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Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Resumão de clínica - P1 especialidades clínicas 1 REUMATOLOGIA . Artropatia soronegativas . AR: é FR+, com quadro de artrite mais emmembro (as provas sempre tentam diferenciar AR de AP FR- Espondilite Anquilosante anquilose e sacroileíte Engloba os sintomas de todas as outras HLA-B27 ● Quadro Clínico Masc, caucasianos, 30-35 anos Lesões simétricas Lombalgia inflamatória: rigidez matinal, melhora ao exercício, crônico→ Coluna de Bambu Tendinites, pelas entesites Osteoporose Uveíte anterior aguda Teste de Schober e Teste de Fabere positivos ● Tratamento MEV: acompanhamento psicológico, parar tabagismo, manter a postura diariamente, dormir ereto, exercícios físicos de baixo impacto (natação), perda ponderal Farmacológico: AINE e Metotrexato ● Pontos importantes RM e RX: anquilose e sacroileíte Artrite reativa ● Causa Aguda, não supurativa e não infecciosa Pós pneumonias, uretrites ● Quadro Clínico Oligoartrite assimétrica de mmii Pode ter sacroileíte Dactilite: “dedos em salsicha" ● Tratamento MEV AINE, Metotrexato, �sioterapia Artrite psoriásica distro�a ungueal ● Quadro Clínico Pode ser oligo ou poliartrite, simétricas ou assimétricas + Dermatite psoriásica Distro�a ungueal ● Tratamento AINE, Metotrexato anti-TNF - Golimumabe Enteroartropatias 1º artrite→ 2º DII RCU e Dç. de Crohn Artrite periférica: distúrbios concomitantes: tratar DII auxilia no tto da EAP Espondilite e Sacroileíte: quadros são não contemporâneos ● Pontos importantes Coprocultura: excluir outras dçs. intestinais Colonoscopia: diagnosticar a DII 1 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 . Esclerose sistêmica . Autoimune, afeta tec conj., crônica, progressiva e sem cura Mais grave emmulheres negras HLA DQA1 ● Quadro Clínico 1. Fenômeno de Raynaud 2. Fibrose da pele 3. �brose de outros órgãos Estertores respiratórios “em velcro” EScd . rapidamente progressiva/ tronco, abdome, mãos, pés, face Dç. pulmonar nos primeiros 5 anos - Hipertensão pulmonar→ ICD→ óbito EScl . mãos, pés e face→ Fenômeno de Raynaud Pitting scars: lesões atró�cas nas pontas dos dedos Acro-osteólises Síndrome CREST: calcinose cutânea (depósitos de cálcio) + fenômeno de Raynaud + dismotilidade esofágica (RGE) + esclerodactilia (esclerodermia dos dedos) + telangiectasia - BOM PROGNÓSTICO ● Diagnóstico Clínica TC de tórax - avaliar acometimento pulmonar Biópsia profunda de pele ● Tratamento IBP (pode ter RGEmesmo em assintomáticos) Atb amplo espectro em ciclos Ciclofosfamida: diminuir a progressão da HAP Metotrexato: acometimento da pele IECA: se crise renal Fenômeno de Raynaud: agasalhar, proteger do frio, não usar medicamentos vaso espasmódicos ● Pontos importantes Aumento do risco de Neo de pulmão e TGI; Neo em outros órgãos: ES pode ser S. Paraneoplásica Pode evoluir agudamente com Crise renal esclerodérmica e Hipertensão maligna: urgências médicas . Miopatias inflamatórias . Dermatomiosite corticóides ● Causa Inflamação do tec muscular perivascular ● Quadro Clínico Acometimento de musculatura proximal - não consegue levantar da cadeira sem apoiar Heliótropo Sinal de Gottron ● Diagnóstico Dosagem de CPK e Aldolase - lesão muscular Biópsia muscular - atro�a perivascular Eletroneuromiogra�a T4 e TSH: descartar diagnóstico diferencial de hipotireoidismo ● Tratamento Corticoides de imunossupressores ● Pontos importantes 2 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 É SÍNDROME PARANEOPLÁSICA - pesquisar neo do grupo do paciente avaliado Polimiosite Semelhante à dermatomiosite, mas à biópsia tem inflamação, mas não atro�a endomisial SEM ACOMETIMENTO DE PELE: sem heliotropo ou sinal de gottron Miopatia necrosante imunomediada Semelhante à polimiosite, mas à biópsia observa necrose, sem inflamação Miosite de corpos de inclusão diferente as outras miopatias mais grave