Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumã� Periodonti� INTRODUÇÃO [Dentista Estuda #2 PT 1] Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Concurso… [Dentista Estuda #2 PT 2] Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Concurso… [Dentista Estuda #2 PT 3] Anatomia, Histologia e Fisiologia do Periodonto - Concurso… PERIODONTO DE PROTEÇÃO PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO Gengiva Ligamento Periodontal - Liga cemento e osso Cemento Radicular - reveste a dentina radicular Osso Alveolar - Chamado na radiologia de lâmina dura FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS DO PERIODONTO • Ancoragem dos dentes nos maxilares. • Proteção contra agressões externas (por isso quando se tem recessão gengival o cemento é dissolvido muito rápido ao ser exposto na boca e a dentina dói devido ao fato dos túbulos dentinários estarem conectados a polpa onde se encontram terminações nervosas e ao ocorrer movimentação desses fluidos no interior do túbulo dentinário) • Sofre alteração com a idade. • Resistir e atenuar as forças geradas na mastigação, fonação e deglutição. • Sujeito a alterações morfológicas relacionadas a modificações funcionais e no meio bucal. A GENGIVA - Se divide em mucosa Mastigatória - Especializada - Revestimento MASTIGATÓRIA ESPECIALIZADA REVESTIMENTO Tecido epitelial queratinizado composto por gengiva e o palato duro, tecidos que sofrem impacto. Dessa forma é possível pegar um tecido do palato para recobrir uma recessão gengival ( gengiva e palato duro ): Epitélio pavi. estrati.queratinizado Tec. Conjuntivo densamente povoado Dorso da língua, especializada em sentir gosto (dorso da língua e botões gustativos ): Epitélio pavimentoso, estratificado e .năo queratinizado Não é queratinizada inclusive demora a cicatrizar devido ausência de queratina nessas regiões Não é queratinizada inclusive demora a cicatrizar devido ausência de queratina nessas regiões contudo em caso de linha alba o tecido é alterado e se torna branca devido a presença de queratina (lábio, mucosa jugal, mucosa alveolar, assoalho bucal, palato mole, região ventral da língua) Epitélio pavimentoso, estratificado e năo queratinizado Tec. conjuntivo poucas fibras colágenas Glândulas salivares mistas acessórias https://www.youtube.com/watch?v=e14c6SZUFIw&t=19s https://www.youtube.com/watch?v=W7edgkbF1Xo https://www.youtube.com/watch?v=L0Lgxp0yE2A GENGIVA MARGINAL GENGIVA INTERDENTÁRIA GENGIVA INSERIDA GENGIVA ALVEOLAR Média 0,5 a 3mm MGL → Localizada na superfície de esmalte Papila interdental Contatos interdentários Largura interproximal dos dentes • Nas regiões pré-molares e molares, ao invés de pontos de contato há superfícies de contato proximais • Área de Col (Epitélio fino não queratinizado) • É firmemente aderida ao osso alveolar e ao cemento por meio de fibras do colágenas e são imóveis → Manutenção da saúde periodontal • A mucosa alveolar está intimamente ligada à gengiva através da LMG. • Essa junção não é visível no palato. - Sulco gengival clínico : • É uma fenda ou espaço em torno do dente • 0 a 3mm de profundidade (Gengiva Clinicamente Normal) • Formato em V, permite a entrada de uma sonda com resistência. ✓ Saúde: ausência de sangramento na sondagem. ✓ Doença: presença de sangramento. PERIODONTO DE PROTEÇÃO HISTOLOGIA DO PERIODONTO | PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO E PERIODON… PERIODONTO DE PROTEÇÃO PERIODONTO DE INSERÇÃO Gengiva Insere o dente no tecido ósseo dos maxilares e no osso alveolar → Cemento radicular, ligamento periodontal e o osso alveolar A mucosa é divida em MUCOSA DE REVESTIMENTO ( lábio, mucosa jugal, mucosa alveolar, assoalho bucal, palato mole, região ventral da língua) Epitélio pavi. estrati.năo queratinizado Tec. conjuntivo poucas fibras colágenas Glândulas salivares mistas acessórias MUCOSA MASTIGATÓRIA ( gengiva e palato duro ): Epitélio pavi. estrati.queratinizado Tec. Conjuntivo densamente povoado MUCOSA ESPECIALIZADA (dorso da língua e botões gustativos ): Epitélio pavi.estrati.năo queratinizado GENGIVA GENGIVA MAXILAR GENGIVA MANDIBULAR Mais larga nos incisivos e vai ficando estreita nos pré molares Vai ficando mais larga dos incisivos → molares https://www.youtube.com/watch?v=leX1N4AQxvo ANATOMIA MACROSCÓPICA ❖ Periodonto de Proteção: Protege os tecidos nobres e é dividida em 3 partes ❖ Gengiva Marginal ou Livre (reveste o dente semelhante a um colar) ❖ Gengiva Interdentária → (acima da gengiva livre, uma gengiva firmemente aderida ao periósteo) ❖ Gengiva Inserida ❖ Mucosa Alveolar (elástica, permitindo a movimentação da gengiva devido a presença de fibras elásticas) SULCO GENGIVAL CLÍNICO SULCO HISTOLÓGICO Da margem gengival até onde para a sonda 0.5 a 3mm Gengiva livre Mede cerca de 0.69mm GENGIVA MAXILAR GENGIVA MANDIBULAR Mais larga nos incisivos e vai ficando estreita nos pré molares Vai ficando mais larga dos incisivos → molares EPITÉLIO SULCULAR • Reveste o sulco gengival. Não queratinizado secreta fluido crevicular • Epitélio escamoso estratificado não queratinizado. • Potencial para queratinização Secreta Fluído Gengiva FLUIDO GENGIVAL • Líquido do sulco gengival. • Componentes bioquímicos das células, soro e microrganismos. • Biomarcadores de diagnóstico ou prognóstico de saúde ou DP. • Saúde – menor quantidade x doença maior quantidade EPITÉLIO JUNCIONAL Parte sem cristas epiteliais, com formato de pirâmide invertida (mais fina na região apical) Origem: Epitélio reduzido do esmalte e Epitélio Oral. • Medida: 0,97 a 2mm (base do epitélio do sulco gengival até a JCE). • Mais largo junto à coroa e mais estreito JCE (3-4 células) • Rápido Turnover: ou seja formar e degradar 4 a 7 dias (Lindhe et al, 2018) e 1 a 6 dias (Carranza 2016) - Bom até certo ponto porque muitas vezes se trata apenas de um reparo Na doença sulco vira uma bolsa dessa forma esse epitélio descola do dente e migra logo a sonda entra mais e ao tratar o paciente a gengiva pode abaixar e o epitélio juncional gruda novamente no dente formando um epitélio juncional longo • Fisicamente ligado ao esmalte por hemidesmossomos (ligação fraca) TECIDOS DE INSERÇÃO SUPRACRESTAIS “Espaço necessário para os tecidos de proteção se organizarem” Além disso fazem um selamento biológico entre a gengiva e o dente, dessa forma o epitélio juncional unido ao esmalte dentário e as fibras gengivais unidas ao cemento dessa forma une a gengiva ao dente PERIODONTO DE INSERÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=hZzyyIxZb5o São eles que inserem o dente nos tecidos ósseos dos maxilares. Pega carga mastigatória e distribui para o osso - Ligamento Periodontal - une osso ao cemento - Cemento Radicular - Osso Alveolar Une o dente ao alvéolo LIGAMENTO PERIODONTAL • A denominação de ligamento é um elo de ligação unindo dois ossos (cemento ao osso alveolar). • A raiz do dente (através do cemento) é conectada ao osso alveolar. por meio das fibras do ligamento periodontal • Formato de ampulheta. • Funções • Ancoragem dental. • Por se tratar de um tecido conjuntivo tem função de Nutrição para cemento, osso e gengiva. • Atividade metabólica intensa – Potencial reparador . • Resistência ao impacto de forças oclusais (absorção de choque, transmitindo força oclusal para o osso). O ligamento depende de estímulos para manter sua estrutura, dessa forma as fibras respondem a estruturas. Dessa forma, quando tem uma diminuição de contato ou se o dente perder seu antagonista ocorre uma atrofia do ligamento periodontal e em casos mais extremos tem a anquilose ou seja o cemento se une ao osso e ao fazer a percussão se escuta um som metálico característico de osso batendo com osso. O contrário também ocorre gerando uma hipertrofia aumentando a mobilidade do dente . CEMENTO Ao contráriodo ligamento periodontal : •NÃO CONTÉM VASOS SANGUÍNEOS •NÃO CONTÉM VASOS LINFÁTICOS •NÃO TEM INERVAÇÃO •NÃO SOFRE REMODELAÇÃO - Não tem aquele turnover https://www.youtube.com/watch?v=hZzyyIxZb5o •NÃO SOFRE REABSORÇÃO FISIOLÓGICA •TEM DEPOSIÇÃO CONTÍNUA Para manter a dimensão vertical de oclusão (graças ao contato dentário) os dentes erupcionam lentamente → o cemento se deposita → vem para mesial por conta de vetor de forças por isso é importante essa deposição ao longo da vida RELAÇÕES CEMENTO - ESMALTE O cemento na altura e imediatamente abaixo da JCE tem importância especial com relação aos procedimentos de RAR Em 60% dos casos há uma sobreposição do cemento no esmalte e isso é importante Em 10% há um espaço dentre esmalte e cemento e isso é preocupante pois quando se faz uma raspagem pode haver exposição da dentina OSSO ALVEOLAR PROPRIAMENTE DITO • O Processo Alveolar é o osso que forma e suporta os alvéolos dentários Porção que reveste a parede interna dos alvéolos • Desenvolve em associação com o desenvolvimento e a erupção dos dentes. • Espessura: 0,1 a 0,4mm. • É o periodonto de sustentação que vai Distribuir e absorve forças geradas pela mastigação ou outros contatos. SE DA JCE À CRISTA ÓSSEA TIVER APROXIMADAMENTE DE A 3MM NO MÁXIMO = AUSÊNCIA DE PERDA ÓSSEA DENTÁRIA PACIENTE PODE TER CASO DE GENGIVITE (INFLAMAÇÃO RESTRITA AO PERIODONTO DE PROTEÇÃO) PERDA OSSEA RADIOGRAFIA = PODE SER INDICATIVO DE PERIODONTITE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO PULPAR PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR - Complexo dentina polpa = Esmalte, dentina e polpa - Objetivo de manter vitalidade pulpar = Para que o dente continue trazendo estímulo, mantendo a saúde do dente, continuar deposição de dentina, manter a capacidade de resiliência pois ela é resiliente conseguindo transmitir melhor as forças a partir do dente COMPOSIÇÃO POLPA COMPOSIÇÃO DENTINA § Transporte de fluidos e nutrientes mantém a vitalidade pulpar e a resiliência para neutralizar a tensão e estresse mastigatório da dentina → Importante para manter deposição de dentina contudo localizado na polpa = Está na polpa, dentro do túbulo dentinário = Camada de odontoblastos - A dentina tem grande parte de água e porção orgânica quando comparado ao esmalte - A água faz com que o tratamento da dentina seja necessário tentar controlar ao máximo todos os viés - Dentro apresenta os túbulos dentinários. Quanto mais próximo da estrutura da polpa maior o túbulo destinatário e quanto mais próximo do esmalte menor o diâmetro do túbulo dentinário - Próximo do esmalte a entrada é menor e vai ampliando ao se aproximar da polpa contudo é um problema em relação a bactérias pois essa amplitude - Quanto mais profundo a bactéria vais maior a possibilidade de atingir a polpa Dentina é constantemente depositada ao longo da vida Para que haja deposição de dentina secundária é necessário ter vitalidade pulpar Radiografias = Mostrando a diferença de diâmetro de uma câmera pulpar jovem e de um idoso → Pacientes mais idosos tem câmera pulpar mais atrésica devido deposição de dentina ao longo dos anos Hábitos parafuncionais faz com que o dente ache que está sofrendo alguma agressão dessa forma ele começa a produzir dentina terciária, então nem sempre tem haver com a idade a radiografia com áreas radiopacas dentro da câmara pulpar e sim com hábito parafuncional Dente que é mais cronicamente estimulado é mais envelhecido Interferência crônica: tecido conjuntivo fibroso, com áreas radiopacas, indica envelhecimento