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PROCESSO DE SAÚDE DOENÇA- AULA 1 
SAÚDE- Saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doenças. 
DOENÇA- A doença é caracterizada como ausência de saúde, um estado que ao atingir um indivíduo provoca distúrbios das funções 
físicas e mentais. Pode ser causada por fatores exógenos (externos, do ambiente) ou endógenos (internos, do próprio organismo), ou 
seja, qualquer distúrbio, que gere sofrimento humano-contextos biológico e psicossociais. 
QUALIDADE DE VIDA- A qualidade de vida resulta da adequação das condições sócio ambientais às exigências humanas. 
PROCESSO DE SAÚDE E DOENÇA- o processo saúde-doença se configura como um processo dinâmico, complexo e 
multidimensional por englobar dimensões biológicas, psicológicas, socioculturais, econômicas, ambientais, políticas. Pode-se 
identificar uma complexa interrelação quando se trata de saúde e doença de uma pessoa, de um grupo social ou de sociedades. 
História 
ANTIGUIDADE- A doença era atribuída a causas externas cuja explicação estava em fatores sobrenaturais, para posteriormente 
vincular-se ao caráter religioso, envolvendo a igreja como local e os sacerdotes como mediadores da cura. 
MODELO MÁGICO-RELIGIOSO OU XAMANÍSTICO 
(xamãs, sacerdotes, feiticeiros) 
• Visão predominante sobre a saúde e a doença e sobre como cuidar na Antiguidade. 
• Os povos da época concebiam as causas das doenças como derivadas tanto de elementos naturais como de espíritos 
sobrenaturais. 
• O adoecer era concebido como resultante de transgressões de natureza individual e coletiva, sendo requeridos, para reatar 
o enlace com as divindades, processos liderados pelos sacerdotes, feiticeiros ou xamãs. 
• As relações com o mundo natural se baseavam em uma cosmologia que envolvia deuses e espíritos bons e maus, e a 
religião, nesse caso, era o ponto de partida para a compreensão do mundo e de como organizar o cuidado. 
MODELO HOLÍSTICO (SÉCULO V A.C.) 
• As medicinas hindu e chinesa, também na Antiguidade, traziam uma nova forma de compreensão da doença. 
• A noção de equilíbrio é que vai dar origem à medicina holística. 
• Associa a ideia de “proporção justa ou adequada” com a saúde e a doença. 
• A saúde era entendida como o equilíbrio entre os elementos e humores que compõem o organismo humano. 
• Um desequilíbrio desses elementos permitiria o aparecimento da doença. 
• A causa do desequilíbrio estava relacionada ao ambiente físico, tais como: os astros, o clima, os insetos. 
• O cuidado (busca pela saúde) deveria compreender o ajuste necessário para a obtenção do equilíbrio do corpo com o 
ambiente e o corpo na totalidade. 
GRÉCIA ANTIGA - Surge a Teoria Hipocrática, que centrava nos fatores externos ambientais (clima, geografia, alimentação, trabalho 
excessivo) as causas das doenças. 
MODELO DA MEDICINA EMPÍRICO- RACIONAL OU HIPOCRÁTICO 
• Avanço significativo no pensamento médico ocorre quando se dá um desvio do foco de interesse das forças sobrenaturais 
para o portador da doença, passando a mesma gradativamente, a ser vista como um fenômeno natural 
• A tentativa dos primeiros filósofos (século VI a.C.) era encontrar explicações não sobrenaturais para as origens do universo 
e da vida, bem como para a saúde e a doença. 
• Hipócrates (século VI a.C.) estabeleceu a relação homem/meio com o desenvolvimento de sua Teoria dos Humores, teoria a 
qual defendia que os elementos água, terra, fogo e ar estavam subjacentes à explicação sobre a saúde e a doença. 
• Saúde, é fruto do equilíbrio dos humores; a doença é resultante do desequilíbrio deles, e o cuidado depende de uma 
compreensão desses desequilíbrios para buscar atingir o equilíbrio. 
 
