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Letícia Beatriz Mazo Pinho | UAM | Proibida a comercialização deste resumo 
Inseminação Artificial
A IA é a deposição/introdução do sêmen no útero/aparelho reprodutivo da fêmea sem que haja contato com o touro, ou seja, por meio de recursos artificais, objetivando a concepção. Ela assumiu a escala comercial em 1950 quando foi desenvolvida a criopreservação, onde podemos armazenar o sêmen do macho, sendo uma vantagem pois poderiam ser realizadas inseminações de touros que não estavam na propriedade. É a biotecnologia onde mais observamos melhoramento genético nos rebanhos, ela é a base de todas já que foi a primeira a ser desenvolvida e é a mais simples de todas, sendo amplamente utilizada. Para se tornar viável, isso inclua a coleta, analise e processamento do sêmen.
Vantagens da inseminação artificial 
· Controle da transmissão de doenças infecto-contagiosas: a monta natural coloca o animal em risco de transmissão de doenças infecto-contagiosas como a brucelose, tuberculose, campilobacteriose, tricomoníase, diarréia viral bovina
· Melhoramento genético e produção animal: a IA o MG é principalmente direcionado ao macho, visto que isso trará maior número de descendentes por reprodutor (1 ejaculado = 1 fêmea prenhe / 1 ejaculado = 200 doses de sêmen {bovinos}). 
· Aprimoramento do controle zootécnico: observando o cio, saberemos quando a fêmea ovulou e quando irá parir, onde podemos encurtar a estação reprodutivo concentrando os partos 
· Racionalização do manejo produtivo: não há necessidade de touro na propriedade, formação de banco de germoplasma (células reprodutivas, pele, sangue, pelo) com a utilização do nitrogênio líquido; prevenção de acidentes
· Racionalização do manejo reprodutivo: possibilidade de usar animais que já morrerão e amortização mais rápida do reprodutor, ou seja, mais retorno financeiro das paletas de sêmen
· Entre as outras biotecnologias, a IA é que tem menor custo, a mão de obra precisa ser especializada, mas comparada com a FIV, a IA é menos custosa
Desvantagens 
· Má escolha do touro 
· Processamento errado do sêmen 
· Armazenamento incorreto 
· Redução da variabilidade genética 
· Sucesso depende da detecção de cio 
· Falta de higiene: predisposição a doenças 
Etapas da inseminação artificial 
· Colheita do sêmen 
· Avaliação do sêmen 
· Processamento (congelamento e refrigeração, em outras espécies se pode utilizar o sêmen refrigerado, porém, nos bovinos apenas congelados)
· Manipulação (sexagem: separação dos espermatozóides de cromossomo X) 
· Técnica de IA
Na IA convencional devemos realizar a detecção do cio, que no gado de leite por ter o metabolismo acelerado dura atualmente 12 horas. O comportamento de cio tem como característica mugidos, agitação, micção, comportamento homossexual e vulva edemaciada. No proestro podemos observar alguns sinais de cio, porém, a fêmea ainda não aceita monta. Por não ser possível acompanhar 24h a fêmea, uma forma de facilitar o manejo, como o cio dura 18h e a ovulação começa após 30h do começo do cio ou 12h após seu término, estabelecemos dois momentos para observar o cio, assim, os animais que foram observado cio pela manhã serão inseminados à tarde (7h-14h), e os animais observado cio pela tarde serão inseminados na manhã seguinte (18h-6h). 
Preparação do material da IA 
O primeiro passo é identificar a vaca no cio e anotar seu número, iremos descongelar o sêmen (35º durante 30seg), após preparação do aplicador faremos a limpeza da região perineal com papel e água e abriremos os lábios vulvares para introdução do aplicador em um ângulo de 30/45º (para evitarmos entrar no orifício uretral externo e cairmos na bexiga). Com o auxílio da palpação retal, iremos fazer com que os anéis cartilaginosos na cérvix abrace o aplicador, depois de aplicarmos o sêmen no corpo do útero podemos realizar uma massagem no clitóris (a contração facilita o percurso do espermatozóide). Lembrar que devemos manipular mais a cérvix/anéis do que o aplicador.
A cérvix das vacas possuem de 3 a 5 aneis cartilaginosos e por isso devemos transpassar com o aplicador esses anéis para depositarmos o sêmen no corpo o útero.

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