Buscar

PROJETOR INTEGRADOR DE PEDAGOGIA II internet

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
CLEIDE ALVES MARTINS – RA 1715031
FABIANA CLARETE MAGNARELLI DE OLIVEIRA – RA 1708185 JULIANA BARBOSA DE MATOS – RA 1715382
KARIN DIAZ GONZALEZ – RA 1702397
MARIA DE FATIMA MEIRA QUIROGA – RA 1708703 REGINA APARECIDA LOURENÇO CARDOSO – RA 1705108
PROJETO INTEGRADOR PARA PEDAGOGIA II
A Importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil: Situações de aprendizagem com a massinha de modelar 
Mauá - SP 2018
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
A Importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil: Situações de aprendizagem com a massinha de modelar 
Projeto Integrador - apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Licenciatura em Pedagogia da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP).
Tutor: Vanessa Aparecida Rocha Oliveira Vieira
Mauá - SP 2018
Oliveira, Fabiana Clarete Magnarelli de; Cardoso, Regina Aparecida Lourenço; Gonzalez, Karin Diaz; Martins, Cleide Alves; Matos, Juliana Barbosa de; Quiroga, Maria de Fatima Meira.
Título do trabalho. PROJETO INTEGRADOR PARA PEDAGOGIA II - A Importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil: Situações de aprendizagem com massinha de modelar. (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Vanessa Aparecida Rocha Oliveira Vieira - Polo Mauá, 2018.
RESUMO
Neste Projeto Integrador buscamos entrar em sala de aula com alunos da Educação Infantil com 4 a 5 anos de idade, envolvendo-nos com o trabalho do professor, na tentativa de compreender qual o papel e a importância da brincadeiras para a aprendizagem destes alunos, para isso usamos como a práxis educativa o estudo de teóricos e estudiosos do tema, como Vygotsky, Ivanise Meyer, entre outros. Compreender como o brincar está ligado as ações da criança e como está envolvido no processo de aprendizado dela é o desafio lançado neste trabalho, conduzido entre os alunos da escola infantil e as pesquisas acadêmicas. A partir dessas fontes, identificamos a necessidade do brincar para o desenvolvimento pleno das capacidades humanas e a necessidade da escola proporcionar o espaço e tempo adequados. Ao longo do trabalho foram estudados temas relevantes sobre a temática do brincar e do desenvolvimento infantil e a importância do papel do educador, de sua atuação consciente e planejada, orientando suas ações para um objetivo desejado, compreendendo que seu papel vai além de uma atuação alfabetizante. Nossa pesquisa partiu da observação e este foi o ponto chave para escolher o problema a ser dimensionado e assim oferecer uma solução: as brincadeiras como forma de desenvolver potenciais, que acreditamos sejam inerentes às crianças. É no ato de brincar que as crianças aprendem e constroem seus conhecimentos.
Palavras-chave: Educação Infantil, brincadeiras, massinha de modelar, aprendizagem.
Oliveira, Fabiana Clarete Magnarelli de; Cardoso, Regina Aparecida Lourenço; Gonzalez, Karin Diaz; Martins, Cleide Alves; Matos, Juliana Barbosa de; Quiroga, Maria de Fatima Meira.
Title of the work. INTEGRATOR PROJECT FOR PEDAGOGY II - e importance of games and games in early childhood education: Learning situations with modeling clay (Licenciatura in Pedagogy) - Virtual University of the State of São Paulo. Tutor: Vanessa Aparecida Rocha Oliveira Vieira - Polo Mauá, 2018.
ABSTRACT
In this Integrator Project, we seek to enter the classroom between children from 4 to 5 years of age, involving the work of the teacher in an attempt to understand the role and importance of games and games for the learning of this students, for this we use as the educational praxis the study of theoreticians and scholars of the subject, as Vygotsky, Ivanise Meyer, among others. Understanding how play is linked to the child's actions and how involved in the child's learning process is the challenge in this work, conducted among kindergarten students and academic research. From these sources, we identified the need to play for the full development of human capacities and the need for the school to provide adequate space and time. Throughout the work, relevant themes were studied on the theme of play and child development and the importance of the role of the educator, his / her conscious and planned action, orienting his actions towards a desired objective, understanding that his role goes beyond a literate action . Our research started from observation and this was the key point to choose the problem to be scaled and thus offer a solution: the games as a way of developing potentials, which we believe are inherent in children. It is in the act of playing that children learn and build their knowledge.
Keywords: eywords: Infant education, play, modeling clay, learning.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
1.2 PROBLEMAS E OBJETIVO
2. O LÚDICO E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
2.1 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM ATRAVÉS DO LUDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2. 2	O BRINCAR TERAPÊUTICO E SUA HISTÓRIA
2. 3	BRINCAR COMO INSTRUMENTO TERAPÊUTICO
3 JOGO, BRINCADEIRA E BRINQUEDO
3.1 O PAPEL DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
3.2 METODOLOGIA
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 ANEXOS
1. INTRODUÇÃO
O presente Projeto Integrador tem como objetivo geral pesquisar a importância do lúdico na educação infantil, analisando a realidade observada na EMEB Celso Augusto Daniel na cidade de São Bernardo do Campo/SP, relacionando-a com o desenvolvimento infantil e avaliando as possibilidades que o mesmo proporciona à construção do conhecimento. Concomitantemente, estabelecendo relações entre os pensamentos dos autores quanto à importância do lúdico, teoria e prática observada.
Utilizamos como metodologia a pesquisa participante, tendo como ponto de partida a realidade concreta do cotidiano das próprias crianças e de suas experiências reais. Dessa forma, optou-se como instrumento para coleta de dados a observação. Para a análise dos dados, procurou-se fazer uma análise qualitativa dos dados coletados durante as observações, tomando como base os registros reflexivos acerca da temática/problemática deste estudo.
Considerando as informações coletadas, percebeu-se a necessidade de atividades lúdicas dentro do ambiente escolar, no âmbito da Educação Infantil, visto que as mesmas potencializam e auxiliam no desenvolvimento das crianças, nos diferentes aspectos (cognitivo, físico, psicológico, motor e social).
Comprovou-se que o lúdico é um fator positivo na construção do conhecimento das crianças durante a infância, desenvolvendo nelas a imaginação, raciocínio, criatividade e espontaneidade na construção do sistema de representação (leitura e escrita). Para tanto, é fundamental a reflexão sobre a prática docente no dia-a-dia das instituições de ensino de Educação Infantil, a fim de modificá-la, no que se refere o lúdico.