IDADE MÉDIA- Sob forte influência do cristianismo, a doença toma sentido místico religioso (castigo) e a cura é buscada em poderes 
miraculosos (relíquias, amuletos, água benta, exorcismo). 
RENASCIMENTO- Surge a Teoria Miasmática, cuja explicação da doença estava nas partículas invisíveis, os miasmas. 
MODELO DE MEDICINA CIENTÍFICA OCIDENTAL (BIOMÉDICO) 
• O modelo biomédico focou-se, cada vez mais, na explicação da doença e passou a tratar o corpo em partes cada vez 
menores, reduzindo a saúde a um funcionamento mecânico 
• TEORIA MECANICISTA: o homem é visto como corpo-máquina; o médico, como mecânico; e a doença, o defeito da 
máquina. 
• Teoria Miasmática: condições de saúde-doença causadas pelos "miasmas que emanavam do solo, do ar e da água 
• Grandes epidemias da época ocorrendo com rápida expansão geográfica e populacional: cólera, febre amarela 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL- Surge, também, a Teoria Social da Medicina com alguns revolucionários como Virchow e Neumann, que 
buscavam a explicação da doença nas condições de vida e de trabalho. 
SÉCULO XIX- A partir das descobertas bacteriológicas, o conceito de doença muda novamente, agora centrando a procura da causa 
em um agente causal de origem bacteriológica. 
• Séc. XIX: John Snow, médico inglês, na investigação das pandemias de cólera presta fundamental contribuição para a 
elaboração de uma teoria que se contraponha à Miasmática 
• A Era Bacteriológica apresenta uma série de "respostas" e contribui para o distanciamento entre doença e condições socio 
ambientais 
• Ênfase na definição biológica das doenças, imunização e tratamento por fármacos 
• No final do século XIX identificação de diversos microrganismos patogênicos; 
• Boa parte das questões relativas às doenças infecciosas respondida - doenças contagiosas; 
• Início do século XX A participação de vetores ou hospedeiros intermediários na transmissão de doenças/ Imunidade ativa e 
passiva. 
SECULO XX - A insuficiência da Teoria Unicausal da doença abre espaço para a formulação de explicações multicausais, de caráter 
biologicista e a-histórico, numa concepção reducionista do social. 
• Na Teoria Unicausal, os vírus e as bactérias passaram a ser as únicas causas das doenças, substituindo as explicações 
sobrenaturais. 
• A teoria multicausal diz que a doença é resultante de várias causas, que se ordenam dentro de três categorias: o agente, o 
hospedeiro (a pessoa doente), e o meio ambiente (físico, social e econômico). 
Continua no modelo biomédico, o modelo biomédico acabou apenas em 1977 
 CARACTERÍSTICAS DO MODELO BIOMÉDICO: 
• Especialista, fragmentado(r) 
• Biologicista 
• Desumanizado (enfoque na doença e no órgão) 
• Hospitalocêntrico 
• Interventor, uso exagerado de tecnologia dura 
• Centrado no profissional médico 
O MODELO "FLEXNERIANO 
• Propõe a instalação de uma nova ordem para a reconstrução do modelo de ensino médico. 
• O ciclo clínico deve-se dar fundamentalmente no hospital, pois ali se encontra o local privilegiado para estudar as doenças. 
Nas palavras do próprio Flexner: "O estudo da medicina deve ser centrado na doença de forma individual e concreta". 
• A doença é considerada um processo natural, biológico. 
• O social, o coletivo, o público e a comunidade não contam para o ensino médico e não são considerados implicados no 
processo de saúde-doença. 
• Os hospitais se transformam na principal instituição de transmissão do conhecimento médico durante todo o século XX. 
1846: A Primeira Anestesia com Éter 
1885: anestesia com clorofórmio e ar. 
23 de dezembro de 1954: Primeiro transplante renal 
09 de março de 1960: Diálise 
03 de dezembro de 1967: Ocorre o Primeiro transplante de coração 
25 de julho de 1978: Nascimento de Louise Brown, o primeiro bebê de proveta ( fertilização in vitro ) 
 
MODELO BIOPSSICOSOCIAL OU MODELO SISTÊMICO 
• Dec. 70- começou a ganhar força a concepção do modelo Biopsicossocial, ou Modelo Sistêmico.Processo sistêmico que parte 
do conceito de sistema 
• SISTEMA: “um conjunto de elementos, de tal forma relacionados, que uma mudança no estado de qualquer elemento provoca 
mudança no estado dos demais elementos” 
• O sistema, é entendido como a estrutura geral de um problema de saúde; 
• A saúde é entendida como uma função sistêmica,na qual um sistema epidemiológico se constitui num equilíbrio dinâmico, 
• Cada vez que um dos seus componentes sofre alguma alteração, esta repercute e atinge as demais partes, num processo 
em que o sistema busca novo equilíbrio. 
 
