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APG S11P1 - DEFESA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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APG – SOI 1
S11P1 - DEFESA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
MECANISMO DE DEFESA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Defesa Mecânica
- O primeiro mecanismo de defesa do aparelho respiratório, o mecânico, inicia-se nas narinas que
impedem, através dos cílios e do turbilhonamento aéreo, a passagem de micro-organismos, seguidos do
fechamento da glote.
- Também existem aqueles responsáveis pela expulsão, incluindo os atos voluntários de fungar e assoar e
o reflexo de espirrar e tossir.
- As variações do comprimento brônquico durante a inspiração e a expiração parecem também auxiliar a
propulsão das secreções na direção do hilo pulmonar.
- A mucosa das vias aéreas, desde a cavidade nasal até os bronquíolos, é constituída por um epitélio
pseudo-estratificado e ciliado entremeado pelas glândulas submucosas e células caliciformes,
responsáveis pela produção de muco.
- Quando essa atitude defensiva mais imediata do aparelho respiratório não consegue deter o agente
infeccioso, tornam-se importantes outros meios, incluindo a filtração aerodinâmica e o transporte
mucociliar.
- A filtração aerodinâmica envolve a deposição de partículas na camada mucosa das vias aéreas de
partículas de 0,5microlitro a 5microlitro de diâmetro;
- O transporte mucociliar: O aparelho mucociliar constitui-se em um revestimento mucoso que recobre as
vias aéreas em acoplamento mecânico com as células ciliadas, de cuja função mútua ocorre a propulsão
do muco em direção à orofaringe.
Defesa Imunológica
A defesa imunológica do aparelho respiratório, assim como a de outros órgãos, é composta por um
sistema de imunidade inata (ou natural) e um sistema de imunidade adquirida (ou adaptativa).
INATO: Em uma primeira linha, encontram-se os componentes da defesa natural, os quais atuam de
forma imediata ao longo das vias aéreas, dificultando a chegada de germes às porções mais profundas
do pulmão – esta imunidade inata também retarda ao máximo a instalação de alguma reação inflamatória
que possa ser potencialmente danosa para as estruturas mais nobres do próprio órgão. Os principais
componentes da imunidade natural são as células fagocíticas (neutrófilos e macrófagos), as células NK
(natural killer) e as células dendríticas.
ADQUIRIDO: Numa segunda linha, estão os mecanismos de defesa adquiridos, que envolvem respostas
imunológicas mediadas por linfócitos – estes conseguem deter o agente agressor, mas, também, podem
levar a consequências desastrosas. Podemos dividir o sistema de defesa adquirido em:
● CELULAR: A imunidade celular é mediada pelos linfócitos T, que vão atuar promovendo a
destruição dos micro-organismos localizados em fagócitos ou a destruição das células infectadas
para eliminar os reservatórios da infecção. Os linfócitos T auxiliares CD4+ ajudam os macrófagos a
eliminar micróbios fagocitados e ajudam as células B a produzir anticorpos. Já os linfócitos T
citotóxicos CD8+ destroem as células que contêm patógenos intracelulares, assim eliminando os
reservatórios de infecção.
● HUMORAL: A imunidade humoral é a principal resposta imunológica protetora contra bactérias
extracelulares, e atua no bloqueio da infecção, na eliminação dos micro-organismos e na
neutralização de suas toxinas. A defesa imunológica do aparelho respiratório inicia-se nas vias
aéreas superiores, no muco de revestimento que contém grande concentração de IgA, conferindo
proteção a infecções virais e, provavelmente, dificultando a aderência bacteriana à mucosa. IgG e
IgA estão presentes em menor quantidade nas vias aéreas inferiores, auxiliadas pela opsonização
não imunológica dos pneumócitos tipo II, preparando a fagocitose por macrófagos alveolares e
neutrófilos.
ÓRGÃOS LINFOIDES PRESENTES NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
As tonsilas são agregados de tecido linfoide localizadas na entrada dos tratos respiratório e digestivo.
Elas são a primeira linha de defesa contra os patógenos ingeridos ou inalados, configurando uma parte
importante do nosso sistema imune.
