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ECONOMIA CRIATIVA

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Introdução
Autoria: Rafaela Carvalho de Oliveira - Revisão técnica: André Abdala
Economia criativa
UNIDADE 2 - CIDADES E INDÚSTRIAS
CRIATIVAS
A economia criativa é uma realidade que está cada
vez mais presente em nossas vidas. Ainda que
você não pare para observá-la, ela está ali, seja no
filme que assiste no fim de semana, seja no
seriado que acompanha diariamente, seja na
música que escuta ao se exercitar, seja em
qualquer aplicativo no seu smartphone… Parece
que ela está em todo lugar mesmo, não é? Isso
que esses são apenas alguns exemplos, mas temos outros setores que também
compõem a economia criativa, como design, artesanato e moda.
No entanto, como esses setores podem ser estimulados? De que forma deve ser
incentivado o surgimento de mais negócios criativos? Qual é a relação entre a economia
criativa e a cultura? Aliás, como a cultura pode impactar na economia de um país?
Para que seja possível termos o desenvolvimento de setores criativos, precisamos contar
com cidades, estados e países que favoreçam e estimulem o surgimento e crescimento
das indústrias criativas. Esses aspectos são muito importantes para compreendermos a
economia criativa.
Por isso, ao longo desta unidade, conheceremos as políticas públicas e culturais de
incentivo, assim como entenderemos o que são as cidades e indústrias criativas. Ao final,
você será capaz de compreender a importâncias das políticas públicas e culturais, bem
como identificar cidades e negócios criativos.
Bons estudos!
2.1 O que são cidades e indústrias
criativas?
O primeiro passo da nossa jornada pelo universo da economia criativa é entender o que são as
chamadas cidades e indústrias criativas. Contudo, o ponto mais importante é compreender qual
é a relação entre essas cidades e indústrias com a economia criativa, que é foco do nosso estudo.
Confira na sequência!
2.1.1 Impactos da economia criativa em cidades, estados e países
A economia criativa pode colaborar para o desenvolvimento econômico de uma cidade e, por
consequência, de um país. A economia é o motor de uma nação. E em um mundo capitalista, ela é
o ponto central para o desenvolvimento, a competitividade e a qualidade de vida dos moradores.
Entretanto, a economia de um país é constituída pelo somatório da economia dos seus estados,
que, por sua vez, é o resultado do somatório da economia de cada um de seus municípios. Estes,
por fim, são formados pelo que é produzido no campo e na cidade. Portanto, é necessário entender
o impacto da economia criativa nas cidades para poder entender o nível macro, ou seja, nos
estados e países.
Assim, é possível afirmar que as cidades “[…] desempenham um papel crucial como motores da
economia, como espaços de conectividade e inovação, e também enquanto centros de serviços
para as áreas circundantes” (UNIÃO EUROPEIA, 2011, p. VI). Por isso, é fundamental identificar
como uma cidade pode ser direcionada para a economia criativa e qual é o impacto que esse
direcionamento pode trazer nas diferentes dimensões que compõem uma cidade.
Enquanto espaços de convivência, trabalho e lazer, as cidades dizem respeito ao cenário em que a
economia criativa ocorre em todos os seus setores.
De acordo com Santos (2012), quando a região é direcionada deliberadamente a partir de
iniciativas públicas e privadas para a promoção de desenvolvimento — o qual é baseado na
criatividade individual e no talento —, há um potencial significativo para a geração de riquezas e
empregos inspirados em um tipo de recurso não financeiro, ou seja, o conhecimento.
Nesse contexto, emerge o conceito de cidade criativa, uma nomenclatura atribuída às cidades que
entram na rede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, mais
conhecida por sua sigla UNESCO.
Contudo, o que elas fazem que as tornam criativas?
A cidade criativa é o território da economia criativa, ou seja, onde as atividades dos diversos setores
da economia criativa são mais fortemente encontradas, tornando-se “[…] atrativas ao investimento
estrangeiro devido às suas facilidades culturais bem estabelecidas” (UNCTAD, 2010, p.12).
Conforme nos explica Gurgel (2019), a criação da rede de cidades criativas da UNESCO tem dois
objetivos centrais:
Atualmente, o Brasil conta com 10 cidades criativas, que são: Belém, Belo Horizonte, Brasília,
Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Paraty, Salvador e Santos (MACIEL, 2019).