HORIZONTE CLÍNICO 
PRÉ- PATOGÊNESE: 
• Inespecífica- Condições gerais do indivíduo ou ambiente 
• Específica - Inúmeros fatores causais num dado instante favorece o aparecimento de uma doença 
PATOGÊNESE: 
• Precoce- Da situação anterior resultou uma doença cujos 1°s sintomas e sinais se tornaram aparentes 
• Avançada- A doença segue uma evolução própria terminando com a morte ou cura completa, ou deixando sequelas 
SEQUELAS: As sequelas ou consequências da doença podem ser reparadas com maior ou menor eficiência, permitindo a reabilitação. 
 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL – AULA 2 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
• Quando pensamos no termo promoção da saúde, imediatamente consideramos a questão preventiva 
• Promoção da saúde são medidas que aumentam o bem- estar e a qualidade de vida e que estão relacionadas intimamente 
com a vigilância à saúde, não se limitando somente à ausência de doença – ou seja, como capaz de agir sobre seus 
determinantes 
• As ações de educação não podem ser elaboradas fora de uma situação real de vida. 
EDUCAÇÃO E A SAÚDE AMBIENTAL 
• A educação popular é capaz de modificar o processo saúde doença no que diz a respeito de saúde ambiental 
SAÚDE AMBIENTAL 
• Campo de estudo das condições ambientais que possam afetar a saúde e o bem-estar humano. 
• Preocupa-se com questões referentes a: 
• Saneamento básico; 
• Poluição ambiental; 
• Desenvolvimento sustentável. 
MEIO AMBIENTE 
Na Legislação Brasileira: 
• Artigo 3° da Lei 6938 de 31 de agosto de 1981, com redação dada pela Lei 7804, de 18 de julho de 1989 que dispõe sobre a 
Política Nacional do Meio Ambiente: 
• “Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida 
de todas as suas formas.” 
 
HISTÓRIA: PRIMEIROS INDÍCIOS DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA NO BRASIL 
• Imunização (1902) 
• Controle de doenças com medidas sanitárias (peste, malária, febre amarela e varíola) 
• Criação de centros de estudos e de fabricação de imunobiológicos (Manguinhos e Butantã) 
• em 1920, Carlos Chagas assumiu o Departamento Nacional de Saúde e introduziu propagandas para educação sanitária da 
população com a visão de prevenção de doenças. 
• Surge a Previdência Social: assistência médica aos trabalhadores - Restante da população: dependência da medicina popular 
e casas de misericórdia. 
• Modificações na saúde no Brasil iniciaram a partir das Conferências Nacionais, que sofriam 
• Conferências (internacionais e nacionais) são movimentos que ocorrem periodicamente em defesa da ampliação dos campos 
de ação em saúde e em meio ambiente para o alcance dos objetivos propostos. 
SUS 1986- O SUS é baseado nos princípios da: Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população Brasileira. 
• Universalidade: e determina que todos os cidadãos brasileiros, sem qualquer tipo de discriminação, têm direito ao acesso às 
ações e serviços de saúde. 
• Equidade: atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a 
quem requer menos cuidados. 
• Integralidade: é o responsável por garantir que o atendimento no SUS seja integral. 
 
