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Direito Internacional Introdução: Conceito: Conhecido como direito das gentes (jus gentium do direito romano) é o sistema de normas jurídicas (incluindo princípios e costumes) que visam regular a sociedade internacional. CURIOSIDADE: - A Lei Maria da Penha foi instituída através do Direito Internacional. “Com o apoio vindo após a divulgação do livro, Maria acionou o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM). Estes órgãos encaminharam seu caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1998.” “Assim, em 2002, o caso foi solucionado, quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Portanto, o Brasil teve que assumir o compromisso de reformular as suas leis e políticas em relação à violência doméstica.” Origem: Surgiu com as cidades-estados, mas não como ramo do Direito. Basicamente essas cidades-estados foram se relacionando, e isso gerou o Direito Internacional. AVISO: Com isso, a base do Direito Internacional se torna o COSTUME. O costume internacional encontra definição no art. 38 (1) (b) do Estatuto da Corte Haia, trata-se de uma espécie de norma formada pela reiterada prática dos sujeitos do Direito Internacional, consiste, portanto, numa “prática geral aceita como sendo o direito”. Como ramo do direito, sua origem se dá por meio do tratado de Westfália, o pacto foi estabelecido pelos países envolvidos na Guerra dos 30 anos. Divisão: Está relacionada aos sujeitos envolvidos. Público: Normas jurídicas internacionais, incluindo costumes e princípios, que regula as relações entre Estados ou entre Estados e atores internacionais (sociedade internacional). - Atores Internacionais: Estados; organizações internacionais intergovernamentais; indivíduos; ONG; empresas transacionais. Obs.: os tratados SÃO fontes do direito internacional público. Privado: Regula relação entre particulares (empresas transacionais, pessoas, ent.) Obs.: os tratados NÃO são fontes de direito internacional privado. Direitos humanitários: - Refugiados - Ucrânia x Rússia - Direitos Trabalhistas - O genocídio pode ser punido em todo lugar Obs.: a naturalização pode ser extinta, e com isso vem a extradição. 1. O crime deve ser julgado onde ocorreu. o local do resultado – prejuízo (seria como se fosse uma resposta social, o local onde ocorreu o crime aconteceu um prejuízo) GENOCÍDIO – holocausto= matar total ou parcialmente: etnias, raças, grupos religiosos. - Pode dificultar a vida das pessoas Ex.: indígenas - Não fornecer saúde adequada Ex.: vida inviável; rios contaminados. CORTE INTERAMERICANA - Órgão; blocos. - Controle de inconstitucionalidade CF: tratados de direito internacional terão o mesmo status de emenda constitucional. - Começa a fazer parte da CF. Fontes: O artigo 38 do Estatuto da CIJ enumera, de forma taxativa, as fontes do Direito Internacional. - Tratados = convenções – (fazem tratados sobre direitos humanos e outros) ©todos direitos reservados para @deborarenatta Direitos fundamentais ≠ Direitos humanos Direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos. São direitos civis e políticos; direitos econômicos, sociais e culturais; direitos difusos e coletivos. Direitos fundamentais: são direitos do ser humano reconhecidos e positivados no direito constitucional positivo de um determinado Estado. Não há hierarquia entre as fontes. Exceções: - Art. 103 da Carta das Nações unidas, no qual declara a primazia da carta sobre todos os demais compromissos internacionais. - Normas Jus cogens (norma interpretativa geral) O que é Jus cogens? São normas imperativas de Direito Internacional, prevista no art. 53 da Convenção de Viena dobre o Direito dos tratados. Trata-se de uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional como uma norma de qual nenhuma confronta, só podendo ser modificada através de outra norma imperativa de D. I. da mesma natureza. Exemplo: A declaração universal de direitos humanos só poderá ser revogada por uma nova. Inicialmente, as fontes estão divididas entre MATERIAIS E FORMAIS Material: Um conjunto de fatores políticos e econômicos (normas e valores) que condicionam sua formalização Formal: São os métodos ou processos de criação das normas jurídicas. Estão descritas no art. 38 do Estatuto da CIJ, e se subdividem em fontes secundárias e primárias. 