Acometimento DISTAL - mãos, quadríceps Atro�a muscular importante: di�culdade na marcha, pegar objetos Inflamação à biópsia, sem necrose . Farmacodermias . Não alérgicas: sintomas previsíveis Alérgicos: imprevisíveis Urticárias e Angioedemas - edema de Quincke (Tipo I: dependente de IgE) ● Pontos importantes Evolução rápida/ horas Adm Anti-histamínicos de 1ª e 2ª geração + Corticosteróides em casos graves + ADRENALINA Equimoses e púrpuras (Mecanismo citotóxico/ antígeno-anticorpo) Vasculites (Imunocomplexos/ antígeno-anticorpo- complemento) Dermatite de contato (imunidade celular ● Pontos importantes Fotossensibilidade: passa a pomada e formam as feridas só nesse local após exposição solar Eritrodermia ● Pontos importantes 3 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 eritema em todo o corpo + descamação super�cial da pele dipirona Eritema pigmentado �xo ● Pontos importantes Aparece/Some, de acordo com os períodos em que tomar o medicamento mancha acastanhada/avermelhada e arredondada DRESS - Reação adversa a Drogas com Eosino�lia e Sintomas Sistêmicos ● Pontos importantes Evolução do quadro: Exantema→ Edema de face→ Acometimento de órgãos/ sistêmico→ ICTERÍCIA, desidratação Muito grave!! Suspender medicação o mais rápido possível S. de Stevens-Johnson ● Pontos importantes Exantema + Lesões vesicobolhosas EMMUCOSA Eritema EM ALVO Necrólise epidérmica tóxica - NET ● Pontos importantes Evolução do quadro: SSJ símile→ Formações bolhosas extensas→ PELE DESPRENDE DO TECIDO, COMNECROSE Tratar como grande queimado Não desbridar a pele Endocrinologia . Hipó�se . Pontos gerais PRL inibe o GnRH - hipogonadismo hipogonadotró�co TRH estimula a PRL - hipotireoidismo primário pode causar hiperprolactinemia CRH - estímulo ao ACTH (-> cortisol) e ao MSH (-> POMC -> hiperpigmentação) 4 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Macroadenomas: > 1cm Avaliação por imagem: RM DE SELA TURCA (NUNCA de crânio!) Dosar: 1. hormônios hipo�sários basais 2. hormônios das glândulas-alvo 3. Em caso de de�ciência de GH e ACTH: testes de estímulo, como Teste de tolerância à insulina (TTI) Hipopituitarismo comprometimento > 75% da glândula Comprometimento na prod. hormonal segue a ordem GGTAP: gonadotro�nas, GH, TSH, andrógenos e PRL ● Apoplexia hipo�sária: infarto da hipó�se -> cefaléia, alteração visual, náuseas, vômito Principal causa: macroadenoma; Outras: S. da sela vazia/Aracnaidocele selar: diag. radiográ�co S. de Sheehan: hemorragia pós parto; pode ser diagnosticada só após anos; Cursa com agalactia!! Adultos: REPOR CORTISOL (crise adrenal leva ao óbito mais rápido) Crianças: SORO GLICOSADO (hipoglicemia rápida) INDICA CIRURGIA DE URGÊNCIA!! ● Hipopituitarismo congênito: associado a síndrome genéticas Hipogonadismo hipogonadotró�co congênito cursa com alteração no bulbo olfativo também (migração das células embriológicas é simultânea) - anosmia e hiposmia ● Hipopituitarismo adquirido: mais comum por tumor hipo�sário ● Tratamentos especí�cos Def. de ACTH: adm hidrocortisona ou prednisona TSH: levotiroxina GH: só repõe em adultos se tiver sintomas graves Hiperprolactinemia Amenorréia + Galactorréia Causas �siológicas: gravidez, lactação -> mais comum Não �siológicas: uso de AC e outros medicamentos Patológica: Prolactinoma (outras menos frequentes: hipotireoidismo primário, distúrbios da haste) ● Quadro Clínico Amenorréia + Galactorréia Hipogonadismo hipogonadotró�co, redução da libido, acne, hirsutismo, sintomas compressivos ● Diagnóstico Exclusão de causas secundárias: dosar beta HCG, TSH, T4L, função renal e hepática, IGF-1 (acromegalia - compressão da haste - inibição da liberação de Dopamina), questionar sobre uso do de medicamentos, piercings nos mamilos Dosagem de PRL sérica pelo menos 2x RM de Sela túrcica ● Tratamento Cabergolina ou Bromocriptina - agonistas dopaminérgicos Pode ser necessário: radioterapia, cirurgia