precoce (radiograficamente não está compatível com a idade do paciente) AGENTES IRRITANTES DO COMPLEXO - Cárie - Traumatismo - Preparo cavitário - Procedimento restaurador - Lesão cariosa https://www.youtube.com/watch?v=xdvO5dtKNDM MECANISMOS DE DEFESA DO COMPLEXO DENTINA POLPA Limitar os danos causados por agentes agressores §Esclerosamento dos túbulos dentinários §Formação de dentina terciária - Extremamente vantajoso pois vai proteger a polpa a continuar mantendo resiliência ao esforço mastigatório §Sensibilidade dolorosa vai ser menor QUAL MATERIAL USAR O que provoca a sensibilidade pulpar é a conversão incorreta do sistema adesivo ou seja muito monômero sem ser convertido Para saber qual material primeiro é necessário saber o diagnóstico ou seja a condição da polpa (para saber fazer teste de sensibilidade pulpar) - Para fazer o teste de maneira adequada é necessário fazer remoção da causa primária e isso significa fazer isso em lesão cariosa profunda ou seja remove a causa, coloca material restaurador provisório (como por exemplo o cimento de óxido de zinco e eugenol) que vai “acalmar” a polpa e na outra semana faz o teste de sensibilidade e a partir de então terá um correto diagnóstico para saber se o dente está respondendo de forma adequada ou não obtendo a real ideia da condição do complexo dentina polpa POLPA POTENCIALMENTE REVERSÍVEL POLPA PROVAVELMENTE IRREVERSÍVEL DOR Provocada → Necessita de estímulo externo (frio, calor, doce, sondagem, etc). Momentânea → Desaparece rapidamente com a remoção do estímulo. DOR → Espontânea. Não necessita de estímulo externo primário, sugerindo tecido pulpar injuriado ou necrosado. Contínua → Persiste por minutos, horas depois que o estímulo é removido. Intermitente → Dor espontânea de curta duração. Pulsátil → Pode refletir a pulsação arterial devido a áreas de pressão intrapulpar aumentada. Em decúbito → Comum, pois o aumento de pressão sangüínea cefálica causa também aumento da pressão intrapulpar PULPITE AGUDA = DOR INSUPORTÁVEL AGENTES PROTETORES Quando o paciente chega com uma restauração profunda → O que indica se o dente recebe restauração permanente ou provisória ? É a resposta do paciente com dor ou não. Ou seja se ele não reage e não sente dor optar por restauração permanente Função do material Função Selamento -Selar a embocadura dos túbulos dentinários para reduzir sensibilidade, penetração de fluidos e metabólitos bacterianos -Reduzir a penetração de íons metálicos Película protetora fina que veda a embocadura dos túbulos dentinários. Não possui propriedade bacteriostática. “ - Sistema adesivo (antes de resina) - Verniz (antes de amálgama) Forramento -Estimular formação de ponte de dentina -Proteger a região mais profundas contra penetração de subprodutos dos materiais restauradores ou provisórios Proteger a polpa das agressões ou estimular a formação da dentina mineralizada (cavidade mais profunda). Características bacteriostática e bactericida. Base Proteger material de forramento -Reduzir espessura do material restaurador -Proteger contra estímulo térmico Proteger o material forrador, reconstruir parte da dentina perdida, proteger contra estímulo térmico. Colocá-lo em toda região da parede de fundo AGENTE PARA SELAMENTO Sistemas adesivos autocondicionantes condicionam bem a dentina e não esmalte, logo é necessário usar o ácido fosfórico para condicionar o esmalte. Consequentemente reduzir a sensibilidade pós operatória - Os monômeros são responsáveis pela dor associada ao sistema adesivo ou seja não foi fotopolimerizador de maneira correta ou deixou em excesso na cavidade - O sistema adesivo condicionante reduz a possibilidade de sensibilidade pós inflamatória Diferença entre dentinas afetadas (vai reduzindo quantidade de bactérias e microrganismos dentro dela) e infectada (altamente infectada por microrganismos) Atualmente remover toda dentina infectada e manter a afetada para preservar polpa = remoção seletiva Materiais provisórios = Óxido de zinco e eugenol (ótimo provisório para base), cimento hidróxido de cálcio (excelente forrador devido espessura), cimento ionômero de vidro (ótimo provisório para base) Materiais usados com características bioativas e biocerâmicoscom intuito de promover e acelerar a resposta ... MTA o Superioridade ao Ca(OH) o Previsibilidade na formação de dentina terciária o Dentes imaturos induz formação apical CIMENTO SILICATO DE CÁLCIO o Resposta inflamatória intensa mais baixa o Formação de dentina terciária superior ao MTA o Taxa de sucesso inferior ao MTA BIODENTINE Tem como desvantagem a necessidade do amalgamador usar em caso de proximidade ou micro exposição pulpar como estimulador de resina terciária DESVANTAGEM ????? VALORES DESSES MATERIAIS AINDA SÃO ALTOS AGENTES PARA SELAMENTO § Verniz cavitário: AMÁLGAMA o Rápida volatilização: 2 camadas o Proteção elétrica, vai inibir penetração de íons metálicos Sistemas adesivos: RESINA o Composto por monômeros resinosos o Apresenta adesividade à estrutura dental o Camadas: instrução do fabricante o Proteção térmica - Tomar cuidado com a aplicação (evitar excessos), polimerização e instruções do fabricante AGENTES PARA FORRAMENTO § Hidróxido de Cálcio: o Pó ou pasta: micro-exposição o Aumento do pH (dissociação dos íons Ca++ e OH- ) o Estímulo dos odontoblastos o Cauterização química do tecido pulpar Cimento Hidróxido de Cálcio: o Alto pH o Resistência à compressão baixo o Adesão químico X Foto o Solubilidade Atualmente já tem fotoativado (mais facilidade de trabalho) AGENTES PARA BASE Cimento de óxido de zinco e eugenol: o Restaurador provisório: propriedade anti-inflamatório devido a presença do Eugenol