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AVA2 - PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
 Rachel Paiva Seabra 
 20223300739
Letras – Português e Inglês
RIO DE JANEIRO – RJ
2022
LETRAMENTO ACADÊMICO: DESAFIOS E DESENVOLVIMENTO DENTRO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
O letramento acadêmico é um tema bastante discutido dentro do meio do Ensino Superior brasileiro. A produção textual é de suma importância e o assunto sobre a metalinguística está sempre sendo revisitado pelos alunos e professores. 
A produção textual, seja por redações, monografias, dissertações, teses, análises, resenhas, artigos ou metodologias científicas exige dos alunos um conhecimento tanto técnico, dentro de sua área de formação, quanto à gramática e ortografia, apresentando coerência e coesão ao texto. Mas, no geral, o que ocorre dentro do ensino superior é a dificuldade dos alunos de expor seu conhecimento acadêmico no papel ao escrever sua produção textual. Não há falta de conhecimento no âmbito de formação, mas, sim, de técnicas corretas sobre como argumentar textualmente o que se aprendeu no seu ensino.
Os textos acadêmicos são sempre lembrados e vistos como um trabalho e exercício em alto grau de dificuldade e compreensão. Mas, o que podemos observar quando estamos inseridos dentro do contexto acadêmico é o grande problema enfrentado pelos alunos de colocarem no papel ou à tela do computador aquilo que o professor solicita num trabalho acadêmico-científico, dado que os mesmos não tiveram anteriormente algum contato com este tipo de tarefas. 
No Ensino Superior, espera-se que os alunos saibam produzir textos que sejam coesivos e coerentes, fazendo-se compreender sobre determinada área de formação. Um estudante de medicina, por exemplo, precisa não somente ler laudos médicos, mas prescrevê-lo, sendo objetivo e preciso. É isso que os professores acadêmicos esperam de um aluno: textos que expressem determinados assuntos de forma coerente e coesiva dentro de sua área de formação.
Outra dificuldade que se pode observar no meio acadêmico do Ensino Superior é que, devido ao tipo de ensino que o aluno teve durante o ensino fundamental e médio, ele pode parecer não estar familiarizado com alguns tipos de produções textuais, resumindo-se somente às redações ou textos mais curtos. Isso faz com que, tecnicamente, o aluno tenha um recurso metalinguístico limitado e apresente dificuldades de escrever artigos, dissertações, teses ou outros tipos de produções textuais mais longas.
Analisando ainda mais o contexto do letramento acadêmico no Ensino Superior brasileiro, infelizmente, encontraremos mais outras dificuldades dos alunos para apresentarem seus textos acadêmicos-científicos. Isso sem mencionar o plágio que, mesmo sendo alertado aos alunos, é um dos recursos que eles mais utilizam para elaborar seus textos. Ainda que os alunos saibam que é contra as normas das instituições e que plágio é considerado crime e antiético, eles utilizam esse recurso para encurtarem o processo de elaboração dos seus textos e as razões podem ser diversas, entre elas, mais uma vez, a dificuldade de colocar no papel o que se aprendeu dentro da sua área de formação. 
Em alguns países, o plágio é considerado crime de tal forma que os alunos não recebem somente advertência acadêmica, mas também civil. Aqui no Brasil, infelizmente, o plágio é culturalmente colaborado pelo velho “jeitinho brasileiro” e alguns professores acabam não sendo tão normativos e os alunos não significando-o como algo grave.
Além disso, alguns professores e instituições de ensino incitam a prática da cultura do plágio através da disponibilização de obras literárias em formato de PDF’s, sendo estas, não autorizadas pelos seus respectivos autores. A cultura do plágio traz prejuízos e desemprego ao mercado editorial, encarecendo cada vez mais o setor, em contrapartida, o leitor e, neste caso, o aluno acham comum a prática ilícita do plágio. 
PROPOSTAS DE DESENVOLVIMENTO DO LETRAMENTO ACADÊMICO
Mediante algumas das dificuldades apresentadas anteriormente que podemos encontrar no Ensino Superior, percebe-se que houve uma falha no processo de literacia e letramento, seja no ensino fundamental ou superior. Não há dúvidas, em modo geral, que o ensino por parte de professores, tão dedicados às suas aulas, seja rico de conteúdo do ensino pedagógico.
Mas, quem nunca ouviu a máxima: “Quem lê mais escreve melhor”. Nas palavras do pedagogo Paulo Freire “só se aprende a ler, lendo, e só se aprende a escrever, escrevendo”. Uma das propostas de desenvolvimento para um melhor letramento dentro do ensino acadêmico pode-se iniciar no ensino fundamental e médio através de determinadas práticas dentro do conteúdo disciplinar. 
Dentro da grade curricular do ensino brasileiro poderia se trabalhar a perspectiva do aprendizado levando em consideração a dificuldade de assimilação individual de cada aluno, pois cada indivíduo tem uma capacidade cognitiva diferente. Porém, esta dissertação não pretende abordar o assunto cognitivo nem as técnicas de aulas individuais dentro da sala de aula.
Tratando-se de produções textuais, outra proposta interessante é incentivar os alunos brasileiros a contemplar o domínio das normas que regem a expressão da escrita como um dos fatores prioritários para sua excelência no âmbito da alfabetização funcional. E como mencionado acima, fazer com estes alunos desde o ensino fundamental tenham contato direto com a expressão da escrita através do exercício e prática direta de trabalhos acadêmicos-científicos, desde o grau da educação infantil até a maturidade intelectual do aluno no processo de formação no ensino superior, não aprendendo somente a ler ou escrever de forma a compreender as regras gramaticais e ortográficas, mas sabendo expressar todo conhecimento adquirido em aula através das produções de textos.
Essas propostas são algumas das múltiplas possibilidades que visam dar uma autonomia aos alunos brasileiros quanto à elaboração de produções de textos tanto acadêmicos quanto científicos ou outros gêneros textuais, tornando-os capazes de serem futuros profissionais bem qualificados para instruir tecnicamente através de um texto. Além disso, os alunos sabendo elaborar textos autorais com qualidade de estrutura e normas saberá definir bem o seu conteúdo textual e não fará cópias e plágios de outros autores, pois terá o poder de ressignificar um determinado assunto técnico da sua área através do seu conhecimento de formação e sua qualificação dentro do letramento acadêmico. O aluno que consegue expressar através do texto tudo que aprendeu na sua área de formação, certamente será o autor que trará instrução e não somente o que buscará instrução para abordar o assunto de tal produção textual a ser elaborada e escrita. 
CONCLUSÃO
	Esta dissertação teve como objetivo trazer reflexão e apresentar algumas propostas para melhorar a qualidade do letramento acadêmico no Ensino Superior brasileiro.
	As propostas apresentadas revelam as lacunas dentro do método de ensino atual desde a alfabetização ao ensino superior. Sabemos que dentro do âmbito escolar não é tão simples moldar conceitos já estabelecidos e trazer novos métodos para grade curricular, porém, vemos a necessidade de sempre estar revisitando este assunto à fim de melhorar nossa percepção e projetar novas ideias e, assim, desenvolver uma nova estrutura dentro do ensino da Língua Portuguesa, codificando os problemas apresentados no letramento acadêmico. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
QUEM lê escreve melhor? REDEGLOBO, 19 maio de 2012. Disponível em: < http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2012/05/quem-le-mais-escreve-melhor.html> Acesso em: 24 nov. de 2022
HARTMANN, S. H. G. Práticas de escrita para o letramento no ensino superior. 1.ed. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Pearson 3.0.

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