Acromegalia ● Quadro Clínico Adenoma hipo�sário secretor de GH; Insidioso; Entre 30-50 anos Pensar em gigantismo: 3 dp > altura média para a idade ou > 2 dp da altura ajustada em relação à dos pais. hipertrigliceridemia, HDL baixo, HAS, DM + Resistênciaà insulina, Hipertro�a do VE (maior causa dos óbitos: IC diastólica e arritmias), Sd túnel do carpo, hepatoesplenomegalia, HPB, Macroglossia (-> Apnéia obstrutiva do sono), 5 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 hiperprolactinemia, disfunção erétil e amenorréia, Insu�ciência adrenal secundária e Hipotireoidismo secundário, osteopenia, deformidade ósseas e artropatias ● Diagnóstico Dosagem de GH, IGF-1, GHRH e prolactina TTOG- ausência de supressão do GH na curva glicêmica RM de sela turca, RX de membros, TC de tórax e abdome e Cintilogra�a óssea + Exames especí�cos para cada disfunção: ECO e ECG para avaliar HVE, polissonogra�a para avaliar SAOS, etc ● Tratamento Ressecção via transesfenoidal do adenoma hipo�sário Adjuvante principal: Octreotide, análogo da Somatostatina; Outros possíveis: Cabergolina, agonista dopaminérgico; e Pegvisomanto, antagonista do receptor de GH ● Pontos importantes Pode cursar com emergência médica com evolução para Apoplexia hipo�sária: nesse caso, cursa primeiro com Insu�ciência adrenal secundária, indicando cirurgia de urgência e reposição de corticoide (Hidrocortisona) Doença de Cushing 1) cortisol salivar à meia-noite 2) cortisol após 1 mg de dexametasona oral 3) cortisol livre na urina 24h 4) Dosagem de ACTH 5) RM de Sela turca 6) TC de abd com corte em adrenal Adenoma produtor de ACTH -> S. de Cushing ACTH dependente ● Quadro Clínico - fragilidade capilar - equimoses - miopatia proximal - estrias violáceas > 1 cm - Hiperpigmentação cutânea mucosa (POMC) ● Diagnóstico D. sindrômico de S. de cushing: 1. CORTISOL SALIVAR ÀMEIA-NOITE 2. CORTISOL APÓS 1 MG DE DEXAMETASONA ORAL 3. CORTISOL LIVRE NA URINA 24H **muito importantes! provas pedemmuito** D. etiológico de ACTH dependente: 1. DOSAGEMDE ACTH 2. RM DE SELA TURCA 3. TC DE ABDOME, COM CORTE EM ADRENAL ● Tratamento Ressecção via transesfenoidal do adenoma hipo�sário ● Pontos importantes OBS: S. de Cushing: causa mais comum é adm exógena de glicocorticóides, e não D. de cushing Diabetes Insipidus central/ neurogênico Mais comum do que o DI nefrogênico Principal causa: TCE ● Quadro Clínico Poliúria hipotônica, polidipsia, nictúria e sintomas compressivos ● Tratamento Desmopressina via nasal 6 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 . Adrenal . Pontos gerais Córtex: adrenalina e noradrenalina Medula - Camada glomerulosa: aldosterona (SRAA) - Fasciculata: cortisol (ACTH) - Reticular: andrógenos (ACTH) S. de Cushing Excesso da produção de cortisol ACTH dependente (D. de Cushing) ou ACTH independente (adm exógena, tumores da adrenal) Mesmos exames diagnósticos etiológicos e sindrômicos da D. de cushing Se tumor na adrenal: ressecção Pode adm Inibidores da esteroidogênese - Cetoconazol Hiperaldosteronismo HAS refratária em < 40 anos Primário: Adenoma produtor de aldosterona (principal) Secundário: IC -> baixo VS -> aumento compensatório do VS com elevação da renina ● Clínica HAS secundária - HAS refratária grave! Hipocalemia: cãibras, fadiga muscular e resistência à insulina ● Diagnóstico TC de Adrenal Relação plasmática Aldosterona/Renina (>40) Teste de supressão da aldosterona com fludrocortisona ● Tratamento Espironolactona - antagonista do receptor mineralocorticóide Adrenalectomia laparoscópica (bilateral ou unilateral, dependendo do tumor) Quimioterapia pode ser necessária Incidentalomas adrenais > 1cm, assintomático, maioria adenomas Avaliar hiperproduções hormonais subclínicas mais comuns: Feocromocitoma e hipercortisolismo; Se HAS: hiperaldosteronismo - catecolaminas e metanefrinas séricas ou urinárias - cortisol após 1 mg de dexametasona, cortisol urinário de 