1. PRIMÁRIAS - Convenções/tratados Colocam no papel o que está nos costumes - Costumes É a principal fonte. - Princípios gerais do direito. Um dos princípios mais usados e que é de extrema importância é o da RECIPROCIDADE. Basicamente, como o próprio nome já diz, o que eu faço pra você, você faz pra mim. 2. SECUNDÁRIAS - Jurisprudência das cortes internacionais. São decorrentes do TPI, CIJ, e CIDH, visto que a justiça internacional tem sua própria jurisprudência. - Doutrina É um centro de pesquisa internacional que apresenta um estudo maus qualificado, no qual, amando das cortes, realizam tais estudos - Analogia - Equidade - Atos unilaterais dos Estados - Decisões de organizações internacionais Sujeitos internacionais: Dividido em sujeitos e atores, os sujeitos que podem participar juridicamente são dois: - Estados - Organizações Internacionais Elas não governam, só ajudam a coordenar uma cooperação entre Estados, elas não têm poder sobre eles. São associações voluntárias de sujeitos de Direito Internacional, constituída por meio de atos internacionais e regulamentada por normas de Direito Internacional. Seus elementos essenciais: 1. Os seus atos institutivos 2. Os órgãos permanentes que a compõem 3. Personalidade jurídica Adquirida com seu efetivo funcionamento 4. Objetos voltados à cooperação em temas de interesse comum Suas características: 1. Multilateralidade Devem ter pelo menos três membros 2. Permanência Devem funcionar por prazo indeterminado, de modo duradouro e estável 3. Institucionalização Órgãos próprios e agentes responsáveis por suas atividades ©todos direitos reservados para @deborarenatta - Os atores internacionais são os mesmos da sociedade internacional, que são: Sociedade internacional: Composta por: - Estados - Organizações internacionais - ONGs - Empresas estatais (possui a sede em um país e diversas filiais espalhadas por outros países) - Indivíduos AVISO: ONGs, Empresas estatais e Indivíduos não participam juridicamente Ex.: não participam de tratados internacionais Características: 1. Descentralizada: Não tem um poder central que impõe decisões Há uma igualdade entre países, independente de sua dimensão ou importância econômica mundial. 2. Horizontalidade Todos são iguais, são soberanos, interdependentes e autônomos. 3. Coordenação A coordenação é em conjunto, não é uma relação de subordinação. 4. Proibição do uso da força A força é o ultimo recurso. 5. Humanização Primazia do Ser Humano; os tratados têm o ser humano como centro de proteção 6. Heterogênea O Estado apesar de ser o principal sujeito, não é o único Controle de convencionalidade: É necessário observar se a norma está de acordo com as convenções ratificadas no Brasil. Aviso Convenção com conteúdo de Direitos Humanos e passando pela aprovação de quórum de 3/5 tem status de emenda constitucional, as outras convenções tem status de lei ordinária. Casos emblemáticos: 1. Lei da Anistia Lei para anistiar pessoas que cometeram crime político por lutarem pela volta da democracia. Foi levado para o STFe a CIDH, STF disse que estava de acordo com a CIDH, porém a CIDH disse que não estava de acordo. 2. Depositário infiel O CC prevê duas formas de prisão civil, e uma delas é o depositário civil, que é quando alguém entrega um objeto a outro alguém e no momento de solicitar o objeto de volta, esse alguém não o devolve. O pacto de são josé da costa rica diz que só há uma única previsão civil, que é a de alimentos. O STF disse que, como esse pacto não tinha passado pelo quórum de 3/5 nas duas casas legislativas, ele teria o status de norma supralegal, ou seja, ele estava acima das leis ordinárias e abaixo da CF. Fundamentos: Temos três teorias: 1. Teoria voluntarista O direito internacional depende da vontade do Estado 2. Objetivista Independe da vontade do Estado, o direito internacional se fundamenta na obrigatoriedade das normas internacionais. Por si só já se impõe e tem que ser seguido por todos 3. Objetivista temperada É o meio termo das duas. Essa teoria se fundamenta no pacto sunt servanda, pelo qual o Estado celebra