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Estratégia saúde da família - ESF / programa de agentes comunitários de saúde – PACS DISCIPLINA: PROCESSO SAÚDE / DOENÇA E SEUS CONDICIONANTES. Prof. Jessica Souza Enfermeira HISTÓRIA Em 1994 como estratégia de reorganização da atenção básica no país começou com um novo programa de ACS conseguiu aprimorar uma serie de indicadores de saúde no brasil melhorando a abrangência da saúde de 6% para mais de 60% nesses últimos anos. Ela estar situada na atenção básica de saúde (primaria). Conseguimos visualizar a estratégia por meio de posto de saúde. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA • Visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde. • Tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como “Estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade”. Equipe Saúde da Família ESF • Cada equipe de Saúde da Família (ESF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. • Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe. • Territorialização: Conhecimento sobre o local de atuação dos profissionais de saúde e da população que se propicia um planejamento da ações voltada os problemas e necessidades especificas de seus moradores, Ao definir um espaço geográfico, a equipe de saúde identifica as redes de serviços mais próxima e as práticas sanitárias de cada local, para que assim possam atender as prioridades da população, • População Adstrita: São os habitantes do território sob a responsabilidade de uma determinada equipe, são cadastradas e serão cuidadas por elas, o que permite um desenvolvimento de um forte vinculo, entre os usuários e os profissionais. • Cuidado centrado na pessoa: Ações de cuidado em saúde baseado na singularidade do individuo e no fortalecimento da autonomia no cuidar em saúde, a partir da escuta profissional qualificada e ativa e promovendo a busca de uma vida dependente e plena. a intenção é que o atendimento do paciente seja feito de maneira integrada à equipe da clínica médica e adaptado às necessidades individuais do paciente. • Resolutividade: Embora seja considerada uma porta entrada para o SUS, isso não significa que não atue na resolução de problemas; 80% dos casos possam ser resolvidos a esse nível de atenção a saúde, pois ele permite que os e as demandas, risco e necessidade sejam identificados desde o contato inicial com usuário, feito através de promoção saúde e prevenção de doenças e agravos proteção e recuperação da saúde e redução de danos. • Longitudidade do cuidados: Ela se baseia no acompanhamento do usuário ao longo do tempo priorizando nesse período o cuidado integral e o fortalecimento dos vínculos entre usuários e profissionais de saúde e a rede de atendimento. • Coordenação do cuidados: E feito por meio de trabalho multiprofissional propiciando uma atendimento integral para lidar com as complexidade das situações apresentadas é possível ainda integra profissionais de outro níveis de atenção. • Ordenação da rede: Contribui para o processo de regulação das redes de atenção a saúde propiciando ao novo usuário uma rede de serviços com fluxos coordenados e fácil acesso de modo que ele seja atendido pelo serviço mais adequado da sua necessidade de saúde a partir dos processo de referencias, entre vários serviços que compõem a raça. • Participação da comunidade: A participação da comunidade garantida da participação popular em diferentes ações desde grupo de educação de saúde locais a formação e controle das politicas publicas AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE -PACS - HISTÓRICO - Movimento da reforma sanitária no final da década de 1980. -Quando foi inserido? Constituição Federal de 1988: Art. 196: “Saúde é um direito de todos e dever do Estado”. - Lei 8080 de 19 setembro de 1990: Definição: dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços de saúde no Brasil. • inicio do século XX: visitadores sanitários e inspetores sanitários surgiram para controle da Peste e febre amarela. • Estes profissionais foram muito utilizados pela SUCAM (Superintendência de Campanhas de Saúde Pública) para eliminar a malária e varíola. Origem e evolução: - Há relatos de que a origem de visitadores domiciliares tenha surgido da Rússia, no século XVIII, época em que foi criada o “feldsher”, palavra que curiosamente, significa barbeiro de campo. As tarefas do “feldsher” estavam ligadas à higiene e à saúde das tropas imperiais em missão de guerra. Isso evoluiu posteriormente, também para a prestação de serviços à população civil Origem e evolução: • Outros teóricos defendem a origem desses visitadores na China, onde ficaram conhecidos como médicos de pés descalços, no inicio dos anos de 1950. Estes, na China, exerciam funções parecidas com as dos feldshers na Rússia. • A primeira experiência de Agentes Comunitários de Saúde, como um estratégia abrangente de saúde pública estruturada, ocorreu no Ceará em 1987; • Tinha como objetivo criar oportunidades de emprego para mulheres na área da seca e, ao mesmo tempo, contribuir para a queda da mortalidade infantil, priorizando a realização de ações de saúde da mulher e da criança; • Esta estratégia expandiu-se rapidamente, no Estado do Ceará, atingindo praticamente todos os municípios em três anos; • - Em 1991, o Ministério da Saúde passou a adotar o modelo de ACS como política, mais ou menos nos mesmos moldes do Ceará. • O Agente Comunitário de Saúde (ACS) resultou da criação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em 1991, como parte do processo de construção do Sistema Único de Saúde; • ACS é capacitado para reunir informações de saúde sobre uma comunidade; • Na concepção inicial, deveria ser um dos moradores daquela rua, bairro ou região, selecionado por ter um bom relacionamento com seus vizinhos e condição de dedicar 8 horas por dia ao trabalho de ACS; • orientado por supervisor (profissional enfermeiro) da Unidade de Saúde, realiza visitas domiciliares na área de abrangência de sua unidade, produzindo informações capazes de dimensionar os principais problemas de saúde da sua comunidade. ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA DE ACS: São itens necessários à implantação desta estratégia: I - A existência de uma Unidade Básica de Saúde, inscrita no sistema de cadastro nacional vigente; II - A existência de 1 enfermeiro para até, no máximo, 12 ACS e, no mínimo, 4 quatro; III - O cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais; IV - Cada ACS deve ter uma microárea sob sua responsabilidade, cuja população não ultrapasse 750 pessoas. MEMBROS DA EQUIPE /FUNÇÃO Enfermeiro: Instrutor-supervisor; capacitação dos ACS; acompanhamento e supervisão das atividades realizadas pelo ACS; facilitar a relação entre os profissionais da Unidade Básica de Saúde e os ACS. Agente Comunitário de Saúde: - Cadastrar todas as pessoas de sua micro área e manter os cadastros atualizados; - Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis; - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; Agente Comunitário de Saúde - Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade; - Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS; - Desenvolver atividades de promoçãoda saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade.
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