Florianópolis, capital de Santa Catarina, tem uma característica
singular: a maior parte do seu território se concentra em uma ilha.
Isto é, seu espaço territorial e os recursos naturais são limitados, o
que representa um entrave para o crescimento da indústria
tradicional. Por conta disso, a cidade canalizou seu modelo de
desenvolvimento para privilegiar uma indústria baseada no
conhecimento e turismo. Hoje, ela é reconhecida nacionalmente
por ser um polo de desenvolvimento tecnológico e por abrigar uma
série de startups. Além disso, é um dos destinos turísticos mais
procurados no país.
Desde 2014, conquistou o título de cidade criativa pelo seu
destaque na gastronomia. Com isso, a Ilha da Magia passou a ser
uma cidade membro da rede de cidades criativas da UNESCO.
manter as indústrias criativas e culturais no centro dos planos de desenvolvimento locais;
buscar a cooperação, de forma ativa, entre as cidades por meio de parcerias, sejam nacionais,
sejam internacionais.
Caso
Esta, como já pudemos perceber, é uma rede mundial que objetiva
promover a cooperação — nacional e internacional — entre as
cidades que adotam a criatividade e cultura como estratégias para
o desenvolvimento local (GURGEL, 2019).
Dessa maneira, podemos entender as cidades criativas como resultantes da globalização, que faz
uso da criatividade como fator essencial no processo de produção na era pós-industrial (UNCTAD,
2010).
Nesse ponto, é importante lembrarmos que vivenciamos um momento de transição da era
industrial — em que a economia era baseada majoritariamente na indústria de manufatura — para
uma economia baseada no conhecimento. Assim, o cenário se configura pela relevância cada vez
maior das inovações e, consequentemente, da criatividade (REIS, 2012).
Nesse sentido, as cidades criativas podem ser caracterizadas como espaços urbanos em processo
de inovação constante, com conexões, tendo a cultura como elemento central para os
desenvolvimentos econômico e social.
Agora que compreendemos melhor a respeito desse assunto, antes de continuarmos com o
conteúdo, vamos colocar o que descobrimos até aqui em prática com uma atividade para fixar os
conhecimentos? Acompanhe a seguir!
Relacionado ao conceito de cidades criativas, podemos destacar outro amplamente utilizado e
discutido quando se trata do futuro das cidades, são as chamadas smart cities ou cidades
inteligentes. Estas representam lugares onde as redes e os serviços tradicionais se tornam mais
eficientes com o uso de tecnologias digitais e telecomunicações. Porém, não se limitam a isso,
uma vez que buscam ter maior otimização de recursos e preocupação com seus habitantes e o
planeta.
No vídeo Rede de Cidades Criativas da UNESCO, elaborado
pela própria UNESCO, é possível conhecer, de forma
resumida, as características dessas cidades que
receberam o título de criativas, bem como entender a
importância da cultura para o desenvolvimento econômico
de um país. Para assistir ao vídeo na íntegra, clique no
botão abaixo. Vale conferir!
Acesse (https://www.youtube.com/watch?v=1Lr5rd-
DaSU)
Você quer ver?
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
https://www.youtube.com/watch?v=1Lr5rd-DaSU
Em resumo, as cidades inteligentes são entendidas como sistemas em que as pessoas vivem com
mais qualidade de vida e maior desenvolvimento econômico, fazendo uso dos recursos materiais
de forma estratégica, considerando a finitude destes.
Os conceitos de cidade criativa e cidade inteligente têm uma intersecção, uma vez que ambas
almejam cidades com mais qualidadede vida para a população e geração de riquezas sem exaurir
os recursos naturais, priorizando o intelecto.
Espaços urbanos que privilegiam as atividades criativas e o intelecto, como no caso das cidades
criativas e inteligentes, não são frutos do acaso, tampouco obras de uma única iniciativa. No
próximo item, vamos entender como ações e decisões da iniciativa pública podem contribuir para
que a indústria de sua cidade se torne criativa. Acompanhe o conteúdo com atenção!
2.1.2 Políticas públicas para indústrias criativas
Viver em uma cidade criativa parece muito estimulante não é mesmo? Contudo, como é possível
transformar uma cidade convencional em criativa? Quais ações são necessárias para estimular
essa transformação?
A resposta não é simples e exige uma movimentação e um desejo de mudança de toda a
sociedade. Parte importante desse incentivo deve vir do poder público, por meio de políticas
públicas específicas.