Escolhemos como foco neste trabalho a massinha de modelar como um instrumento de aprendizagem criativo, que propicia a iniciativa, a imaginação, a autonomia infantil. 
1.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A Unidade Escolar EMEB Celso Augusto Daniel está inserida no bairro Cooperativa, em especial, no Conjunto Habitacional Três Marias, conjunto este, que é resultado de um investimento integrado entre o Município de São Bernardo e Governo Federal, Programa Pro-Moradia firmado em março de 2009 com término em 2013, no âmbito, do PAC - Programa de Aceleração de Crescimento que foi implementado para abrigar moradores de bairros circunvizinhos que foram removidos de outras áreas para uma readequação urbana da própria cidade.
Neste caminhar de organização, participação e parceria nos diversos projetos escolares, em especial com as temáticas: sustentabilidade, fortalecimento de vínculo, pertencimento e identidade, dentre os quais: O EMEB é Nosso, Tempo de Sustentabilidade, Guardiões da Água e Energia, A Música da Gente, Jornal na Escola, Ação Saudável (projeto horta), Nosso Pedaço de EMEB (Cortejo
pela Gentileza); Show de Talentos “EMEBque Brilha”, Monitoria, Tempo de Escola, Segundo Tempo, Jogo Elos, Projeto Três Marias Socioambiental (com plantio de árvores na praça e no entorno da escola), PSE (Programa Saúde na Escola); Projeto Sensações, Mala de Leitura, HAJA EJA, Elos Da ‘Permanência, Nosso Povo Brasileiro e Seminário de Práticas de Sustentabilidade na Rede Escolar, no qual, foi polo de discussão.
Neste contexto, pode-se considerar que a comunidade escolar avança a cada dia: no cuidar, no educar, no construir e preservar. Podemos considerar também que nossa comunidade escolar com a sua valiosa participação vem avançando nas conquista de políticas públicas, dentre as quais: na mobilidade urbana, no descarte consciente do lixo, nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura e lazer, o que a avaliza contar, no presente momento, com os benefícios de vários equipamentos e serviços públicos, entre os quais: um terminal de ônibus, um centro comercial, várias unidades escolares da nossa rede municipal e estadual, um eco ponto para descarte consciente do lixo, uma Cooperativa de Reciclagem, quadra de areia, uma Praça, dois parques com áreas verdes com espaços para caminhada e brinquedos para crianças, Unidade Básica de Saúde (UBS), Agentes de Saúde, um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) um Centro de Atenção Psicossocial (CAPs), além dos equipamentos do complexo escolar EMEB Celso Augusto Daniel.
O Centro Educacional Unificado “Celso Augusto Daniel” foi inaugurado em 23 de junho de 2012 e as aulas tiveram início um mês depois, hoje devido uma reestruturação nas organizações escolares, o CEU passou a se chamar EMEB.
A escola foi construída para atender os alunos que estudam na creche, na educação infantil, no ensino fundamental, na educação de jovens e adultos e somam o total de aproximadamente 1230 alunos.
Para atender a todos, a escola possui 28 salas de aula em quatro andares. Também tem um ginásio de esporte, vestiários, salas de ensaio, sala multimídia, salas profissionalizantes, dois refeitórios, um gramado, tanques de areia, um solário, espaços multiusos, pátio, uma biblioteca.
Trabalham na escola cerca de 160 funcionários, entre eles, um diretor, duas professoras de apoio à direção, três coordenadoras pedagógicas, professores, apoio à alimentação e à limpeza, inspetores de alunos, educadores, estagiárias, auxiliares de educação, oficiais de escola e guardas civis municipais. Também contamos com os educadores do Tempo de Escola.
A escola recebeu esse nome em homenagem ao ex-prefeito de Santo André, conforme publicação no Diário Oficial do município de São Bernardo do Campo, em 27 de março de 2012.
Vista da parte inferior da escola
Crianças da educação infantil – Infantil IV em momento no parque de areia.
1.2 PROBLEMAS E OBJETIVOS
 
De acordo com Vygotsky (1991), a brincadeira é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos essenciais para a construção de sua personalidade e compreensão da realidade na qual se insere.
O educador pode trabalhar os jogos, as brincadeiras, os brinquedos e, para isso acontecer, é necessária a vivência, o sentido, a percepção. O professor precisa saber selecionar as situações importantes dentro da sala de aula, percebendo e sentindo de que forma irá auxiliar no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança.
O lúdico, ou seja, as brincadeiras, jogos e brinquedos na Educação Infantil são essenciais para o
desenvolvimento das crianças, pois são atividades primárias, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social. Brincando, a criança desenvolve a identidade e a autonomia, assim como a capacidade de socialização, através da interação e experiências de regras perante a sociedade.
O foco deste Projeto Integrador volta-se às crianças de 4 a 5 anos de idade, as quais se encontram na Educação Infantil, sendo esta uma fase que merece atenção especial por parte dos adultos. No contexto do presente projeto, observaram-se as atividades desenvolvidas dentro do ambiente escolar, através do lúdico, brincadeiras e brinquedos disponibilizados para as crianças. Durante o desenvolvimento deste projeto, foi possível identificar e reconhecer se os educadores estão preparados e conscientes da importância de trabalhar o brincar no ambiente escolar.
Valorizar o lúdico durante os processos de ensino significa considerá-lo na perspectiva das crianças, sendo vivido na sala de aula como algo espontâneo, permitindo-lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos e viver como crianças de verdade.
Utilizamos como fonte de pesquisa alguns autores dentre eles destacamos Ivanise Meyer. A autora salienta a necessidade de trabalhar com projetos envolvendo o brincar na Educação Infantil, servindo de referência para os profissionais da educação, reconhecer a criança como cidadã de pouca idade, que tem uma história a ser ouvida e uma experiência a ser olhada no aqui e agora. O brincar faz parte da vida da criança, do seu dia-a-dia, considerando que durante o brincar ela aprende e gasta energia, brincando por puro prazer para ocupar o tempo e o ambiente escolar deve ser transformado num espaço cheio de prazer, utilizando atividades direcionadas ao brincar.
Vygotsky (1991) salienta que a brincadeira apresenta três características: a imitação, a regra e a imaginação, presentes em todos os tipos de brincadeiras, podendo ser de faz-de-conta, tradicional ou outra atividade lúdica.
Seguindo o pensamento do autor abaixo,
[...] por volta dos cinco anos, então, brincar, construir e expressar-se podem ser uma coisa só: a criança constrói cenas, objetos, cenários para sua brincadeira enquanto está se auto expressando, verbalmente e de outras formas também, imaginárias ou simbólicas. (MACHADO, 2001, p. 51).
