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Classificação das cirurgias, terminologias cirúrgicas, alterações fisiológicas e complicações cirúrgicas 1 - Em quantas fases se divide o período pré operatório? Qual a diferença entre elas? O período pré-operatório é o período que antecede o procedimento cirúrgico e é dividido em três fases: 1. Fase imediata ou de interconsulta: essa fase inicia-se quando o paciente é encaminhado para a cirurgia e termina quando ele é internado. 2. Fase mediata ou preparatória: essa fase inicia-se com a internação do paciente e termina com a transferência para a sala de cirurgia. Durante essa fase, o paciente passa por uma preparação pré-operatória, que inclui a administração de medicamentos pré-anestésicos, a realização de exames complementares e a higienização do local da cirurgia. 3. Fase tardia ou pré-anestésica: essa fase inicia-se com a transferência do paciente para a sala de cirurgia e termina com a indução da anestesia. A diferença entre as fases reside no fato de que cada uma delas envolve atividades específicas, que visam garantir a segurança do paciente durante o procedimento cirúrgico. 2 - Quais são as fases do período operatório? O período operatório é dividido em três fases: 1. Fase de indução: inicia-se com a aplicação da anestesia e termina com a preparação da pele e do campo operatório. 2. Fase cirúrgica: inicia-se com a incisão na pele e termina com o fechamento da ferida cirúrgica. 3. Fase de recuperação pós-anestésica: inicia-se com o término da cirurgia e termina com a estabilização do paciente na unidade de recuperação pós-anestésica (URPA) ou na unidade de terapia intensiva (UTI), caso necessário. 3 - Qual a diferença entre pós-operatório imediato, mediato e tardio? O período pós-operatório é dividido em três fases: 1. Pós-operatório imediato: é o período que se inicia após o término da cirurgia e termina quando o paciente recupera a consciência e é transferido para a unidade de recuperação pós-anestésica (URPA) ou para a unidade de terapia intensiva (UTI). 2. Pós-operatório mediato: é o período que se inicia após a transferência do paciente para a URPA ou UTI e termina quando ele recebe alta hospitalar. 3. Pós-operatório tardio: é o período que se inicia após a alta hospitalar e pode se estender por semanas ou meses, dependendo do tipo de cirurgia realizada. 4 - Explique brevemente os tempos cirúrgicos (diérese, hemostasia, exérese e síntese). 1. Diérese: é o primeiro tempo cirúrgico, que consiste na incisão da pele e dos tecidos subjacentes para expor a área a ser operada. 2. Hemostasia: é o tempo cirúrgico em que são realizadas as manobras para controlar a hemorragia, seja por meio de ligaduras, cauterização ou suturas. 3. Exérese: é o tempo cirúrgico em que é realizada a retirada dos tecidos ou órgãos afetados pela patologia que motivou a cirurgia. 4. Síntese: é o último tempo cirúrgico, que consiste na sutura dos tecidos e fechamento da ferida cirúrgica. 5 - Qual a importância da cirurgia segura? A cirurgia segura é essencial para garantir a segurança e a eficácia do procedimento cirúrgico, evitando complicações e danos ao paciente. A importância da cirurgia segura pode ser destacada pelos seguintes aspectos: ● Prevenção de complicações; ● Redução de erros; ● Melhoria da qualidade de atendimento; ● Redução de custos; Em resumo, a cirurgia segura é fundamental para garantir que o procedimento seja realizado com a máxima segurança e eficácia, trazendo benefícios tanto para o paciente quanto para o sistema de saúde como um todo. 6 - Qual a finalidade das terminologias cirúrgicas? As terminologias cirúrgicas têm como finalidade padronizar a linguagem utilizada pelos profissionais de saúde durante o processo cirúrgico, garantindo uma comunicação clara e precisa entre a equipe cirúrgica, prevenindo erros e mal-entendidos que possam comprometer a segurança e a eficácia do procedimento. Além disso, a utilização correta das terminologias cirúrgicas é importante para fins de documentação e registro dos procedimentos realizados, pesquisa e ensino na área da cirurgia. 