o Eugenol: efeito sedativo o Reação de quelação -> Hidróxido de zinco o Propriedade antimicrobiana o Bom isolante térmico Se for usar resina remover o óxido de zinco e eugenol → Limpa a cavidade → coloca ionômero de vidro → espera cerca de 1 semana → Rebaixa o ionômero ou seja não precisa tirar ele todo → Deixa um pouco para fazer a resina composta e usa como base (Limpar muito bem as paredes circundantes pois a parede de fundo será de ionômero e não terá adesão) Cimento de ionômero de vidro: - ADESIVIDADE QUÍMICA AO DENTE - LIBERAÇÃO DE FLÚOR - AÇÃO ANTIMICROBIANA - BIOCOMPATÍVEL - REQUER CONDICIONAMENTO DA ESTRUTURA DENTÁRIA - Usa ácido poliacrílico - REQUER PROTEÇÃO CONTRA SINÉRESE E EMBEBIÇÃO § Desvantagens: - TEMPO DE TRABALHO CURTO - TEMPO DE PRESA LONGO - BAIXA RESISTÊNCIA MECÂNICA - Por isso não usar como material restaurador permanente pois esfarela durante mastigação - BAIXA RESISTÊNCIA AO ATAQUE ÁCIDO EXAME E DIAGNÓSTICO Exame clínico periodontal: sondagem, profundidade de sondagem e nível clínico de in… Periograma: PCS, NCI e UCE-MG APD #17 PERIODONTOGRAMA - COMO PREENCHER ? 1. Anamnese 2. Exame clínico intrabucal a. ❖ Avaliação Clínica da Gengiva SAUDÁVEL COM DOENÇA Rosa Opaca Casca de laranja Ausência de sangramento Vermelha - Epitélio transparece a cor do conjuntivo que está dilatado Edema Flacida Pus - Avalia por meio da profundidade de sondagem ou palpação b. Qualidade do hálito i. Halitose causada por componentes ii. sulfurados voláteis iii. Grande vilão da halitose é a saburra iv. lingual c. Perda dental d. Migração dental e. Exame dentário i. - Índice de placa visível. ii. - Profundidade de sondagem (PS). iii. - Nível Clínico de Inserção (NIC). iv. - Sangramento à sondagem (SS). v. - Comprometimento de Furca. vi. - Mobilidade. 3. Exame periodontal a. Avaliar 6 sítios, circunferenciando o dente https://www.youtube.com/watch?v=AkrxTC2BHBM https://www.youtube.com/watch?v=iFvhep5Slnk&t=29s https://www.youtube.com/watch?v=fbRrB1f5ntE b. Anotar 4 sítios e anotar os maiores valores c. Profundidade de sondagem i. SULCO GENGIVAL = EPITÉLIO ENTRE O DENTE E A MARGEM GENGIVAL. MAX 3MM ii. BOLSA PERIODONTAL = APROFUNDAMENTO, MAIOR QUE 3MM iii. No periodontograma só registra valores acima de 3mm iv. TIPOS DE BOLSA PERIODONTAL PSEUDOBOLSA SUPRA ÓSSEA INTRAÓSSEA AUMENTO GENGIVAL, SEM PERDA ÓSSEA, NEM PERDA DE INSERÇÃO BASE DA BOLSA ACIMA DO OSSO, CORONAL AO OSSO MAS TEM PERDA ÓSSEA BASE DA BOLSA APICAL AO OSSO PROFUNDIDADE DE SONDAGEM 1. Sonda periodontal: espessura, forma, peso, milimetragem 2. Técnica: posição, angulação, pressão, direção 3. Dentes: anatomia, inclinação 4. Tecido mole: grau de inflamação, cálculo Perda de Inserção VS Profundidade de Sondagem - ENTENDA SANGRAMENTO À SONDAGEM - Indicador seguro da presença de gengivite. Sangramento sem perda de inserção = Quadro de gengivite (tratar para evitar evolução) Nem todo sítio que sangra evolui, mas todo sítio em evolução sangra. NIC - NÍVEL CLÍNICO DE INSERÇÃO - NIC = Considerado padrão ouro pois a junção cemento esmalte não muda de posição diferente da margem gengival - Imagem 1 = Margem gengival ta coincidindo em uma parte com a JCE ou pode estar 1mm acima da margem gengival - Em recessão gengival = Margem gengival localizada coronalmente - Hiperplasia gengival = Margem gengival tampa o dente PERDA DE INSERÇÃO = MEDIR DA MARGEM GENGIVAL A JCE E OBSERVAR LOCALIZAÇÃO SE ESTIVER LOCALIZADA NO MESMO NÍVEL DA MARGEM GENGIVAL (Coloca a sonda e não entra nada) = Profundidade de sondagem é igual a perda de inserção e A margem gengival está localizada na JCE. Mas o'que geralmente acontece é o semelhante a imagem, A JCE CORONAL A MARGEM GENGIVAL e nesses casos faz a subtração da margem a JCE NIC PROFUNDIDADE DE SONDAGEM SANGRAMENTO À SONDAGEM RECESSÃO GENGIVAL JCE até onde para a sonda Medida que vai da margem gengival até onde para a sonda Positivo OU negativo JCE até a margem gengival ENVOLVIMENTO DE FURCA Classificação: Segundo a classificação de Hamp 1 – Grau I: perda horizontal de até 1/3 da largura do dente dessa forma a sonda de Nabers entra mais que 3mm mas não chega a 4mm 2 – Grau II: perda horizontal de mais de 1/3 da largura do dente chega mais que 4mm 3 – Grau III: perda de lado a lado, espécie de túnel no qual a sonda vai de um lado para outro 4 - Grau IV : Falado apenas pelo Carranza, que se trata da furca exposta https://www.youtube.com/watch?v=Jd1XhVMHj4w MOBILIDADE Grau I: 0,2 a 1 mm de mobilidade horizontal. Grau II: Mais de 1mm. Grau III: Mais de 1 mm e mobilidade horizontal e vertical. EXAMES COMPLEMENTARES Interproximal - Visualizar a cortical óssea, crista óssea - Restaurações e cáries. - Quero fazer aumento de coroa clínica Periapical (Cone longo) - Determinar a relação coroa raiz. - Visualizar o espaço do ligamento periodontal. - Ver perda óssea pois dá pra ver o tanto de coroa raiz, o espaço do ligamento periodontal, a integridade da lâmina dura e da crista óssea alveolar AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA - Sítios com alteração da crista óssea são de maior risco para a progressão da doença periodontal; - Retrato da perda passada; Logo não fala se a doença está ativa e somente com periodontograma se tem essa resposta - Não retrata a situação presente e nem é capaz de predizer perda futura. - Necessidade de pelo menos 2 exames seguidos para determinar mudanças no nível de inserção. Ou seja duas radiografias em tempo diferente CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS PERIODONTAIS NOVA CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS PERIODONTAIS [PARTE 1] NOVA CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS PERIODONTAIS [PARTE 2] SAÚDE PERIODONTAL E SAÚDE GENGIVAL 1. Saúde clínica em um periodonto intacto. Maioria 2. Saúde gengival clínica em um periodonto reduzido: Houve perda de inserção a) Paciente com periodontite estável. b) Paciente sem periodontite. https://www.youtube.com/watch?v=k0xOW5K3MQw https://www.youtube.com/watch?v=_00d56KNbVY NÍVEIS DE SAÚDE PERIODONTAL 1. Saúde Pura 2. Saúde clínica em um periodonto intacto - Sem perda de inserção; - Nenhum sulco com PS > 3mm; - Ausência de sangramento a sondagem; - Ausência de eritemaou edema/ - Ausência de supuração. - Sem perda de inserção no sentido de doença periodontal; - PS até 3mm; - Menos de 10% sítios com sangramento à sondagem; - Sem perda óssea radiográfica. - Como na imagem abaixo Saúde pura praticamente não existe - Se por exemplo se em um periodontograma PS não for preenchido nem NI mas tem mais de 10% de sangramento é gengivite generalizada Saúde clínica em um periodonto reduzido. • Paciente com periodontite estável: Tem perda de inserção que pode ser causada por periodontite controlada PS até 4mm mas nesses sítios não podem haver sangramento ; Sem sangramento a sondagem nos sítios com PS>3mm; Menos de 10% sítios com sangramento à sondagem; Com perda óssea radiográfica. GENGIVITE • Inflamação restrita a periodonto de proteção • Inflamação da gengiva marginal, de caráter reversível (pois não tem perda óssea); • Tratamento = Raspagem supra se tiver cálculos e ajudar o paciente na mudança de hábitos • Sintomas confinados a gengiva; • Não tem perda óssea radiográfica • Possível papel como precursor da perda de inserção. • Aspectos clínicos: - Vermelhidão e inchaço - Sangramento espontâneo ou provocado ao toque - Aspecto brilhante e irregular - Sangramento em mais de 10% dos sítios - Pode ter profundidade de sondagem alterada mas são bolsas falsas - Edema - Não tem perda de inserção GENGIVITE INDUZIDA POR BIOFILME GENGIVITE MEDIADA POR FATORES DE RISCO SISTÊMICO - DIABETES - TABAGISMO - DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL VIT C - escorbuto - AGENTE FARMACOLÓGICO - HORMÔNIOS ESTEROIDAIS SEXUAIS MODIFICADAS POR FATORES SISTÊMICOS - HORMÔNIOS ESTEROIDAIS SEXUAIS a. Puberdade - Principalmente estrógeno e progesterona têm receptores na gengiva e tem uma resposta exacerbada a presença de uma placa bacteriana • Presença de placa na margem gengival • Resposta inflamatória gengival exacerbada b. Ciclo menstrual - mais sutil Resposta exacerbada ao biofilme bacteriano devido a muita resposta inflamatória durante a ovulação • Presença de placa na margem gengival • modesta resposta inflamatória gengival anterior a ovulação (hormônio luteinizante >25mlu/ml ou estrogênio >200 pg/ml) • aumento do exsudato gengival em até 20% durante a ovulação c. Gravidez - Se tem um pequeno acúmulo de placa tem uma exacerbação da resposta frente a disbiose bacteriana - Mulheres grávidas com gengivite tem maior chance de parto prematuro e baixo peso do bebe ao nascer • Presença de placa na margem gengival → Granuloma Piogênico ou epúlide • Maxila • Região Interproximal • Massa séssil ou pediculada • Histológico: massa vascularizada de tecido de granulação • Reversível após o parto se pequeno • Ideal intervir no segundo trimestre MODIFICADAS POR MEDICAÇÃO Variação do padrão inter e intra pacientes. • Predileção pela gengiva anterior • Início em 3 meses com a droga, aumentado durante os próximos 12 a 18 meses quando atinge platô; •Esses medicamentos levam a alteração do contorno gengival, levando à modificação no tamanho – proliferação de fibroblasto e aumento da produção de colágeno • 1o sinais: alteração na forma e tamanho região papilar • A redução da placa pode limitar a gravidade da lesão ou reverter o crescimento Drogas: Associadas ao crescimento gengival: - anticonvulsivante (fenitoína, valproato de sódio – 50%) - imunossupressor (ciclosporina – 25 a 81%), - bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, verapamil) – 4 a 20%. → Imagem = Pacientes com hipoplasia MODIFICADAS POR MÁ NUTRIÇÃO • Escorbuto (deficiência Vitamina C) - Alterações gengivais - gengiva vermelho-brilhante, inchada e ulcerada, suscetível a hemorragia. - Raro atualmente – subnutrição e alcoolismo. - A Deficiência de Vit C NÃO causa bolsa mas piora o quadro periodontal - Outras: Vit. A, B2 e B12. A CLASSIFICAÇÃO ESTÁGIO I ESTÁGIO II ESTÁGIO III ESTÁGIO IV Perda de inserção de 1 a 2mm - Perda ossea radiografia inicial até 15% do terço coronal - Não tem perda dentária por periodontite - Ps até 4mm - Perda óssea horizontal atingindo de 15 a 33% do terço coronário - PS até 5mm - Não tem perda dentária por periodontite - Nessa imagem ao lado pode ser classificada como generalizada, localizada ou padrão incisivo molar neste caso padrão incisivo molar - PS acima de 6mm - Diferencia do estágio IV pois não tem capacidade para perder todos os dentes - Não tem colapso oclusal - Uso de antibiótico Colapso oclusal ou seja perda da função mastigatória - Tratamento inclui antibiótico e recuperação da dimensão vertical de oclusão Como calcular perda óssea em relação a idade do paciente ? 1. JCE - 1mm = Onde deveria estar a crista ósea alveolar 2. Depois medir da crista óssea alveolar até o ápice. 3. Parte que perdeu (6mm) dividido pelo total da raiz (9) → 6/9 * 100 para descobrir a porcentagem. 