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Resumo de Mineralogia II

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~ Resumo de Mineralogia II – Vitória Azevedo ~
· Se é paralelo coincide. Se é perpendicular é vertical, formando um ângulo de 90º.
· Minerais isotrópicos
– Indicatriz: superfície de esfera/esférica. 
– É paralelo a vibração da luz, possui um comportamento normal. Exemplo granada.
– Opticamente um mineral isotrópico é um mineral com um único índice de refração (constante), independente da direção considerada, ou seja, ao atravessar o mineral, os raios de luz se propagam com a mesma velocidade em todas as direções (luz entra e sai do mesmo jeito.). 
– 1 índice de refração = n.
– Os n são os mesmos da birrefringência. Luz não sofre dupla refração ou birrefringência. Como por exemplo granada.
– Não possui seção circular.
– A cor é a mesma em todas as direções, sem pleocroísmo, quando foca é escuro.
– Minerais: isométrico e mineraloíde.
· Minerais anisotrópicos 
– Sofre divergência do raios em vetores. 
– Raio de luz índice sobre a superfície de um mineral anisotrópico, transparente sofre dupla refração. Ou seja, a luz ao se refratar produz dois raios de luz distintos, que vibram em planos perpendiculares entre si e se propagam no interior do mineral com velocidades diferentes.
– Tem dois índices de refração.
– Minerais biaxiais e uniaxiais.
· Minerais uniaxiais
– Eixo óptico dos sistemas trigonal, hexagonal e tetragonal. 
– Exemplo de mineral: quartzo.
– Dois raios vibram em planos perpendiculares entre si (divergentes).
– Raios refratados se propagam em velocidades diferentes.
– Índices de refração diferentes geram dupla refração.
– Índices de refração: Ne = raio extraordinário, ao longo do eixo óptico, é paralelo. No = raio ordinário, é perpendicular.
– Quem tem N positivo tem o maior índice de refração.
– Indicatriz: elipsoide de revolução.
– Uniaxial positivo: propagação de Ne menor que a velocidade de No (Ve < Vo).
– Uniaxial negativo: propagação de No menor que a velocidade de Ne (Vo > Ve).
– Seção circular/equatorial é perpendicular ao eixo óptico.
– Seção principal/máxima contém o eixo óptico.
– Figuras de interferência dos minerais uniaxiais:
1. Figura de Eixo Óptico Centrado observada conoscopicamente, figura de uma luz escura (extinto), pontos dos retículos N-S e L-O extintos por isso escura. 
– A 1ª ocorre no plano do eixo óptico (cristalográfico C), com raio extraordinário Ne. O 2º vibra perpendicularmente ao 1º raio, sendo o raio ordinário Nw/No. 
– Imóvel ao girar a platina, pois os planos principais coincidem com a vibração do analisador e polarizador. 
– Possui eixo óptico perpendicular a platina.
2. Figura de Eixo Não Centrado, é perpendicular a platina, logo a figura não aparece centrada no campo. 
– A elipse de interseção não é exatamente a seção circular e sim um plano inclinado. 
– A cor de interferência é baixa, cinza. 
– Boa parte da figura de interferência fica do lado de fora do campo de visão conoscópico, inclusive o melátopo (M), por isso aparece somente um braço da isógira, não fica centrada no campo. 
– A inclinação do eixo óptico é pequena. 
– O ponto de emergência cai dentro do microscópio (M). 
– Braços da cruz são paralelos aos planos de vibração. 
– Através da figura do eixo óptico não centrado para determinar o sinal óptico, 1º determina a posição melátopo e os quadrantes presentes na figura, gira a platina e verifica a movimentação das isógiras (braço da cruz). 
– Melátopo não permanece imóvel no centro da figura de interferência (circula dentro do conoscópico). 
– Gira no sentido horário (para direita). 
– Ao reconhecer o quadrante da figura de interferência, introduz um compensador/acessório e observa o resultado do sinal óptico, depende do compensador analisado. 
3. Figura do Tipo Relâmpago/Flash, eixo óptico contido no plano de figura ao girar a platina acha o eixo óptico. 
– Só confirma que o eixo óptico é aproximadamente horizontal, não é usado para determinar o caráter óptico e sinal óptico.
– Birrefringência máxima = cor de interferência de maior ordem, pois está contido seu índice de refração máxima e mínima (Ne e Nw), E e W são paralelos ao analisador e polarizador. 
– Cruz escura e larga de contorno não muito nítido ocupa quase todo o campo de visão. 
– Ao girar a platina essa cruz se desfaz em dois ramos escuros que vão para quadrantes opostos dos microscópios e desaparece ao girar mais a platina. 
– O plano de figura está presente (plano óptico), que é a seção principal do mineral. 
– Determinação do sinal óptico através da figura de interferência eixo óptico sobre o plano da platina e direção E/Ne do raio. 
– Perpendicular a O/No, o raio. 
– Pode determinar o eixo óptico ao movimentar a isógira. 
– No sistema ortoscópico com um acessório (cunha de quartzo), verifica-se se Ne é raio rápido, então Ne<Nw = negativo. Se Ne é raio lento Ne>Nw = positivo. 
– Para uniaxial positivo entra perpendicularmente e sai paralelamente às cores de interferência. Para uniaxial negativo entra paralelamente e sai perpendicularmente em relação ao eixo óptico às cores de interferência. 
– Essa figura possui o tipo de configuração devido aos eixos ópticos e a bissetriz aguda serem paralelos a platina. 
– As seções que produzem esta figura são as seções principais X e Z, em que a BXA é Nα, pois ela muda conforme gira a platina, pode virar Nγ, mesma coisa acontece com a bissetriz obtusa.
· Minerais axiais e uniaxiais, com dois índices de refração No ou Nw e Ne. O maior eixo contém o raio extraordinário. 
– Ne vibra na direção do eixo óptico/eixo cristalográfico C.
– Nw é perpendicular. 
– Minerais que cristalizam nos sistemas trigonal, tetragonal, hexagonal e isométrico/cúbico. 
– Seção circular = Nβ.
– Seção paralela ao E.O (eixo óptico) = seção em que vê tudo deitado, vê o plano óptico (P.O) que contém o E.O.
– Ne e Nw = o E.O está dentro da seção.
· Determinação do sinal óptico dos minerais uniaxiais é feito através da figura de interferência. Pode usar o auxílio de compensadores ou placa acessória como mica, gipsita, quartzo ou cunha de quartzo. No sistema conoscópico.
– Compensador e posição do raio lento e raio rápido do mineral: Placas acessórias /compensador é uma placa de mineral montada de forma orientada em estrutura metálica que lhe dá suporte. São utilizados para determinar qual a direção do raio rápido e lento do mineral, que ajuda a determinar o sinal de alongamento e sinal óptico.
– São introduzidos na fenda acessória do microscópio embaixo do analisador, intercepta e interage com todos os raios de luz provenientes do mineral.