A criança que brinca pode ser mais feliz, realizada, espontânea, alegre, comunicativa, entre outras características positivas que auxiliam no desenvolvimento infantil, podendo torná-la assim um ser mais humano, cooperativo e sociável. Nesse sentindo, consideramos necessário buscar saber qual a importância do brincar na construção do conhecimento na Educação Infantil. Tendo como objetivo geral pesquisar sobre a importância do lúdico dentro da sala de aula com crianças de quatro a cinco anos de idade.
Na perspectiva desta análise, estabelecem-se como objetivos específicos: Relacionar o lúdico com o desenvolvimento infantil; analisar as possibilidades proporcionadas através do lúdico na
construção do conhecimento durante o desenvolvimento infantil e estabelecer relações entre os pensamentos dos autores quanto à importância do lúdico, teoria e a prática observada.
	
	Objetivamos com este trabalho sopesar os benefícios das brincadeiras na educação infantil, em especial a brincadeira com a massinha de modelar nos primeiros anos da infância e discutir os resultados obtidos com esta analise. Partindo da proposta de que as brincadeiras com massinha de modelar na infância possibilitam a criança a coordenação motora, a sociabilidade, a criatividade, desperta os sentidos da visão, olfato, tato, entre outros. Como podemos trabalhar com este instrumento na Educação Infantil considerando que as brincadeiras devem ser monitoradas e direcionadas com determinados objetivos específicos? De que forma as brincadeiras com a massinha de modelar pode desafiar a criança a captar e compreender a realidade em que vive? As brincadeiras com massinha pode lançar a criança num processo de busca permanente pelo conhecimento? E por fim, como a brincadeira com a massinha contribui com o desenvolvimento da percepção crítica do aluno, levando-o a construir respostas para os desafios pelos quais ele experenciará?
	As crianças aprendem o que vivenciam, a brincadeira com a massinha irá propiciar a criança movimentos criativos, exploração sensorial, desenvolvimento intelectual, imaginação e estética , além da socialização e interação com o outro. Nas brincadeiras com massinha as crianças irão experimentar as transformações e a plasticidade do material, observando as diferenças entre as corese as texturas. 
	A construção do conhecimento por meio da brincadeira com a massinha de modelar se cosntitui num recurso simples e eficiente, que pode ser utilizado no inicio da alfabetização com objetivo de desenvolver a coordenação motora fina, e quando bem mediado pelo educador estimula a criatividade e a concentração, possibilitando pleno desenvolvimento. 
	Está proposta trará benefícios individuais para os alunos, bem como, proporcionará a escola maior dinamismo. Formará alunos mais autonomos, com maior socialização entre alunos, professores e funcionários, com um ganho em qualidade na convivencia das diferentes faixas etárias. Facilitará o letramento e a alfabetização, pois trabalha a coordenação motora fina. 
 
2. O LÚDICO E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Por que trabalhar com o lúdico na Educação Infantil? Atualmente sabe-se que toda criança necessita e tem o direito de brincar, o lúdico tem relevância no desenvolvimento infantil, pois o brincar é uma atividade importante no período da infância, e muitas vezes podem estar perdendo o seu espaço para atividades relacionadas e dirigidas ao processo de alfabetização, visto ser o objetivo principal das escolas. A autora Flávia de Barros (2009), em sua obra "Cadê o brincar? Da Educação Infantil para o Ensino Fundamental", após realizar várias pesquisas, nos faz refletir através de suas palavras:
Percebeu-se a grande preocupação dos professores, especialmente no final da Educação Infantil, em antecipar a alfabetização da criança, reduzindo seus espaços de brincar. Diante dessa realidade, sentiu-se a necessidade de aprofundar estudos na área. (BARROS, 2009, p.35).
O que podemos pensar sobre as palavras acima? É preocupante o fato de que as crianças possam estar perdendo um tempo precioso que é a infância, o tempo de brincar, para realizar atividades que envolvem somente a alfabetização. É preciso que os educadores trabalhem mais as brincadeiras, os jogos, a coordenação motora, realizando um trabalho pedagógico mais centrado na infância, em suas especificidades, beneficiando as crianças e contribuindo para uma formação que as considere como sujeitos relevantes do processo de aprendizagem.
O brincar nas escolas de Educação Infantil ajuda a construir o conhecimento, promovendo momentos onde as crianças expressam diferentes sentimentos, realizando atividades lúdicas que visam melhorar sua socialização, vivenciando situações de trabalho em equipe e respeito. Segundo o artigo “O Lugar do Brincar na Educação Infantil”, de Tânia Fortuna (2011), publicado na Revista Pátio, a interação criança-criança durante a brincadeira é fundamental, mas a interação da criança com o educador também é importante, tendo em vista que a presença do educador na brincadeira é agregadora e estimulante, pois brincando junto o educador irá mostrar como se brinca.
O educador precisa estar sempre informado e atualizado sobre quais as vantagens do lúdico, e saber qual a melhor maneira de abordar e desenvolver as atividades lúdicas dentro da sala de aula. São poucas as pessoas que sabem a importância do lúdico no desenvolvimento das crianças, e que através dele as crianças irão adquirir experiências e desenvolverão o conceito próprio sobre o contexto em que estão inseridas. Cabe ao professor refletir sobre a forma com que o brincar interfere no desenvolvimento pleno da criança.
Devemos entender que o lúdico é um facilitador no processo de ensino-aprendizagem, levando
em consideração esse fato, fazendo com que as brincadeiras proporcionem prazer para as crianças, não sendo uma obrigação realizar as atividades lúdicas somente com o objetivo da alfabetização.
2.1 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM ATRAVÉS DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Toda criança tem direito de brincar, e desde pequenas estas já se encontram no âmbito escolar, dentro de uma sala de aula, sendo esse um dos motivos de citar a importância das reflexões e estudos sobre o brincar na Educação Infantil.
O ser humano encontra-se inserido numa sociedade informatizada e informativa, necessitando de pessoas capazes de criarem as próprias opiniões, seres ativos, dinâmicos, responsáveis pelos seus atos, e o lúdico é um grande auxiliar no desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, entre outros aspectos. Durante o processo de desenvolvimento das crianças, a família deve estar sempre presente, visto que “escola e família não se excluem, se completam” (MEYER, 2008, p. 44) e assim a criança sente-se mais segura durante a realização das atividades na escola.