pactos, a depender da sua vontade, após a celebração dessas normas que foi fruto do consentimento do Estado, torna-se obrigatório para todos os cidadãos do Estado. Teoria monista: o ordenamento jurídico é único, ou seja, se existe um tratado, ele automaticamente vincula os cidadãos, as normas internacionais já estão dentro do ordenamento jurídico. Essa teoria se subdivide em duas ©todos direitos reservados para @deborarenatta 1. Monismo internacionalista: Primazia do direito internacional sobre o direito interno 2. Monismo nacionalista: Primazia do direito interno sobre o internacional Teoria dualista: Essa teoria tem um sistema mais burocrático, para ela, o direito interno e o internacional são distintos, logo, só está voltado a regular as relações entre Estados. Esquema: Para o direito internacional entrar no interno, é preciso que o legislador faça uma proposta, envie ela ao congresso, para que ela possa passar por todo processo legislativo e finalmente se tornar uma norma jurídica interna, vinculando todos os cidadãos. Teoria dualista Moderada: Teoria adotada pelo STF. É um sistema de incorporação. Esquema: O tratado é ratificado, mandado para o congresso nacional, é apresentado como decreto legislativo, e então, o Congresso irá aprovar ou não, e sendo aprovado, passa a vincular os cidadãos. Imunidades estatais: A imunidade é do Estado, e ele confere ao agente, que terá enquanto ocupar o cargo No brasil não há regulamentação interna sobre a imunidade de jurisdição entre estados, é um entendimento jurisprudencial. Proteger a pessoa e o estado para que exerça sua função na esfera interna. Agentes: tem essa imunidade quantos os chefes e os embaixadores Teoria clássica: TEORIA NÃO ADOTADA “par in parem non habet judicium” entre pares não há jurisdição Jurisdição: a competência/poder para conhecer do litigio (quem vai poder julgar aquele caso) Chefes de Estado teriam imunidade absoluta para qualquer ato, e a perda da imunidade só aconteceria com a renúncia, e o Estado que teria que renunciar, não seria o próprio agente. O chefe de estado e o chefe diplomata renuncia a imunidade de seus inferiores hierarquicamente Ex.: Se Luís cometesse um crime lá na França ele não poderia ser julgado com as leis de lá. Teoria moderna: Possuiu imunidade de jurisdição, que é para os atos de império, ou seja, uma imunidade relativa, no qual está dentro da jurisdição. - Atos de império: Jus imperii Há imunidade São atos relacionados as funções realizadas nas missões diplomáticas, atos no exercício dos poderes soberanos em outros territórios Em razão do costume internacional, em se tratando de matéria trabalhista, foi flexibilizada, no Brasil a imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro. Aviso: Não há imunidade para os atos de gestão, que são atos meramente administrativos. - Atos de gestão: Jure gestionis Não há imunidade Embaixada: Inviolabilidade da embaixada = ela é inviolável, mas é solo do país que está; só entra quem ela permite, a polícia so entra na embaixada se o chefe diplomático deixar Essa imunidade não está ligada ao solo, está ligada a pessoa Ex. 1.: funcionária brasileira foi contratada nos EUA, e foi demitida, ela pode receber direitos trabalhistas? Sim, pois é um ato de gestão, então os EUA não têm imunidade, ele pode ser processado Ex. 2.: no direito penal o agente diplomático tem imunidade, só que Imunidade não é impunidade (ele vai responder pelo crime das leis do seu país). Praticou um crime de peculato em nosso estado ele vai ser julgado pelo seu país de origem (regra) Curiosidade: As malas do agente diplomático não são revistadas. Imunidade de execução: Referente a uma regra negativa, no qual fala que outro país não pode apreender ou constringir bens de outro estado. Para doutrina majoritária é uma imunidade absoluta ©todos direitos reservados para @deborarenatta Ela é autônoma, e sua renuncia deve ser feita de forma expressa Aviso: Poderá um país renunciar a imunidade de execução e não a de jurisdição. É possível renunciar as duas, mas deverá acontecer de forma expressa Hipóteses de I. de execução: Quando um país poderá apreender bens de outros países: 1. Renúncia O país acreditante renuncia a