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Direito Administrativo

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Revisão Administrativo I 
Princípios 
Organização 
Poderes 
Atos 
 
Princípios da administração pública 
 
• Princípios expressos: 
 
 
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, 
Eficiência. 
 
 
LIMPE 
 
Legalidade 
• Uma das garantias principais de respeito aos direitos 
individuais. 
 
• A lei estabelece os limites de atuação administrativa 
em benefício da coletividade. 
 
• Para os administrados, a legalidade significa que tudo 
o que não for proibido será permitido. Para a 
administração, só podem ser realizadas atividades 
previstas na legislação (lei em sentido amplo). 
 
Impessoalidade 
• Todo ato da Administração deve ser praticado visando 
à satisfação do interesse público (sentido amplo) e à 
finalidade específica que foi prevista em lei (sentido 
estrito). 
 
• Traduz a ideia de isonomia (atender a todos os 
administrados sem discriminações). 
 
• Vedação de promoção pessoal (agentes devem atuar 
em nome do Estado). 
 
Moralidade 
 • O administrador público deve subordinar-se aos preceitos 
éticos. 
 
• Todos os atos da administração pública, inclusive as 
nomeações, devem ocorrer com base na moralidade. 
 
• A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha 
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, 
da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de 
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração 
pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, 
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola 
a Constituição Federal. (Sumula vinculante 13). 
 
 
Publicidade 
 
• Exige a transparência nas realizações dos agentes 
públicos. Tem como finalidade o conhecimento das 
atividades dos administrados e o controle pela 
população. 
• É a regra, mas não um dever absoluto. 
• Há exceções: dados pessoais (LPD); segurança do 
Estado, etc. 
Eficiência 
 
• A administração pública deve obter os melhores 
resultados na prestação dos serviços públicos com o 
menor custo possível. 
• Assertividade. 
• O Estado não pode se pautar nesse princípio para 
realizar ações ilegais. Os atos da administração pública 
devem ser legais, morais e eficientes. 
 
Princípios implícitos 
 
• Supremacia do interesse público 
• Indisponibilidade do interesse público 
• Razoabilidade 
• Autotutela 
• Segurança jurídica 
 
 
 
 
 
 
 
Supremacia do interesse público 
 
 
• A administração deve atender aos interesses da 
coletividade, em uma situação de conflito com 
interesse particular, o interesse da coletividade deve 
prevalecer. 
• A previsão em lei de cláusulas exorbitantes aplicáveis 
aos contratos administrativos. 
 
Indisponibilidade do interesse 
público 
 • São limitações impostas à administração para evitar o 
abuso ou lesão ao interesse público ou aos direitos 
fundamentais. 
• Sujeição da Administração. 
Razoabilidade e Proporcionalidade 
 
• Exigem da administração pública a aplicação de limites 
e sanções dentro do estritamente necessário para 
satisfazer ao interesse público. 
 
• Meio de controle da discricionariedade administrativa, 
e justifica a possibilidade de correção judicial. 
 
• Nos atos discricionários, a razoabilidade e a 
proporcionalidades são importantes garantias para os 
administrados. 
 
Autotutela 
 
• O poder da administração pública de rever os seus 
atos ilegais, independentemente de provocação. 
 
• Anule os atos ilegais 
• Revogue os atos por motivo de conveniência ou 
oportunidade. 
Segurança jurídica 
 
• Conferir certeza e estabilidade na relação da 
administração pública com os administrados. 
 
Organização da administração pública 
 
• As entidades políticas recebem competências 
diretamente da constituição federal para prestar 
serviços públicos e por isso exercem de forma 
centralizada as atividades. 
 
• Já as entidades administrativas, exercem de forma 
descentralizada. A descentralização ocorre quando o 
Estado não executa o serviço por meio da 
administração direta. 
Administração direta e indireta 
 
• Administração direta é um conjunto de órgãos que integram 
as pessoas públicas do Estado e que as competências são 
atribuídas de forma centralizada. 
 
• Administração pública indireta é composta por entidades 
administrativas, que possuem personalidade jurídica própria, 
e de forma vinculada a administração pública direta exerce 
atividades de forma descentralizada. 
 
Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 
 
Autarquias e Fundações 
• Autarquias: São pessoas jurídicas públicas, criadas por lei, com 
capacidade de desempenhar atividades que sejam próprias do 
Estado (serviço retirado da administração direta). Porém, com 
mais especialização e mais autonomia do que o poder central. 
Gozam das mesmas prorrogativas e restrições. Estão sujeitas a 
controle da pessoa política que as criou, às quais são vinculadas. 
 
• Fundações: Personificação do patrimônio ao qual é atribuída uma 
finalidade social não lucrativa. Destinadas a realizar atividades de 
interesse social, como educação, saúde, pesquisa cientificas, 
entre outras (Lei Complementar define as áreas de atuação). Têm 
personalidade jurídica própria, podendo ser pública (criadas por 
lei e com regime de autarquia) ou privada (regime jurídico 
híbrido, com autorização legislativa para criação). 
 
Empresa Pública e 
Sociedade de Economia Mista 
 • São pessoas jurídicas de direito privado, criadas por 
autorização legal, adequada a sua finalidade, para que seja 
exercida atividades gerais de caráter econômico ou em certas 
situações a prestação de serviço público. 
• Quando prestarem serviços públicos subordinam-se 
predominantemente a regras de direito público. 
 
 
 
 
 
Poderes Administrativos 
 
• “O conjunto de prerrogativas de direito público que a 
ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o 
fim de permitir que o Estado alcance seus fins”. (José dos 
Santos). 
 
• Poder administrativo vinculado: ocorre quando a 
administração pública não tem margem de liberdade para o 
seu exercício (situação descriminada na lei). 
 
• Poder administrativo discricionário: ocorre quando o 
agente público possui uma certa margem de liberdade no 
agir (liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade 
e da proporcionalidade). 
 
 
Poder administrativo regulamentar ou 
normativo 
 
• É “a prerrogativa conferida à Administração Pública 
para editar atos gerais para complementar as leis e 
permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, 
registre-se, é apenas para complementar a lei; não 
pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de 
estar regulamentando” (José dos Santos Carvalho 
Filho). 
 
• Características gerais: 
Editar atos gerais; Complementar as leis; Normas 
derivadas ou secundárias; Não podem inovar no 
ordenamento jurídico. 
 
Poder administrativo Hierárquico 
 
• A hierarquia é a ordenação de elementos conforme a 
distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico 
atinge aqueles que possuem algum grau de 
subordinação com outro agente público ou órgão 
(dentro da mesma pessoa jurídica). 
 
• Dar ordens; 
• Editar atos normativos com o objetivo de ordenar a 
atuação dos subordinados; 
• Delegar competências; 
• Avocar atribuições; 
• Aplicar sanções (dever de obediência e – exceto ordens 
manifestadamente ilegais). 
 
Poder administrativo disciplinar 
 • Poder dever de punir as infrações funcionais dos 
servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de 
órgãos públicos. 
 
• Poder punitivo X Poder disciplinar: 
O poder punitivo é a capacidade do Estado em punir os 
crimes e contravenções penais (mais abrangente) 
O poder disciplinar e o poder de polícia são a 
representação do poder punitivo na administração pública. 
 
• Opoder disciplinar atinge os servidores públicos e os 
particulares que estejam ligados por algum vínculo 
jurídico com a administração. 
Poder de polícia 
 
• É a faculdade que dispõe a administração pública de 
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, 
atividades, e direitos individuais em benefício da 
coletividade ou do próprio Estado (Hely Lopes 
Meirelles). 
• Em sentido amplo, o poder de polícia é toda e 
qualquer ação restritiva imposta pelo Estado em 
detrimento ao direito individual (envolveria o Poder 
Legislativo e o Executivo). 
• Em sentido estrito considera apenas as atividades da 
Administração Pública de regulamentações e ações 
restritivas (apenas de normas secundárias, não 
envolvendo o Poder Legislativo). 
 
Atributos do Poder de Polícia 
• Discricionariedade: a faculdade de a Administração 
decidir e executar diretamente sua decisão. 
 
• Autoexecutoriedade: autoexecutoriedade pode ser 
dividida em exigibilidade e executoriedade. A 
exigibilidade é o uso de meios indiretos de coação 
(multa). A executoriedade é um meio direto de coação 
(apreensão da mercadoria). 
 
