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NOÇÕES DE TRAUMATOLOGIA 
BUCOMAXILOFACIAL I
O TRAUMA À REGIÃO FACIAL FREQUENTEMENTE RESULTA EM:
• Lesões aos tecidos moles.
• Aos dentes. 
• Aos principais componentes do esqueleto da face, incluindo mandíbula, maxila, 
zigoma, complexo naso-órbito-etmoidal (NOE) e estruturas supraorbitárias.
• É um paciente que possivelmente pode ter algum tipo de sequela estética ou 
funcional para o resto da vida
• Essas lesões frequentemente estão associadas às injúrias em outras partes 
do corpo. – É comum que o paciente seja vítima de TCE, trauma abdominal e 
extremidades
• A participação no tratamento e reabilitação do paciente com trauma facial 
envolve um completo entendimento dos tipos, dos princípios, da avaliação e do 
tratamento cirúrgico das lesões faciais, pois essas lesões se misturam
• A avaliação da área facial deve ser feita de maneira organizada e sequencial. 
• O crânio e a face devem ser cuidadosamente inspecionados à procura de 
traumatismos evidentes, incluindo lacerações, abrasões, contusões, áreas de 
edema ou formação de hematoma, e possíveis alterações de contorno. Esse 
paciente geralmente está envolvido em um acidente de qualquer maneira e, 
muito comumente, mais de uma área é envolvida no trauma
• As áreas de equimose devem ser cuidadosamente avaliadas, pois pode existir 
algum dano subjacente.
3
CONCEITOS BÁSICOS
• Equimose periorbitária: especialmente associada à hemorragia subconjuntival, 
costuma ser indicativa de fratura orbitária ou do complexo zigomático. Nem 
sempre existira uma fratura, porém é indicativa de exames complementares 
mais detalhados, pois pode existir algum trauma que passe desapercebido
• Equimoses localizadas da área de orelha: sinal de Battle, sugerem fraturas 
da base do crânio. Pequenas petéquias, uma equimose retroauricular o que é 
indicativo de sangramento nessa região
• Equimoses no assoalho da boca: usualmente indicam fratura na região anterior 
da mandíbula. Deve-se manipular o paciente, pedindo que o mesmo levante a 
língua, se possível, e tentar abrir e fechar a boca
• Um exame neurológico da face: deve incluir uma avaliação criteriosa de todos 
os nervos cranianos. – Os nervos cranianos na face são bem superficiais
• A visão: os movimentos extraoculares e a reação da pupila à luz devem ser 
cuidadosamente avaliados. 
• Alterações pupilares ou de acuidade visual: podem sugerir traumatismo 
intracraniano (disfunção do II ou III nervo craniano) ou trauma direto à órbita.
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA ORBITÁRIA
• Pupilas desiguais (anisocoria): em um paciente letárgico indicam uma lesão 
ou hemorragia intracraniana (hematoma subdural ou epidural ou hemorragia 
intraparenquimatosa). – Significa que a forma do impulso está sendo levado, foi 
alterado de alguma forma
• Uma pupila assimétrica ou irregular (não redonda): é mais comumente 
causada por uma perfuração do globo ocular. – Normalmente a pupila não 
altera de tamanho após um trauma direto apenas com algum tipo de laceração 
com vazamento de conteúdo intraocular
• As anormalidades dos movimentos oculares: também podem apontar 
problemas neurológicos centrais (III, IV e VI nervos cranianos) ou restrição 
mecânica dos movimentos dos músculos do olho, resultante de fraturas do 
complexo orbitário.
4
OUTROS CONCEITOS
• A função motora dos músculos faciais (VII nervo craniano) e dos músculos 
da mastigação (V nervo craniano) e a sensibilidade da área facial (V nervo 
craniano) devem ser avaliadas. Se o paciente possui algum tipo de parestesia, 
alteração de sensibilidade após um trauma, pode indicar uma fratura que 
acomete aquela região
• Todas as lacerações devem ser cuidadosamente limpas e avaliadas à procura 
de possíveis secções de nervos e ductos importantes, como o nervo facial e o 
ducto de Stensen.
AVALIAÇÃO FÍSICA INICIAL
• A palpação bimanual das áreas suspeitas de fratura deve ser feita por meio de 
pressão firme sobre a mandíbula, anterior e posterior à área fraturada, em uma 
tentativa de diagnosticar se há mobilidade nesta região. Segurar os dois cotos 
e tracionar.
• A oclusão deve ser reexaminada após esta manobra. 
• A mobilidade dentária na área de uma possível fratura também deve ser 
observada.
• As regiões do terço médio e superior da face devem ser palpadas, procurando-
se desnivelamento ósseo na região frontal, no rebordo periorbitário ou na região 
nasal ou zigomática. 
• A pressão digital firme sobre essas áreas é utilizada para avaliar cuidadosamente 
o contorno ósseo, o que pode ser difícil quando a região se encontra muito 
edemaciada.
• No exame do complexo zigomático ou em uma fratura de arco, o dedo indicador 
pode ser inserido no vestíbulo maxilar adjacente aos molares ao mesmo tempo 
que realiza a palpação e a aplicação de pressão em uma direção súperolateral. 
• A crepitação óssea (capacidade de sentir a vibração conforme as margens 
ósseas são esfregadas umas contra as outras) ou extrema sensibilidade nesta 
região indica fratura. 
• A avaliação das estruturas nasais e paranasais inclui a medição da distância 
intercantal entre a parte mais interna dos cantos mediais direito e esquerdo
• A anatomia dos ossos nasais deve ser verificada por meio da palpação. 
5
• Um espéculo nasal é usado para visualizar a área interna do nariz, a fim 
de localizar uma hemorragia excessiva ou a formação de um hematoma, 
especialmente na área do septo nasal. Hematoma septal pode levar a necrose 
da cartilagem nasal.
• A inspeção intraoral, deve incluir uma avaliação das áreas de laceração da 
mucosa e de equimoses no vestíbulo bucal ou ao longo do palato e um exame 
da oclusão e das áreas de dentes com mobilidade ou ausentes.
• Essas áreas devem ser verificadas: antes, durante e após uma manipulação da 
mandíbula e do terço médio da face.
• Contato oclusal prematuro unilateral com mordida aberta contralateral é 
altamente suspeito de um tipo de fratura dos maxilares.
AVALIAÇÃO FÍSICA INICIAL – CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
• Danos maxilofaciais podem causar comprometimento das vias aéreas devido: 
• Acúmulo de sangue e secreções. 
• A fratura mandibular permite a ptose lingual (queda da língua contra a 
parede posterior da faringe). Assim sufocando o paciente
• Danos ao terço médio podem reposicionar a maxila inferior e 
posteriormente. 
• Corpos estranhos podem gerar obstruções (Dentes, próteses, piercings, 
etc..).
• A face deve ser simétrica, sem descolorações ou inchaços sugestivos de dano 
ao tecido mole ou fraturas. 
• Qualquer degrau ou irregularidade ao longo de margem óssea é sugestivo de 
fratura. 
• É comum ocorrer entorpecimento da área sob inervação do trigêmeo quando 
há fratura de face. 
• Qualquer dente perdido na hora do dano deve ser considerado, pois há o risco 
de aspiração ou deglutição.

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