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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – Técnicas Diagnósticas em Podologia AV1- Técnicas Diagnósticas em Podologia - D1.20222.C Alessandra Gomes Teodoro 01358647 Superior de Tecnologia em Podologia Nesta atividade, você deverá atuar como chefe de um setor de podologia responsável pelos casos de infecção ungueal. Para isso, você deverá produzir um fluxograma de trabalho para nortear a sua equipe na padronização dos processos que envolvem o diagnóstico dessas infecções. Lembre-se: é a partir do documento produzido é que a sua equipe irá tomar decisões pertinentes à identificação e tratamento das infecções ungueais. Dado o cenário proposto você poderá por meio de uma apresentação em PowerPoint ou arquivo Word, apresentar um mental ou fluxograma do processo de Diagnóstico das infecções ungueais causadas por fungos e bactérias, Com base no objetivo de entender o caminho entre a suspeita da infecção e o diagnóstico Laboratorial. Para isso o material produzido deve conter. Obrigatoriamente os seguintes itens: informações da coleta de dados, Informações do processo do material, Apontamento das diferenças no diagnóstico laboratorial de infecções ungueais causadas por bactérias e fungos Exame para identificar fungos causadores de micoses Laboratório Sol, calor e umidade. A combinação da estação mais quente do ano é a ideal para a proliferação de fungos e micro-organismo, aumentando os casos de micoses, especialmente nas unhas. De acordo com o infectologista da Unimed Laboratório, Jaime Rocha, o calor e a umidade aceleram ainda mais essa propagação. “As unhas estão entre as regiões mais atingidas, pois tendem a acumular sujeira e umidade.” A micose de unha pode provocar deformação e descolamento. Para identificar o fungo e tratá-lo de maneira correta, existe exame específico. “A cultura de fungos é feita em laboratório. O exame é rápido, indolor e muito simples. Consiste na raspagem de parte da região afetada para análise. A partir do resultado é que o médico conclui o diagnóstico e define o tratamento, que pode incluir medicamentos orais e tópicos, de acordo com a gravidade da lesão. Quanto antes o problema for identificado, mais rápido será o tratamento”, alerta o infectologista. Quando não tratadas, as micoses de unha comprometem não apenas a beleza dos pés e das mãos, mas também podem ocasionar problemas mais sérios, como o aparecimento de infecções bacterianas, dores e desconfortos ao andar, queda e inflamação das unhas e até contagiar outras pessoas. Dicas para evitar micoses – Evite roer unhas; – Lave e seque os pés após o banho. Vale até passar secador de cabelo; – Não compartilhe lixas de unha e outros objetos usados por manicure; – Evite sapatos apertados; – Não use sapatos fechados por muito tempo; – Priorize sempre as meias de algodão; – Evite andar descalço em pisos úmidos, especialmente em banheiros; As onicomicoses não são apenas esteticamente desagradáveis. Trata-se de uma patologia que pode tornar-se dolorosa e até dar origem a outras patologias, como onicogrifoses (engrossamento das unhas), onicocriptoses (encravamento da unha), etc. Se não tratadas devidamente e atempadamente, constituem uma porta de entrada para múltiplos micro-organismos que podem ocasionar infecções graves. Nas onicomicoses, as unhas ficam frequentemente mais grossas ou extremamente quebradiças, com aspecto envelhecido e com uma coloração diferente, que pode ir desde o esbranquiçado até ao amarelado, acastanhada ou até mesmo esverdeado. Podem estar descoladas do leito ou com manchas brancas e apresentar depósitos “farinhentos” que dão origem a odores desagradáveis. Habitualmente, as onicomicoses surgem por exposição directa aos microorganismos, isto é, quando as unhas entram em contacto directo com o fungo ou são invadidas por contágio. Como forma preventiva de evitar o seu aparecimento, deve-se manter hábitos de higiene rigorosos nos pés, que incluem evitar andar descalço em pisos molhados ou na terra; usar calçados leves e bem ventilados; usar sempre chinelos ao tomar banho em ginásios e preferir sempre as meias de algodão às de tecido sintético. Aconselha-se também uma vigilância periódica e, no caso de detecção de algum dos sintomas, recorra de imediato a uma consulta de Podologia de forma a evitar que as onicomicoses dêem origem a problemas mais graves. Causas É fundamental que o tratamento desta patologia seja realizado por um Podologista. O tratamento pode demorar entre 6 e 8 meses, nos casos menos graves ou mais iniciais, e nos casos mais avançados pode demorar entre um ano ou mais até a cura estar completa – este é o tempo necessário para que a unha cresça na totalidade, já que cresce apenas cerca de 2mm por mês e é importante manter o tratamento até à completa regeneração da unha afectada. Os tratamentos podológicos de onicomicose consistem no rebaixamento das unhas e procedimentos de limpeza, que ajudam na actuação da medicação farmacológica e na reeducação ungueal, por forma a garantir o correcto crescimento da unha e para que esta volte a adquirir a sua configuração normal. A frequência dos tratamentos alterna, podendo ser mensal, bimensal ou trimensal, dependendo do grau de afectação das unhas, sendo sempre associados a tratamentos farmacológicos. Tratamento Tratamento Todas as pessoas estão em perigo de contrair onicomicoses. Contudo, a probabilidade é maior para os profissionais de limpeza e jardinagem, utilizadores de piscinas e/ou balneários públicos, praticantes de desporto e pessoas mais idosas. Quem sofre de dermatomicoses (micoses da pele) ou patologias como a diabetes, obesidade, problemas podológicos, doenças cardiovasculares e imunodeficiências está também mais sujeito. Importantes no paciente: higienização dos pés; corte técnico e lixamento das unhas; remoção de calosidades entre os dedos ou ao redor da planta do pé; massagem relaxante. Conclusão As dermatomicoses causadas por fungos emergentes são entidades clínicas raras, à exceção das onicomicoses. Como certos fungos e leveduras podem residir na pele, a positividade em culturas de escamas ungueais deve ser interpretada obrigatoriamente em concordância com os respectivos dados clínicos, exames diretos das amostras, quantificação das colônias isoladas em relação aos pontos de inoculação e, principalmente, deve a positividade ser mantida após a repetição dos cultivos. Sites: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-11092017-151911/publico/AnaPauladaSilva_DO_corrigida.pdf http://siaibib01.univali.br/pdf/Cassia%20Cechinel,%20Thais%20Valmorbida.pdf http://siaibib01.univali.br/pdf/Helen%20Keller%20Borba%20Pereira%20e%20Nura%20Ferreira%20Moretto.pdf Referências
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