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Da antiguidade à contemporaneidade a história dos surdos

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Da antiguidade à contemporaneidade de: conhecendo a história da educação da pessoa surda. 
 	 Segundo a nova Lei 14.191, de 2021, que insere a Educação Bilíngue de Surdos na Lei Brasileira de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei 9.394/96), como uma modalidade de ensino independente, antes incluída como parte da educação especial. Atualmente os surdos tem direito a libras em qualquer órgão público que se encontram. 
Mas nem sempre foi assim, a vida dos surdos teve uma trajetória historicamente fascinante, entre exclusão, conquistas, retrocessos e reconquistas, se entrelaçam historicamente acerca das línguas de sinais, onde muitas pessoas contribuíram para a educação e formação das pessoas surdas.
Por muitos séculos, os surdos foram privados a educação e de vários outros direitos. No discorrer da história, na Grécia Antiga, onde cultuavam a beleza física, as pessoas com deficiência eram afastadas da sociedade, sendo privado do convívio social, onde eram vistas como perigosas para as pessoas, e muitos tinham a vida ceifada ou se tornavam escravos. Já no Egito e Pérsia eram tidos como enviados pelos os deuses, no entanto não tinha direito a educação, pois nessa época existia uma indiferença e o menos prezo educacional com as pessoas surdas. No entanto na China os surdos eram arremessados do alto das montanhas, eles eram considerados como seres demoníacos.
Ao chegar na Idade Média, pouca coisa mudou, muitos eram queimados vivos em fogueiras, já para a igreja católica acreditava-se que os surdos não possuíam alma imortal, por não poder professar os sacramentos.
Mas tudo isso começa a mudar na Idade Moderna onde o filósofo e médico Girolomo Cardomo concluiu em seus estudos que os surdos tinha habilidades e poderiam aprender, foi nesse período que os pais começaram a se preocupar com seus filhos surdos, por causa da herança e títulos, assim os filhos dos nobres eram ensinados a falar e ler, foi a partir daí que surgiram diversos educadores de surdos: 
· Pedro Ponce de León, o monge que ensinava a escrita e a oralização, foi o fundador da primeira escola para surdos em monastério.
· Juan Plabo Bonet o padre Espanhol que trabalhava o treinamento da fala, ditalogia e sinais. Foi ele que lançou o primeiro livro sobre a educação de surdos. 
· Charles Michael de Lepée um dos nomes mais destacados, ele trabalhou com os surdos pobres e moradores de rua. Ele criou o primeiro alfabeto manual francês e o uniu aos sinais usados nas ruas pelos surdos. Deixou várias escolas pelo o mundo.
· Thomas Opkins Gallaudel foi o fundador da primeira universidade nos Estados Unidos.
Assim por mais de cem anos as pessoas surdas foram omitidas de suas vidas em sociedade e seus direitos.
No Brasil, a educação de surdos teve início através de Dom Pedro II, no Império com a criação do Instituto Nacional de Educação de Surdos INES. Além disso a educação evoluiu com a língua de sinais brasileira, eles aprenderam e dominaram várias disciplinas, além de execrem diferentes profissões. 
Dessa forma os surdos brasileiros puderam ter oportunidades de desenvolverem com a antiga língua de sinais brasileira e a língua de sinais francesa, então surgiu a Libra – Língua de Sinais Brasileira. Ela foi ganhando espaço pouco a pouco, nessa época sofre uma derrota, o Congresso de Milão proibi o uso das línguas de sinais no mundo, acreditando que a leitura labial era melhor forma de comunicação para os surdos, mas isso só prejudica o avanço e a difusão da língua no país. 
Mas com a persistência e muita luta, o uso da língua de sinais, a Libra voltou a ser aceita. A luta pelo reconhecimento da língua não parou, foi só depois de dez anos em 2002, que foi finalmente reconhecida como a Língua oficial do Brasil. 
Diante de todo esse processo de luta, assim como os ouvintes, o povo surdo sempre esteve em busca de liberdade, de uma sociedade democrática onde possa viver bem e fazer uso de seus direitos. 
Assim caro colega Emerson Pereira, excelente colocação, onde você relata toda a trajetória de preconceito, exclusão da sociedade que infelizmente que o povo surdo enfrentou e muitos ainda enfrentam, onde muitas vezes encontramos situações de preconceito, isolamento social e a falta de oportunidades, e muitas vezes são calados não podendo se expressar verbalmente e culturalmente. Há muito a ser conquistado pela comunidade surda brasileira, mas é inegável o avanço na primeira década do século XXI, em relações as questões e aos cidadãos sinalizadores da Libra no Brasil.
Referência: 
FREITAS, Maria do Socorro Araújo. Língua Brasileira de Sinais – Libras. NEAD.UPE, Recife, 2013. Capítulo 1.
PORTAL EDUCAÇÃO. História da educação dos surdos. Disponível em: https://blog.portaleducacao.com.br/historia-da-educacao-de-surdos/ Acesso em 26 mar. 2023.
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