imunidade de execução Aviso: País acreditante: aquele que manda uma missão diplomática a outro país Acreditado: aquele que recebe a missão 2. Bens não afetos: Bens que não tem haver com a missão diplomática, ou seja, que envolvem poder econômico. Ex.: uma embaixada comprou imóveis que não serão utilizados pela missão diplomática 3. Carta rogatória É um instrumento de comunicação entre as justiças de países diferentes. É um pedido formal no qual um país faz a outro 4. Pagamento voluntário (mais usado) Quando se tem uma sentença, a embaixada é avisada, pagando assim voluntariamente o que foi sentenciado Imunidade das organizações internacionais: As organizações no geral podem ter imunidade, desde que previsto em tratado/convenção, e são os atos constitutivos quem dizem quais são. No brasil não tem essa regulamentação, pois não existe nenhum diploma legal que prevê essa imunidade Aviso: a ONU possui imunidade absoluta. - eu não sou um estado, só ajudo a coordenar, mas preciso ter essa liberdade para gerir os outros países, ele precisa ter uma segurança E ela tem imunidade pra se próprio julgar Demais obrigações: não há imunidade Diplomacia: É a arte de representar um país buscando soluções pacíficas para evitar conflitos. Agentes diplomáticos: Atua no interesse do Estado e é regido pela convenção de Viena 1961, representam o Estado em questões políticas e econômicas Agentes consulares: Atende ao interesse dos particulares nacionais, e é regido pela convenção de Viena de 1963 Ex.: vistos Relações diplomáticas: Entre países, tenta resolver as questões sem partir para conflitos, quando um não quer dialogar parte-se para o conflito Quando o país acreditante comunica o país acreditado que irá acontecer uma missão diplomática, com isso, ele deverá detalhar quem irá compor essa missão (filhos, cônjuge) Curiosidade: Se você se casa com um diplomata, automaticamente você se torna um diplomata, mas se você cometer um crime no brasil vai ser julgado pelo brasil, pois é brasileiro Com esse comunicado, o país que irá receber a missão poderá declarar alguém como “persona non grata”. Persona non grata É uma pessoa que não é bem-vinda, logo, estará vedada de ir para a missão, sendo desnecessária a justificativa da escolha. Membros da missão: Todos os integrantes que compõem a missão. Chefe da missão + membros do pessoal da missão - CHEFE DEMISSÃO A pessoa que levará a missão diplomática a outro país. Exercida por um embaixador, sendo uma pessoa na qual todas as outras devem se portar - MEMBROS DO PESSOAL DA MISSÃO: Agente diplomáticos (todo mundo da missão) + Pessoal técnico administrativo Não estão representando o Estado, eles trabalham na parte técnico administrativo, e são levados pelo próprio país da missão com o intuito de que o ambiente fique inviolável e informações não sejam vazadas. Ex.: secretários; técnicos em informática - EMPREGADOS DOMESTICOS ©todos direitos reservados para @deborarenatta Contratados pela missão, logo, pagos por eles. Objetivo de fazerem serviços domésticos Ex.: cozinheiro - EMPREGADOS PARTICULARES Criados particulares pagos por algum membro da missão. ADICIONAL: => TRATADOS INTERNACIONAIS EM GERAL = STATUS DE LEI ORDINÁRIA => TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS = STATUS DE SUPRALEGALIDADE (abaixo da CF e acima das leis ordinárias) => TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS APROVADOS POR 3/5 DOS MEMBROS DE AMBAS AS CASAS EM 2 TURNOS = STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL ©todos direitos reservados para @deborarenatta Questões Assinale a opção correta relativamente à fundamentação, às fontes e às características do direito internacional público a) Admite-se a escusa de obrigatoriedade de um costume internacional se o Estado provar de forma efetiva que se opôs ao seu conteúdo desde a sua formação. b) Não há previsão expressa de princípios gerais do direito internacional no Estatuto da CIJ. c) O Estatuto da CIJ estabelece que as decisões proferidas pelas organizações internacionais sejam consideradas fontes do direito internacional público. d) A corrente voluntarista considera que a obrigatoriedade do direito internacional deve basear- se no consentimento