– São inseridos na direção NW-SE, formando ângulo de 45° com o polarizador.
– Como todo mineral anisotrópico, os compensadores possuem duas direções de propagação da luz, perpendicular entre si. A 1ª direção possui índice de refração maior, sendo a direção lenta. A 2ª direção possui índice de refração menor, sendo a direção rápida.
– Compensadores são construídos de forma que paralelos a sua direção de maior dimensão, tem a direção de maior velocidade de propagação da luz (raio rápido). A 90° dessa posição ou na direção de menor dimensão do compensador tem raio lento ou de menor velocidade.
– É gravado no corpo metálico do compensador somente a direção de menor velocidade com uma seta e pela letra Y.
– Através de compensadores ou placas acessórias ajudam a distinguir às ordens das cores de interferência. 
– A adição de cor de interferência, direção do raio lento do mineral é paralela a direção do raio lento do acessório.
– Há diminuição do raio rápido que vem do mineral do que do lento que atravessa o compensador segundo sua direção de interferência. Haverá diminuição ou compensação no atraso entre dois raios, logo subtração da cor de interferência observada.
– Na prática, a determinação do raio lento e rápido é feita girando a platina até a posição d extinção, em que às direções são paralelas às direções de vibração do analisador e polarizador. 
– Adição: RL e RR do mineral coincide com os RL e RR do acessório/compensador. Mineral em máxima posição de iluminação mostra adição nas cores de interferência, quando é inseridoo compensador, a direção L e R do mineral coincidirá com a lenta (Y) e rápida do compensador/acessório. 
– Subtração: RL e RR coincide com o RR e RL do acessório/compensador. RL coincide com RR. RR coincide com RL. Máxima iluminação tem adição na cor de interferência quando insere o compensador. A direção L e R do mineral não coincide com a lenta (Y) e rápida do compensador.
– Uniaxial positivo: adição nas cores de interferência se movem para o centro da figura nos quadrantes Ne e Sw – I e III. Ao introduzir a cunha de quartzo, parece que às cores de interferência se movem para fora da figura, nos quadrantes Nw e Se – II e IV, tendo subtração. 
– Uniaxial negativo: nos quadrantes Ne e Sw – I e III às cores de interferência se movem para fora da figura, ocorrendo subtração. Nos quadrantes Nw e Se – II e IV às cores de interferência se movem para dentro da figura, onde há adição nas cores de interferência. 
– Onde há subtração tem a cor amarela. Onde há adição tem a cor azul. Onde antes era cinza de 1ª ordem. 
– Bissetriz aguda (BXA): Figura na posição (paralela ou de cruz) de 45º, determina o sinal óptico ao observar o efeito da placa do acessório/compensador
– Principais compensadores: mica, gipso/gipsita ou quartzo e cunha de quartzo.
1. Para o compensador de mica tem atraso de ¼. Pode ser usado para determinar o sinal óptico. A soma/adição das cores de interferência é marcada pela cor cinza e a subtração pela cor preta. Minerais de moderada e alta birrefringência, manchas cinzas e pretas são maiores, posicionadas mais afastadas do melátopo (centro).
2. Para o compensador de quartzo ou gipsita, atraso de 1. Uniaxial positivo, nos quadrantes II e IV ocorre subtração da cor de interferência como a cor amarela e tem adição nos quadrantes III e I na cor azul. Na cor amarela o quadrante II e IV com seus raios L e R do mineral coincidem com o RR e RL do compensador, por isso subtraí. Na cor azul o RR e RL coincidem com a direção do compensador.
3.Para o compensador de cunha de quartzo, gera diferença de caminhamento crescente com o aumento de espessura da cunha, a direção do raio lento da cunha é paralela a direção de menor comprimento.
· Minerais do sistema cúbico: espinélio, granada, diamante, fluorita. Alto n como do diamante faz ele ter um brilho intenso. Nicóis paralelos (LPP) o mineral é incolor. Nicóis cruzados (NX) mineral fica preto ou extinto. 
· A velocidade da luz no vácuo é constante.
· A luz é uma entidade quântica que pode se comportar tanto como onda ou como partícula. É um vetor.
· Uma onda é uma oscilação ou perturbação que se propaga no espaço carregando energia, mas sem transportar matéria. 
· Onda eletromagnética se propaga no vácuo, não precisa de um meio para se materializar. É uma onda transversal.
· Frequência é o número de oscilações que seus campos elétricos e magnético realizam durante um segundo, num padrão de onda. É a cor.
· Comprimento de onda é a distância entre valores repetitivos sucessivos. 
· Raio linhas orientadas que indicam a direção e sentido de propagação da onda luminosa. Propagação da luz a partir de um ponto de origem para um outro ponto.
· Feixe conjunto de raios luminosos.
· Superfície de Bertin dos biaxiais, é obtida ligando todos os pontos no interior do mineral onde os raios apresentam igual diferença de caminhamento ou mesma cor de interferência. 
– São concêntricas em relação aos melátopos, porém devido a posição, estas linhas se definem e se fundem adquirindo forma de halteres. 
– Lugar geométrico de igual diferença de caminhamento (D) dos raios que atravessam o mineral, é a superfície de Bertin. 
– A diferença de caminhamento é em função do espaço percorrido. 
· Refração mudança de meio que gera refração. 
– Se medido corretamente é capaz de fornecer uma identificação do mineral onde cada um possui um valor específico ou um range de vários valores. 
– Essa propriedade se baseia na direção de velocidade da luz quando muda de meio (ar, meio ligado a densidade óptica). 
– Ao mudar de meio muda a velocidade. 
– Índice de refração quando a luz passa de um meio para outro.
· Polarização a luz atravessa um meio anisotrópico transparente se refrata e se desdobra em dois raios perpendiculares. Os polarizadores restringem essa vibração em um plano. Por isso, cruza-se os nicóis. 
· Seção principal plano que contém os índices de refração.
· Interação dos vetores de luz: destrutivo e construtivo.
· Ângulo crítico igual ângulo de incidência , igual a 90° = ângulo limite.
· Microscopia de minerais 
– Nicóis paralelos (LPP): de luz natural/polarizada/descruzados. É observado cor, hábito cristalino, partição, relevo, cor, absorção, pleocroísmo, índice de refração em relação ao meio (Bálsamo do Canadá) e clivagem (nicol cruzado também).
– Nicóis cruzados (NX): é observado as cores de interferência, birrefringência, geminação, tipos de extinção, sinal de elongação, caráter óptico, sinal óptico, figuras de interferência e ângulo 2V.
	Sistema 
	Peças ópticas fundamentais
	Propriedades ópticas observadas 
	Luz natural
	Polarizador inferior (objetiva pequena ou média)
	Morfológicas: hábito, relevo, cor, divisibilidade etc.
	Ortoscópico 
	Polarizador inferior e analisador (objetiva pequena ou média)
	Cores de interferência: birrefringência, sinal de elongação, tipo de extinção etc.