Na visão de Souza (2006, p. 26), a “[…] formulação de políticas públicas constitui-se nos estágios em
que os governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas eleitorais em programas e
ações que produzirão resultados e mudança no mundo real”.
É importante entendermos que o governo, em suas diferentes dimensões (municipal, estadual e
federal), tem caráter indutório, ou seja, é responsável pela sistematização de leis, programas,
iniciativas e linhas de financiamento que devem orientar as ações. Essa implementação, por sua
vez, acontece a partir de um processo que envolve planejamento, orçamento, execução e avaliação
(SOUZA, 2006).
Aqui, nosso foco reside nas políticas públicas voltadas para a indústria criativa. Nesse contexto,
passa a ser fundamental definir o que é uma indústria criativa. Para a UNCTAD (2010), ela se
caracteriza por cinco características principais:
Essas indústrias criativas podem ser classificadas em quatro grupos principais. Vamos conhecê-
los? Observe a figura a seguir!
envolve os ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e
capital intelectual como insumos primários;
constitui um conjunto de atividades baseadas no conhecimento, com foco nas artes e na cultura
— mas sem se limitar a elas —, as quais geram receitas de comércio e direitos de propriedade
intelectual;
compreende produtos tangíveis e intangíveis intelectuais ou artísticos, serviços com conteúdo
criativo e valor econômico, objetivando a comercialização;
situa-se na encruzilhada dos setores artesanal, de serviços e industrial;
constitui um novo setor dinâmico no comércio mundial.
#PraCegoVer: na figura, temos uma representação gráfica com formas circulares formando uma
rede. Esta traz os grupos que formam as indústrias criativas. São quatro macrogrupos: patrimônio,
artes, mídia e criações funcionais, os quais se desdobram em microgrupos setoriais. A indústria
criativa é apresentada no centro da imagem e mantém conexões com os microgrupos, sendo eles:
sítios culturais e expressões culturais (macrogrupo patrimônio), artes visuais e artes cênicas
(macrogrupo artes), editoração e mídia impressa (macrogrupo mídia) e design, serviços criativos e
novas mídias (macrogrupo criações funcionais).
A relação entre políticas públicas e indústria criativa pode ser entendida com as ideias de Ferreira
(2010, p. 40 apud ZIVIANI, 2020, p. 33), o qual menciona que 
Assim, podemos perceber que as indústrias criativas estão no coração da economia criativa. Por
isso, políticas públicas voltadas para esse propósito são fundamentais.
Figura 1 - Classificação das indústrias criativas pela UNCTAD
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em UNCTAD, 2010.
[...] investimento público em projetos culturais emblemáticos, como grandes eventos e festivais ou
equipamentos-âncora, é perspectivado como estratégia para o robustecimento dos tecidos culturais
locais e, portanto, como elemento catalisador de iniciativas no âmbito das indústrias criativas. 
Como exemplos de políticas públicas, temos os investimentos em grandes eventos e festivais. No
caso da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, o poder público, por meio da prefeitura e com a
participação do estado, fomenta a cultura com a promoção de festivais desde a década de 1990.
Estes compõem um circuito cultural que envolve criação, produção, formação, difusão e
distribuição, além de muitas pessoas, infraestrutura e poder público em todas as etapas (ZIVIANI,
2020).
De acordo com Ziviani (2020), atualmente, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte é responsável
por realizar quatro festivais de cultura, sendo que o mais recente tem seis anos, enquanto o mais
antigo possui 26. Isto é, são eventos consolidados que geram receita, turismo, emprego e
entretenimento para toda a cidade. 
#PraCegoVer: no quadro, encontramos cinco linhas e cinco colunas. Há os festivais realizados
entre os anos de 1994 e 2014 na cidade de Belo Horizonte. Na primeira linha, temos as colunas
com nome (Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte, Festival de Arte Negra,
Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte e Festival Literário Internacional de Belo
Horizonte), ano (1994, 1995, 1999 e 2014), número de edições (14, 9, 10 e2) e segmento dos
festivais (teatro, arte negra, artes visuais e literatura).
