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Feito por Ketlyn Abreu Estafilococos Os Estafilococos é um grupo de bactérias que habitam trata respiratório superior e superfícies epiteliais de diversos animais e humanos, ele é responsável por infecções piogénicas e intoxicação alimentares. Classificação •Gênero: Staphylococcus •Espécies: aureus, epidermidis, saprophyticus, intermedius, hyicus Características gerais •Gram, forma e arranjo •Cultura •Resistência - exsudatos por semanas, 60°C/30', 7,5 % NaCl Fontes e vias de transmissão •Microbiota normal •infecção endógena •Alimentos Geralmente o estafilococos causa uma infecção oportunista, dificilmente ele causa algumas doença sem algum pré-requisito, ele aproveita quebras das barreiras ou imunidade. Por ele ser membro da microbiota dos homens e animais muitas vezes se encontra em situações esperando a oportunidade como a infecção viral ou causando uma infecção na boca, como carie ou infecção na boca por estomatite. São bactérias que compõem a microbiota de todos os animais e também dos seres humanos, principalmente na pele, boca, mucosa genital e região perineal. Na maioria das vezes irão aproveitar situações de oportunidades, tais como queda da imunidade, desequilíbrio da microbiota e migração do seu habitat para outra parte do corpo e com isso acaba causando sinais e sintomas bem específicos. Exemplos de infecções por estas bactérias • Mastite; • Piometra (infecção do útero); •Otite; • Abcessos cutâneo; • Cistite (infecção da bexiga); • Olhos (conjuntivite) • Septicemias, que levam a miocardite, meningite e osteomielite. Além desse tipo de infecção, estas bactérias causam intoxicações alimentares, devido ao erro de manipulação e armazenamento de alimentos. Neste caso, uma pessoa contamina o alimento com a sua microbiota e a bactéria no alimento mal-conservado começa a se alimentar deste produto liberando toxinas, que se acumularam e quando uma pessoa ou animal ingerir ele acaba se intoxicando. O calor mata a bactéria e o frio diminui o calor dela, quando se contamina um alimento através da manipulação a bactéria se aproveita do alimento fermentando liberando toxinas e mutas vezes percebe-se um gosto ou cheiro estranho do alimento, já que ele já está contaminado pela bactéria. Mais ou menos entre 2-3 Feito por Ketlyn Abreu horas começa os sintomas de cólica abdominal, enjoos, diarreias, vômito. A bactéria é o menor dos problemas, a questão é a toxina que ela vai liberar que é potente. O estafilococos está relacionado a intoxicação alimentar justamente por ser uma bactéria que é encontrado nas nossas mãos, boca, objetos e caso não tiver cuidado ao manipular algo acaba causando uma forte intoxicação alimentar. Além do fato de, serem cocos gram+ com arranjo em cacho, algumas bactérias têm estruturas patogênicas que favorecem infecções em diversos animais. As principais são: a) Adesina: capazes de fixar a bactéria nos tecidos do hospedeiro b) Parede: sua parede de peptideoglicano é bastante resistente a lisozimas e diferentes pH. c) Plasmídeos: são bactérias que possuem, doam e recebem muitos genes de resistências a antibacteriano e também responsáveis por produzir toxinas capazes de provocar uma série de efeitos no hospedeiro. d) Toxinas: são diversas, mas as principais são Hemolisina (destrói hemácias), citosinas (morte celular), enterotoxinas (causam diarreia) e toxinas esfoliativas (que provocam dermatites). Vai depender do local de infecção para observamos os sinais clínicos. Observação: Nos últimos anos, a Staphylococcus vêm sendo um grande problema no que diz respeito à resistência aos antibióticos, pois a facilidade de adquirir genes de resistências dificulta o tratamento, tanto em humanos quanto em animais. Fontes e vias transmissão Como é uma bactéria habitante de várias regiões do corpo, geralmente a infecção é endógena, ou seja, quando a origem dessa infecção já está no corpo do animal, ou quando a microbiota de outro indivíduo (pessoa ou animal) migra para o hospedeiro diferente. Outro mecanismo também é quando alimentos contaminados e mau armazenados servem de substrato para a proliferação destas bactérias que secretam toxinas que ingeridas acidentalmente