	Conoscópico 
	Polarizador inferior, analisador, lente de Amici-Bertrand e condensador móvel (objetiva maior)
	Figuras de interferência; caráter óptico, sinal óptico, ângulo 2V, etc.
· Ortoscópico sem lente Amici Bertrand.
· Conoscópico nicol cruzado, sendo observado cor de interferência, macla e extinção. 
– Obtém figura de interferência que pode determinar através delas: caráter isotrópico e anisotrópico dos minerais, caráter uniaxial e biaxial, sinal óptico positivo e negativo do uni e biaxial, birrefringência dos minerais, valor aproximado do ângulo 2V (biaxiais), orientação óptico dos minerais, tipos de dispersão. 
– Nesse sistema os raios de luz incidentes são divergentes. 
– Mesmo com espessura igual, raios que atravessam o mineral, caminham por espessura diferente gerando figura de interferência. 
· Birrefringência máxima mineral uniaxial, tem birrefringência máxima se for cortado paralelamente a seção principal (seção basal). Minerais biaxiais possuem cor de interferência de maior ordem.
· Seção basal é perpendicular ao eixo C.
· Determinação de cor de interferência de maior ordem para determinar a cor exata da interferência usa acessórios. 
– Minerais de baixa birrefringência é usado a placa de gipsita ou quartzo. Não aparece linha isocromática e sim cor de interferência de 1ª ordem, geralmente cinza. Quando ângulo 2V é pequeno, ramos escuros aparecem dentro do microscópio. 
– Minerais de alta birrefringência usa a cunha de quartzo. Se o ângulo 2V for muito grande, ramos escuros saquem do conoscópico na posição de 45°. Isocromáticas contornam os melátopos, quando a luz percorre uma mesma espessura no interior do biaxiais.
· Pleocroísmo é a absorção da cor em determinada posição. 
– Minerais nas seções perpendiculares ao eixo óptico como uniaxial e biaxial tem pleocroísmo nulo. 
– Raios Ne e Nw, em uma direção de cada raio terá dicroísmo, que é a absorção da cor em duas direções. 
– Tricoísmo é o pleocroísmo em três direções. 
· Sinal de elongação: a determinação do sinal de elongação é feita a partir das posições do raio lento e raio rápido do mineral em relação ao seu comprimento. Minerais possuem hábito alongado ou ficam alongados quando quebram.
– Elongação positiva/comprimento lento: no raio alongado a direção do raio lento se for paralela ou sub paralela.
– Elongação negativa/comprimento rápido: se o raio rápido vibra na direção do comprimento do mineral. A determinação do sinal de elongação é feita a partir das posições do raio lento e rápido do mineral em relação ao seu comprimento.
· Para descobrir o sinal óptico (+ ou -) deve saber a posição de Nα, Nβ e Nγ.
– Nα = Raio rápido/RR, com o menor índice de refração.
– Nβ = Raio rápido e lento/RRe RL, assume 2 valores, a depender de quem esteja com ele. Determina o sinal óptico do mineral. Não é bissetriz de nada.
– Nγ = Raio lento/RL, com maior índice de refração.
· Ângulo 2V é o ângulo formado por dois eixos ópticos.
· Relevo constrate que um mineral possui em relação ao meio envolvente. Varia com os meios de imersão. Pode ser positivo ou negativo, conforme o índice do mineral. 
– Relevo baixo: Dn < 0,04. 
– Revelo moderado: 0,04 < Dn < 0,12. 
– Revelo alto: Dn > 0,12.
Dn, onde D = mineral e n = 1,537, exemplo Bálsamo do Canadá.
	Relevo baixo*
Mineral - meio < 0,04
|Mineral| - |1,537| < 0,04
Mineral < 0,04 + 1,537
Mineral < 1,577 
	Relevo moderado
Entre 1,577 < Dn < 1,657.
1,577 é alto.
1,657 é baixo.
	Relevo alto ⁂
0,04 + 1,537 < Mineral < 0,12
1,577 < Mineral < 1,657
*Se for negativo, o relevo diminui o valor do meio menos o valor do relevo.
⁂ Para obter o valor do meio = n, mais o valor do relevo.
· Plano óptico (O.P) sabendo onde ele está consegue localizar Nα = alfa ou X, Nβ = beta ou Y e Nγ = gama ou Z.
· Eixo óptico (E.O) contido na seção onde fica somente um eixo óptico. Se estiver dentro do campo tem raio 2V menor que 90°.
· Cada mineral possui uma resposta diferente na luz. 
· Raio extraordinário é paralelo ao eixo C.
· Elementos ópticos presentes na indicatriz 
	Elemento da indicatriz 
	Uniaxial 
	Biaxial 
	Isotrópico 
	Índice de refração 
	2
	3
	1
	Seção circular 
	1
	2
	0
	Seção principal
	∞/infinito
	1
	0
	Plano óptico
	∞/infinito
	1
	0
	Eixo óptico 
	1
	2
	0
	Bissetriz aguda
	0
	1
	0
	Bissetriz obtusa
	0
	1
	0
· Minerais biaxiais 
– Bissetriz segmento que divide o ângulo ao meio.
– Os minerais biaxiais são aqueles que se cristalizam nos sistemas monoclínico, triclínico ou ortorrômbico.
– As indicatrizes biaxiais são caracterizadas por elipsóides de revolução constituídas por três eixos designados por vibrações principais de “X”, “Y” e “Z”.
– Nz maior índice. Ny índice intermediário. Nx menor índice.
– O grau de simetria é maior do que os minerais uniaxiais.
– Tem duas direções dos eixos ópticos, entre 2V. 
– Exemplo de mineral: plagioclásio (monoclínico) e biotita (triclínico).
– Raios de luz que percorre uma mesma espessura no interior biaxial, possui isocromática (linhas coloridas) que contorna os melátopos na figura e interferência com cores proporcionais a D=e (N-n). Mineral de alta birrefringência.
– Figura de inferência de minerais biaxiais: observação conoscópica.
1. Figura de BXA, perpendicular a bissetriz aguda. Mineral biaxial cortado perpendicularmente a bissetriz do ângulo, formado pelos dois E.O, gera no microscópio figura de interferência do tipo BXA. Cruz ou paralela. Formado por uma cruz escura, quando rotaciona a platina a 45°, a cruz se desfaz em dois ramos escuros (melátopo), que se move para quadrantes opostos, na direção BXO e perpendicular a essa direção está Y. Como é figura de BXA é perpendicular a BXA. A reta que os une é o plano óptico, que coincide com BXO e BXA. A distância entre dois melátopos é proporcional ao ângulo 2V. Se for muito grande o ângulo 2V, terá ramos escuros que saem do campo conoscópico da posição de 45°, sendo alta birrefringência. 