4. Depois dividir esse valor pela idade do paciente SÍNDROME DE PAPILLON-LEFEVRE • Patologia genética autossômica; • Deficiência de Catepsina C; Faz com que o paciente tenha uma periodontite extremamente agressiva • Mutação gene que codifica a Catepsina C; • Periodontite estágio IV e grau C; • Perda precoce dos dentes. • Doença de imunodeficiência adquirida - Neutropenia - Infecção por HIV. • Outras doenças: - Diabetes mellitus, - Obesidade e osteoporose, - Artrite (reumatoide e osteoartrite), - Estresse emocional, depressão, medicamentos. DOENÇA PERIODONTAL NECROSANTE Muito associada a baixa imunidade, estresse, pouco sono, HIV positivo Pode ser dividida em → - Gengivite necrosante - Periodontite necrosante • Gengivite Necrosante (GN) - Necrose que inicia na ponta das papilas - Crateras - Perda da papila, cratera interproximal, dor, odor fétido • Periodontite necrosante - necrose gengival - necrose do ligamento periodontal e osso alveolar - comumente observado em indivíduos com infecção HIV, imunossupressão e desnutrição grave - Perda de inserção com crateras ósseas As formas necrosantes são feitas raspagens e antibiótico sendo mais fáceis de resolver OUTRAS CONDIÇÕES QUE AFETAM O PERIODONTO ABSCESSOS DO PERIODONTO - Abscesso Gengival - Abscesso Periodontal - Abscesso Pericoronal (terceiro molar semi incluso) PERIODONTITE ASSOCIADA A LESÕES ENDODÔNTICAS • Lesões periodontais e endodônticas combinadas - Bolsa periodontal profunda e dente com ausência de vitalidade pulpar - Em geral trata primeiro a endo aguarda e geralmente o processo contudo neste caso que é uma lesão endo perio profunda e ausência de vitalidade o prognóstico é muito ruim FATORES RELACIONADOS AOS DENTES E AS PRÓTESE - Fatores localizados nos dentes que modificam ou predispõem à gengivites /periodontite induzida pela placa: - • Fatores anatômicos dentais; Como por exemplo raiz do primeiro molar superior - • Restaurações dentais; Invadindo tecidos supracrestais devido ausência de polimento - • Fraturas radiculares; Paciente com dente fraturado - • Reabsorção cervical da raiz e Fraturas Cementárias; - • Falta de gengiva/tecido ceratinizado; - • Margens da restauração - Restaurações e não culpa do paciente - Deformidades e condições mucogengivais ao redor dos dentes - • Recessão gengival/tecido mole - Superfície vestibular ou lingual - Interproximal (papilar) ETIOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL, ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS Acúmulo de placa gera reação inflamatória Ao realizar a limpeza ou raspagem promove a resolução podendo ter sequelas ou não Remoção diária da placa, na maioria dos pacientes é capaz de prevenir doenças dentais Placa se torna disbiotica no período de 48 a 72 horas FORMAÇÃO DA PLACA 1. Após a limpeza devido aos componentes salivares (são as glicoproteínas salivares - mucina e o anticorpo)se forma a película adquirida ou seja como se fosse uma fita dupla face colada no dente então as bactérias não são capazes de aderir diretamente ao dente, mas sim a película adquirida. A partir disso se inicia a adesão bacteriana, formada em um período de aproximadamente 4 horas 2. Chegam os primeiros colonizadores, que são os cocos gram positivos aeróbios e anaeróbios facultativos (as bolinhas, que não tem LPS na parede celular sendo menos agressivos) 3. Chegam outros colonizadores ou seja os bastonetes, ainda gram positivos e a medida que ele amadurece vai se tornando mais virulento 4. Chegam os gram negativos e esse biofilme se torna cada vez mais maduro 5. No biofilme maduro tem as espiroquetas TIPOS DE PLACAS - Supragengival = Localizada acima da margem gengival - Subgengival = Placa dentro da gengiva - Cálculo dental = Placa bacteriana mineralizada ou tártaro SUPRAGENGIVAL • Origem: microrganismos placa, saliva e exsudato gengival • Nutrientes: produtos da dieta dissolvido na saliva • A virulência e patogenicidade da placa alteram-se entre 48 e 72h • Realização HO (higiene oral) em intervalos 48h é compatíveis com a saúde • Microbiota: cocos e bastonetes Gram+, espécies aeróbias. • Metabolismo sacarolítico. SUBGENGIVAL • Nutrientes das bactérias: produtos de composição do tecido periodontal. • Diferente da supragengival não tem ligação com a dieta • Coloração devido ao fato de se tornarem mais calcificadas ligadas a hemossiderina presente no sangue • Microbiota: bastonetes Gram - e espiroquetas. • Muitas espécies anaeróbias e facultativas. • Metabolismo proteolítico. • Diferenças na disponibilidade de nutrientes e oxigênio da placa supra. • Vários pH diferente DOENÇA PERIODONTAL Doença pode ser mais localizada ou generalizada A etiopatogenia da doença periodontal é bacteriana, e essas bactérias são gram negativas essas carregam em sua parede o lipopolissacarídeo (LPS) e esse LPS é capaz de ativar uma cascata de processos inflamatórios. Dessa forma essas bactérias geram uma resposta imunoinflamatória do hospedeiro. Na tentativa de combater esse desafio microbiano, eu gero um processo inflamatório muito intenso que faz com que ocorra um metabolismo do tecido conjuntivo e do tecido ósseo e assim ocorrem as alterações como : - Perda de inserção - Inflamação gengival - Sangramento à sondagem - Profundidade de sondagem Gerando os sinais clínicos da doença periodontal A resposta inflamatória tem grande carga genética e a resposta é modulada por outros fatores como desafio sistêmico (diabetes, obesidade) e o ambiental (tabagismo) MICROORGANISMOS - Porphyromonas Gingivalis - PREVOTELLA INTERMEDIA - TREPONEMA DENTICOLA SAÚDE DOENÇA • Gram + • Cocos • Imóveis • Anaeróbios facultativos • fermentadores • Gram – tem LPS • Bastonetes • Móveis • Anaeróbios obrigatórios • Proteolíticos (se alimenta de proteínas incluindo o próprio tecido do hospedeiro) CÁLCULO DENTAL • Cálculo dental ou Tártaro é a placa bacteriana mineralizada → Deposição de cálcio e sais de fosfato • Cálculos consiste em 4 formas diferentes de Cristais de Fosfato de Cálcio Cálculo mais mole formado