provoca um quadro de gastroenterite. Epidemiologia •Umidade, calor •Imunidade •Lesões cutâneas •Falta de higiene Como esta bactéria é resistente da microbiota, situações que favorecem uma infecção são: diminuição da imunidade, falta de higiene e ferimentos artificiais. Quando estas bactérias contaminam o alimento, dias quentes e falta de um armazenamento correto favorecem a sua proliferação excessiva contribuído para a sua produção de toxinas no próprio alimento. Patogenia 1. supuração e abscesso • Leucocidina, toxina alfa, cápsula --> fagocitose 2. Choque tóxico •Febre, choque, erupção cutânea Feito por Ketlyn Abreu 3.Enterotoxinas •Ingestão de toxinas pré-formadas: vômito e diarreia •Termoestáveis e resiste a enzima digestiva Manifestações Clínicas •Piodermite •Infecção genital, óssea, respiratória, urinária, conjuntiva e ouvido. Como observado estas bactérias não causam uma doença específica, porém infecções oportunistas, desta forma podemos dividir em três tipos de patogenias: Supuracao e abscesso: são infeções piogenicas com produção de pus, geralmente associadas a situações específicas como: mastite, otite, piodermite, cistite e piometra. Neste caso, a bactéria coloniza um tecido diferente e se multiplica rapidamente, liderando suas toxinas, causando necrose e morte de várias células, gerando pus. Choque toxico: neste caso, temos a presença da bactéria ou de suas toxinas no sangue, causando febre alta, hemorragias, perda de líquidos e manifestações cutâneas como erupções causadas por toxinas esfoliativas. Enterotoxinas: ocorre quando alimentos contaminados contêm toxinas pré-formadas que foram liberadas devido a proliferação da bactérias nos alimentos, inclusive são toxinas termotolerantes, ou seja, que resistem a temperaturas altas quando submetidas a calor. Na intoxicação alimentar o período de incubação para aparecer os sinais e sintomas é em torno de 2-3 horas. Manifestações clínicas Essas bactérias podem causar diversos problemas, vai depender da porta de entrada e do mecanismo de infecção tais como: Mastites, piodermites, otite entre outras. Além disso pode levar a um quadro de gastroenterite, neste caso devido a um quadro de infecção alimentar. Tratamento Nas infecções superficiais, com formação de abscessos localizados, devemos drenar o pus e realizar a antissepsia com produtos químicos, como o Clorexidine, Iodo ou Hexaclorofeno 3%. Já nas infecções em tecidos como a glândula mamária, o útero, conduto auditivo ou infecções sistêmicas é necessário utilizar antibióticos injetáveis sendo necessário inclusive realizar antibiograma. Nessa bactéria é comum ter algumas que resistem então é necessário fazer um antibiograma para saber qual a melhor droga para ser feito em cima da bactéria. Nas intoxicações, não serão utilizados antibióticos, pois estes atuam nas bactérias e aqui temos a presença da enterotoxina já pronta. O tratamento consiste no uso de carvão ativado que vai absorver estas toxinas, impedindo a sua ação. Além disso vai depender do quadro clínico, se tiver vomito ou diarreia serão dados antiemético e colocar o animal no soro para reidratar. Não havendo outras complicações. Medidas profiláticas Como são bactérias da microbiota, fica difícil traçar medidas preventivas a principal é a higiene e em casos de ferimentos cirúrgicos ou não, fazero Feito por Ketlyn Abreu uso de antissépticos para evitar a migração da bactéria para alguma região. No caso dos alimentos, fazer o uso de luvas ou com as mãos bem limpasse processá-los o quanto antes, além disso caso seja utilizados posteriormente, manter refrigerados para evitar a proliferação da bactéria. Manifestações Clínicas •Mastite Bovina; • Intoxicação Alimentar: P.I 1-8horas, náusea , vômito, diarreia • Sínd.Choque tóxico: febre, vômito, diarreia, hipotensão, erupção cutânea Diagnóstico •Clínico •Laboratorial: amostra •Gram • Prova da catalase e coagulase • Ágar Manitol Salgado Tratamento • Drenar pus: hexaclorofeno 3% • Eritromicina, Fluoroquinolonas, Vancomicina, Sulfa-Trimetoprim Medidas Profiláticas e Saúde Pública • Infecções endógenas; • Alimentos; • Higiene pessoal, ambiental e instrumental;
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