2. Figura de BXO (bissetriz obtusa), mineral é cortado perpendicularmente a bissetriz obtusa do mineral, ou seja, perpendicular ao plano óptico. Bissetriz obtusa melátopos não aparecem dentro, pois E.O formam ângulos maiores que 90°, ficando fora do campo de visão, porém a curvatura do E.O é visível dentro da seção. Traço do plano óptico é paralelo ao polarizador, as duas direções BXO e BXA são paralelas aos polarizadores, gera formação de cruz larga e difusa correspondente a posição de extinção do mineral. Ao rotacionar a platina a cruz se desfaz, em dois ramos escuros que vão para quadrantes opostos, em que na posição de 45°, as isógiras ficam fora do campo de visão do microscópio. Localiza o plano óptico ao girar as isógiras. 
3. Figura de Eixo Óptico (E.O), (corte) perpendicular a um dos E.O (o plano de corte é uma seção circular). Figura de interferência de barra escura (isógira) que representa o traço do plano óptico com a seção circular. Ao rotacionar a platina, a barra/isógira adquire uma curvatura que será máxima quando completar uma rotação de 45°.
4. Figura de Normal Óptica (N.O), (corte) perpendicular a Y (ou normal óptica) e paralelo ao plano óptico. Quando BXA e BXO são paralelos aos planos de vibração dos polarizadores a figura de normal óptica é uma cruz escura e difusa que ocupa quase todo o microscópio. 
– Ao cortar um biaxial positivo, ele vira negativo. 
– Podem ser negativos ou positivos.
1. Biaxial positivo 
– Nβ se aproxima de Nα terá sinal óptico positivo, logo a bissetriz aguda do ângulo 2V será o eixo Z.
– Indicatriz positiva.
2. Biaxial negativo
– Indicatriz negativa.
– Nβ se aproxima de Nγ terá sinal óptico negativo, logo a bissetriz 2V será o eixo X.
· Tipos de sistema
– Sistema ortorrômbico: os minerais deste sistema possuem três eixos cristalográficos, perpendiculares entre si, porém com comprimentos diferentes.
– Sistema monoclínico: os minerais do sistema monoclínico, tem no eixo cristalográfico b o único eixo de simetria binário, com um plano de reflexão perpendicular a ele. 
– Sistema triclínico: no sistema triclínico, o comprimento dos eixos cristalográficos são todos diferentes entre si não formando ângulos retos.
· Indicatriz Biaxial, suas três seções principais da indicatriz:
3 índices de refração Nα = alfa ou X, Nβ = beta ou Y e Nγ = gama ou Z.
– Seção ZY estão associados os índices de refração Nγ e Nβ. 
– Seção XZ estão associados os índices de refração Nα e Nγ.
– Seção XY estão associados os índices de refração Nα e Nβ.
– Os comprimentos são proporcionais, respectivamente, aos índices de refração Nα, Nβ e Nγ. Sendo que o comprimento do primeiro será sempre o menor e o último, o maior, logo X (Nα) < Y (Nβ) < Z (Nγ), os minerais biaxiais apresentam dois eixos ópticos (eo) e duas seções circulares (sc).
· O sinal óptico da indicatriz será função dos valores assumidos pelos índice de refração (Nβ)
– Quando o valor numérico de Nβ estiver mais próximo de Nα, ou então a bissetriz aguda do ângulo 2V for o eixo Z, o sinal da indicatriz será positivo.
– Quando o valor numérico de Nβ estiver mais próximo de Nγ, ou então a bissetriz aguda do ângulo 2V for o eixo X, o sinal da indicatriz será negativo.
– O sinal óptico dos biaxiais é em função do valor assumido por Nβ, em relação a Nα e Nγ. 
Nβ se aproxima de Nα terá sinal óptico positivo. Ao se cruzarem no diagrama de Mertie.
Nβ se aproxima de Nγ terá sinal óptico negativo. Se afasta de Nα.
Nβ muito próximo de Nα = positivo, ao se cruzarem no diagrama de Mertie.
	Índices de Refração
	Índices de Refração
	Índices de Refração
	 – Como exemplo, o Topázio, um mineral biaxial positivo.
Nα – 1.629
Nβ – 1.631
Nγ – 1.638
Nα-Nγ = 0.010
	– A Muscovita, um mineral biaxial negativo.
Nα – 1.570
Nβ – 1.607
Nγ – 1.611 
Nα-Nγ = 0.041
O plano sombreado, corresponde a seção que fornece a figura de interferência do tipo bissetriz aguda.
	– A olivina é um mineral biaxial ortorrômbico com alto índice de refração e alto relevo. 
Nα – 1,635 a 1,827;
Nβ – 1,651 a 1,869;
Nγ – 1,1,670 a 1,879,
Ângulo 2V = 70º a 90º
· Minerais Biaxiais geram várias figuras de interferência, sendo as principais denominadas de:
1. Bissetriz aguda 
– Um cristal que apresente cor de interferência baixa.
– A figura de interferência produzida é expressa por uma cruz escura que com o giro da platina, se desfaz em dois ramos de uma hipérbole (isógiras). Após a rotação da platina (em 45°), com a introdução de um compensador com D=1l (gipso ou quartzo), a distribuição das cores amarela e azul em relação as isógiras.
– No BXO, o E.O está do lado de fora, pois para ser obtuso o ângulo deve ser maior que 90°. Com esta ondulação as extremidades dos melátopos estão fora do campo de visão, mas não totalmente fora, pois é visível apenas um pontinho, aparecendo na seção.
– Eixo óptico dentro do campo de visão, dentrodos limites será BXA.
Ângulo 2V é menor que 90°.
– Determinação do sinal óptico, se o mineral tem sinal óptico positivo BXO coincide com o eixo X e nBXO = Nα. Se o mineral tem sinal óptico negativo BXO coincide com o eixo Z e nBXO = Nγ.
Figura de bissetriz aguda não centrada
– Mineral não é cortado perpendicularmente a direção da bissetriz aguda, a figura de BXA não centrada.
– A depender da inclinação do corte pode gerar várias situações: o mineral pode ser cortado obliquamente ao plano óptico e a bissetriz obtusa, contém BXO ou o corte do mineral pode ser perpendicular ao plano óptico, mas não exatamente a BXO. 
– Logo o traço do plano óptico não coincide com o retículo Norte-Sul ou Leste-Oeste na posição de cruz fica descentrada. Na posição de 45° uma das isógiras pode cair fora do campo, permanecendo apenas uma delas, em que sua convexidade indica a posição da outra. 
Ângulo 2V pequeno. 
BXA descentrada/não centrada, com indicação de BXO
– A não centralização ocorre por causa do corte do mineral, em que não fica exatamente perpendicular a direção de BXA. 
– Isógira fora do campo do microscópio, permanece somente uma delas.
2. Eixo óptico
– Figura de Interferência do Tipo Eixo Óptico.
– Um cristal que se expresse com cor de interferência mais baixa possível, que permaneça sempre extinta com a rotação da platina.
– A figura de interferência produzida esta apresentada por uma barra escura (isógira) que com o giro da platina, gera uma curvatura máxima após rotação de 45° de sua posição inicial.
