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Experimentação resumo prova 1

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Visa o ensino de técnicas experimentais a fim de 
capacitar alunos a coletar, analisar dados e interpretar 
resultados de pesquisas desenvolvidas na área agronomi 
Objetivo: planejamento, execução, analise de dados e 
interpretação de resultados de pesquisa desenvolvidas 
na áreas 
Ensaio: trabalho previamente planejado, que segue 
determinados princípios básicos e no qual se faz a 
comparação dos efeitos dos tratamentos 
Tratamento: método, elemento ou material cujo efeito 
desejamos medir, testar ou comparar em um 
experimento 
Parcela: unidade que vai receber o tratamento e 
fornecer os dados que deverão refletir seu efeito 
Delineamento: plano para designar os tratamentos nas 
parcelas do experimento 
Método cientifico 
1. observação do método 
2. Formulação de hipótese 
3. realização do experimento 
4. aceitação ou rejeição da hipótese 
Fontes de erro experimental 
- variabilidade de plantas 
 Tipo de planta, maior variação entre plantas maiores 
 Competição, variação entre plantas menos 
espaçadas 
 Variação entre parcelas devido ao local do 
experimento 
- variabilidade sazonal 
 Diferenças anuais de clima 
 Pragas e doenças podem variar 
 Conduzir testes por vários anos antes de tirar 
conclusões firmes 
- variabilidade do solo 
 Diferenças na textura, profundidade, capacidade de 
retenção de agua, drenagem, nutrientes disponíveis 
 
 
 
Formas das parcelas no campo 
- retangular: o mais comum, ao longo da dimensão 
paralela 
- leque: pode ser útil quando estudando densidade 
- forma que pode ser determinada pela máquina ou 
irrigação 
Bordaduras 
- plantas na beirada da parcela frequentemente 
desenvolve numa maneira diferente daquelas no centro 
- recomendado em experimento de competição de 
cultivares 
- não medir as plantas na bordadura 
Princípios básicos da experimentação 
 Os experimentos variam de uma pesquisa para 
outra, porém, todos eles são regidos por alguns 
princípios básicos, que são necessários para validar os 
resultados obtidos 
- princípio da repetição: consiste na reprodução de 
experimento básico e tem finalidade a obtenção de uma 
estimativa do erro experimental 
 
 
 
- princípio da casualização: tem finalidade de 
propiciar a todos os tratamentos a mesma probabilidade 
de serem designados a qualquer das unidades 
 
 
 
- princípio do controle local: tem finalidade de dividir 
um ambiente heterogêneo em subambientes 
homogêneos e tornar o delineamento experimental mais 
eficiente, pela redução do erro experimental 
 
 
 
Relação entre princípios básicos e os delineamento 
- para podermos utilizar a metodologia estatística nos 
resultados de um experimento, é necessário que o 
mesmo tenha considerado pelo menos os princípios da 
repetição e da casualização (e controle local se 
necessário), a fim de que possamos obter uma 
estimativa válida do erro experimental, permitindo a 
aplicação dos testes de significância. 
Porque preciso de um delineamento? 
- para estimular erro experimental 
- aumento da precisão (blocos) 
- fornecer informação necessária para testes de 
significância 
- facilitar a aplicação dos tratamentos-particularmente 
as operações culturais 
Tipos de experimentos de campo 
- comparação entre variedades 
- experimentos agronômicos 
- experimentos com plantas perenes 
- experimentos com pastagens 
- pesquisa com sistemas de produção 
- consorciação 
Métodos para aumentar a precisão dos 
experimentos 
- escolha do material experimental 
- seleção das unidades experimentais 
- seleção dos tratamentos 
- aumento no número de repetição 
- agrupamento das unidades experimentais 
- técnicas mais refinadas 
Planejamento de experimentos 
Etapa inicial de qualquer trabalho, que deve ser 
devidamente planejado, de modo a atender aos 
interesses do experimentador e as hipóteses básicas 
necessárias para validade da análise estatística. 
 
 
 
 
 
EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA 
A A A A A 
B B B B B 
A 
A 
A A A B 
B B B B 
A 
B 
 
 
O planejamento experimental deve conter: 
- titulo 
- responsável e colaboradores 
- objetivo 
- histórico 
- material e métodos (localização, materiais, 
tratamentos, adubação, semeadura ou plantio, 
delineamento) 
- tempo provável de execução 
- orçamento 
Relatório final 
- planejamento 
- dados gerais (solo, cultura anterior, data do plantio, 
data das aplicações de adubo, data das irrigações, 
condições climáticas durante a condução do 
experimento) 
- tratos culturais 
- dados das parcelas-tabela (n° da parcela, data de 
germinação da maioria das plantas, data da maturação 
da maioria das plantas, doenças e pragas que ocorreram, 
produção) 
- analise de variância 
- conclusão 
Hipóteses 
H0: hipótese de semelhança 
 Os cultivos apresentam efeitos semelhantes 
sobre a produção 
H1: hipótese de efeito diferente 
 Os cultivos apresentam efeitos diferentes sobre 
a produção 
RAₕ₀ - Região de aceitação (lado esquerdo) 
RRₕ₀ - Região de rejeição (lado direito) 
 
Delineamento inteiramente casualizado (DIC) 
- É o mais simples de todos os delineamentos 
- utiliza apenas os princípios da repetição e da 
casualização 
- os tratamentos são designados as parcelas de forma 
inteiramente casual, com números iguais ou diferentes 
de repetições por tratamento 
Vantagens 
- bastante flexível (o número de tratamentos e de 
repetições depende apenas do número de parcelas –
disponíveis. 
- o número de graus de liberdade para o resíduo é o 
maior possível; 
Desvantagens 
- exige homogeneidade total das condições 
experimentais 
Delineamento em blocos casualizados (DBC) 
- é o mais utilizado de todos os delineamentos 
experimentais 
- utilizado sempre que não haver homogeneidade nas 
condições experimentais 
Características 
- as parcelas são distribuídas em grupos ou blocos; 
- dentro dos blocos deve conter todos os tratamentos; 
- a casualização é feita dentro dos blocos; 
- dentro de cada bloco o ambiente deve ser o mais 
homogêneo possível; 
- os tratamentos são designados às parcelas de forma 
casual, sendo esta casualização feita dentro do bloco; 
Vantagens 
- controla a diferença que ocorrem nas condições 
ambientais, de um bloco para o outro 
- permite utilizar qualquer número de tratamentos e de 
blocos 
- conduz a uma estimativa mais exata do erro 
experimental, uma vez que a variação ambiental entre 
blocos é isolada 
- análise de variância relativamente simples 
 
Formas dos blocos 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão: Fcal > Ftab, portanto rejeita-se H₀ (repeti 
a hipótese 
 
Cálculo das médias (t/há) 
 
 
Teste de média (t/há) 
𝒔 (�̂�) = √
𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠
𝑗
k 
 
Teste de Tukey 
∆ = 𝑞 𝑥 𝑠(m) 
 
Conclusão: (qual deve ser utilizado) 
 
Coeficiente de variação 
𝑠 = √𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 �̂� =
𝐺
𝑖𝑗
 C.V.=100
𝑠
𝑚
 
 
𝐶 =
𝑔2
𝐼𝐽
 
C = correção geral 
G = Total geral

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