• Coercitibilidade: torna o ato obrigatório, independente 
da vontade do administrado. 
 
Atos Administrativos 
 
• Atos administrativos são espécies do gênero ato 
jurídico. 
• Diferentemente dos contratos administrativos, os atos 
administrativos são unilaterais e dependem apenas da 
vontade da administração pública. 
• Geram efeitos jurídicos, independentemente de 
qualquer interpelação. 
• Estão sujeitos ao controle do Poder Judiciário. 
• Possuem como finalidade o interesse público e se 
sujeitam ao regime jurídico de direito público. 
 
Atributos dos Atos Administrativos 
• Presunção de legitimidade: os atos foram realizados em 
conformidade com a lei. 
• Presunção de veracidade: os atos presumem-se 
verdadeiros (atos produzirão efeitos e são válidos até que 
se prove o contrário). 
• Imperatividade: os atos podem ser impostos a terceiros 
independentemente da concordância destes (não são 
todos os atos). 
• Autoexecutoriedade: o ato pode ser executado 
independentemente de ordem judicial (pode haver 
controle). 
• Tipicidade: o ato administrativo deve estar definido em lei 
para que se torne apto para produzir determinados 
resultados (não são todos os atos). 
 
Competência 
• Poder legal conferido ao agente para desempenhar as 
atribuições. 
• A competência é um elemento vinculado. 
• A titularidade da competência é intransferível, mas o 
exercício de parte das atribuições pode ser transferido 
em caráter temporário (delegação ou por avocação). 
• A delegação é a atribuição para terceiro, com ou sem 
hierarquia, do exercício de atribuição do delegante. 
Pode ser realizada, exceto se houver vedação legal. 
• Já a avocação é atrair para si competência de 
subordinado. (excepcional, por motivos relevantes e 
justificados, e temporária). 
 
Finalidade, Forma e Motivo 
 
• Finalidade: Geral: satisfazer ao interesse público. 
Específica: aquela que a lei elegeu para o ato em 
específico. 
 
• Forma: é modo de exteriorização do ato, a maneira de se 
manifestar no mundo externo. Em sentido amplo, 
também se incluem como forma as exigências 
procedimentais para realização do ato. 
 
• Motivo: é a situação de fato e de direito que gera a 
vontade do agente que pratica o ato. Teoria dos motivos 
determinantes: uma vez motivado o ato, o motivo se 
vincula a ele. Então em caso de inexistente ou falho, o 
ato é nulo. 
 
 
 
 
 
 
 
Vícios dos atos administrativos 
 
• O vício mais conhecido de competência é o excesso de 
poder. É possível a convalidação do ato, se a 
autoridade competente ratificar o ato da autoridade 
incompetente. Entretanto não é possível a 
convalidação no caso de competência exclusiva. 
 
• Já o vício principal da finalidade é o desvio de poder. É 
quando o ato não atende a finalidade do interesse 
público, e muitas vezes atende a necessidades 
particulares. 
 
Classificação dos atos administrativos 
 • Quanto à liberdade de ação: o ato pode ser discricionário ou 
vinculado. Quando há uma margem de liberdade, o ato é 
discricionário (liberdade é limitada, já que os elementos 
competência, finalidade e forma são definidos). O ato 
vinculado tem todos os elementos do ato administrativo 
definidos em lei, sem margem de liberdade. 
 
• Quanto à formação da vontade administrativa: 
Ato simples: tem a manifestação de vontade de apenas um 
órgão formando apenas um ato. 
Ato complexo: tem a manifestação de vontade de dois ou mais 
órgãos e se forma apenas um ato. 
Ato composto: tem a formação da vontade por meio de dois 
atos, um principal e o outro acessório. 
 
Extinção dos Atos administrativos 
• A caducidade: o ato está baseado em uma legislação e uma lei 
superveniente revoga a lei anterior. 
 
• Contraposição: um novo ato que se contrapõe ao ato anterior. 
• Cassação: forma de extinção do ato por culpa do beneficiário, que 
descumpriu condições que deveria manter. 
 
• Anulação: é o desfazimento de ato ilegal e a revogação é a extinção 
de ato válido, mas que deixou de ser conveniente e oportuno. 
 
• Súmula 473 do STF: “A administração pode anular seus próprios 
atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, 
em todos os casos, a apreciação judicial.”

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