24h, cortisol salivar à meia noite - SÓ SE HAS: Dosar RAR Se (+): cirurgia Avaliar malignidade: - TM de abdome com contraste e corte em adrenal Se >4 cm, <4 cm +malignidade ou crescimento >1 cm em 3 - 12 meses: cirurgia Insu�ciência adrenal Doença de Addison ● IA primária - Doença de Addison Relacionada ao DM, hipotireoidismo, infecções DEFICIÊNCIA DEMINERALOCORTICÓIDES E DE GLICOCORTICÓIDES Hiperpigmentação cutânea -> aumento do ACTH -> aumento da POMC ● IA secundária Mais comum: supressão do eixo HHA por uso de corticóide >3 meses -> Diminuição do ACTH DEFICIÊNCIA APENAS EM GLICOCORTICÓIDES - COLESTEROL ● Diagnóstico Dosagem de ACTH Dosagem do cortisol basal às 8h ● Tratamento Em quadro agudo: Hidrocortisona Crônico: Hidrocortisona + Fludrocortisona (de�ciência mais intensa) 7 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Crise adrenal aguda: seringa com corticóide injetável Feocromocitoma Tumor produtor de catecolaminas OBS: Paragangliomas: produtores apenas de noradrenalina; Clínica é igual, mas tem maior chance de malignização!! ● Clínica HAS constante ou com paroxismos (de 15-20min); Tríade paroxística: 1. Cefaléia 2. Sudorese 3. Palpitações/ taquicardia Sintomas crônicos: dispnéia, ansiedade e medo de morte eminente, pés e mãos frias ● Diagnóstico Dosagem sérica ou urinária (24h) de metanefrinas e catecolaminas -> urinária é mais �dedigna mas mais difícil de coletar TC ou RM de adrenais e abdome total - Se na TC/RM: paraganglioma, sem tumor ou feocromocitoma >10cm→ CINTILOGRAFIA (maior chance de malignização) ● Tratamento Tto clínico pré cirúrgico: BB (pro�laxia da crise), Nitroprussiato (se crise hipertensiva) Ressecção cirúrgica . DM aguda - descompensação . Hiperglicemia Glicemia > 140 Condutas: 1. Dosar K+, glicemia capilar, plasmática de glicada 2. K baixo: repor antes de iniciar insulinoterapia 3. K normal: repor junto com a insulina 4. Paciente desidratado: hidrata antes da insulinoterapia 5. Meta da glicemia: 140-180 Paciente crítico: Insulina em bomba de infusão - Após estabilização: adm insulina basal 2h antes de retirar a bomba de infusão Paciente não crítico: Insulina em esquema basal-bolus Cetoacidose Diabética Conceito: - Glicemia > 200 mg/dL (CAD euglicêmica: glicemia < 200) - pH venoso < 7,3 OU bicarbonato sério < 15 - Cetonemia e cetonúria Mais comum emDM1: Redução absoluta da insulina; Glicosúria -> diurese osmótica -> perda de eletrólitos Fatores precipitantes: infecções (principal!), álcool, drogas, traumas ● Clínica 4 P’s, náuseas e vômitos, torpor, hiperpnéia com padrão de Kussmaul (inspiração profunda - apnéia - expiração profunda), desidratação ● Exames Glicose plasmática eletrólitos COM CÁLCULO DE ÂNIONS GAP - ânions gap: [Na - (Cl + HCO3)]; normal = 8 a 10 mEq/L3 ureia, creatinina, cetonemia, urina I, urocultura gasometria hemograma (leucocitose) e hemocultura ECG 8 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 RX de tórax se necessário ● Tratamento 1. infusão de solução isotônica com NaCl a 0,9% 2. reposição de K+ 3. Insulinoterapia: SÓ QUANDO K+ > 3,3; Infusão LENTA IV de insulina regular 0,1UI/Kg/h + Soro glicosado 5% Se edema cerebral: Manitol a 20%; Soro glicosado: evitar hipoglicemia; Meta: diminuir 50-75 mg/dl/h 4. Adm insulina basal 1-2h antes de desligar a bomba de infusão 5. bicarbonato só adm em casos muito graves, de pH < 6,9: 50-100 mmol de bicarbonato de sódio, diluído em solução isotônica de 400mL S. Hiperglicêmica Hiperosmolar não cetótica Mais comum emDM2: redução relativa da insulina Cálculo da Osm sérica: (2x sódio) + (glicose/18) - Glicemia > 600 - Osm sérica efetiva > 320 - Ø Cetoacidose: pH > 7,3 e Bicarbonato > 18 **Pode ter acidose com aumento de ânion gap pelo lactato ⚠ Pseudo-hiponatremia: devido à hiperglicemia; correção: → Para glicemia > 100: - para cada ↑100 na glicemia = ↑1,6 no sódio ● Tratamento Mesmo esquema da CAD pra reposição de eletrólitos e