EDUCAÇÃO DE SAÚDE AMBIENTAL 
• É importante que na educação popular voltada para a saúde exista uma interface que reúna os conhecimentos e práticas 
médicas com o pensar e fazer cotidiano da população. 
• A educação em saúde reflete na saúde da comunidade que, desse modo, atuará a favor do meio ambiente. 
• O processo de educação popular foi defendido por Paulo Freire. 
• Paulo Freire foi um estudioso brasileiro da área de Educação que defendeu que o aprendizado é um processo interativo 
horizontal entre professor e aluno ou comunidade e profissional que atua com o meio ambiente. 
• Para a saúde, a comunicação participativa reflete em situações positivas, em que a população, juntamente com os agentes 
de saúde, consegue estabelecer vínculos e melhorar as condições de vida tanto no âmbito individual quanto no coletivo. 
• Assim, todas as ações educativas devem estar associadas à situação real vivida pela comunidade e as condições que 
colaboram com o agravamento do processo saúde-doença. 
MEIO AMBIENTE 
• Meio ambiente natural: solo, água, ar, flora, fauna 
• Meio ambiente cultural: patrimônio arqueológico, artístico, histórico, paisagístico, turístico 
• "Interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida 
humana." 
RISCO A SAÚDE RELACIONADO AO AMBIENTE 
• A OMS estima que 30% dos danos a saúde estão relacionados aos fatores ambientais decorrentes de inadequação do 
saneamento básico (água, lixo, esgoto), poluição atmosférica, exposição a substâncias químicas e físicas, desastres naturais, 
fatores biológicos (vetores, hospedeiros reservatórios entre outros. 
ECOLOGIA 
• “Ecologia” vem do grego oikos (casa) 
• Ecologia é o estudo de como a Casa Terra funciona. É o estudo das relações que interligam todos os moradores da Casa 
Terra. 
ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICO 
• O que significa a alfabetização ecológica? A vida na Terra vem evoluindo há mais de três bilhões de anos. Nesse tempo, 
ecossistemas cada vez mais complexos criaram uma rede resiliente e sustentável de relacionamentos, a teia da vida. Esta 
rede está sob ameaça porque os seres humanos estão interferindo nos ecossistemas sem compreender seus princípios 
básicos. 
• A teia da vida é basicamente aquilo que o ser humano constrói enquanto está vivendo 
SISTEMAS VIVOS 
• Sistemas integrados cujas propriedades não podem ser reduzidas às suas partes menores. Ex: Células - moléculas - tecidos 
– indivíduo 
• Embora seja possível distinguir as partes de qualquer sistema vivo, a natureza do todo é sempre diferente da simples soma 
de suas partes. EX: semente - ramos - folhas - árvore - árvores- floresta 
 