7 - O que é risco cirúrgico? Risco cirúrgico é a probabilidade de ocorrerem complicações ou eventos adversos durante ou após um procedimento cirúrgico. Esses riscos podem estar relacionados a diversos fatores, como a condição clínica do paciente, a complexidade da cirurgia, a idade, a presença de doenças pré-existentes e outros fatores que podem aumentar a probabilidade de complicações. A avaliação do risco cirúrgico é fundamental para o planejamento da cirurgia e para a adoção de medidas preventivas que visem minimizar os riscos e garantir uma cirurgia segura e eficaz. 8 - Cite 3 fatores de risco cirúrgico relacionados ao paciente. Existem vários fatores de risco cirúrgico relacionados ao paciente, mas aqui estão três exemplos: ● Idade avançada: pacientes mais velhos têm maior probabilidade de apresentar problemas de saúde pré-existentes que podem afetar o resultado da cirurgia. ● Condições clínicas pré-existentes: pacientes com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares ou pulmonares, têm maior probabilidade de apresentar complicações durante ou após a cirurgia. ● Obesidade: pacientes obesos têm maior risco de complicações como infecções, problemas respiratórios e trombose venosa profunda. 9 - Cite 4 alterações fisiológicas decorrentes do procedimento cirúrgico. As alterações fisiológicas decorrentes do procedimento cirúrgico podem variar dependendo do tipo e da extensão da cirurgia, mas aqui estão quatro exemplos comuns: 1. Resposta inflamatória: a cirurgia pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica que pode levar a sintomas como febre, dor, inchaço e vermelhidão. 2. Resposta ao estresse: o estresse cirúrgico pode levar a um aumento na liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, o que pode afetar a pressão arterial, a glicemia e outras funções corporais. 3. Alterações hemodinâmicas: a cirurgia pode afetar a circulação sanguínea, causando mudanças na pressão arterial, no débito cardíaco e na oxigenação dos tecidos. 4. Alterações respiratórias: a anestesia geral e o posicionamento durante a cirurgia podem afetar a respiração do paciente, aumentando o risco de complicações respiratórias, como atelectasia e pneumonia. 10 - Cite uma complicação ocorrida no intraoperatório. Por qual motivo ela acontece? Uma complicação que pode ocorrer durante o intraoperatório é a hemorragia. Isso pode acontecer por várias razões, como lesão de um vaso sanguíneo durante a dissecção, coagulação inadequada, hipertensão arterial ou uso de medicamentos anticoagulantes. A hemorragia durante a cirurgia pode afetar a estabilidade hemodinâmica do paciente e levar a outros problemas, como hipovolemia, anemia aguda e até mesmo choque. É importante que a equipe cirúrgica esteja preparada para lidar com essa complicação e tomar medidas imediatas para controlar a hemorragia. 11 - Cite 4 complicações comuns no período pós-operatório. Algumas das complicações comuns que podem ocorrer no período pós-operatório incluem: 1. Infecção: a infecção pode ocorrer no local da incisão ou em outros locais do corpo e pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Os sintomas podem incluir febre, dor, inchaço e vermelhidão. 2. Complicações respiratórias: como atelectasia, pneumonia e embolia pulmonar, que podem ocorrer devido à redução da função pulmonar causada pela anestesia geral e pela imobilização durante a cirurgia. 3. Complicações cardiovasculares: como arritmias cardíacas, hipertensão arterial, infarto do miocárdio ou insuficiência cardíaca, que podem ser desencadeadas pela cirurgia ou por doenças cardíacas pré-existentes. 4. Complicações gastrointestinais: como náusea, vômito, diarréia, constipação ou íleo paralítico, que podem ser causados pelo efeito da anestesia, pela manipulação intestinal durante a cirurgia ou por medicamentos usados no tratamento da dor pós-operatória.
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