hidratação Insulinoterapia é diferente: - Bolus: 0,1 UI/Kg - Insulina regular - Manutenção: 0,1 UI/Kg/h - Bomba de infusão contínua de insulina regular Potássio: - se < 3,3→ 10-20 mEq/h até chegar em > 3,3 - Entre 3,3 - 5,2→ 20 - 30 mEq/h, junto com a SF, pra manter esse nível de K+ *Reavaliar a cada 2h!! Hipoglicemia Pode manifestar com sintomas Adrenérgicos ou Neuroglicopênicos Níveis: - I: Glicemia < 70 mg/dL - II: Glicemia < 54 - III:HG com alteração do estado mental/ físico que demande ajuda de outras pessoas para recuperar Diagnóstico→ Tríade de Whipple: 1. sinais e/ou sintomas consistentes com HG 2. baixa concentração plasmática de glicose 3. resolução desses sinais após a elevação da concentração plasmática de glicose Corrigir a glicemia: Paciente consciente: correção oral 15g de carboidrato de rápida absorção e reavaliar em 15 min Paciente inconsciente + acesso venoso pérvio: Soro glicosado a 25-50%; Cálculo: (100 – glicemia) x 0,4 e reavaliar em 5 min Paciente inconsciente + acesso impérvio (ex hiper desidratado): injeção de glucagon IM 9 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 . Atendimento ao DM2 . Farmacoterapia direcionada Meta: - HbA1c < 7% - Glicemia de jejum < 100 - Glicemia pós prandial < 140 Recomendação de cada medicamento de acordo com o quadro do paciente: 1. Pré diabéticos e pacientes com início da doença (obesos): Metformina + MEV - sensibilizar os tecidos periféricos e reduzir a produção hepática de glicose 2. Manifestações moderadas, perda de peso, glicemia em jejum entre 200-300: sulfonilureias (principalmente na perda ponderal), inibidores do SGLT-2, análogos do GLP-1 3. Pacientes mais graves (4P’s, cetonúria), glicemia >300: insulina Exames para avaliar disfunções em órgãos-alvo Glicada: a cada 6 meses se na meta e a cada 3 meses se não DLP: CT e frações e TGL, anuais Creatinina com cálculo de TFG, Albuminúria ou relação albumina:creatinina, anuais ECG, ao diagnóstico Exame de fundo de olho - em DM1 anualmente 5 anos após o diagnóstico; DM2: anualmente após o diagnóstico Avaliação de sensibilidade tátil commono�lamento, anual Nefrologia . Distúrbios hidroeletrolíticos . Osm efetiva = (2xNa) + glicose/18 VR= 275-290 Furosemida: hipernatremia Tiazídicos/Hidroclorotiazida e Espironolactona = hiponatremia Hiponatremia ● Causa Hiperglicemia - Na corrigido: (Na medido + 1,6) a cada aumento de 100 na glicemia Diarreia, perda renal **Sd. da secreção inapropriada de ADH - Hiponatremia hipotônica euvolêmica ● Tratamento Reposição de sódio: só se sintomas neurológicos - risco de MIELINÓLISE PONTINA se reposição rápida - Soro �siológico 3% em bomba de infusão (repor 8 - 10 mEq/L sódio/dia) Hipovolemia: hidratação Hipervolemia: Diu + restrição hídrica ● Pontos importantes Avaliar: tonicidade (Osm efetiva) e volemia (hidratação) Hipernatremia ● Causa Restrição de água: idoso, acamados **Diabetes insipidus - euvolemia ● Tratamento Hidratação de hipovolêmicos: só em sintomas neurológicos - risco de EDEMA CEREBRAL se reposição muito rápida DI: Vasopressina DI nefrogênico: tiazídicos ● Pontos importantes tanto em DI quanto em secreção inadequada do ADH tem euvolemia, mas muda o DHE (hipernatremia e hiponatremia) 10 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Hipocalemia ● Causa Furosemida Alcalose metabólica ● Tratamento Reposição de potássio - reposição rápida pode causar TROMBOFLEBITES E IAM ● Pontos importantes ECG: infra de ST, onda P apiculada Hipercalemia ● Causa Acidose metabólica Uso de IECA Rabdomiólise, hemólise ● Tratamento solução de gluconato de cálcio, insulina e bicarbonato solicitar ECG IR: diálise Outros: Laxativos, Furosemida, beta 2 agonista e sorcal ● Pontos importantes ECG: Onda T apiculada . Distúrbios ácido base . . Sempre avaliar compensação resp/met pelos cálculos = se não compensar, é distúrbio misto Acidose respiratória ● Causa Crônica ou aguda ● Tratamento Reposição