PROMOÇÃO DE SAÚDE E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL – aula 3 
HISTÓRIA- RELATÓRIO LALONDE 
• O movimento canadense desenvolvido a partir do Relatório Lalonde - Uma Nova Perspectiva na Saúde dos Canadenses 
(1974). 
• revela que a qualidade dos cuidados e da organização dos serviços médicos é responsável por apenas 10% da saúde de um 
indivíduo 
• Primeiro relatório governamental moderno no mundo ocidental a reconhecer que a ênfase em assistência médica sob um 
ponto de vista biomédico é errado, e que é necessário olhar além do sistema tradicional de saúde (tratamento dos doentes) 
se o objetivo é melhorar a saúde do público.' 
DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA - URSS-1978 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE 
• Saúde é um direito humano fundamental, e que a consecução do mais alto nível possível de saúde é a mais importante meta 
social mundial, cuja realização requer a ação de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor saúde. 
• A promoção e proteção da saúde dos povos é essencial para o contínuo desenvolvimento econômico e social e contribui para 
a melhor qualidade de vida e para a paz mundial, sendo direito e dever dos povos participar individual e coletivamente no 
planejamento e na execução de seus cuidados de saúde. 
HISTÓRIA 
• A Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde é um movimento que ocorre periodicamente, dele participando 
setores representativos de vários países, tais como OMS, OPAS e UNICE, em defesa da ampliação dos campos de ação em 
saúde e abordagens mais efetivas para o real alcance dos objetivos traçados. 
OBJETIVO 
• Promover o suporte das idéias e medidas necessárias para as ações em saúde; 
• Salienta o bem-estar de todos os povos como requisito essencial para o desenvolvimento dos países e, consequentemente, 
para a manutenção da paz mundial. 
PRINCIPAIS CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS DE SAÚDE 
I CONFERÊNCIA- OTTAWA - CANADÁ 1986 
• TEMA: promoção da saúde nos países industrializados 
• A Carta de Ottawa de 1986 reafirma a importância da promoção à saúde e aponta, principalmente, a influência dos aspectos 
sociais sobre a saúde dos indivíduos e da população, caracterizando-se como o "processo de capacitação da comunidade 
para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo" 
• Meta: Saúde para todos no ano 2000 
DEFINIÇÕES: 
• Saúde: é um conceito positivo, que acentua os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas; 
• Promoção da saúde: processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos e das comunidades para controlarem a sua 
saúde, no sentido de a melhorar. 
II CONFERÊNCIA - ADELAIDE - AUSTRÁLIA 1988 
• TEMA: "Promoção da Saúde e Políticas Públicas Saudáveis" 
• ressaltando a importância das políticas voltadas para a saúde, e as principais alternativas mantiveram a direção já 
estabelecida nas Conferências de Alma-Ata e Ottawa. 
• 4 áreas prioritárias: Apoio à saúde da mulher, Alimentação e nutrição, Tabaco e álcool e Criando ambientes saudáveis 
(recursos naturais) 
III COFERENCIA - SUNDSVALL – SUÉCIA 1991 
• TEMA: ambientes favoráveis à saúde 
• A Conferência de Sundsvall identificou muitas formas e exemplos de criar ambientes favoráveis à saúde, que podem ser 
usados por quem estabelece as políticas e toma as decisões, assim como pelos activistas comunitários nas áreas da saúde e 
do ambiente. 
CONFERÊNCIA - BOGOTÁ - COLÔMBIA 1992 
• Foi realizada sob o patrocínio do Ministério da Saúde da Colômbia e da (OPAS) 
• Promoção da saúde na América – Latina 
CONFERÊNCIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NO CARIBE (1993) 
• Foi elaborada, a pedido da 13ª Reunião dos Ministros responsáveis pela saúde da região, a Carta do Caribe para a Promoção 
da Saúde, seguindo as metas das conferências anteriores, que defendiam a igualdade social e a atenção primária em saúde 
como fatores de bem-estar social. 
IV CONFERÊNCIA - JACARTA- INDONÉSIA 1997 
• TEMA: Promoção da Saúde no Século XXI". 
• Foi a primeira a ter lugar em um país em desenvolvimento e a incluir o setor privado no apoio à promoção da saúde. 
• Prioridades: Promover a responsabilidade social para com a saúde; 
o - Aumentar os investimentos para fomentar a saúde; 
o - Consolidar e expandir parcerias em prol da saúde; 
o - Aumentar a capacidade comunitária e dar direito de voz ao individuo; 
o - Conseguir uma infra-estrutura para a promoção da saúde. 
REDE DE MEGAPAÍSES PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE 1998 
• Mediante o reconhecimento da necessidade da formação de uma aliança entre os países mais populosos na busca de 
soluções para a promoção da saúde. 
V CONFERÊNCIA INTERNACIONAL- MEXICO – 2000 
• TEMA: “Promoção da Saúde: Rumo a Maior Equidade”. 
• Reconheceu a responsabilidade dos governantes nas políticas de saúde, assim como a necessidade do compartilhamento 
dessas estratégias entre todos os setores sociais. 
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL- SÃO PAULO - 2002 
• TEMA: "Visão Crítica da Promoção da Saúde e Educação para Saúde: Situação Atual e Perspectivas". 
• Teve como objetivo o estímulo e o desenvolvimento de estratégias de promoção da qualidade de vida e saúde e educação 
para a saúde na América Latina. Promoveu o debate sobre princípios, estratégias e compromissos orientados para a 
universalidade e a eqüidade no acesso aos direitos fundamentais e sociais da região. 
VI CONFERÊNCIA INTERNACIONA- BANGKOK - 2005 
• TEMA: “Promoção da Saúde num Mundo Globalizado” 
• com a elaboração da Carta de Bangkok, que buscou identificar as ações, os compromissos e as promessas necessárias para 
abordar os determinantes da saúde num mundo globalizado, através da promoção da saúde. 
 