em aprox 2 semanas CÁLCULO SUPRAGENGIVAL Localizado acima da gengiva Olhar na radiografia se o dente não está preso ao cálculo Placa bacteriana que se torna mineralizada • Massa de coloração branco-amarela ou amarelo-acastanhada, ou cor marrom (pigmenta pelo café, açaí entre outros) • Dureza: Moderada - mais difícil de ser removido • Camadas com grande heterogeneidade minerais CÁLCULO SUBGENGIVAL Localização: Bolsas Periodontais (JCE ao fundo da bolsa). Abaixo da margem gengival. • Detecção: Exploração Tátil (Sondagem), Radiografias ou afastamento gengival. • Massa mais homogênea de minerais em relação ao cálculo supragengival. • Predomínio de acúmulos bacterianos mistos associados a produtos do sulco e do sangue Se torna mineralizado a partir dos componentes do sangue, do fluido gengival, por isso é mais duro e escurecido TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA Tratamento da periodontite passa por fases - Terapia não cirúrgica - Terapia adicional → Cirúrgica - Todos os pacientes com doença periodontal devem continuar fazendo terapia periodontal de suporte TRATAMENTO PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICO - Raspagem sub e supra a campo fechado - Instruções de higiene oral Alisamento removeria a dentina e o cemento amolecido cheios de LPS para tornar superfície biocompatível, lisa e dura - O tempo passa e os termos muda um pouco adicionando por exemplo o conceito de desbridamento - Na raspagem a intensidade é maior e amplitude menor. Já no alisamento a intensidade é menor e a amplitude maior - Procedimentos com objetivos diferentes mas realizados no mesmo momento - Adequação do meio bucal ou seja tirar o grosso para conseguir raspar - Instruir o paciente a higienizar - Fazer o desbridamento supra ou subgengival e pode ser feita ou por sextante ou por quadrante CONTROLE MECÂNICO DA PLACA AUTOCONTROLE DA PLACA → ESCOVAÇÃO CARACTERÍSTICAS IDEAIS ESCOVA DE DENTE: ØTamanho do cabo apropriado para destreza e idade ØTamanho da cabeça apropriada para boca ØFormada de filamentos de poliéster ou náilon com extremidade arredondada de diâmetro não superior 0,2mm macia, 0,3mm média e 0,4 dura ØCerdas Macias ou médias para macia ØModelo de cerdas aumentam a remoção da placa nos espaços apropriados e margem gengival. SITUAÇÃO MÉTODO DE LIMPEZA INTERDENTAL Papilas interdentais intactas; espaço interdental pequeno Fio dental Recessão papilar moderada; espaço interdental discretamente aberto Fio dental ou escova interproximal pequena Perda completa da papila; amplo espaço interdental Escova interproximal Amplo espaço de ameia, sistema, distema por extração, furca ou distal de molares, concavidade em raízes Escova unitufo ou tiras de gaze MÉTODOS AUXILIARES o Raspadores de Língua ü Dorso da Língua: acúmulo bacteriano ü Escovação da Língua → Reduz provável reservatório de microrganismos CONSIDERAÇÕES FINAIS - A IHO deve ser adequada para cada paciente individualmente com base nas suas necessidades pessoais e outros fatores. - Limpeza dentária é amplamente influenciada pela adesão e destreza do indivíduo e pouco influenciadas pelo design de instrumentos. - O paciente deve estar envolvido no processo de instrução. - Programa de Manutenção individualizado deve se seguir as instruções de higiene Oral básica. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA CIRURGIA PERIODONTAL PARÂMETROS CLÍNICOS PARA SUCESSO DE TRATAMENTO PERIODONTAL - Eliminação ou redução dos sinais clínicos de inflamação - Estabilidade dos níveis de inserção - SAÚDE PERIODONTAL - Controle do processo inflamatório - Controle do biofilme dental compatível com saúde periodontal TRATAMENTO CIRÚRGICO OU TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO Ø TNC pode apresentar resultados similares a diferentes técnicas de TC no médio e longo prazo. Ø TC resulta em maior redução da PS e maior PI. Independente da técnica cirúrgica é comum ocorrer recidiva na PS em um sítio tratado. PRINCIPIOS BASICOS DE CIRURGIA PERIODONTAL • Nunca intervir em áreas que têm inflamação aguda, exceto em casos de abscessos; • Não intervir no pós operatório de cirurgias mal sucedidas ( prazo para retificação de no mínimo 40 dias, sendo o tempo ideal 60 a 90 dias quando os tecidos tiverem alcançado sua estabilidade e maturidade morfológica MÉTODOS DE ELIMINAÇÃO DE BOLSA Podem ser classificados em três tópicos - Técnicas de nova inserção - Remoção da parede da bolsa - Remoção da parede dentinária bolsa TÉCNICA DE NOVA INSERÇÃO Eliminam a bolsa pela regeneração da união dentogengival a uma posição coronária ao fundo da bolsa preexistente REMOÇÃO DA PAREDE DA BOLSA - Retração ou encolhimento - Remoçãocirúrgica - Deslocamento Apical REMOÇÃO DA PAREDE DENTINÁRIA DA BOLSA Conseguida pela extração do dente ou por uma extração parcial do dente (hemissecção ou ressecção radicular) MÉTODOS DE ELIMINAÇÃO DA BOLSA Rizectomia → Remoção da raíz devido à lesão de furca. Normalmente realizada em molares superiores. Ressecção Dentária → Eliminação da raiz em pior condição periodontal. Normalmente realizada em molares inferiores. PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL - Diagnóstico - Planejamento - Saude - Medicação CONTRAINDICAÇÕES TEMPORAIS / RELATIVAS § Cooperação ineficiente do paciente § Doenças cardiovasculares § Discrasias sangüíneas § Distúrbios Hormonais § Distúrbios neurológicos ABSOLUTAS Agranulocitose (↓leucócitos) MEDICAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA Indicado nos procedimentos de enxerto ósseo e RTG. Uso profilático em indivíduos com risco endocardite. ØAINEs e AIE ØBochecho com gluconato de clorexidina a 0,12% PÓS OPERATÓRIA ØDepende do