Roteiro semiologia sistema ocular (2)

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09/10/2020
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Semiologia do sistema ocular
Diferente nas diferentes espécies e nas diferentes 
raças
Doenças sistêmicas podem resultar em alteração 
olftálmica Ex: catarata, uveite
Anatomia do globo ocular
Túnica externa ou fibrosa (córnea e esclera) 
Túnica média ou vascular (úvea) 
Túnica interna ou nervosa (retina e nervo óptico)
Limbo 
https://elearning.up.pt/ppayo/SEMIO%2012-
13/AULASPRATICAS/OFTALMOLOGIA/Oftalmologia_Pedro_Malho_ICBAS_2
012.pdf
Túnica média ou vascular do globo ocular
Úvea anterior : íris, corpo ciliar 
Úvea posterior : coróide (tapetum) 
Revisão anatômica: bulbo ocular ou globo ocular
Limbo ou junção córneo escleral
wapedia.mobi
Revisão anatômica: órbita e tecidos moles
Arcabouço ósseo
Músculos extra oculares: reto superior, reto inferior,
reto lateral, reto medial, oblíquos superior e inferior,
retrator do bulbo
Revisão anatômica
Anexos ou órgãos acessórios do olho: pálpebras
Constituintes: Pálpebra superior
Pálpebra inferior 
3 a pálpebra (membrana nictitante)
Glândulas, cílios, conjuntiva
Rima palpebral: o espaço entre as pálpebras
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Funções das pálpebras
Proteção física contra traumas
Produção, distribuição
e drenagem do
filme lacrimal
Pálpebras- revisão anatômica 
a) superfície
epidérmica
b) m orbicular do olho
c) glândula tarsal
d) conjuntiva
palpebral
•Glândulas lacrimais
• Glândula da terceira pálpebra
Camada aquosa
Glândulas tarsais ou de Meibomion Camada
lipídica
• Células caliciformes
Camada mucosa
• Drenagem:
1. Pontos lacrimais
2. Sacos lacrimais
3. Ducto nasolacrimal
Corte histológico córnea
A –epitélio
C-estroma
D-membrana Descemet
Características da córnea
• Transparência, sem pigmentação, superfície lisa
• Rica em terminações nervosas sensoriais
principalmente nas camadas superficiais
• Ausência de vasos sanguíneos e linfáticos
• Controle do teor de água
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PRODUÇÃO E DRENAGEM DO HUMOR AQUOSO 
Produção: células do epitélio do corpo ciliar
Drenagem: HA  secretado c. posterior  c. anterior
 ângulo irido-corneal  drenagem irido-corneal
(80 a 90%) e úveo- escleral (10 a 15%) sistema
venoso
Esquema retina cão: 9 camadas histológicas
R= bastonete
(visão noturna)
C= cone (cores)
Resenha + Anamnese geral
Queixa principal
Manifestações clínicas sistêmicas
Exames anteriores
Doenças concomitantes ou prévias
(oculares e sistêmicos)- doenças infecciosas
Antecedentes familiares/ doenças hereditárias
Ingestão de carne crua, quantidade água ingerida
Local de aquisição, contactantes, acesso à rua,
imunização, ectoparasitos/ preventivos
Viagens (litoral)
Banhos (xampu, secador), reforma (cal)!
Anamnese "oftálmica"
Visão - cegueira no claro ou no escuro, ou
quando muda de ambiente
Tempo e forma de evolução
Terapia prévia e atual
Tamanho, opacificação ...
Lacrimejamento excessivo (epífora), fotofobia,
olho vermelho, prurido, blefarospasmo
Início, progressão, evolução
Uni x bilateral
Anamnese "oftálmica"
Avaliação visual - Subjetividade 
Ambiente com diferentes iluminações, avaliação de 
cada olho individualmente
Resposta a ameaça
Posicionamento tátil
Teste do algodão
Reflexo ofuscamento
Teste de orientação: obstáculos: objetos móveis e 
parados
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Reflexo pupilar (diferente visão!)
Palpação digital?