Com o exemplo de Belo Horizonte, é possível observar que, quando o poder público opta por
institucionalizar políticas públicas de fomento à cultura, a cadeia da indústria criativa é beneficiada
em diferentes dimensões. Passa a haver apoio e segurança para trabalhar com planejamento, e
não apenas ações pontuais. No entanto, não podemos nos esquecer de que o maior beneficiário é
a população local, a qual passa a ter maior acesso à cultura.
Nesse sentido, para compreender na prática o impacto da indústria criativa, passa-se a ser
necessário identificar a relação entre ela e a valorização da cultura. Estudaremos e nos
aprofundaremos a respeito do assunto com o próximo tópico!
Quadro 1 - Festivais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em ZIVIANI, 2020.
2.2 Indústria criativa e valorização da
cultura
Diversas são as indústrias consideradas criativas inseridas nas áreas de comunicação e artes.
Conhecê-las permite que entendamos como a economia criativa está contribuindo para a
valorização da cultura nos mais diversos lugares.
Por conta disso, ao longo deste tópico, descobriremos mais alguns detalhes a respeito da relação
entre indústria criativa e valorização da cultura. Confira!
2.2.1 Indústria criativa nas diversas áreas de comunicação e artes
Para tangibilizar a indústria criativa, a partir de agora, analisaremos exemplos de organizações que
fazem parte dessa categoria no campo da comunicação e artes.
São consideradas dessas áreas empresas ou organizações que trabalham com cenografia, teatro,
escultura, multimídia, pintura, canto, composição, regência, artes cênicas, artes plásticas, música,
jornalismo, editoração, publicidade e propaganda, relações públicas e audiovisual.
Entre os exemplos nacionais, podemos citar a Orquestra Ouro Preto, Balé Bolshoi, Olodum e
Fábrica Bhering. Conheceremos cada um deles com o recurso a seguir. Clique e acompanhe!
Sediada na histórica cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, a orquestra se diferencia pela
originalidade e pelo ineditismo, fazendo uso dos clássicos e incorporando a música
nacional. Possui uma escola para ensinar música concerto para jovens. A maioria de seus
espetáculos são gratuitos ou com preço popular. É formada por 20 músicos, diretores e
regentes (ORQUESTRA OURO PRETO, 2020).
Escola profissional de balé e dança contemporânea em Joinville, Santa Catarina, sendo a
única filial da escola russa. É financiada pelos poderes público e privado. Ela concede
100% de bolsas de estudos para todos os seus estudantes (ESCOLA BALÉ BOLSHOI,
2020).
Organização cultural baiana sem fins lucrativos, mundialmente reconhecida por seu ritmo
de repercussão e suaperformance em grupo com pessoas pintadas. A Olodum fomenta a
arte afro-brasileira e desenvolve uma série de projetos sociais e culturais em sua
comunidade (OLODUM, 2020). 
Orquestra Ouro Preto 
Balé Bolshoi 
Olodum 
Os exemplos citados se referem especialmente ao campo das artes.
A indústria de comunicação permeia toda a nossa vida, desde o rádio, podcast ou música que
ouvimos indo para o trabalho até o jornal que assistimos na televisão, além de livros, revistas e
jornais — físicos ou digitais —, que fazem parte do nosso dia a dia. Todas as empresas e os
profissionais necessários para a produção e distribuição desses artefatos de comunicação fazem
parte da indústria criativa.
#PraCegoVer: na figura, temos a fotografia de uma jovem mulher negra com o cabelo preso, uma
camisa jeans, sorrindo, enquanto carrega uma pilha de livros, em um fundo cinza chumbo. Ela está
centralizada na foto, olhando para a câmera.
Figura 2 - Indústria criativa da comunicação
Fonte: Viktoriia Hnatiuk, Shutterstock, 2020.
Estrutura que abriga espaços para pintura, fotografia, escultura, moda, arquitetura e
design. É locado para cenário de produções de moda, cinema, fotografia e televisão. A
Fábrica Bhering é aberta para visitação, realiza eventos musicais e possui uma praça de
gastronomia. A infraestrutura física é carregada de história, pois abrigou a primeira fábrica
de chocolate do Brasil. O prédio — uma estrutura de ferro com vidro — foi comprado na
Alemanha e remontado na zona portuária do Rio de Janeiro, há mais de 90 anos (RIOTUR,
2020; BN, 2020).
Fábrica Bhering 
É fundamental entender que a indústria criativa reforça cultura, tradições e identidades de um povo.