procedimento realizado ØAntiinflamatórios, antibióticos e analgésicos ØBochecho com gluconato de clorexidina a 0,12% ANESTESIA ü A cirurgia periodontal deve ser executada sem dor. INCISÕES - Bisel Externo - Bisel Interno - Intrasulcular - Incisão relaxante BISEL EXTERNO BISEL INTERNO INTRAMUSCULAR INCISÃO RELAXANTE Ø Incisão contida na gengiva e direcionada para a coroa do dente, cujo objetivo é a eliminação de bolsas, a melhoria do contorno gengival e o acesso às raízes. Ø Utilizado em conjunto com as cirurgias a retalho, quando é necessário afinar o tecido externamente, e deve ser realizada antes de rebater o retalho. ØEsta incisão é altamente indicada na realização das cirurgias de gengivectomia Ø A incisão é contida na gengiva e direcionada para a coroa do dente. Ø Objetivo de remover o epitélio da bolsa para proporcionar o contato direto do osso a um tecido conjuntivo saudável. Øremove o revestimento da bolsa, conserva a superfície externa não envolvida da gengiva e produz uma margem gengival delgada e fina para a adaptação osso-dente. Ø Posiciona-se a lâmina paralela ao longo eixo do dente, direcionada apicalmente para a crista alveolar, colocada na crista da margem ou recuada 0,5 a 2mm. ØO contorno é ditado pela anatomia do dente e pela forma radicular Realizada quando se deseja preservar todo o tecido queratinizado existente. ØInsere-se a lâmina do bisturi no sulco gengival, paralela ao longo eixo do dente, em direção à crista alveolar. Esta técnica requer a inclusão da maior quantidade possível de papila no retalho. Permitem um posicionamento apical e coronário dos retalhos. ØRealizam-se incisões com o bisturi posicionado perpendicularmente, podendo ou não incluir a papila no retalho ESPESSURA DOS RETALHOS - Espessura Parcial - Inclui somente o epitélio e uma camada de conjuntivo Osso fica recoberto por conjuntivo e periósteo - INDICAÇÕES: Cirurgias mucogengivais Retalhos reposicionados HEMOSTASIA A hemostasia é um aspecto importante da cirurgia periodontal, porque um bom controle do sangramento permite uma adequada visualização da extensão da doença, do padrão de destruição óssea e da anatomia e condição das superfícies radiculares. FIO DE SUTURA - Poliamida (Nylon) - Seda - Polipropileno - Reabsorvível PROTEÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA CIMENTO CIRURGICO • Em forma de pastas: uma base e um catalisador • Pós e líquidos. • Não têm propriedades curativas. • Protegem a ferida. Proteção: - auxilia cicatrização - minimiza a dor pelo contato - mastigação melhorada §Pode promover alguma contenção em dentes com mobilidade §Controla o sangramento pós-operatório • Colocados no local da ferida, comprimindo-o nos espaços interproximais. • Tempo de permanência de 5 a 7 dias (variável). • Retirado o cimento, a área deve ser cuidadosamente limpa, removendo todo o biofilme bacteriano, lavar com soro fisiológico ou solução de clorexidina 0,12%. TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA TERAPIA DE BOLSA PERIODONTAL Ø Diversas técnicas são usadas para o tratamento das bolsas periodontais, sendo o retalho periodontal o mais frequentemente empregado, particularmente para bolsas moderadas e profundas Ø Os retalhos podem ser usados para a terapia da bolsa para: - Aumentar o acesso aos depósitos na raiz - Eliminar ou reduzir a profundidade da bolsa - Expor a área para executar procedimentos regenerativos RETALHOS Retalho de espessura total Indicações → exposição do tecido ósseo - Osteotomia aumento de coroa clínica raspagem em campo aberto redução de bolsa periodontal Retalho de espessura parcial Indicações → recobrimento radicular cirurgias mucogengivais (enxertos) Ø Para auxiliar no tratamento destas bolsas periodontais várias técnicas podem ser utilizadas - Widman Modificado → Indicada para periodontites com bolsa acima de 6mm e para realização conjunta de várias situações operatórias especiais - Retalho de Kirkland → Indicado para o tratamento de bolsas periodontais com presença de exsudato purulento. - Retalho de Neumann → Indicado para remoção de bolsas profundas. - Cirurgia distal de molar CIRURGIA DISTAL DE MOLAR - MOLARES SUPERIORES Ø Duas incisões paralelas iniciando na porção distal do dente até a Junção mucogengival distal à tuberosidade. ØIncisão transversal no final das duas incisões paralelas. CIRURGIA DISTAL DE MOLAR - MOLARES INFERIORES Ø Incisões verticais nas faces vestibular e lingual/palatina, que se estendem desde a face distal do molar até próximo à tuberosidade ou trígono retromolar. ØDescolar as paredes dos retalhos vestibular e lingual. Ø Realizar a raspagem das superfícies radiculares e, se necessário, recontornar tecido ósseo. Reposicionar os retalhos vestibular e lingual sobre o osso. Suturar em pontos simples ou contínuos. REMOÇÃO O principal objetivo da cirurgia óssea é a obtenção da arquitetura óssea compatível com a manutenção da forma fisiológica da gengiva OSTEOTOMIA OSTEOPLASTIA • Remove osso em inserção • Remoção do osso de suporte para reparar deformidades INDICAÇÕES • Eliminação das crateras interdentais. • Osso Alveolar horizontal com margem irregular; • Envolvimento de Furca moderado e avançada. CONTRAINDICAÇÕES • Comprometimento tecido de suporte do dente adjacente; • Crateras isoladas e DP avançada •Não remove osso em inserção •Promove uma forma fisiológica sem remover osso de suporte • Retalho área interproximal; • Envolvimento incipiente de furca; • Saliências ósseas vestibular ou lingual; • Defeito infra-ósseo raso vestibular ou lingual; • Contorno Alveolar para adaptação do retalho; • Eliminação do defeito interproximal profundo para obter contorno fisiológico.
Compartilhar