Figuras de interferência biaxiais – Índices de refração associados e respectivas cores de interferência
Sinal óptico – Eixo óptico
Sinal óptico – Figura Bissetriz Obtusa
Figura de Eixo Óptico
Sinal + e - : n, = 0
Figura de Bissetriz Aguda
Sinal +: n e n; 
Sinal -: n e n, = baixo
Figura de Bissetriz Obtusa
Sinal +: n e n; 
Sinal -: n e n , = Int.
Figura de Normal Óptica
Sinal + e -: n e n , = Alta.
· Cristais com simetria ortorrômbica, monoclínica e triclínica A propagação das duas ondas (O e E) em cristais com tais simetrias é dependente da direção. Os modelos 3D resultantes com duas superfícies para as velocidades dos raios são complicados e irrelevantes no trabalho prático. Os microscopistas preferem o modelo de indicatriz de uma só superfície para explicar os fenômenos ópticos.
Cristais opticamente biaxiais, simetria cristalina e indicatriz.
– A indicatriz dos cristais com simetria ortorrômbica, monoclínica e triclínica é representada em um sistema de coordenadas com eixos X, Y, Z que são ortogonais entre si. A geometria do elipsoide triaxial é definida por comprimentos proporcionais aos índices de refração nx, ny, nz em X, Y e Z. Assim, a simetria do elipsoide é geralmente ortorrômbica. Os índices de refração são definidos como nz > ny > nx (ou nγ > nβ > nα). 
– Existem duas seções circulares que tem raio ny. Perpendicular a estas seções circulares, a luz se propaga com a mesma velocidade, do mesmo modo como numa substância isotrópica. Estas duas direções correspondem aos dois eixos ópticos A. Os cristais de baixa simetria são, portanto, opticamente anisotrópicos e biaxiais. 
– Os eixos ópticos estão no plano ZX (= plano dos eixos ópticos, PEO), enquanto Y é ortogonal a este plano - PEO. O ângulo entre os eixos ópticos (2V), que é específico de cada mineral, pode ter valores entre 0° e 90°. Quando Z é a bissetriz aguda (2Vz < 90˚), o cristal é biaxial positivo; quando X é a bissetriz aguda (2Vx < 90˚), o cristal é biaxial negativo. Quando o ângulo axial é 90°, o cristal é opticamente neutro. 
– A orientação espacial da indicatriz óptica no cristal é definida pela simetria desse: Em cristais com simetria ortorrômbica, os eixos do elipsoide (X, Y, Z correspondem aos eixos cristalográficos (a, b, c). Qual eixo da indicatriz é paralelo a determinado eixo cristalográfico depende de cada mineral.
– Em cristais de simetria monoclínica, somente o eixo cristalográfico b e um dos eixos da indicatriz são paralelos (geralmente o eixo Y). Os outros dois eixos ficam no plano de simetria (010) e formam ângulos com os eixos cristalográficos a e c. 
– Em cristais triclínicos, nenhum dos eixos da indicatriz (que tem simetria ortorrômbica) é paralelo aos eixos cristalográficos. Os eixos da indicatriz formam ângulos com os eixos cristalográficos, cujos valores são específicos para cada mineral. 
· Isógira ramos da luz ou cruz de vibração do polarizador. 
Vibrações são paralelas as direções de vibração do polarizador e analisador (N, S, L, O). 
– Determina os quatro quadrantes da área de extinção, como I, II, III e IV ou Ne, Nw, Sw e Se. 
– Formação da isógira é através de linha isocromática, que é um lugar geométrico que raios percorrem uma mesma distância, apresenta mesma cor de interferência. 
– A formação das isógiras ocorre quando as direções de vibração dos raios determinados são paralelos as direções dos polarizadores Norte-Sul e Leste-Oeste do microscópio, gera figura de interferência. 
– Em biaxial, quando a indicatriz de bissetriz água coincide com o X, é um mineral negativo.
– Para verificar a formação das isógiras usa a regra Biot-Fresnel em que os planos de vibração de um raio divide/bissecta o ângulo ao meio formado pelos planos que contém o raio e dois eixos ópticos. Processo gráfico que determina os traços de vibração. 
– Às direções de vibração de raios de luz que emerge nos pontos selecionados na figura de interferência tipo BXA, onde estas direções bissectam às linhas imaginarias que vem do ponto de emersão do eixo óptico. 
· Linhas isocromáticas birrefringência alta ou espessura grande. São linhas coloridas concêntricas em relação ao melátopo. Permanece imóvel ao girar a platina, pois dois planos principais, coincidem com a vibração do analisador e polarizador. A presença de linhas isocromáticas na figura de interferência, indica birrefringência do mineral. 
· Normal óptica figura do tipo bissetriz obtusa, seu E.O é fora do campo do microscópio, onde vê tudo branco.
· Para localizar as posições dos dois planos de vibração do mineral, ele é trazido a posição de extinção pela rotação da platina. Os planos de vibração são paralelos aos planos de vibração do mineral.
· Tipos de extinção são formados o ângulo de extinção, por duas direções como: traço de clivagem, face do cristal, plano de composição de geminação, eixos cristalográficos, comprimento do grão e uma direção do mineral. A posição de extinção é a posição de cruz. A depender da extinção do mineral, irá determinar se a extinção é reta ou oblíqua. Para localizar as posições dos planos de vibração do mineral, ele deve ser trazido até a posição de extinção pela rotação da platina. Os planos de vibração são paralelos aos planos de vibração do mineral. 
– Extinção inclinada/oblíqua: se o ângulo de extinção é diferente de 0° ou 90º. Sistema monoclínico e triclínico. 
– Extinção paralela/reta: ângulo de extinção é 0° ou 90º. Sistema tetragonal, trigonal, hexagonal e ortorrômbico.
· Formação da figura de interferência raios que atravessam, o sistema conoscópico são divergentes. Forma superfície cônica concêntrica em relação ao eixo óptico, que é perpendicular a platina.
– É obtida com nicóis cruzados. Determina se um mineral é uniaxial ou biaxial e seu sinal óptico (positivo ou negativo). Se for biaxial o ângulo 2V pode ser medido.
– Formada por isocromática e isógiras. 
– Caráter isotrópico e anisotrópico.
– Mesmo com espessura igual, raios que atravessam o mineral caminham por espessuras diferentes.
– No sistema conoscópico raios de luz incidentes são divergentes. 
– Permite confirmar a orientação das seções. 
– Para fazer uma figura de interferência: foca o grão do mineral com a maior objetiva, introduz o condensador auxiliar e volta a focar, insere o analisador, depois a lente de Bertrand, pode ser observada sem esta lente, ao remover a ocular deve olhar diretamente para o tubo microscópico. A figura de interferência é formada próxima da superfície superior da objetiva, sendo constituída por um padrão de coresde interferência que é a isocromática, ao qual é sobreposta como bandas escuras, que são as isógiras. A natureza da figura de interferência e seu comportamento à medida que gira a platina depende da orientação do grão do mineral e do sistema cristalográfico. 