Quando a criança brinca, ela é espontânea, livre e na Educação Infantil encontramos um papel social que é “valorizar os conhecimentos que as crianças possuem e garantir a aquisição de novos conhecimentos” (MEYER, 2008, p. 44), ou seja, através das brincadeiras as crianças estarão assimilando novas ideias e novos conceitos. A criança não é um adulto em miniatura, ela possui características próprias que merecem ser respeitadas. O educador precisa estar sempre se atualizando para poder desenvolver um trabalho que contemple as diversas necessidades das crianças que, na verdade, são cidadãos com pouca idade, produtoras de história e cultura.
Na Educação Infantil, o lúdico é importante para o crescimento das crianças, inclusive intelectualmente, pois as brincadeiras trazem consigo “um brincar compromissado com a qualidade de vida da criança” (MEYER, 2008, p. 22), sendo que os educadores serão responsáveis por elas naquele determinado ambiente e estarão empenhados na valorização do ser humano.
A brincadeira é importante para o desenvolvimento social e psicológico, é através dela que a criança pode expressar os seus sentimentos em relação ao mundo social. A criança consegue viver e reconhecer a realidade através das diferentes brincadeiras existentes, e quanto mais ela brinca, maior será o desenvolvimento sob os diferentes aspectos, até mesmo corporal.
As atividades com jogos auxiliam no desenvolvimento da imaginação, simulação e estratégias, e quando as situações são planejadas por profissionais possuem o objetivo de proporcionar para a criança a construção de novos conhecimentos e/ou novas habilidades, “brincar é uma linguagem, é a nossa primeira forma de cultura” (MEYER, 2008, p. 33), ou seja, todos nós brincamos um dia, e sinceramente, deveríamos ter um pouco de criança “dentro” de nós, visto que facilitaria no momento
de trabalhar com as crianças e compreendê-las com mais facilidade.
Vygotsky (1991, p. 134) faz uso das palavras de Montessori, quando relata que “o jardim de infância é o lugar apropriado para o ensino da leitura e da escrita”, mas que estas descubram as respectivas habilidades durante as situações de brinquedo.
Segundo Vygotsky, “a essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais” (VYGOTSKY, 1991, p. 81).
Através do brincar, as crianças aprendem de maneira espontânea, sem pressão ou medo de errar, sentindo prazer pela aquisição de novos conhecimentos, desenvolvem a sociabilidade, fazendo amigos, aprendendo e convivendo respeitando o direito dos outros e normas estabelecidas. Quando as crianças estão brincando, estas aprendem a participar das atividades, sem visar recompensa ou temer um castigo, fazendo algo criativo e inteligente.
Meyer (2008, p.39) nos faz refletir através de suas palavras “o brinquedo enquanto objeto, é suporte da brincadeira, é o material que permite fluir o imaginário infantil”, a criança estará no meio da reprodução, preparando-se para o futuro, através de experimentações ao seu redor, dentro dos seus limites, buscando um sentido para a sua vida.
O brincar é uma das atividades principais do período da infância. Nesse contexto, surge uma pergunta: Os professores estão realmente preocupados com essa questão? Se não estão, precisam começar a pensar sobre o assunto, tendo em vista que uma das propostas de ensino na Educação Infantil é “atender as crianças de maneira que se respeitasse à infância, com suas especificidades esingularidades” (BARROS, 2009, p.52), ou seja, desenvolver um trabalho proporcionando momentos de experiências, onde os educadores assumam a criança como um ser ativo no processo de ensino e aprendizagem.
2.2 O BRINCAR TERAPÊUTICO E SUA HISTÓRIA
O brincar terapêutico tem sido objeto de estudo nas diferentes linhas teóricas da Psico logia como a Psicanálise, Cognitivo Comportamental e o Humanismo, sendo considerada como mais uma possibilidade diagnóstica e/ou terapêutica nos atendimentos (CONTI; SOUZA, 2010).
Para Matioli, Falco e Barros (2007) através do brincar é possível se diagnosticar na criança patologias, bem como identificar doenças e verificar características saudáveis e dificuldades da criança. Nesse contexto, Santos (2000) ressalta que o brincar pode contribuir como um valioso instrumento no que concerne à observação e o atendimento do psicanalista, visto que as vivências das crianças surgem repletas de significados.
Dessa forma, para a compreensão da realidade psíquica e servir como aporte na resolução de conflitos das crianças submetidas a um processo terapêutico, encontra-se a importância da utilização do lúdico (PARSONS, 2001).
Em relação à promoção da saúde mental, Cerisara (1998) informa que a brincadeira, pode ser considerada uma atividade social humana, baseada em um contexto sociocultural, a partir do qual os sujeitos envolvidos recriam a realidade utilizando sistemas simbólicos próprios. Assim, as brincadeiras auxiliam no desenvolvimento das habilidades cognitivas, 7 (sete) sociais e físicas, além de trabalhar com o lado afetivo, aliviando pressões que o mundo externo impõe (MORAIS, 2009).
Segundo Ocampo (1987) a observação do brincar permite que o psicólogo entenda melhor o seu paciente. Corroborando com essa visão, Conti e Souza (2010, p. 100) destaca que
“[...] no processo analítico o brincar está sempre presente na relação entre paciente e analista, e a fantasia, por sua vez, está sempre presente nas relações interpessoais, podendo ser expressa como forma de acesso aos conflitos.” Conforme os autores é por meio das inter-relações e as formas como as partes lidam no “desencadear do processo analítico que se torna possível conceber a natureza das fantasias e a condição de expressá-las, por meio desse brincar, na relação interpessoal.”
Conforme Conti e Souza (2010, p. 101), “o ganho que se obtém brincando, seja na psicoterapia, na psicanálise ou no exame diagnóstico, indica, possivelmente, uma condição movida pelo princípio do prazer e a capacidade do ego em sustentar a relação entre o desejo e a sua forma de expressão pré- consciente”.
Portanto, da mesma forma que o “sonhar é um guardião da vida psíquica, a possibilidade de se brincar com a fantasia e explorar com mais liberdade o mundo interno, sem ter tanto medo de enlouquecer, é uma forma de se preservar a saúde mental” (CONTI; SOUZA, 2010, p. 101).
Freud (1909) em seu artigo “Análise de uma fobia em um menino de cinco anos” relata o primeiro tratamento realizado com uma criança, sendo este baseado nas anotações trazidas pelo pai da mesma. Conforme Franch (2001), neste tratamento o psicanalista buscava o significado do conteúdo inconsciente e latente da criança que era manifestado através de seu comportamento e de suas brincadeiras, objetivando reverter os sintomas fóbicos do menino.