Sala escura, magnificação (lupa), fonte de luz adequada 
teste de schirmer, fluoresceína tiras, colírio anestésico 
(anestalcon®), colírio midriático (tropicamida) 
Equipe para contenção apropriada
Condições adequadas Exame específico oftálmico
Teste lacrimal de Schirmer: papel filtro milimetrado
Realizar antes de realizar manipulação excessiva e de
aplicação de produtos tópicos
Procedimento
Quantifica a camada aquosa do filme lacrimal 
Primeiro procedimento a ser realizado 
Evitar manipulação prévia ou uso de colírios 
Teste lacrimal de Schirmer
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Exame específico oftálmico: corantes
Teste de fluoresceína: corante de fluoresceína 1-2%
Avalia integridade da córnea e sistema lacrimal
Instilar 1-2 gotas, permitir piscar
20 segundos ~ 5minutos (teste de Jones)
https://elearning.up.pt/ppayo/SEMIO%2012-
13/AULASPRATICAS/OFTALMOLOGIA/Oftalmologia_Pedro_Malho_ICBA
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Corte histológico córnea: camadas
A –epitélio: grande capacidade de regeneração, 4-
7dias, lipofílico
C- estroma- hidrofílico 90% espessura da córnea
Fluoresceína corante hidrofílico-
Positivo- cora de verde estroma
Fonte: Manual de Oftalmologia Veterinária, Gelatt, 2003
Fluoresceína- tiras (ideal)
Descrição Apresentação Volume
Teste de shirmer Cx com 50 tiras estéreis 25 envelopes, 2 tiras
Fluoresceína colírio 1% e 2% 5 mL
Fluoresceína fitas Cx com 50 fitas estéreis 25 envelopes, 2 tiras
Falso positivo, falso negativo...
Exame oftalmoscópico- específico
Oftalmoscopia direta 
Exame específico oftálmico: tonometria
Olho vermelho, midríase, edema corneal, trauma
orbital, luxação de lente, histórico de glaucoma
Anestesia tópica e tonometria digital por aplanação
Normal de 15- 25 a 40 mmHg, ≠ entre olhos 8mm
Tonopen, tonovet
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Tonometria
Cultura, antibiograma, testes específicos
Exame citológico, cultura e antibiograma
Antes de aplicar colírios ou corantes, anestésicos...
Seleção apropriada de material, IF, PCR, ...
Cuidados
Exame de fundo de olho
Oftalmoscópio
Lente de 20 D + Transiluminador de Finoff
Clear view
Panóptico
Biomicroscopia: Lâmpada de fenda
Eletrorretinografia
Registro da resposta elétrica causada por
estímulo a luz
Util quando o fundo está obscurecido 
Testa função de cones e bastonetes
Diagnóstico precoce de degeneração e distrofias 
retinianas hereditárias
Ultra som ocular e UBM
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Pálpebras
Malformações congênitas
Alterações adquiridas:
Blefarites: processos inflamatórios e/ ou infecciosos
Bacterianas, Fúngicas, Parasitária ou 
imunomediadas
Traumas
Neoplásicas
Pálpebras
Alterações congênitas/adquiridas
Entrópio: inversão
para dentro
Ectrópio:
bordo palpebral virado para fora, deixa de
proteger a conjuntiva
Afecções palpebrais e de cílios ectópicos
Entrópio: inversão palpebral
Triquíase: cílios com direcionamento anormal
Distiquíase: pelos saem das gland tarsais
Cílios ectópicos: cílios na conjuntiva
Reações corneanas a doenças
• Edema
• Vascularização superficial ou profunda
• Formação de cicatrizes, tecido de granulação
• Pigmentação: resposta inespecífica a inflamação
• Infiltração celular
• Acúmulo de substâncias anormais no interior da 
córnea
Ceratites
Redução da transparência
Pigmentações, formação de cicatrizes (leucomas)
Úlcera superficial, úlcera profunda
Descemetocele
Prolapso de íris
Manifestações clínicas
Edema de córnea, hiperemia scleral
Hifema “olho vermelho”
Hipóbio
“Flare” ou “efeito Tyndall”
precipitado cerático
Sinéquia anterior
Alteração na coloração da íris
Injeção de vasos iridianos
Rubeosis iridis
Phthisis bulbi
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Bibliografia recomendada
HERRERA, D. Oftalmologia Clínica em Animais de
Companhia. São Paulo: Med vet, 2008.300 p.
GELLAT, K. N. Veterinary ophthalmology. 3ed.
Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins,
1999. 1544p.
LAUS, J. L. Oftalmologia clínica e cirúrgica em
cães e gatos. 1ª ed, Roca, 2007
SLATTER’S Fundamentals of Veterinary
Ophthalmology. 4ª ed. Elsevier Saunders, 2008