Além disso, fomenta o turismo cultural centrado no patrimônio, possibilitando uma exploração
sustentável do patrimônio histórico — material e imaterial — dessas comunidades (OLIVEIRA;
ARAÚJO; SILVA, 2013).
No próximo item, conheceremos organizações e países que utilizam a economia criativa como
estratégia para valorização da cultura. 
2.2.2 Organizações e países que adotam o modelo de economia criativa e valorizam a
cultura
Antes de conhecermos exemplos de organizações e países que adotam o modelo de economia
criativa, tendo como destaque a valorização da cultura, precisamos determinar o que é cultura, não
é mesmo? Para Reis (2009, p. 27-28),
Também é válido destacar que os países encontram dificuldade para mensurar e homogeneizar os
dados sobre a produção e o comércio de produtos criativos. Em muitos casos, essa dificuldade é
decorrente da falta de preocupação por parte dos governantes em mapear suas indústrias
criativas adequadamente, o que acaba levando-as a serem incluídas em outras categorias.
Madeira (2014) nos explica que ocorre uma pulverizam dos dados e resultados dentro de outros
setores, como o industrial.
A cultura pode ser vista sob vários enfoques. De forma mais ampla — a antropológica —, abrange os
códigos de valores, morais, os modos de conduta e as formas de expressão e de ver o mundo
compartilhadas por um povo. Do ponto de vista da economia e para facilitar a análise, serão
contemplados os bens, serviços e manifestações culturais que entram (ou poderiam entrar) em um
fluxo completo de produção, distribuição e consumo. Um músico que só toca em casa, um escritor que
tem seu livro guardado, um artista visual que não expõe sua obra são criadores e produtores de bens
culturais, que porém não distribuem sua criação, não a põem em circulação — e, portanto, são obras
que não concretizam seu potencial de consumo. Sob o enfoque econômico, trata-se de um fluxo
incompleto: a produção se concretiza, encerra-se em si mesma. Não é distribuída, não circula, não
chega aos outros. Se isso já é pernicioso e insustentável para qualquer bem ou serviço da economia
(afinal, o que é consumido estimula a oferta), para a cultura é ainda pior, já que os bens e serviços
culturais que não circulam deixam de transmitir suas mensagens e seus valores.
#PraCegoVer: na figura, temos uma fotografia mais próxima de duas pessoas analisando dados.
Aparece apenas as mãos, sendo que uma pessoa está do lado esquerdo e a outra está do lado
direito. Elas estão apoiadas em uma mesa, a qual tem cadernos por cima e uma folha A4 com
gráficos, quase em primeiro plano.
Nesse contexto, ainda que possamos destacar organizações e países inseridos na economia
criativa e, em especial, orientados à valorização da cultura, precisamos entender a dificuldade
existente para fazer mensurações pautadas em dados econômicos relacionados a esses setores.
Para Madeira (2014, p. 69), enquanto
A partir do entendimento dessa dificuldade, vamos conhecer exemplos no âmbito internacional?
O primeiro é Buenos Aires, capital da Argentina, que criou um programa de distritos criativos no
início dos anos 2000. De acordo com Fonseca (2020), o programa consiste em especializar regiões
da cidade em determinadas atividades da indústria criativa. São quatro distritos: design, artes,
tecnologia e esportes, sendo que cada um corresponde a bairros de uma mesma região.
As iniciativas vinculadas ao projeto recebem incentivos do governo e estão inseridas no contexto
turístico. É um projeto ligado ao território que desencadeou uma série de outros projetos, os quais
reconhecem a cultura e inovação como pilares para transformações urbana e econômica
(FONSECA, 2020).
Figura 3 - Dados econômicos da economia criativa
Fonte: Pressmaster, Shutterstock, 2020.
[…] perdurar a ausência de acordo dentro e entre os países sobre critérios de classificação que poderão
ser aplicados a essas indústrias, o trabalho político em prol desses setores carecerá de embasamento.
Em outras palavras, a tradução do valor simbólico de produtos criativos em dados econômicos
necessita de aprimoramento, senão encontra-se em estágio inicial.
Na França, os museus são destinos turísticos que atraem pessoas do mundo inteiro e, até mesmo,
os próprios franceses. O país trata como prioridade a cultura há séculos. A Universidade de Paris
tentou estimar a contribuição econômica desses espaços para a cidade em 1999. Apenas naquele
ano, a contribuição girou entre € 2.980 milhões e € 4.200 milhões para a economia de Paris
(NEWBIGIN, 2010).
