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5- CONCLUSÃO 
 
 Visto que a brincadeira é um divertimento natural da criança, nota-se que é uma atividade 
que independe de compromisso e planejamento, pois são comportamentos espontâneos que trazem 
prazer e satisfação. Portanto a ludicidade é de suma importância para o desenvolvimento humano, 
tendo um papel decisivo na evolução desse processo. Muitas brincadeiras são transmitidas de 
geração em geração, porém do ponto de vista educacional o brincar envolve a aprendizagem onde 
são determinados aspectos voltados à estrutura, motivação e conteúdo. 
 
Com isso, a brincadeira pressupõe uma representação simbólica onde se estabelecem regras. 
A motivação está ligada ao prazer, onde as atividades desenvolvidas pelas crianças estão 
diretamente relacionadas ao seu “eu”. Quanto ao conteúdo encontramos os padrões dominantes do 
meio o qual estamos inseridos e diz muito da motivação intrínseca da criança, seja para resolver 
conflitos, seja para construir o conhecimento. Brincando a criança aprende a socializar-se com 
outras crianças, desenvolvendo a motricidade, a criatividade, a cooperatividade, a afetividade e a 
autonomia. A brincadeira promove no desenvolvimento da criança processos de socializaçãoe 
descoberta do mundo. Portanto cabe ao professor superar possíveis problemas e oferecer condições 
e possibilidades da criança ter espaço e oportunidades ampliados e valorizados para a brincadeira e 
dessa forma derrubar o preconceito que brincadeira é bagunça, fazendo da aprendizagem da criança 
um mundo distante do lúdico. 
 
 A brincadeira oferece às crianças uma vasta contribuição para o seu desenvolvimento, pois 
além de estimular a imaginação e a criatividade, cria intuições voluntárias, ajuda a formação e 
entendimento da vida real, dá oportunidade de interação com seu grupo. Dessa forma é 
imprescindível que os professores compreendam sua importância para que o processo educativo 
ocorra de modo positivo e considere a brincadeira uma prática cotidiana à formação da criança para 
o exercício progressivo da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de 
manifestações artísticas e culturais. 
 
 Se fosse pedido para elencar brincadeiras que podem ser desenvolvidas na escola para 
auxiliar o desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes de Educação Básica, seria pouco, 
utilizar uma resma de papel e mesmo assim faltaria, desde jogos de atenção, simples, apenas de 
palavras até jogos complexos envolvendo corpo, equilíbrio e lateralidade. O profissional da área 
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educacional, dentro e fora das escolas, pode e deve adicionar jogos regrados e brincadeiras ao 
desenvolvimento de seu trabalho, para que o estudante tenha em seu crescimento cognitivo, maior 
autonomia e segurança. 
 
 Acreditamos que as crianças são pesquisadoras por natureza, através de suas construções e 
reconstruções, perguntas e comentários a respeito das coisas que as rodeiam, buscam respostas e 
possibilidades de compreender o mundo. Em toda a sua inocência e alegria pela vida acreditam 
poder questionar, discordar e experimentar o que está a sua volta. 
 
A parceria professor, aluno, sociedade, o global passa a ser a base do processo ensino-
aprendizagem desta nova sociedade. A alavanca para a mudança de paradigma educacional, 
precisamos retornar aos antigos valores e relações humanas, inclusive as antigas brincadeiras. 
 Assim, a pesquisa se mostra relevante na medida em que o brincar é inerente à vida, 
fazendo parte de todos os animais. A aprendizagem do homem dá-se através das brincadeiras, pois 
tudo que a criança aprende nos seus primeiros anos de vida é através delas. Enquanto o cientista 
dentro de seu laboratório descobre coisas pela curiosidade, a criança da mesma forma desperta para 
o conhecimento de forma curiosa dentro de um tanque de areia. O brincar é uma linguagem com 
conteúdos ocultos que nós adultos precisamos propiciar às crianças. 
 
 É indiscutível que brincar é coisa de criança. Apesar disto ser um fato, quando se trata de 
brincar na escola, o assunto torna-se polêmico; já não temos mais tanta certeza da afirmativa. É fácil 
perceber como a escola marginaliza as brincadeiras, valorizando apenas aquelas voltadas para um 
objetivo educacional, retirando a espontaneidade e a alegria que o faz-de-conta traz para a criança. 
Atualmente, alguns estudiosos da educação, têm se preocupado em mostrar ao professor caminhos 
para integrar o brincar a um projeto educativo e valorizar as brincadeiras na construção do cidadão. 
 
 
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