- As tonsilas são parte do tecido linfóide associado às mucosas, denominado MALT;
- Microscopicamente, as tonsilas são agregados de folículos linfóides suportados por uma rede de tecido
conjuntivo. O centro de cada um destes folículos é densamente povoado por linfócitos, e chama-se centro
germinativo.
- As criptas tonsilares (que só não estão presentes nas tonsilas faríngeas) penetram desde a superfície,
quase até ao centro do folículo da tonsila.
- As superfícies luminais das tonsilas são revestidas por um epitélio escamoso estratificado não
queratinizado, o mesmo da orofaringe circundante.
- Tonsilas têm células apresentadoras de antígenos na sua superfície que ativam as células B e T
subjacentes, constituintes do sistema imune adaptativo. Além disso, as células B produzem anticorpos,
principalmente IgA, responsáveis pela resposta imune nas mucosas do corpo humano.
Há quatro tipos de tonsilas que formam um anel circundando a faringe (orofaringe e nasofaringe),
conhecido como anel de Waldeyer ou anel circunfaríngeo:
TONSILAS PALATINAS (amígdalas)
As tonsilas palatinas, popularmente conhecidas como amígdalas, estão localizadas na fossa tonsilar, um
espaço formado pelo istmo das fauces, uma cavidade delimitada anteriormente pelo músculo constritor
superior da faringe e pela fáscia faringobasilar.
TONSILAS FARÍNGEAS (adenoides)
As tonsilas faríngeas, também conhecidas como adenoides, são as tonsilas mais superiores, encontradas
na região superior da nasofaringe. Estão presas ao periósteo do osso esfenoide através de tecido
conjuntivo. As adenoides não possuem criptas, são revestidas por epitélio pseudoestratificado ciliado, que
possui células ciliadas, células basais e células caliciformes.
TONSILAS LINGUAIS
As tonsilas linguais são pequenas elevações redondas próximas à região mais posterior da base da
língua. Elas são consideradas um agregado de tecido linfoide e têm grande variação na sua forma e
tamanho. As tonsilas linguais são revestidas por um epitélio escamoso estratificado que se invagina
formando uma cripta única.
TONSILAS TUBÁRIAS
As tonsilas tubárias estão localizadas imediatamente posteriores à abertura da tuba auditiva (trompa de
Eustáquio) na nasofaringe, uma região conhecida por toro tubário. Elas são recobertas por epitélio
pseudoestratificado ciliado.
FISIOLOGIA VOCAL
A membrana mucosa da laringe está disposta em dois pares de pregas: um par superior denominado
pregas vestibulares ou pregas vocais falsas e um par inferior denominado pregas vocais ou pregas vocais
verdadeiras.
Quando as pregas vestibulares se unem, impedem que o ar saia dos pulmões, como quando prendemos
a respiração. Com a epiglote, as pregas vestibulares evitam a entrada de alimentos e líquidos na laringe.
Sob a membrana mucosa das pregas vocais verdadeiras encontramos conjuntos de ligamento elástico,
estendido entre duas cartilagens rígidas como se fossem as cordas de um violão. Os músculos
esqueléticos da laringe são anexados internamente às cartilagens rígidas e às pregas vocais. Quando se
contraem, a glote ou abertura é reduzida.
Assim que o ar sai dos pulmões é direcionado contra as pregas vocais, elas vibram e criam ondas
sonoras na coluna de ar da faringe, nariz e boca. Quanto maior a pressão do ar, mais alto é o som. O tom
é controlado pela tensão das pregas vocais verdadeiras. Quando as pregas são esticadas pela
musculatura, elas vibram mais rapidamente e tons mais altos são produzidos. A diminuição da tensão
muscular produz sons de tom baixo. Como as pregas vocais verdadeiras geralmente são mais grossas e
mais compridas nos homens que nas mulheres, elas possuem vibração mais lenta, por isso os homens
têm variação mais baixa no tom da voz.
O som tem origem na vibração das pregas vocais verdadeiras, e, nos humanos, esse som é convertido
em fala. A faringe, a boca, as cavidades nasais e os seios paranasais exercem a função de câmaras de
ressonância. O movimento da língua e das bochechas também contribui para criar a qualidade individual
do discurso humano.

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