Segundo Schmidt e Nunes (2014, p. 19), “Freud acreditava que somente os pais da criança que poderiam analisá-la de fato. Desta maneira, as suas interpretações e orientações eram transmitidas ao garoto através do próprio pai”.
Posteriormente, Freud (1920 apud SCHMIDT e NUNES, 2014, p. 19) em “Além do princípio do prazer”, descreveu uma brincadeira de um de seus netos em que o menino brincava com um carretel amarrado a um barbante, onde ele fazia com que o carretel desaparecesse de seu campo visual e que voltasse a aparecer. Para Freud, nesta “brincadeira o menino estava elaborando simbolicamente a
angústia de separação com a mãe”.
Conforme Schmidt e Nunes (2014), em 1927, Anna Freud publica em seu livro “O tratamento psicanalítico de crianças” questões sobre a possibilidade de analisar crianças. Segundo a concepção da época, a autora considerava que o brincar consistia em uma atividade expressiva, e não representativa, visto que o simbolismo se ligava ao reprimido. Além disso, considerava que não era capaz de organizar a transferência, pois os pais que eram seus primeiros objetos de amor ainda permaneceriam como tais na realidade e não na fantasia, sendo as manifestações hostis em relação ao analista vistas como consequência da ligação positiva com os pais e não como aspecto da transferência.
Segundo Schmidt e Nunes (2014, p. 19), nas décadas de 20 e 30, Melanie Klein (1932) ao publicar artigos sobre a análise de crianças, promoveu significativas mudanças a esse respeito. Após realizar várias análises com crianças através do método de associação verbal e não obtendo resultados exitosos, Klein principiou a análise utilizando-se da inclusão do lúdico. Isso ocorreu ao tratar de uma paciente de “dois anos e nove meses que apresentava sérios problemas de ordem neurótica: oscilações intermitentes de humor, incapacidade de suportar frustrações, choros sem razão, dificuldades alimentares, entre outros.” Observando que a paciente pouco falava e se limitava mais em brincar com sua boneca, vestindo e despindo-a obsessivamente, percebeu que a continuidade do tratamento seria através da inserção do lúdico.
Winnicott (1975 apud SCHMIDT e NUNES, 2014, p. 20) em seu livro “O Brincar e a Realidade” também contribuiu com o método de inserir o brincar no tratamento terapêutico psicanalítico. Segundo ele através do lúdico as crianças expressam seus sentimentos de raiva, suas vontades e encontram maneiras de controlar suas angústias e iniciam a experimentação da realidade do mundo. Conforme o autor, “Ao brincar, a criança reúne objetos ou fenômenos da realidade externa e os usa a serviço da realidade interna ou pessoal e emite uma capacidade potencial para sonhar e vive com ela em um macro de fragmentos escolhido da realidade exterior” O terapeuta infantil, cria para a criança através do brincar um ambiente de confiança e intimidade, permitindo que ela comunique suas fantasias, anseios e sintomas, o que possibilita a formação de um “self mais forte”.
Em seu trabalho “Por que as crianças brincam?” Winnicott (1942 apud SCHMIDT e NUNES, 2014, p. 20) além de ter contribuído para os estudos de desenvolvimento dos aspectos dos objetos transicionais e fenômenos transicionais, apresenta algumas motivações da atividade lúdica no sentido de “buscar prazer, expressar agressão, controlar ansiedades, estabelecer contatos sociais, realizar a integração da personalidade, para a comunicação com as pessoas, entre outros”.
Segundo Franco (2003, p. 47) “O brincar winnicottiano tem uma topologia e uma temporalidade. O espaço que o brincar ocupa não fica dentro nem tampouco fora da subjetividade, fica na fronteira”.
Conforme Belo e Scodeler (2013, p. 104) o brincar na psicanálise Winnicottiana,
[...] se desenvolve dentro de um espaço potencial, numa zona intermediária, nem dentro, nem fora, nem realidade interna, nem realidade objetivamente percebida, nem no Eu, nem no Não-Eu, mas no entre ambos, de modo que, ao mesmo tempo que não está contido neles, os preserva e harmoniza.
Conforme Schmidt e Nunes (2014, p. 20), Aberastury em 1992 foi pioneira da análise infantil na América Latina estruturando seu trabalho nas raízes teóricas e na técnica elaborada por Melanie Klein. Porém, a autora propôs algumas modificações a partir de sua experiência clínica. Assim em seu livro “A criança e seus jogos” embora considere que o brinquedo possui muitas das características dos objetos reais, o mesmo se transforma no instrumento para o domínio de situações penosas, difíceis e traumáticas. Dessa forma o brinquedo para a criança é substituível ao mesmo tempo em que permite a repetição de situações prazerosas e dolorosas que, ela por si mesma, não poderia reproduzir no mundo real.
Franco(2003, p. 48) afirma que “O brincar é universal, saudável e de todo desejável, inclusive na sessão de análise” visto que ao facilitar a comunicação consigo e com os outros, propicia “[...] experiências inéditas de desintegração e integração do paciente. A sessão de psicanálise pode ser pensada como uma manifestação sofisticada e contemporânea da experiência de brincar.” Nesse sentido o autor ressalta que na sessão a brincadeira necessita “sustentar uma experiência criativa do paciente, uma experiência que se desenvolve dentro de certa continuidade do espaço-tempo e que funda uma nova forma de viver como brincar”.
Efron et al (2001, p. 207) consideram que “ao oferecer à criança a possibilidade de brincar em contexto particular, com um enquadramento dado que inclui espaço, tempo, explicitação de papeis e finalidade, cria-se um campo que será estruturado, basicamente, em função das variáveis internas de sua personalidade. ”
2.3 BRINCAR COMO INSTRUMENTO TERAPÊUTICO
O Brincar na evolução infantil, segundo Lemos e Mussoi (2010) foi objeto de estudo de várias teorias, mas foi na psicanálise que este obteve sua maior expressão simbólica. Foi a partir da constatação de que através da brincadeira a criança expressa seus diversos desejos 18 (dezoito) inconscientes e que pode também expressar suas angústias, que os psicanalistas começaram a se utilizar da brincadeira como uma abordagem psicoterápica em crianças.
Nesse sentido em relação ao estudo realizado com crianças fóbicas, Lemos e Mussoi (2010, p.
20) constataram que “o brincar no trabalho com crianças fóbicas é bastante eficaz uma vez que através deste, elas expõem e trabalham seus medos e angústias, abrandando-os”.