– Formação da figura uniaxial de eixo óptico centrado, primeiro um feixe de luz convergente índice na face inferior do mineral (ponto 0), dentro do mineral este feixe tem trajetória cônica divergente, pontos 2, 3 e 4 percorrem a mesma distância, sendo contidos no mesmo cone de luz (linha, isocromática), raios 5,6,7,8 e 9 também percorrem mesma distância contidos na linha isocromática. Raios que forma uma superfície cônica 2,3 e 4 e 5,6,7,8 e 9 percorrem espessura igual. Raios contidos na mesma superfície cônica percorrem mesma espessura possuindo a mesma diferença de caminhamento, logo apresentará mesma cor de interferência que gera a linha isocromática. Raios que atravessam o mineral sofrem dupla refração, gerando vibrações diferentes. 
– Toda substância anisotrópica a nicóis cruzados e iluminada por um feixe de luz convergente gera figura de interferência. 
– O tipo de figura de interferência obtida depende dos elementos ópticos envolvidos nas seções consideradas.
– Às figuras de interferência recebem o nome do elemento óptico que é perpendicular às seções de análise.
Cores da figura de interferência 
– Aumentam de ordem a partir do melátopo, cores de primeira ordem baixas são próximas do melátopo.
– Ocorre destruição de cores. Destrutiva gera cor de interferência e birrefringência. Construtiva não possui birrefringência, não ocorre destituição das cores, tendo um comportamento de onda inteiro, qualquer valor diferente de zero, terá a carta de cores de Michael Levy.
· Indefinição do sinal óptico ou indeterminado 
– Sinal do mineral é indefinido ou nulo.
– Ângulo 2V igual a 90.
– Um eixo óptico estará disposto sobre a seção circular do outro eixo óptico.
– Ocorre devido ao fato de ser dado pelo valor que Nβ assume. Se na seção circular for 45° é indefinido. 
– Exemplo de mineral: forsterita, com ângulo 2V entre 85° - 90°. Seu índice de refração varia nos intervalos Nα = 1,635 – 1,640, Nβ = 1,651 – 1,660 e Nγ = 1,670 – 1,680.
– Nβ é um valor intermediário entre os dois valores.
Nβ = 
· Melátopo é o centro da cruz/ponto de emergência. Sofre influência do compensador. 
– A distância entre dois melátopos é proporcional ao ângulo 2V.
– A presença de um melátopo indica se o mineral é uniaxial. Se tiver dois melátopos é biaxial.
– Atraso igual a zero.
– Coincide com o eixo C.
– Ao achar o melátopo desenha a cruz para achar os quadrantes. 
· Paragêneses em alguns minerais 
– A Olivina é um mineral comum em rochas ígneas sub silicáticas como basaltos, olivina gabros e peridotitos. Em dunitos é o mineral dominante.
– A Actinolita é de ocorrência em zonas de contatos metamórficos, nos xistos, gnaisses e calcários que foram metamorfizados. Pode substituir o piroxênio em rochas ígneas.
– A Muscovita é um mineral muito comum em rochas metamórficas como os filitos, xistos e gnaisses, ocorre em alguns granitos. É um mineral secundário de preferências em arcósios.
· Diagrama de Mertie
– Positivo de 0 a 90.
– Negativo de 90 a 0.
– A relação óptica é devido ser baseado nos valores de índice de refração dos minerais biaxiais, na relação trigonométrica entre eles, que foi transformado em um diagrama em que os valores variam entre 0 a 90 para biaxial positivo e 90 a 0 para biaxial negativo.
– Os resultados que podem ser obtidos são a determinação o sinal óptico e ângulo 2V.
· Para identificar minerais poliminerálicos: iluminação vertical e iluminação obliqua, com uma objetiva de 40x, verifica se o índice do mineral é maior ou menor.
· Linha de Becke move-se para o mineral que possui o maior índice de refração.
· Falsa linha de Becke se move para o mineral de menor relevo/índice de refração.
· Iluminação máxima é na posição de 45°.
· Iluminação oblíqua/inclinada usa a objetiva de pequeno aumento, interrompe parte da luz que atravessa o microscópio, escurecendo uma parte do microscópio. 
– Grãos iluminados com borda escura voltada para a parte escura do campo, se o índice do mineral for maior que o meio envolvente.
– Grãos na borda oposta à parte escura do campo, se o índice do mineral for menor que ao do meio. 
· Propriedades dos minerais a superfície do mesmo: habito, clivagem, fratura, dureza, tenacidade, cor, traço e brilho.
· Modelo óptico cristalográfico de um grupo de minerais
– A, B, C = eixo óptico. 
– X, Y, Z, E, O = principais indicatrizes.
– Linhas tracejadas = plano óptico (P.O)
· Quais as condições que um mineral anisotrópico se comporta como isotrópico? 
R: O biaxial se cortado perpendicularmente ao eixo óptico, a seção terá somente um índice de refração, birrefringência igual a zero, logo ele estará se comportando como mineral isotrópico. Pois o sistema cristalino que forma os uniaxiais possuem eixo de simetria igual a 100%. 
O biaxial deve ter uma seção que tenha um birrefringência mínima, que varia se for positiva ou negativa. Minerais do sistema cristalino que formam os biaxiais, seus eixos ópticos e cristalográficos não coincidem, logo nunca será 100% isotrópico. Nao possuirá cor de interferência nula, pois independente da seção sempre terá dois ou um par de índice de refração, como Nα – Nβ, Nα – Nγ e Nβ – Nγ.
O Uniaxial deve ser perpendicular ao eixo óptico.
· Qual elemento óptico é responsável pelo sinal óptico? 
R: Biaxial é em função da vibração Z do mineral que coincide com BXA, formada pelos dois eixos ópticos, é biaxial positivo, onde se aproxima de Nα.
BXO coincide com o eixo de vibração Z, sendo NBXO = Nγ e NBXA coincide com o eixo X e NBXA é Nα, sendo um mineral negativo, onde Nβ se aproxima de Nγ e se afasta de Nα.
· Explique porque minerais de um dado grupo cristalográfico é uniaxial e outro é biaxial. 
R: Hexagonal, trigonal e tetragonal são uniaxiais, possuem eixo de simetria muito alto, seu eixo óptico coincide com o eixo cristalográfico.
Minerais biaxiais do grupo monoclínico, triclínico e ortorrômbico possuem eixo de simetria baixo. 
A razão principal para a separação dos uniaxiais dos biaxiais é a simetria, que apresenta eixos ópticos distintos. 
· Como determinar as posições do RR/Raio Rápido e RL/Raio Lento? Para que serve esta determinação?
R: Através do uso do compensador, que possui a posição do RL e RR conhecidos. O mineral na posição de máxima iluminação (45°), introduz o compensador dentro do sistema para ocorrer adição a posição do RL e RR do mineral que coincide com a do compensador (positivo). Para subtração, a posição do RL e RR não coincide com a do compensador (negativo). Esta determinação serve para determinar o sinal óptico do mineral. 
