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Caso clínico Paciente do gênero feminino, 62 anos de idade, sofreu queda e apresentou dor súbita na coxa e joelho direitos. Não conseguiu deambular após a queda. Ao exame físico, apresentava encurtamento e edema na região distal da coxa. Figura 1: Radiografias da região distal do fêmur direito em anteroposterior e perfil mostrando fratura com traço simples, em espiral, na região distal do fêmur Figura 2: Tomografia computadorizada do fêmur direito com reconstrução tridimensional. A: Vista anterior. Observe a fratura em espiral, com encurtamento e desvio lateral do fragmento distal. B: Vista lateral. Observe que, apesar de haver um fragmento de cerca de 1cm localizado anteriormente à extremidade do fragmento proximal (seta amarela), tal fragmento não gera instabilidade à fratura. C: Vista posterior: Observe a fratura com traço simples, espiral, com encurtamento. Diagnóstico: Fratura na região distal do fêmur direito •Nas fraturas distais do fêmur com acometimento articular, a tomografia computadorizada está indicada para melhor planejamento cirúrgico. •É importante a avaliação neurovascular pré-operatória do membro acometido. •O tratamento padrão é o cirúrgico (fixação da fratura). •A redução anatômica da superfície articular do fêmur está indicada. •Normalmente, realiza-se a redução direta da superfície articular e indireta da região metafisária. •As placas com parafusos de ângulo fixo e as hastes intramedulares bloqueadas retrógradas são os implantes mais utilizados para a fixação das fraturas distais do fêmur. Mensagens
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