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INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS DEFINIÇÃO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Deposição mecânica do sêmen no aparelho reprodutor feminino por meio de equipamentos apropriados → a fecundação é “in vitro” VANTAGENS DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Menor custo por concepção em relação a monta natural Melhoramento genético e produtivo Redução da dificuldade em partos Acasalamento corretivo Cruzamento entre raças Prevenção de acidentes com as fêmeas Prevenção de acidentes com humanos Democratiza o melhoramento genético Aumento do número de descendentes de um bom macho Controle zootécnico do rebanho Padronização do rebanho Uso de machos após a morte Melhor controle sanitário da reprodução EFICIÊNCIA REPRODUTIVA Diminuir o intervalo entre partos Diminuir o número de fêmeas com problemas reprodutivos Diminuir a mortalidade dos bezerros Diminuir o número médio de serviços/concepções Aumentar a capacidade reprodutiva de machos: inseminação artificial ou monta natural Aumentar a capacidade reprodutiva da fêmea: TE e FIV (fertilização in vitro) ESTAÇÃO DE MONTA SUCESSO NA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL MANEJO DA PROPRIEDADE Harmonia entre: técnico veterinário, administrador, funcionários da fazenda, Inseminador CONHECER O APARELHO REPRODUTOR FEMININO Cérvix: 3 a 5 anéis cartilaginosos → base de todos os trabalhos de inseminação Deve-se realizar treinamento prático em peças anatômicas Novilhas → cérvix menor Fêmeas zebuínas → cérvix mais curta e alta Fêmeas taurinas → cérvix mais longa e baixa Conhecer fêmeas bovinas no metaestro podem ter hemorragia caruncular 3 a 4 dias após o cio LOCAL DE DEPOSIÇÃO DO SÊMEN Início do corpo lúteo Vacas de cérvix sinuosa devem ser descartadas dos programas de inseminação artificial SINAIS DO PRÉ-CIO Vulva com edema e brilhante Corrimento vaginal cristalino, transparente Inquietação, nervosismo Cauda erguida Urina e vocaliza constantemente Monta em outras fêmeas Perda de apetite e diminuição da produção de leite Afastamento do rebanho Manejo adequado da propriedade com assistência técnica Sêmen de qualidade Inseminador capacitado Ótimo resultado Espécie poliéstrica anual – se não emprenhar, dá cio o ano todo. A estação de monta depende do sistema de criação de cada proprietário (gado de leite, corte, confinamento) Estação de monta ideal de 3 a 4 meses RECONHECENDO O CIO Ciclo estral a cada 21 dias (17 – 24 dias) Período de aceitação da monta (dura de 10h a 16 horas) – associado aos sinais de pré-cio OBSERVAÇÃO DO CIO Tarefa do Inseminador: 2x por dia nos horários mais frescos e durante uma hora → requer competência, responsabilidade e interesse Rufião (com buçal): incorporá-lo ao lote de fêmeas 30 dias antes da estação de monta HORÁRIO DA I.A. (Esquema de Trimberger) Fêmea em cio de manhã: insemina na tarde do mesmo dia Fêmea em cio a tarde: insemina na manhã do dia seguinte A inseminação deve ser o primeiro e o último serviço do dia em uma propriedade IATF – INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO Protocolos de IATF Pegar um lote a ser protocolado e pegar vacas aleatoriamente do rebanho (vão ter vacas ovuladas, em diestro, estro) Administrar no início do protocolo (dia 0) colocar um implante ou dispositivo intra vaginal de P4 (fonte de progesterona para funcionar como um corpo lúteo – vai ser como se todas as vacas estiverem ovulando) deixar o dispositivo por 8 dias Estimular as vacas que estão com folículos pré ovulatórios com BE (benzoato de estradiol – aumenta o estrógeno e aumenta a quantidade de receptores de LH) ou GnRH (estimula o aumento do pico de LH) para induzir a ovulação Aplicar uma dose de prostaglandina 2-alfa no dia da retirada do implante para provocar Luteólise nas vacas que possuem corpo lúteo – sincronização das ovulações No Dia 10 é realizada a IATF Sempre é interessante ter um touro de repasse na fazenda – realizar exame andrológico periodicamente HIGIENE NA PRÁTICA DA I.A. Higiene pessoa do Inseminador: mãos, unhas, avental Higiene das instalações e ambiente Higiene com o animal: limpar reto, vulva e secar Higiene com o material utilizado SEQUÊNCIA DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Higiene Verificar ficha da fêmea (se ela pode ser inseminada) Verificar nível de nitrogênio Organizar o material Conter adequadamente a fêmea no tronco Esvaziar o reto e examinar o muco límpido - muco cristalino é característico de vacas no cio e o muco cristalino indica que não há presença de endometrite Lavar a vulva Secar a vulva com papel toalha ou higiênico (água é espermicida então nunca se deve fazer inseminação com a vulva da fêmea molhada) Vestir aplicador com bainha sanitária Preparar água para descongelar o sêmen (água a 37°C, palhetas de 0,25 por 30s e 0,5 por 1min) Identificar na ficha da fêmea o nome do touro a ser utilizado Escolher o lado certo do aplicador conforme a palheta fina ou média Retirar a dose de sêmen com pinça apropriada em até 5 segundos Descongelar a palheta entre 35°C e 37°C por 30s Enxugar a palheta com papel toalha Corte a palheta de forma reta Encaixe a palheta na bainha Introduzir a cânula do aplicador na bainha e trave com o anel, mantenha o aplicador na posição horizontal Abrir a vulva e introduzir o aplicador Movimentos com a mão até ultrapassar a cérvix Depositar o sêmen no corpo do útero Massagem no clitóris após a inseminação (ajuda com que a vaca tenha contrações para facilitar a subida dos espermatozoides) Anotar na ficha de controle Descarte e desinfecção do material
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