· Como determinar o tipo de extinção do mineral?
R: Através da direção cristalográfica ou morfologia. É necessário ter um parâmetro, em que o mineral seja pelo menos subédrico. Não consegue determinar extinção de um mineral anédrico, pois ele não possui uma direção.
· De que maneira identificamos a ordem de cor de interferência?
R: Através do uso de acessórios, usa placas que possuem menor valor como a de mica (¼ λ), de gipso ou quarzto (1λ). Na figura de interferência, minerais de birrefringência alta vão apresentar isocromáticas coloridas e minerais de birrefringência baixa não apresenta cor na isocromática. Com base na carta de cores de Michael Levy, é possível determinar a ordem das cores. 
· Se um quartzo for cortado perpendicularmente ao eixo óptico ele fica preto, pois os minerais que apresentam o sistema cristalográfico que forma os minerais uniaxiais apresentam eixo de simetria igual a 100%, que é muito alto.
· Minerais do sistema cristalino que formam minerais biaxiais não é 100%, pois os eixos ópticos e os eixos cristalográficos não coincidem, exceto o sistema ortorrômbico. 
· Qual a melhor seção para tirar figura de interferência (nicóis cruzados), onde o mineral deve estar? 
R: O mineral deve sercortado perpendicularmente ao eixo óptico para obter uma boa figura de interferência do tipo eixo óptico centrado. 
· Todo mineral possui birrefringência?
R: Sim, porém um mineral biaxial a ser cortado perpendicularmente na direção do eixo óptico, vira isotrópico, tendo birrefringência igual a zero, logo fica escuro/opaco, com os nicóis cruzados, porém se for descruzado ele muda de cor como no caso da granada.
· Por que as isógiras ficam pretas?
R: Devido as direções dos índices de vibração como por exemplo eixo óptico coincide com polarizador e analisador. 
· Por que as figuras de interferência são necessárias?
R: Através delas é possível determinar o sinal óptico positivo/negativo, se um mineral é biaxial ou uniaxial, o caráter anisotrópico e isotrópico, sua birrefringência, ângulo 2V para biaxiais.
· Como se determina se o mineral tem alta ou baixa birrefringência?
R: Através da figura de interferência, em que as isocromáticas forem coloridas é indicativo de alta birrefringência, se a birrefringência for baixa não aparece as linhas isocromáticas e sim a cor de interferência de 1ª ordem, como cinza.
· Como determinar a extinção de um mineral anédrico se ele possuir clivagem?
R: Se possuir clivagem esta serve como parâmetro de identificação, se a clivagem, fica paralela ao analisador é possível determinar o sinal óptico. Sendo possível determinar o tipo de extinção através da clivagem em que pode verificar se o mineral está reto, deitado ou inclinado. 
Uma vez que o mineral possui clivagem, é sempre formado ao longo do crescimento do mineral, como as micas que são perpendiculares ao eixo C, turmalina e outros minerais são paralelos ao eixo C.
· Toda seção de um mineral é isotrópica?
R: Sim, quando o mineral for uniaxial, pois ele perpendicular é basal. O biaxial pode ter comportamento próximo de isotrópico, porém nunca será 100% isotrópico.
· Como determina a diferença entre relevos em uma seção polimerálica?
R: Através da diferença entre o mineral e o meio, como por exemplo o bálsamo do Canadá. Porém como são muitos minerais pode utilizar a linha de Becke, em que a linha amarela aparece para o mineral de maior índice de refração, ou o método de iluminação oblíqua.
· Como opticamente através dos conceitos físicos da luz determinar a diferença entre um mineral que se comporta como isotrópico de um anisotrópico?
R: A velocidade de propagação no sistema isotrópico é igual em todas as direções, por possuir só um índice de refração = n.
No sistema anisotrópico, raios refratados se propagam em velocidades diferentes, possuindo índices de refração diferentes. No Uniaxial apresenta dois índices de refração Ne e Nw, podendo ser positivo ou negativo dependendo da velocidade de propagação dos raios. O Biaxial possui 3 índices de refração Nα = alfa ou X, Nβ = beta ou Y e Nγ = gama ou Z, que pode ser negativo ou positivo, a depender do Nβ, se ele se aproxima de Nα é positivo, se ele se afasta de Nα é negativo. 
· Num mundo sem luz como identificar o mineral? 
R: Através das propriedades de flexibilidade, elasticidade, propriedades elétricas (piezoeletricidade: aquece o mineral que produz carga elétrica e piroeletricidade: produz carga elétrica constante), densidade, hábito, tenacidade, divisibilidade (clivagem, fratura e partição). As propriedades como cor, brilho, traço e diafaneidade não poderiam ser usadas. 
· Para determinar o sinal óptico deve saber quem é BXA e BXO. Insere o compensador e soma ou subtraí.
· Figuras de interferência 
B: 2V = 40° - 55°
Exemplo: topázio e açúcar
A: Figura de sinal óptico = biaxial negativo.
2V = 40° - 55°
D: Figura de sinal óptico = biaxial positivo. Exemplo: topázio.
E: Figura de sinal óptico = uniaxial negativo. Exemplo: apatita.
C1 = C2: Figura de sinal óptico = biaxial positivo.
2V = 48° - 65°
Exemplo: clinopiroxênio (augita)
F: Figura de sinal óptico = biaxial positivo.
2V = 60°
Exemplo: clinopiroxênio (augita)
G: Figura de sinal óptico = uniaxial positivo.
Exemplo: quartzo
H: Figura de sinal óptico = uniaxial negativo.
Exemplo: nefelina e apatita
I: Sinal óptico = biaxial negativo.
2V = 42°
Exemplo: wollastonita
J: Sinal óptico = biaxial negativo.
2V = 52° - 85°
Os dois eixos ópticos (E.O) estão contidos no plano óptico (P.O) que é perpendicular ao plano de figura de interferência. Na posição de máximo afastamento das isógiras, o valor de 2V pode ser estimado com ábacos. 
· Ângulo de extinção para clinopiroxênio (augita)
· Figuras de Eixo Óptico estimativa do ângulo 2V
– A estimativa pode ser feita através da curvatura máxima exibida pela isógira com a rotação do microscópio, conforme o esquema abaixo (0°, 90° e 180°) mineral em posição de extinção ou barra; 45° e 135° mineral em posição de máxima iluminação ou curvatura.
– O ábaco é utilizado na estimativa do ângulo 2V a partir de uma figura tipo eixo óptico. 
– Quanto menor a curvatura da isógira, maior será o valor do ângulo 2V. 
· Ábaco quanto mais fechado maior o ângulo. Usado somente para figura de bissetriz aguda.
2V a partir da figura de eixo óptico, menor a curvatura da isógira, e maior o valor de 2V.