dos cidadãos. e) O consentimento perceptivo da corrente objetivista significa que a normatividade jurídica do direito internacional nasce da pura vontade dos Estados Os sujeitos de Direito Internacional são: A) Estados, Organizações Governamentais Internacionais, Organizações Não-Governamentais, blocos regionais. B) Estados, Organizações Governamentais Internacionais, Organizações Não-Governamentais, pessoas jurídicas e indivíduos. C) Estados, Organizações Governamentais Internacionais, Organizações Não-Governamentais, pessoas jurídicas, indivíduos e blocos regionais. D) Estados, Organizações Governamentais Internacionais, Organizações Não-Governamentais, pessoas jurídicas e blocos regionais. E) Estados, Organizações Governamentais Internacionais, pessoas jurídicas, indivíduos e blocos regionais. Em 14 de dezembro de 2009, o Brasil promulgou a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969, por meio do Decreto nº 7.030. A Convenção codificou as principais regras a respeito da conclusão, entrada em vigor, interpretação e extinção de tratados internacionais. Tendo por base os dispositivos da Convenção, assinale a afirmativa correta A) Para os fins da Convenção, “tratado” significa qualquer acordo internacional concluído por escrito entre Estados e/ou organizações internacionais. B) Os Estados são soberanos para formular reservas, independentemente do que disponha o tratado. C) Um Estado não poderá invocar o seu direito interno para justificar o descumprimento de obrigações assumidas em um tratado internacional devidamente internalizado. D) Os tratados que conflitem com uma norma imperativa de Direito Internacional geral têm sua execução suspensa até que norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza derrogue a norma imperativa com eles conflitante. Em razão de sua natureza descentralizada, o direito internacional público desenvolveu-se no sentido de admitir fontes de direito diferentes daquelas admitidas no direito interno. Que fonte, entre as listadas a seguir, não pode ser considerada fonte de direito internacional? A) Tratado. B) Decisões de tribunais constitucionais dos estados. C) Costume. D) Princípios gerais de direito. Com relação a tratados, acordos e convenções no âmbito do direito internacional, assinale a opção correta. A) Tratado é todo acordo internacional concluído apenas entre Estados e regulado pelo direito internacional. B) A extinção de um tratado por ab-rogação ocorre sempre que a intenção terminativa emana de uma das partes por ele obrigadas. C) A Convenção de Viena de 1969 destina-se a regular toda a legislação relacionada com as organizações internacionais. D) O Brasil submete-se à jurisdição de tribunal penal internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. Na relação entre o direito nacional e internacional, a teoria que entende que são sistemas independentes e distintos é a: A) dualista; B) independentista; C) unidade normativa; D) monista Com relação à chamada “norma imperativa de Direito Internacional geral”, ou jus cogens, é correto afirmar que é a norma A) prevista no corpo de um tratado que tenha sido ratificado por todos os signatários, segundo o direito interno de cada um. ©todos direitos reservados para @deborarenatta B) reconhecida pela comunidade internacional como aplicável a todos os Estados, da qual nenhuma derrogação é permitida. C) aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e aplicável a todos os Estados membros, salvo os que apresentarem reserva expressa. D) de direito humanitário, expressamente reconhecida pela Corte Internacional de Justiça, aplicável a todo e qualquer Estado em situação de conflito. No âmbito do direito internacional, a soberania, importante característica do palco internacional, significa a possibilidade de A) um Estado impor-se sobre outro. B) a Organização da Nações Unidas dominar a legislação dos Estados participantes. C) celebração de tratados sobre direitos humanos com o consentimento do Tribunal Penal Permanente. D) igualdade entre os países, independentemente de sua dimensão ou importância econômica mundial. ©todos direitos reservados para @deborarenatta
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