Já na Suécia, temos a empresa IKEA, que foi fundada em 1943 por Ingvar Kamprad. O então jovem
adolescente queria facilitar a vida cotidiana das pessoas com produtos a um preço acessível. Para
tanto, trabalhou com designers de móveis e usou um sistema de gestão mais criativa.
Conforme Newbigin (2010), a IKEA está presente em vários países e oferece produtos e móveis
para a casa com preços populares. O design dos móveis é projetado para que o comprador possa
realizar a montagem sozinho.
Trata-se de uma marca global que, em 2010, empregava mais de 104 mil pessoas e vendia quase €
13 milhões (NEWBIGIN, 2010).
Esses são apenas alguns exemplos de empresas e países que utilizam a economia criativa como
valorização de sua cultura em diversas dimensões, mas o rol é vasto.
Mesmo assim, para a propagação de negócios e projetos que favoreçam o desenvolvimento
cultural, as políticas culturais passam a ser importantes.
Vamos praticar um exercício? Pare um pouco e pense:
quais são as indústrias criativas de comunicação de artes
que impactam a sua cidade? Cite cinco exemplos, reflita e
escreva brevemente sobre como cada uma delas contribui
para o desenvolvimento local. Depois, compartilhe com
seus colegas!
Vamos Praticar!
2.3 Políticas culturais e sua importância para a
economia criativa
Como você já conhece as políticas públicas e a importância do apoio do poder público para o
desenvolvimento das indústrias criativas, passa a ser relevante compreender o que são as políticas
culturais e qual sua relação com a economia criativa. Afinal, por que será que elas são
importantes? Vamos conferir!
2.3.1 Aplicação de políticas públicas culturais na economia criativa brasileira
Madeira (2014) cita que, ao longo dos anos, as políticas culturaisbrasileiras ganharam força política
no ordenamento legal devido à aproximação entre as esferas política e cultural, bem como em
decorrência da ampliação e do reconhecimento do mercado interno de produtos culturais.
O início do processo de redemocratização é marcado pelo estreitamento da relação entre política e
cultura, com a emancipação desta, que deixou de pertencer à alçada da educação com a criação
do Ministério da Cultura, em 1985, o antigo MinC (MADEIRA, 2014). Atualmente, temos a Secretaria
Especial de Cultura, a qual é responsável por essa pasta. 
Em 1991, entrou em vigor a Lei n. 8.313, conhecida como Lei de Incentivo à Cultura. Além de
restabelecer alguns princípios que haviam sido definidos na lei anterior (Lei n. 7.505/1986), ela
instituiu o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), contando com outros objetivos, como:
Três mecanismos fazem parte do programa: incentivo à cultura — com medidas fiscais de
incentivos —, Fundo Nacional de Cultura (FNC) e Fundos de Investimento Cultural e Artístico
(Ficarts).
A Lei Rouanet é abrangente e está em vigor há bastante tempo, então é muito provável que você já
tenha assistido à alguma obra realizada com o dinheiro proveniente de tal legislação. Alguns
exemplos de filmes que a utilizaram são Carandiru, Deus é Brasileiro, Central do Brasil — que
Para acompanhar editais, novidades e informações
relacionadas às políticas culturais do governo brasileiro, é
possível acessar o site institucional da Secretaria Especial
de Cultura. Por lá, você também encontra uma página
inteiramente dedicada à economia criativa que pode
complementar seus estudos. Confira o conteúdo clicando
no botão abaixo!
Acesse (http://cultura.gov.br/economia-criativa/)
Você quer ler?
ampliar o acesso à cultura e produção cultural em todas as regiões;
apoiar, valorizar e difundir as manifestações artísticas brasileiras;
proteger nossas expressões culturais e preservar o patrimônio;
estimular a produção cultural como geradora de renda, emprego e desenvolvimento para o país. 
A Lei n. 8.313/1991 de incentivo à cultura também é conhecida
como Lei Rouanet, em homenagem ao diplomata Sérgio
Paulo Rouanet. O intelectual carioca ocupou o cargo de
Secretário Nacional da Cultura de 1990 a 1992, e é
reconhecido pelo seu empenho para aprovar o Pronac e a
referida lei.