[…] se no decorrer do tratamento o brincar for criativo e espontâneo trará como
benefício para a criança com fobia em análise a possibilidade de expor os seus medos e fantasmas, pois desta forma, ela reviverá o momento traumático e terá a chance de reelaborá-lo e assim obter uma melhora no sintoma, pois apenas o brincar por si só já é terapêutico. (LEMOS, 2010, p. 29)
Saggese e Maciel (1996 apud SOUZA; MITRE, 2009, p. 196) além de apontarem a importância do brincar como um instrumento terapêutico, eles “apresentam o potencial de promoção de saúde do brincar e propõem a oferta de atividades lúdicas, por equipes interdisciplinares, nas enfermarias pediátricas.” Nesse contexto ato de brincar é percebido como sendo um importante recurso para redução dos danos que o adoecimento e a hospitalização causam na criança.
Os resultados do estudo realizado por Souza; Mitre (2009) com crianças hospitalizadas com paralisia cerebral revelaram que a partir do brincar foi possível acessar a criatividade dessas crianças bem como contribuiu no sentido de facilitar o processo de desenvolvimento das mesmas, fazendo com que elas buscassem sua própria autonomia, subjetividade e saúde.
Já no estudo realizado por Conceição et al (2011, p. 347) evidenciou-se que
Na tentativa de minimizar o sofrimento da criança, um dos recursos que têm sido preconizados na assistência de enfermagem é o Brinquedo Terapêutico (BT), reconhecido como importante instrumento de intervenção no preparo para procedimentos, favorecendo sua compreensão, minimizando o estresse decorrente dessa vivência e promovendo seu bem-estar psicofisiológico.
Em relação ao brincar como instrumento terapêutico, os quatro artigos abordaram esse fator como de grande relevância.
Isso vem ao encontro de estudos desenvolvidos por Melanie Klein nas décadas de 20 e 30, que se utilizou da brincadeira para tratar de uma criança de dois anos e nove meses que apresentava problemas de ordem neurótica. Ela utilizou o brincar na condução do tratamento por perceber que era através da brincadeira, e não da fala, que a criança melhor expressava suas emoções. Nesse mesmo sentido Winnicott (1975 apud SCHMIDT e NUNES, 2014, p. 20) 19 através de seu livro “O Brincar e a Realidade” referiu que através do lúdico as crianças expressam seus sentimentos, desejos além dessa forma, encontrar os meios de controlar suas angústias e iniciarem a experimentação do mundo real.
O campo (1987) corrobora que como método terapêutico, a observação do brincar permite que o psicólogo entenda melhor o seu paciente.
3. JOGO, BRINCADEIRA E BRINQUEDO
Oliveira e Silva (2007) abordam em seu artigo “O Lúdico e suas Múltiplas Derivações na Realidade da Educação Infantil”, o conceito de brinquedo, brincadeira e jogo, salientando que são palavras difíceis de definir, pois brinquedo dá a ideia de objeto, brincadeiras, é o ato de brincar, e o jogo é a brincadeira atribuída de regras.
Esses conceitos são importantes e os educadores precisam saber, pois podem servir de auxílio no desenvolvimento das atividades. Através de várias leituras e pesquisas entende-se que os brinquedos são os suportes das brincadeiras, onde as crianças podem reproduzir e substituir objetos reais para que possam manusear.
O brinquedo é uma ação livre, possibilita o uso da imaginação, a confiança, o autocontrole, a cooperação, oferecendo estabilidade emocional, e hoje em dia a infância é um assunto bastante discutido entre os profissionais da educação “que reconhecem o papel do brinquedo no desenvolvimento e na construção do conhecimento infantil” (OLIVEIRA e SILVA, 2007, p. 102).
O termo brincadeira é mais livre do que o jogo, tendo um fim próprio e realizando apenas com um elemento, enquanto o jogo possui regras, sendo utilizado como meio para chegar a um fim, envolvendo dois ou mais participantes. Através da brincadeira, a criança vê e constrói seu mundo, assim como expressa o que tem dificuldade de colocar em palavras. Quando a criança imita, tenta compreender o mundo, podendo ressignificá-lo e apropriar-se das normas de comportamento das demais pessoas, pois no momento que ela assume um papel, imita o comportamento do adulto que observa em seu contexto.
As autoras supracitadas acreditam que o jogo envolve regras, as quais se originam da própria situação imaginária, mesmo não sendo estabelecidas formalmente. Os jogos, quando utilizados na Educação Infantil, auxiliam e potencializam a aprendizagem, a capacidade de iniciação e a ação ativa e motivadora. É importante salientar que, no momento em que as crianças brincam, estas aprendem e tudo que adquirem é de grande valor.
A sociedade na qual estamos inseridos é complexa, e cabe ao adulto desenvolver uma visão crítica consciente, proporcionando diversas possibilidades de desenvolvimento para as crianças, sem que elas se sintam excluídas, visto que “brincar é viver criativamente no mundo. Ter prazer em brincar é ter prazer em viver” (MACHADO, 2001, p.27), ou seja, a criança se exercita brincando, situando-se frente ao mundo que a cerca.
Segundo Meyer (2008, p.22), “A Educação Infantil é um espaço de brincar, sim, mas repleto de situações que só podem ser vivenciadas na escola”. O espaço da escola deve proporcionar às crianças momentos de prazer e alegria, conforto e tranquilidade, fazendo com que a criança se sinta feliz de estar ali juntamente com os colegas e professores.
Fortuna (2000), em seu artigo “Sala de aula é lugar de brincar?”, aborda a questão do jogo como sendo uma aprendizagem com prazer, e o prazer está naquilo que o caracteriza: a espontaneidade, interatividade, desafio, mistério e surpresa.
A questão da aprendizagem com prazer é importante de ser salientada na educação infantil,
visto que as crianças estão num ambiente escolar onde necessitam de brincadeiras e jogos realizados de forma livre e espontânea, onde a mesma possa ser o principal personagem. Dessa forma, o uso da criatividade é fundamental para que o professor, sendo o mediador neste processo, desenvolva um trabalho de qualidade e que sejam capazes de brincar com as crianças.