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL BUENOS AIRES – 2007 
• TEMA: De Alma-Ata à Declaração do Milênio; Conferência Internacional de Saúde para o Desenvolvimento: Direitos, Fatos e 
Realidades 
• buscou contribuir para a concretização dos “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio” previstos para 2015, ressaltando a 
importância da força de trabalho em saúde. 
• Os principais tópicos em discussão foram os “Cuidados primários e sistemas de saúde no atual contexto global”, os 
“Recursos humanos para o novo milênio” e a “Equidade na saúde e financiamento”. 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
• O principal objetivo da Vigilância em Saúde é desenvolver um conjunto de medidas capazes de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde além de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, incluindo o ambiente de 
trabalho, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. 
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE- DSS 
• Os DSS são associados ao conceito de EQUIDADE EM SAUDE porque impactam de forma diferente, e muitas vezes injusta a 
saúde de pessoas, grupos sociais e comunidades e suas possibilidades de acesso à proteção e ao cuidado à vida. 
• Os DSS são determinantes estruturais e condições da vida cotidiana responsáveis pela maior parte das iniquidades em 
saúde entre os países e internamente. 
• Eles incluem distribuição de poder, renda, bens e serviços e as condições de vida das pessoas, e o seu acesso ao cuidado à 
saúde, escolas e educação; suas condições de trabalho e lazer; e o estado de sua moradia e ambiente" 
• Dependem de sistemas e políticas econômicas, agendas de desenvolvimento, normas sociais, políticas sociais e sistemas 
políticos 
SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
A saúde segundo a Constituição Federal de 1988: 
• Saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco 
de doença e de outros agravos a saúde e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção 
e recuperação. 
DEFINIÇÃO DO SUS 
Lei 8080 de 1990 
• Conjunto de ações e serviços públicos de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas, federais e municipais, da 
administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público". 
CARACTERÍSTICAS DO SUS 
• Diversidade de serviços: 
o Atividades dirigidas as pessoas, individual e coletivamente; 
o Promoção e prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de agravos e doenças; 
o Ambito: ambulatório, hospitalar e unidades de apoio e até mesmo domiciliar 
o Intervenções ambientais - saneamento 
o Controle de qualidade, pesquisa e insumos (medicamentos, equipamentos, hemoderivados) 
SUS 
• Financiamento com os recursos tributários da União; 
• Complementariedade do setor privado 
• 3 níveis do governos são responsáveis pela gestão e organização dos serviços 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS 
• Universalidade 
• Equidade 
• Integralidade 
DIRETRIZES - SUS 
• Regionalização e hierarquização 
• Resolutividade 
• Descentralização político-administrativa 
• Participação popular 
INDICADORES DE MORBIMOTALIDADE 
• Doenças crônico-degenerativas: HAS, DM acompanhamento dos pacientes em UBS e PSF. 
• Doenças infecciosas - TB, Hanseníase, doenças de notificação compulsória e outros 
• Tabagismo (estilo de vida) 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
• Aleitamento materno 
• Carteiro amigo 
• Carências nutricionais do Ministério da Saúde 
• Programa Bolsa-alimentação 
• Controle de tabagismo 
• Atenção a Hipertensão e Diabetes 
 
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (PNMA) E O SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (SISNAMA)- AULA 4 
• O campo da saúde ambiental compreende a área da saúde pública, afeita ao conhecimento científico e à formulação de políticas 
públicas e às correspondentes intervenções (ações) relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores do meio 
ambiente natural e antrópico que a determinam, condicionam e influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de vida do ser 
humano sob o ponto de vista da sustentabilidade 
• Saúde e ambiente caminham juntos 
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (PNMA) 
• Anteriormente, existiam normas federais que tratavam de exploração e conservaçãoambiental, como o Código Florestal de 
1965. 
• Mas a legislação era escassa, e muitas lacunas poderiam ser preenchidas por estados e municípios. 
• Não havia uma coordenação nacional preocupada com o meio ambiente, normas harmônicas, esforços conjuntos. 
 
• 31 de agosto de 1981. 
• Foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, 
o artigo 225.Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo 
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
• É a referência mais importante na proteção ambiental. 
• Determina o não uso indiscriminado de determinado bem, quando sua utilização colocar em risco o equilíbrio ambiental. 
• Objetiva a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propicia à vida, visando assegurar, no pais, 
condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida 
humana. 
• Dessa maneira, o objetivo geral da PNMA está dividido em: preservação, melhoramento e recuperação do meio ambiente. 
• A Política Nacional do Meio Ambiente- PNMA foi estabelecida em 1981, mediante a edição da Lei 6.938/81, criando o Sistema 
Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). 
• A PNMA é considerada o arco na legislação ambiental brasileira, em virtude do estabelecimento da própria Política Nacional 
do Meio Ambiente, seus instrumentos e pela criação do Sistema Nacional do Meio Ambiente- SISNAMA. 
SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE(SISNAMA) 
• a Lei n° 6.938/81 integrou toda a atuação pública na esfera ambiental em um único sistema (SISNAMA), regido por políticas 
nacionais (PNMA) uniformes. 
Composto por : 
• Os órgãos federais são majoritariamente responsáveis por editar normas gerais (como a PNMA), coordenar, supervisionar e 
executar a proteção ambiental no país. 
• Os órgãos estaduais e municipais realizam as mesmas funções, porém de forma complementar e em seus respectivos 
territórios. 
• Ou seja, estados e municípios podem editar normas ambientais e executá-las, contanto que elas não contrariem as normas 
federais, no caso dos estados, e as normas federais e estaduais, no caso dos municípios 
 
Órgão Superior: Conselho de Governo. Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA. Órgão central: ministério do meio ambiente. Órgãos 
executores: IBAMA e ICMbio - estes órgãos são os membros federais do sistema, Estão no topo da hierarquia para estabelecer 
diretrizes, normas e fiscalizar. 
 
ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO: CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA) 
Segundo a Lei 6.938/81, a finalidade do CONAMA é: 
"assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos 
naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente 
equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. 
• Embora a função de propor normas tenha sido modificada, as outras permaneceram. 
• O órgão tem a função de assessorar diretamente a Presidência da República (na falta do Conselho de Governo, que agiria 
como intermediário) em questões ambientais, o que implica a realização de relatórios, estudos e pesquisas nesse campo. 
• As normas elaboradas pelo CONAMA são publicadas como Resoluções (espécie de ato administrativo. 
• O órgão é sempre presidido pelo Secretário do Meio Ambiente (Lei 6.938/81, parágrafo único do art. 8°). 
• Seu colegiado é formado por representantes de órgãos federais, estaduais, municipais, do setor empresarial e civil. 
 
ÓRGÃO CENTRAL: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA) 
• Embora a Lei 6.938/81 tenha previsto como órgão central a Secretaria do Meio Ambiente (órgão extinto), esta função é hoje 
realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, criado em 1992. 
• Cada estado da federação possui suas próprias entidades públicas de proteção ambiental, mas o Ministério do Meio 
Ambiente é o órgão central, o coordenador. 
• O MMA, tem a função de planejar e elaborar políticas ambientais para todo o país, coordenando-as e supervisionando-as 
como órgão federal. 
 
ÓRGÃOS EXECUTORES: 
• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis (IBAMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação 
da Biodiversidade (ICMBio) 
• São órgãos responsáveis pela execução das normas das políticas ambientais, assim como a fiscalização ambos vinculados 
ao Ministério do Meio Ambiente. 
1. IBAMA: 
• Lei n° 7.735/89. 
• suas funções são exercer o poder de polícia ambiental e executar 
• ações das políticas nacionais de meio ambiente. 
• Para realizar estas funções, o órgão pode tanto fazer trabalho de campo (como fiscalizar e aplicar punições), como articular 
ações de órgãos estaduais e municipais. 
• Tem as funções de propor e editar normas e padrões de qualidade ambiental, e conceder licenciamentos e outras 
autorizações em casos previstos na legislação. 
2. ICMBio 
• criado em 2007 pela Lei n° 11.516/2007. 
• As funções de execução e implantação das políticas nacionais ambientais são muito parecidas com a do IBAMA. 
• No entanto, o ICMBio está voltado para as Unidades de Conservação estatuídas pela União, como os Parques Nacionais e as 
Áreas de Proteção Ambiental. 
• Nestas áreas, o ICMBio é o órgão responsável, principalmente, pela conservação, exploração turística, policiamento e outras 
atividades de implementação das políticas nacionais. 
 
Órgãos seccionais: órgãos ou entidades estaduais. Órgãos locais: órgãos ou entidades municipais. 
• Os órgãos seccionais são as entidades estaduais responsáveis por executar programas, projetos, controlar e fiscalizar 
atividades capazes de provocar a degradação ambiental. 
• Os órgãos locais são as entidades municipais, responsáveis por controlar e fiscalizar essas atividades. 
INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL 
Os indicadores é formado pelo sisnama e pela secretaria de vigilância em saúde e ambiente 
• Dispomos de mais de 600 sistemas de indicadores no mundo. 
• No Brasil, nas últimas duas décadas avançamos na formulação de sistemas de indicadores. 
• Hoje dispomos de equipamentos e tecnologias para medir o ambiente e a saúde, a exemplo de bancos de dados, imagens 
de satélites, SIG, modelos estatísticos multivariados, modelos conceituais que incorporam a interdisciplinaridade. 
• Geramos dados e informação que não têm sido utilizados com um instrumento de transformação social. 
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE E AMBIENTE - SVSA 
• Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS, criada em junho de 2003 
• Em janeiro de 2023, a Secretaria de Vigilância em Saúde, por meio do Decreto n° 11.358, de 1° de janeiro de 2023, passou 
a ser denominada Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente - SVSA 
• A inclusão do termo ambiente diz respeito à concepção da saúde 
• única que conecta a saúde humana, animal e ambiental. 
Entre suas ações estão incluídos: 
• os programas nacionais de combate à dengue, à malária e outras doenças transmitidas por vetores; 
• o Programa Nacional de Imunização, 
• a prevenção e controle de doenças imunopreveníveis, como o sarampo, o controle de zoonoses; 
• e a vigilância de doenças emergentes. 
 
POLÍTICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE- PNVS 
• Em 12 de junho de 2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução n. 588/2018 
do Conselho Nacional de Saúde (CNS). 
• A PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do SUS, 
caracterizado pela definição das responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância. 
• Art. 29 - Parágrafo 2- A PNVS incide sobre todos os níveis e formas de atenção à saúde, abrangendo todos os serviços de 
saúde públicos e privados, além de estabelecimentos relacionados à produção e circulação de bens de consumo e 
tecnologias que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde.• A PNVS compreende a articulação dos saberes, processos e práticas relacionados à vigilância epidemiológica, vigilância em 
saúde ambiental, vigilância em saúde do trabalhador e vigilância sanitária 
• Art. 49 - A PNVS tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três 
esferas de gestão do SUS, para o desenvolvimento da vigilância em saúde, visando a promoção e a proteção da saúde e a 
prevenção de doenças e agravos, bem como a redução da morbimortalidade, vulnerabilidades e riscos decorrentes das 
dinâmicas de produção e consumo nos territórios. 
• Definições: Art. 29 - Parágrafo 1. Entende-se por Vigilância em Saúde o processo contínuo e sistemático de coleta, 
consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o 
planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em 
condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de 
riscos, agravos e doenças. 
 
 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos 
São monitorados pela Vigilância Epidemiológica: 
• Dados demográficos, ambientais e socioeconômicos; 
• Dados de morbidade; 
• Dados de mortalidade; 
• Notificação de emergências de saúde pública, surtos e epidemias. 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
• São parte da estrutura dos Sistemas de Saúde e têm como propósito geral facilitar a formulação e avaliação das políticas, 
planos e programas de saúde, subsidiando a tomada de decisões. 
• Exemplos: Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan)Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)Sistema de 
Informações Hospitalares (SIH/SUS)Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)Sistema de Informações sobre a 
Atenção Básica (SIAB);Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan);Sistema de Informações do 
Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI);Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo 
Humano - (Sisagua); 
 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL 
• A Vigilância em Saúde Ambiental é definida na Política Nacional de Vigilância em Saúde como: conjunto de ações e serviços 
que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que 
interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção à saúde, prevenção e 
monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou agravos à saúde. 
A Epidemiologia ambiental utiliza informações sobre: 
• os fatores de risco existentes (físicos, químicos, biológicos, meca-nicos, ergonômicos ou psicossociais); 
• as características especiais do ambiente que interferem no padrão de saúde da população; e 
• os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição a fatores de risco ambientais. 
Um importante precursor da Vigilância Ambiental em Saúde desenvolveu-se vinculado às ações de controle de fatores ambientais 
biológicos como vetores, animais transmissores da raiva, acidentes com animais peçonhentos, contaminação biológica da água de 
consumo humano (cólera, diarréias, etc.) e, mais recentemente, fatores físicos e químicos relacionados à contaminação ambiental. 
TIPO DE VIGILÂNCIA 
• vigipeq 
• vigiagua 
• vigidesastres 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
• Mapas Interativos 
• SISAGUA 
• SISSOLO 
• IIMR 
• SISAM 
• SINAN-NET 
• SAA - Administrativo 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR- VISAT 
Consiste num conjunto de ações que visam promoção da saúde, prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e 
vulnerabilidades na população trabalhadora e, que devem ser realizadas de forma contínua e sistemática, ao longo do tempo. 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA 
• Criada pela Lei n° 9.782, de 26 de janeiro 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma autarquia sob 
regime especial, que tem sede e foro no Distrito Federal, e está presente em todo o território nacional por meio das 
coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados. 
• Tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da 
produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos 
insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos 
alfandegados.

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