Você o conhece?
http://cultura.gov.br/economia-criativa/
concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1998 —, Tropa de Elite 1 e 2, entre tantos
outros.
#PraCegoVer: na figura, temos uma fotografia com foco em uma claquete, posicionada em cima
da bandeira do Brasil, que aparece apenas parcialmente.
Mecanismos legais como a Lei Rouanet são incentivos financeiros de grande interesse para a
indústria criativa, os quais trazem resultados em diferentes dimensões, desde a geração de
emprego para os envolvidos na produção, o fomento à cultura e ao lazer da população até o
posicionamento internacional do país a partir de seus produtos e serviços criativos.
2.3.2 Comércio internacional de bens e serviços criativos
O comércio internacional é caracterizado pelas transações comerciais entre diferentes países que
importam e exportam seus bens e serviços uns para os outros. Com a globalização, as distâncias
estão menores, com mais conexões, mais integração e, consequentemente, mais transações
internacionais. Esse cenário não seria diferente com os negócios criativos.
Figura 4 - Fomento ao cinema nacional
Fonte: MiniLab, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: na figura, temos uma fotografia editada digitalmente. Há um homem de costas do
lado direito da foto, com as mãos nos bolsos. À sua frente, há parte da uma cidade. No céu,
encontramos nuvens e uma representação gráfica de um mapa mundial com linhas brancas,
retratando conexões.
Dentro do contexto da economia criativa, a movimentação de serviços e produtos criativos foi de
U$ 746 bilhões em 2011, justificando a tendência de crescimento observada na última década.
Tanto os serviços quanto os produtos demonstraram crescimento, mas o setor de serviços teve
um desempenho superior (CUNHA; PRATES; BICHARA, 2017).
Os bens e serviços para comércio exterior estão divididos, de acordo com a UNCTAD, em sete
subsetores: audiovisual, artesanato, artes performáticas, artes visuais, design, editoração e novas
mídias. Dentro destes, há uma heterogeneidade no crescimento das exportações, com destaque —
no período de 2003 a 2012 — para novas mídias, audiovisual e design (CUNHA; PRATES; BICHARA,
2017).
Inclusive, a exportação pode ser uma divisa importante para o crescimento econômico do Brasil,
uma vez que expande a área de atuação de muitas empresas. 
Figura 5 - Comércio internacional e suas transações
Fonte: jamesteohart, Shutterstock, 2020.
A cada ano, a economia criativa está ganhando mais
espaço e gerando mais receita. Segundo dados da Firjan
(2019), no ano de 2017, o PIB criativo brasileiro totalizou
Você sabia?
Com o advento da popularização da internet no mundo todo, diversos dos serviços e produtos
criativos podem ser consumidos sem a necessidade de transporte, como é o caso de games
digitais, das produções audiovisuais e das novas mídias. 
O comércio de serviços e produtos criativos tem o potencial de expandir o market share, ou seja, a
participação das empresas no mercado. Quando ocorre o incentivo nacional e o fomento ao
desenvolvimento de indústrias criativas, por exemplo, está sendo aberta uma porta que pode levar
à expansão desses potenciais criativo e produtivo. Cabe ao Brasil — assim como aos demais
países — aproveitar esse movimento gerado pela globalização, associado às novas tecnologias da
informação e aos meios de comunicação, que facilitaram o comércio dos bens e serviços criativos.
R$ 171,5 bilhões, um valor que pode ser comprado ao
somatório de quatro das maiores instituições financeiras
globais.
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Chegamos ao final de mais uma unidade de estudos. Aqui, pudemos
analisar que a economia criativa se desenvolve não apenas a partir
da criatividade e do potencial criativo de cada um, mas,
principalmente, pela coletividade, pelo incentivo governamental e
pelos estímulos. Isso para que a criatividade propulsione cidades e
nações, não pessoas individualmente. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
Conclusão
analisar exemplos de cidades, estados e países que aplicam a
economia criativa;
identificar as políticas públicas que são desenvolvidas para o
desenvolvimento das indústrias criativas;
avaliar os resultados obtidos com a aplicação dessas políticas
públicas voltadas para as indústrias criativas;
compreender a importância da cultura na economia dos países;
entender como as políticas culturais podem favorecer a economia
criativa;
analisar os resultados obtidos com o comércio internacional de
bens e serviços criativos;
conhecer os motivos que levaram ao crescimento da economia
criativa internacional.
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