3.1 O PAPEL DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
	A importância do lúdico no desenvolvimento infantil e na aprendizagem da criança se dá em diferentes aspectos cognitivo, social e afetivo. O jogo permite e majora a capacidade de interação, socialização e a cooperação e podeser utilizado em atividades recreativas que auxiliam no desenvolvimento infantil. O universo infantil esta permeado de imaginação e aventuras, onde a fantasia se mescla com a realidade, são espaços de possibilidades, construção e autonomia. Esta perspectiva lúdica do conhecimento abrange os jogos simbólicos, elaborando o conhecimento de forma dinâmica. Segundo Klisys, 
Alimentar o faz de conta com a produção de outros contextos para a sua realização, existe a possibilidade de que, na repetição e no usufruto da brincadeira, a criança entre em contato com aquilo que estuda formalmente sob uma perspectiva não formal. Integrar aspectos formais com aspectos não formais é saída para promover espaços educativos adequados a infância.[footnoteRef:1] [1: KLISYS, Adriana. Ciência, Arte e Jogo: projetos e atividades lúdicas na educação infantil. São Paulo, Peirópolis, 2010. p.14.] 
	A criança faz assimilação a partir das repetições e dos jogos simbólicos o que favorece a integração ao mundo social. O jogo por ser social em sua natureza faz com que seus participantes sigam as mesmas regras. “O jogo simbólico se caracteriza pela assimilação de novas ideias e favorece o desenvolvimento social e físico, integrando aspectos cognitivos na vivencia infantil reunindo as atividades a seu imaginário.”[footnoteRef:2] A criança se utiliza dos mitos e fantasias para compreensão do mundo e formação da personalidade. Através do faz de conta a criança inventa, cria, explica e assimila o mundo ao seu redor. [2: ALMEIDA DE, Marcos Teodorico Pinheiro (org). O jogo e o lúdico suas aplicações em diferentes contextos. PRONTOGRAF - Fortaleza. 2013. p.53.
 ] 
O jogo simbólico é como uma atividade em que o pensamento se solta e marca o desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. [...] As experiências que a criança vive nessas fantasias serão a base prévia para as situações de aprendizado e para participação com grupos de crianças, formando as interpretações decorrentes dos jogos simbólicos.
	Assim os jogos de regras são aqueles regulamentados e transmitidos através das gerações (Por exemplo, brincar de casinha, de escolinha, etc), permitindo sua adaptação a cultura.
	Os jogos simbólicos caracterizam-se pela assimilação deformante (Piaget 1945). Deformante pela porque nessa situação a realidade (social, física, etc) é assimilada por analogia, como a criança pode ou deseja. Isto é, os significados que ela atribui aos conteúdos de suas ações, quando joga, são deformações – maiores ou não – dos significados correspondentes na vida social ou física. Graças a isso, pode compreender as brincadeiras, afetivas ou cognitivamente, segundo os limites de seu sistema cognitivo. As fantasias ou mitos, que a criança inventa ou que escuta tantas vezes e que tanto a encantam, são igualmente expressões dessa assimilação deformante.[footnoteRef:3] [3: KLISYS, Adriana. Ciência, Arte e Jogo: projetos e atividades lúdicas na educação infantil. São Paulo, Peirópolis, 2010. p. 15.] 
	Essas construções simbólicas realizadas no contexto dos jogos, propiciam a criança a assimilação e integração ao mundo social (escola, hábitos de higiene) proporcionando a regularidade adquiridas através dos jogos simbólicos. A partir do que doi estudado o lúdico se mostra uma ferramenta fundamental para a aprendizagem infantil, sobretudo por propiciar socialização, autonomia e aprendizado.
3.2 METODOLOGIA
Partindo dos estudos realizados por Brandão (1985), optamos pela pesquisa participante como procedimento metodológico, pois se trata de um enfoque de investigação social, através do qual se busca plena participação da comunidade na análise da própria realidade, promovendo a participação social para o benefício dos participantes da investigação.
Considera-se que a pesquisa participante deve partir da realidade concreta do dia-a-dia dos próprios participantes e de suas experiências reais. Assim, foi possível desenvolver um trabalho contextualizando os processos, as estruturas, as organizações e os diferentes sujeitos, ou seja, as crianças, os educadores da escola e a prática durante o estágio supervisionado. Além de poder compreender e participar na transformação da realidade, a partir das relações estabelecidas dentro do contexto analisado.
A pesquisa foi realizada na EMEB Celso Augusto Daniel, localizada na cidade de São Bernardo do Campo/SP. As crianças atendidas na escola são de classe média baixa, onde a maioria dos pais trabalha durante o dia para o seu sustento de casa. Os sujeitos desse estudo foram alunos do Infantil, com idade entre quatro e cinco anos.
Oferecemos como proposta de trabalho o brincar social emocional terapêutico através de massa de modelar, este brinquedo despretensioso permite que as crianças usem a imaginação e exercitem pequenos músculos dos dedos, ajudando assim no desenvolvimento da motricidade fina.
Amassar, rolar, cortar, moldar... quem nunca brincou de massinha de modelar? Com certeza uma fonte de diversão, porém, ela é muito mais do que uma atividade “divertida”. Ela oferece uma experiência prática valiosa e ativa, auxiliando no potencial de desenvolvimento e aprendizado de várias áreas. O aprendizado ocorre também na área social, emocional, da linguagem, da física e cognitiva.
Quando a criança brinca de massinha com seus amiguinhos ou irmãos, ela aprende a compartilhar, a cooperar, ajudando a desenvolver as habilidades sociais. Elas terão que dividir a massinha, que alternar a vez de usar uma ferramenta, um molde, estimulando a linguagem e a solução de conflitos.
As interações com massinha permitem que as crianças se expressem de forma única e criativa. Ajudam os pequenos a terem um senso de competência. As crianças se orgulham de seus feitos, fazem descobertas, experimentam, misturam cores, criam formas, texturas. Elas exploram ideias e diferentes abordagens até descobrirem uma que funciona, ajudando a desenvolver a persistência e o envolvimento.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que, através dos estudos e da prática observada e vivenciada juntamente com a turma Infantil V, da escola mencionada neste artigo durante o desenvolvimento deste trabalho, o lúdico é essencial para o desenvolvimento das crianças, em todos os aspectos, pois as atividades lúdicas são consideradas como um espaço positivo à promoção do aprender, sendo mais atraentes para as crianças.
Podemos perceber que após alguns minutos brincando de massa de modelar, as crianças passaram de um estado de euforia, a princípio para um momento de calma e relaxamento.
As crianças se sentiram motivadas a demonstrar suas habilidades em transformar a massa de modelar em castelos, bonecas, naves espaciais, e algumas já demonstraram conhecimento do alfabeto e construíram palavras.
A infância é uma das fases na qual a criança está começando a desenvolver suas habilidades e potencialidades. Portanto, torna-se importante proporcionar-lhes momentos prazerosos e educativos, envolvendo brincadeiras, jogos, brinquedos, contação de histórias, faz-de-conta, fazendo com que ela sinta-se livre para que possa usar a imaginação.