de bicarbonato Ajuste de ventilação mecânica Adm de Diu - demora mais a compensação ● Pontos importantes BE pode estar aumentado compensatoriamente se for crônico Curva de dissociação da hemoglobina à direita Acidose metabólica ● Causas Perdas abaixo do ângulo de Treitz IR Rabdomiólise: grandes queimados ● Tratamento IR = Diálise Hipercalemia: Gluconato de cálcio + realizar ECG Reposição de HCO3-: só quando pH < 7,2 ● Pontos importantes Acidose metabólica com compensação respiratória e pH > 7→ pCO2 = 2 últimos dígitos do pH Avaliar ânions GAP (Se ausentes = acidose metabólica hiperclorêmica) Alcalose metabólica ● Causa Perdas acima do ângulo de Treitz Uso de Diu. - Furosemida ● Tratamento Hidratação e reposição de eletrólitos Tratar a causa ● Pontos importantes 11 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Curva de dissociação da hemoglobina à esquerda Alcalose respiratória ● Causa Aguda ou crônica Hiperventilação ● Tratamento Tratar causa (ex dor, ansiedade) Infectologia . Icterícia febril . Hepatites virais Geral . Maior risco de carcinoma hepatocelular Vacina: A e B Croni�cam: B e C (transmissibilidade permanece na croni�cação) Exames laboratoriais: ALT, AST, FA, GGT, Atividade da protrombina, BT e frações, hemograma e sorologia para a hepatite pesquisada Aumento principalmente de BD Tto: sintomáticos, repouso e interferon em caso de IG fulminante; Pode precisar de transplante de fígado Hepatite B . Vertical, sangue e sexual Dosar: HBsAg, HBeAg, anti-HBc, anti-HBs (“desaparece” com o tempo) Hepatite C . NÃO GERA IMUNIDADE: pode infectar várias vezes HCV-RNA por >6 meses: croni�cou Leptospirose icterícia rubínica, hemoptise e sufusão conjuntival “síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais" ● Clínica - Oculares: SUFUSÃO CONJUNTIVAL É CARACTERÍSTICA DE LEPTOSPIROSE; + conjuntivite, hemorragia conjuntival - Eritemas → Síndrome de Weil, tríade: 1. icterícia rubínica - alaranjada 2. insu�ciência renal 3. hemorragia, mais comumente pulmonar - hemoptise, dor torácica, cianose, SARA **ALTA LETALIDADE** ● Diagnóstico IgM - Elisa - padrão ouro Outros: PCR, urocultura, hemocultura ● Tratamento Sinais de alerta: INTERNA: icterícia, distúrbio resp, urinário, hemorrágico, arritmias, alteração do nível de consciência, hipotensão Doença leve: Doxiciclina Moderada/grave: Penicilina, eritromicina Malária gota espessa Cloroquina “tremedeira, batedeira, Paludismo” Mosquito Anopheles: “carapanã”, “muriçoca”, “mosquito-prego” 12 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 - Mosquito inocula no humano ESPOROZOÍTO→ entra no fígado→ entra no sangue/ nas hemácias comoMEROZOÍTO, e se modi�ca em TROFOZOÍTO→ rompe as hemácias e libera ESQUIZONTE ● Clínica Estágio inicial: febre diária Estágio avançado: Ataque paroxístico - calafrio, febre (~41ºc), tremor generalizado, cefaléia, vômitos e náusea - 15min - 1h SEM ACOLIA OU COLÚRIA - aumento de BI ● Diagnóstico Gota espessa - padrão ouro Teste rápido ● Tratamento Cloroquina - combater a forma sanguínea Primaquina (não em gestantes OU ICTERÍCIA) - combater a forma hepática latente Artemisinina (ACT) + artemeter + lumefantrina OU artesunato + mefloquina - formas sanguíneas→ em caso de P. falciparum Febre Amarela Faget Vacinar pelo menos 10 dias antes de ir para a área endêmica Noti�cação compulsória ● Clínica Sinal de Faget: bradicardia + febre alta Mialgia intensa Vômitos em borra de café ● Diagnóstico IgM - Elisa - Padrão ouro (falso positivo por outros flavivírus) RT-PCR ● Tratamento Sintomáticos, repouso e hidratação Internar e monitorar se sinais de gravidade . Hanseníase . Pontos gerais Granulomatosa, crônica, incapacitante, noti�cação compulsória ● Clínica: Acomete pele e nervos EF: avaliar nervos que podem ter dor/ edema/ perda de função: auricular, ulnar, radial, mediano, tibial e �bular - Lesão em ulnar ou mediano: mão em garra - Lesão em radial: mão caída/ em gota - hipotonia muscular e perda de sensibilidade em bota e em luva ● Diagnóstico: Baciloscopia com linfa de lóbulo da orelha + Índice morfológico Exame histopatológico Testes de sensibilidade (tátil, térmica, dolorosa) - Forma indeterminada: BAAR negativo - Forma tuberculóide: granuloma tuberculóide e BAARmuito negativo - Forma Virchowiana: BAARmuito positivo - Formas dimorfas: BAAR pouco positivo/negativo; pode ter granuloma ● Tratamento Rifampicina Dapsona 13 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Clofazimina Sintomáticos: corticóide (Reação tipo 1) e talidomida + corticóide + clofazimina (Reação tipo2) Vacinar contactantes: BCG 2 doses Virchowiana Resposta Th2/humoral (Pode ter FAN falso +) Multibacilar: > 5 lesões, in�ltradas, simétricas, limites difusos TRATA POR 12 MESES Tuberculóide Resposta Th1/ celular Paucibacilar: < 5 lesões, bem delimitadas, assimétricas TRATA POR 6 MESES Forma indeterminada 1ª manifestação/ resposta celular Lesão mais clara do que a pele, sem pili�cação, dor ou suor Hanseníase Nodular da infância Tuberculóide Atua como “imunização” Dimorfas - Borderline manifesta como virchowiana ou tuberculóide dependendo da fase Cardiologia . Doenças do pericárdio . Pericardite aguda OBS: Takotsubo: ● Causa Principais: pós infecção viral, Tb, traumáticas Síndrome de Dressler: após IAM, com resposta autoimune às ptn cardíacas liberadas ● Quadro Clínico Dor em pontada retroesternal em hemitórax esquerdo. Piora à respiração, ao DD e ao exercício. Melhora em posição genupeitoral Som de atrito pericárdico à ausculta ● Tratamento AINE AAS Colchicina Corticóide - se recidiva ● Pontos importantes S. de Takotsubo/ coração partido: quadro parecido com a pericardite, mas diferencia no ECO Evolução ao ECG: infra de PR + supra difuso de ST→ achatamento de T→ inversão de T→ Normalidade 14 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Supra difuso: parece que tá tendo infarto em todo o coração Derrame pericárdico > 50mL ● Causa Evolução da pericardite aguda ● Quadro Clínico Assintomático RX: IMAGEM EMMORINGA Pode ter abafamento de bulhas Atrito pericárdico ● Tratamento Punção com biópsia, guiada por exame de imagem, para avaliar se precisa drenar Drenagem se: tamponamento, piopericárdio ou hemopericárdio ● Pontos importantes Solicitar todas as análises possíveis do líquido: Ht, leucócitos, colorações, culturas, dosagem de glicose e ptn, ADA (Tb), exame citológico, imuno-histoquímico, DHL, FR, dosagem de complemento, colesterol, pH, amilase→ identi�car a causa Tamponamento cardíaco ● Causa Evolução rápida do derrame pericárdico ● Quadro Clínico TRÍADE DE BECK: Hipotensão, estase jugular e abafamento de bulhas Pulso paradoxal Atrito pericárdico PATOGNOMÔNICO de tamponamento: SWINGING HEART - amassamento do átrio direito à diástole ECG: diminuição da amplitude das ondas (por abafamento) ● Tratamento Emergência: Punção de Marfan (60º, região xifóide, em direção ao meio da clavícula) → envia líquido para análise De�nitivo: Drenagem de Marfan ● Pontos importantes Pericardite constritiva ● Causa Pericardite aguda não curada - �brose do pericárdio ● Quadro Clínico Semelhante ao de tamponamento ● Tratamento Retirada cirúrgica do pericárdio �broso ou tratar causa de base se estiver no início do quadro 15 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 . ECG . Sobrecargas Atriais Sobrecarga atrial direita . ● Causas CIA, TEP ● Pontos importantes Geralmente acompanhada por SVD ● alteração no ECG Onda P apiculada > 2,5 em DII Sobrecarga atrial esquerda . ● Causas Valvulopatias mitrais, IC ● alteração no ECG Onda P em “Cela de Cavalo” duração aumentada > 3, negativa em V1 Sobrecarga biatrial . ● alteração no ECG Onda P muito apiculada em DII e muito negativa em V1 Sobrecarga Ventriculares Sobrecarga ventricular direita . ● Causas TEP, hipertensão pulmonar, hipertro�a VD ● alteração no ECG Deslocamento do