Quanto mais fechado, maior o ângulo de 2V.
Quanto mais aberto, menor o ângulo de 2V.
· Para determinar a extinção e a composição do plagioclásio usando o método de Michel Levy
1. Encontre um grão de plagioclásio que exiba a geminação albita;
2. Gire a platina para que os geminados ocorram no N-S e tenham a mesma cor de interferência, uniforme;
3. Registre a posição da platina em números de graus;
4. Gire a platina no sentido horário até que o outro conjunto de geminados seja extinto. Registre a posição da platina em número de graus;
5. Gire a platina no sentido anti horário até que o outro conjunto de geminados seja extinto. Grave a posição da platina em número de graus;
6. A diferença entre dois ângulos de rotação deve ser até 4°. Se for, calcule a média dos dois ângulos. Caso contrário, descarte o resultado e retorne a etapa um;
7. Repita esse procedimento três vezes. Pegue um ângulo de rotação médio e use gráfico para determinar a posição do plagioclásio. 
· Mineralogia Prática: Minerais para serem observados no microscópio em lâminas, nicóis descruzados e nicóis cruzados 
Mineral: Anfibólio 
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: prismático, acicular
2. Relevo: moderado-alto
3. Clivagem: perfeita, 2 direções de aproximdamente120° e 60°. Clivagem parece um jogo da velha losangular.
4. Cor: verde água, azul, marrom claro, verde claro e escuro
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: roxo, azul, amarelo, cores de 2ª e 3ª ordem
6. Macla: –
7. Extinção: oblíqua
Obs: Biaxial negativo, 2V entre 52° e 85°
Mineral: Apatita
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: prismático, longo, acicular, seção basal hexagonal
2. Relevo: moderado-alto
3. Clivagem: ruim
4. Cor: incolor, acinzentado
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: cinza, branco, de 1ª ordem 0,002-0,005
6. Macla: –
7. Extinção: paralela 
Obs: Parece quartzo, quase negra sobre luz polarizada. É isotrópica. Uniaxial negativo, 2V é ausente.
Mineral: Carbonato
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: agregado, granular, anédrico e euédrico
2. Relevo: variável. Possui anisotropia de relevo, conforme gira vai se alterando o relevo.
3. Clivagem: romboédrica/perfeita
4. Cor: incolor, amarronzado, verde claro
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: rosa, verde pálido, cinza. Cores de 4ª ordem.
6. Macla: polissintética
7. Extinção: simétrica
Obs: Uniaxial negativo. Possui linhas coloridas.
Mineral: Clorita 
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: tabular, lamelar
2. Relevo: baixo a moderado
3. Clivagem: 1 direção basal
4. Cor: incolor, verde claro, verde oliva e verde azulado
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: cinza, branco, cores de 1ª ordem 0,002-0,012
6. Macla: lamelar (polissintética)
7. Extinção: oblíquaObs: Biaxial negativo, 2V entre 0°-12°. Ocorre junto da biotita às vezes. 
Mineral: Cloritóide
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: tabular/lamelar
2. Relevo: alto
3. Clivagem: 1 direção basal
4. Cor: verde acinzentado, azul acinzentado, amarelo, incolor, azul 
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: esverdeado, branco-amarelado, cores de 1ª ordem 0,011
6. Macla: simples (Carlsbad) ou polissintética
7. Extinção: oblíqua 
Obs: Biaxial positivo, 2V entre 36°- 63°.
Mineral: Espinélio
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: octaédrico, granular anédrico
2. Relevo: alto-muito alto
3. Clivagem: partição 
4. Cor: incolor, rosa, azul claro, cinza azulado, verde escuro, verde esmeralda (hercinita), amarelada, acastanhado (picotita)
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: isotrópico
6. Macla: não visível 
7. Extinção: – 
Mineral: Plagioclásio 
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: tabular, granular e anédrico 
2. Relevo: baixo
3. Clivagem: perfeita, ângulos de 94° ou 86°
4. Cor: incolor
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: branco amarelado, amarelo ferrugem, cores de 1ª ordem 0,008-0,013
6. Macla: polissintética ou Carlsbad
7. Extinção: oblíqua
Obs: Biaxial positivo, 2V entre 77°- 82°.
Mineral: Microclina
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: granular anédrico, subédrico, tabular
2. Relevo: baixo
3. Clivagem: perfeita, interseção de aproximadamente 90°
4. Cor: incolor
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: cores de 1ª ordem 0,006-0,010
6. Macla: tartan
7. Extinção: oblíqua
Obs: Biaxial negativo, 2V entre 77°- 84°.
Mineral: Ortoclásio/Feldspato alcalino
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: tabular, granular anédrico
2. Relevo: baixo
3. Clivagem: perfeita, se cruza a 90°
4. Cor: incolor, acastanhado 
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: cinza, branco, cores de 1ª ordem 0,006-0,010
6. Macla: simples (Carlsbad)
7. Extinção: oblíqua
Obs: Biaxial negativo, 2V entre 65°- 79°.
Mineral: Olivina
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: granular anédrico,/subédrico
2. Relevo: moderado-alto
3. Clivagem: ruim
4. Cor: incolor, amarelada, esverdeado
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: vivas, cores de 2ª e 3ª ordem
6. Macla: rara
7. Extinção: paralela
Obs: Biaxial negativo/positivo, 2V entre 70° - 90°
Mineral: Piroxênio 
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: prismático, granular, acicular (raro)
2. Relevo: moderado-alto
3. Clivagem: 90°
4. Cor: incolor, verde claro, marrom claro, rosa, cores pálidas 
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: rosa, amarelo, verde, azul. Cores de 1ª ordem para clinopiroxênio e cores de 2ª ordem para ortopiroxênio.
6. Macla: – 
7. Extinção: clinopiroxênio é oblíqua e ortopiroxênio é sub a paralela/reta
Obs: clinopiroxênio é biaxial positivo, 2V entre 40° e 60° e o ortopiroxênio é biaxial negativo.
Mineral: Zircão
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: prismático 
2. Relevo: muito alto 
3. Clivagem: ausente 
4. Cor: incolor, castanho com bordas pretas
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: cores de 3ª ordem 
6. Macla: – 
7. Extinção: paralela 
Obs: Uniaxial positivo. São pequenos, zonados e tem halo pleocroíco (seu redor é escuro). 
Mineral: Allanita
Propriedade a luz natural (nicóis descruzados)
1. Hábito: granular anédrico ou prismático 
2. Relevo: moderado-alto
3. Clivagem: ruim
4. Cor: acastanhado, amarelado (alterado), amarronzado, incolor, amarelo e verde claro 
Propriedade nicóis cruzados
5. Cor de interferência: marrom, cores de 2ª ordem 
6. Macla: –
7. Extinção: paralela
Obs: Biaxial negativo, 2V é extremo
· Uniaxial figura de eixo óptico
· BXA
· Prova de Mineralogia II Teórica
· Prova de Mineralogia II Prática

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