As crianças que participam dos momentos lúdicos desenvolvem-se de maneira mais espontânea e ativa perante a sociedade na qual estão inseridas. Na visão de Vygotsky (1991), os brinquedos didáticos e os jogos de faz-de-conta auxiliam no desenvolvimento dos movimentos finos e amplos do corpo, bem como levam a criança a vivenciar diversas funções intelectuais (velocidade, equilíbrio, cálculo), além do trabalho em grupo, cooperativo.
Na visão de Piaget e Inhelder (2001), o lúdico incentiva a criança a agir de maneira ativa, reflexiva, questionadora, curiosa, torna-a um ser social, que cria e respeita as regras impostas pela sociedade, tendo em vista diversas brincadeiras e jogos que representam uma situação-problema. Sendo esta resolvida pela criança, em que a mesma descobre a solução de forma criativa e inteligente, possibilitando-lhe o desenvolvimento intelectual.
Sendo assim, trabalharcom o lúdico é importante na construção do conhecimento na Educação Infantil, uma vez que auxilia no desenvolvimento da imaginação, do raciocínio, da criatividade. Da mesma forma, na construção do sistema de representação, envolvendo a aquisição da leitura e escrita, visando à formação dos aspectos motor, cognitivo, físico e psicológicos das crianças. Esse artigo
abordou o lúdico em sala de aula, procurando incentivar a reflexão dos educadores junto à Educação Infantil, esperando contribuir, de forma positiva, com as práticas docentes.
5. ANEXOS
	
6. REFERÊNCIAS
ALMEIDA DE, Marcos Teodorico Pinheiro (org). O jogo e o lúdico suas aplicações em diferentes contextos. PRONTOGRAF - Fortaleza. 2013.
BELO, Fábio; SCODELER, Kátia. A importância do brincar em Winnicott e Schiller. Tempo psicanal., Rio de Janeiro, v. 45, n. 1, jun. 2013 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010148382013000100007&lng=pt&nr m=iso>. Acesso em: 20 ago. 2015.
BRANDÃO, Carlos R. Repensando a Pesquisa Participante. São Paulo, Brasiliense, 1985.
 	. Pesquisa Participante. São Paulo. Brasiliense, 1986.
BARROS, Flávia Cristina Oliveira Murbach de. Cadê o Brincar? : da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
CERISARA, A. B. De como o papai do céu, o coelhinho da páscoa, os anjos e o papai Noel forma viver juntos no céu. In: KISHIMOTO, T. M. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
CONCEIÇÃO, Caroline Monteiro et al . Brinquedo terapêutico no preparo da criança para punção venosa ambulatorial: percepção dos pais e acompanhantes. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2,
p. 346-363, June 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 81452011000200018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 24 out. 2015.
CONTI, F. D.; SOUZA, A. S. L. O momento do brincar no Ato de Contar Histórias: Uma modalidade diagnóstica. Psicologia Ciência e Profissão, v. 30, n. 1, 2010, p. 98-113.
EFRON, A. M. et al. A hora do jogo diagnóstica. In: Ocampo, M. L. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2001.
FERREIRA, Rosalina Gomes. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EUCAÇÃO INFANTIL.
Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-de-brincar-na-educacao- infantil/11903/>. Acesso em: 20 de abr. de 2011.
FORTUNA, Tânia Ramos. O Lugar do brincar na Educação Infantil. Revista Pátio Educação Infantil, Ano IX, n. 27, p. 08-10, abr./jun. 2011.
FRANCH, N. J. P. O suporte da comunicação no brincar da criança. In: Grana, R. B. & Piva, A. B. S. A atualidade da psicanálise de crianças: Perspectivas para um novo século. São Paulo: Casa do psicólogo, 2001.
FRANCO, Sérgio de Gouvêa. O brincar e a experiência analítica. Ágora (Rio J.), Rio de Janeiro, v. 6,
n. 1, p. 45-59, June 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151614982003000100003&lng=en&nrm=is o.>. Acesso em: 20 ago. 2015
FREUD, Sigmund. (1909) Análise de uma fobia de um menino de cinco anos. Trad. Sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
KLISYS, Adriana. Ciência, Arte e Jogo: projetos e atividades lúdicas na educação infantil. São Paulo, Peirópolis, 2010. 
LEMOS, Silvia Lissiane. MUSSOI. Mariana Balieiro. Os fatores relacionados à fobia em criança e as contribuições do brincar para o seu tratamento. Mudanças - Psicologia da saúde, Jan-Dez 2010, p. 20- 29.
MACHADO. Marina Marcondes. O Brinquedo-sucata e a criança. 4ª. Ed. São Paulo: LOYOLA, 2001.
MATIOLI, A. S.; FALCO, A. M. C.; BARROS, M. S. F. O lugar do brincar: onde e como se brinca na atualidade. Revista indexada no Periódico, índice de revistas Latino Americanas em Ciências, 2007.
MEYER, Ivanise Corrêa Rezende. Brincar e Viver: Projetos em Educação Infantil. 4ª. Ed. Rio de Janeiro: WAK, 2008. 148p.; 21cm.
MORAIS, M. de L. S. e. Ludicidade, humor, diversão e participação social: motivos de bem estar em todas as idades. BIS: Boletim do Instituto de Saúde,São Paulo, n. 47, 2009. Disponível em:
<http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151818122009000200022&lng=p t&nrm=iso>. Acesso em: 20 ago. 2015
MOYLES, Janet R. Só Brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. OCAMPO, M. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
OLIVEIRA, Sandra Regina Nardis de; SILVA, Renata. O Lúdico e suas Múltiplas Derivações na Realidade da Educação Infantil. Revista de Divulgação Técnico-Científica do ICPG, Vol. 3 n. 10, P. 101-105, jan./jun. 2007.
PARSONS, M. A lógica do brincar em psicanálise. Livro anual de psicanálise – XV. São Paulo: Escuta, 2001.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. 2. ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1975a.
PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
PIAGET, Jean; INHELDER, Bärdel. A Psicologia da criança. 17ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
SCHMIDT, Marília Bordin; NUNES, Maria Lúcia Tiellet. O Brincar como Método Terapêutico na Prática Psicanalítica: Uma Revisão Teórica. Revista de Psicologia da IMED. Jan-jun, 2015,v.6, n.1, p. 18-24
VYGOTSKY, Lev. S. A Formação Social da Mente. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes Editora Ltda, 1991.

Continue navegando