eixo cardíaco: QRS positivo em V1 e V2 Sobrecarga ventricular esquerda . ● Causas HAS, ICC, Estenose aórtica ● alteração no ECG Sokolow-Lyon: S de V1 + maior R de V5 ou V6 ≥ 35mm Cornell: R avL + S V3 ≥ 28mm se masc. ou ≥ 20mm se femin. R de avL ≥ 11mm STRAIN: Onda T negativa nas sobrecargas, devido à hipertrofia cardíaca 16 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Arritmias atriais (São 5) Fibrilação atrial é a única arritmia que tem, obrigatoriamente, ritmo irregular; Flutter pode ou não ter ritmo regular Bradicardia sinusal . ● Causas Diminuição da automaticidade do nódulo sinusal: Uso de digitálicos, �siológico durante o sono ● alteração no ECG Ritmo sinusal, FC < 50 Taquicardia sinusal . ● Causas Aumento do DC: exercício físico, estresse, drogas, hipertireoidismo ● alteração no ECG Ritmo sinusal, FC > 100 Taquicardia atrial . ● Causas Focos ectópicos, com despolarização anômala: digitálicos, DPOC ● alteração no ECG RITMO CONSTANTE; ONDA P ANÔMALA, FC > 150 Fibrilação atrial . ● Causas Micro reentradas atriais: valvopatias, etilismo, miocardiopatias ● alteração no ECG RITMO IRREGULAR SEM ONDA P - Formação de ondas “f” ● Pontos importantes Arritmia mais comum Cuidado com tromboembolismo CARDIOVERSÃO IMEDIATA Flutter atrial . ● Causas “FA menos estável” - Macro Reentradas atriais ● alteração no ECG Ondas “F” constantes, separadas por 1 quadradão; ritmo pode ou não ser regular ● Pontos importantes Risco de tromboembolismo Paciente instável: CARDIOVERSÃO IMEDIATA Paciente estável: AMIODARONA Arritmias ventriculares Todos os ritmos de base são regulares Taquicardia paroxística supraventricular . ● Causas Reentrada nodal ou acessória: “curto circuito no nodo AV”, congênito -♀/40 anos/gatilhos (estresse, estimulantes) ● alteração no ECG “Manchas” na onda Q ou no �nal do QRS ● Pontos importantes Benigno “Palpitações no pescoço” e síncope Pacientes instáveis: ADENOSINA Pacientes estáveis: MANOBRA VAGAL Extrassístole supraventricular/ Atrial . 17 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 ● Causas Foco ectópico: batimento precoce ● alteração no ECG QRS antes do esperado, estreito, de morfologia normal Ritmo de base normal Extrassístole ventricular . ● Causas Foco ectópico: batimento precoce Cardiomiopatias, drogas simpatomiméticas ● alteração no ECG QRS antes do esperado, alargado, de morfologia anômala Ritmo de base normal; pausa compensatória após a ESV Classi�cadas em: isoladas, bigeminadas, em par/acopladas e em salva (>3) Taquicardia ventricular . ● Causas Ritmo conduzido pelos ventrículos: IAM, cardiomiopatias ● alteração no ECG Ausência de Onda P, QRS alargado Ritmo regular, FC >100 ● Pontos importantes Paciente instável: CARDIOVERSÃO Paciente estável: BB Bloqueios Atrioventriculares BAV 1º grau . ● Causas Fisiológico em atletas, idosos ● alteração no ECG Intervalo PR > 5 quadradinhos Ritmo sinusal e regular BAV 2º grau - Mobitz 1 . ● Causas Impedimento de passagem do impulso elétrico mais forte a cada ciclo cardíaco ● alteração no ECG Intervalo PR aumentando até que ocorra o bloqueio BAV 2º grau - Mobitz 2 . ● Causas Dç degenerativa do sistema de condição (idosos) ● alteração no ECG Intervalo PR constante bloqueio aleatório do impulso BAV 3º grau/ BAVT . ● Causas Dç degenerativa do sistema de condição (idosos), IAM, digitálicos ● alteração no ECG Assincronia entre Onda P e Complexo QRS QRS tem ritmo contante e onda P tem ritmo constante, mas não entre si 18 . Julia Folly, medicina 7º semestre. 25/03/2023 Bloqueios de ramo QRS alargados > 3 Bloqueio de ramo direito . ● Causas ● alteração no ECG Desvio do eixo para a direita Ondas R e R’ em V1 e V2 (Ondas positivas, o contrário de BRE) Onda T negativa em V1 e V2 Bloqueio de ramo esquerdo . ● Causas cardiomiopatia hipertensiva ● alteração no ECG V1 e V2 muito negativos (S grande) e supra de ST 19 .
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