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SINTAXE DO PORTUGUÊS II
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
DESENVOLVIDAS – PARTE I
- -2
Olá!
Nesta aula, veremos as últimas orações subordinadas: as orações subordinadas adverbiais, sob a forma
desenvolvida. Notaremos que essas orações expressam circunstâncias típicas do advérbio e que, diferentemente
do que apregoam algumas gramáticas, para classificá-las, devemos considerar aspectos semânticos em lugar de
decorar listas de conjunções. Bons estudos!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Distinguir uma oração adverbial de uma subordinada substantiva ou de uma adjetiva.
2. Identificar as orações subordinadas adverbiais desenvolvidas em causais, consecutivas, condicionais e
concessivas.
Vamos começar nossa aula sobre as adverbiais com a fala de e sua Ataliba de Castilho Nova Gramática do
 (p. 371). Ao introduzir a temática das orações subordinadas adverbiais, ele nos diz:Português Brasileiro
Imagine a cena: você pretende ficar em dado lugar, porém a situação discursiva em que se encontra
exige algo mais do que simplesmente Ficarei. Por qualquer razão, não cairá bem se você for tão
telegráfico, tão econômico em seus meios verbais. Você, definitivamente, precisará acrescentar
informações adicionais a isso. Ah, meu amigo, nessa hora você caiu em cheio nos braços das
sentenças adverbiais! Elas existem precisamente para fornecer informações desse tipo.
Eis aqui algumas de suas alternativas:
a) Ficarei porque Maria vem.
b) Se Maria vier eu fico.
c) Ficarei quando Maria vier.
E o autor continua nos dando mais e mais exemplos de orações adverbiais que servem para dar informações
adicionais acerca das razões pelas quais se deve ficar.
Uma oração subordinada adverbial é aquela que exerce a função de do verbo da oraçãoadjunto adverbial
principal. Vamos avaliar alguns períodos:
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Em (a), temos um adjunto adverbial de tempo e em (b) temos um adjunto adverbial de causa. Vamos
transformar esses advérbios em orações?
Isso feito, temos em (a1) uma oração subordinada adverbial temporal e em (b1) uma oração subordinada
adverbial causal.
Uma oração subordinada adverbial pode exprimir . Quando desenvolvida, vem introduzida porcircunstância
uma das conjunções subordinativas (com exclusão das integrantes).
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que indicam circunstâncias em que ocorrem os fatos expressos
pelo verbo, exercendo funções semelhantes às exercidas pelos advérbios.
Como essas orações são, em geral, adjuntos de outras orações, “[...] apresentam a mesma mobilidade posicional
de certos adjuntos adverbiais." (Azeredo: 2002, 222)
Saiba mais
Circunstância
“Chama-se circunstância (do lat. , em redor, stare, estar; o que está em redor ou emCircum
torno) a condição particular que acompanha um fato, o acidente que o atenua ou agrava.” (p.
53)
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 17ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 1997.
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Assim como temos os adjuntos adverbiais, termos da oração que indicam as circunstâncias em que ocorre o fato
expresso pelo verbo e que são determinantes do verbo, temos a possibilidade de expressar circunstâncias que
podem ser também expressas por orações — são as orações subordinadas adverbiais.
Veja outras circunstâncias de uso dos advérbios no PDF que preparamos para você: http://estaciodocente.
webaula.com.br/cursos/gon472/docs/a06_t06.pdf
Embora seja hábito, nas escolas, que se decore uma lista de conjunções de modo a classificar as orações, acredita-
se, atualmente, que a classificação de uma oração adverbial deve acontecer de acordo com o valor semântico que
expressam.
1 As orações subordinadas adverbiais
Bechara (2000, p. 471) separa as adverbiais em dois grupos, ficando no segundo grupo somente as adverbiais 
comparativas e consecutivas. Veremos primeiro as adverbiais do primeiro grupo; ao tratarmos das adverbiais do
segundo grupo justificaremos o porquê da separação proposta pelo autor.
• Causais: As orações subordinadas adverbais causais exprimem a causa, o motivo do pensamento 
expresso na oração principal.
• Conjunções: (quando significa ‘porque’), (quando significa ‘porque’), Porque, que pois, como já que, 
 etc.:visto que, visto como, uma vez que, dado que, porquanto
a) ‘porque’ e ‘pois’ introduzem a oração causal que vem após a principal;
b) “porque’ pode vir precedido de um vocábulo de realce (só, até, mesmo, justamente etc.);
c) ‘como’ vem sempre introduzido na oração anteposta à oração principal.
Exemplos:
• O bebê sorriu .porque a mãe chegou
• Como a mãe chegou, o bebê sorriu.
• O bebê sorriu, já que a mãe chegou.
Fique ligado
Importante: O período pode começar tanto pela oração principal quanto pela oração
subordinada adverbial. O que determina a posição é o efeito que se quer transmitir, aquilo que
se quer que seja colocado em relevância. Observe:
O bebê sorriu, já que a mãe chegou.
Já que a mãe chegou, o bebê sorriu.
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http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon472/docs/a06_t06.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon472/docs/a06_t06.pdf
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Em uma oração subordinada adverbial causal, temos a relação de causa e consequência expressa da seguinte
maneira: a causa está na oração subordinada adverbial e a consequência na oração principal.
• Consecutivas: A oração subordinada adverbial consecutiva é introduzida pelo transpositor e indica, que 
na oração principal, uma expressão de natureza intensiva como (termos que tal, tanto, tão, tamanho
podem ser subentendidos).
Exemplos:
• Ele comeu tanto que não conseguiu dormir.
• Ela era tão chata que ninguém a aturava.
Diferentemente da oração subordinada adverbial causal, na oração subordinada adverbial consecutiva temos a
relação de causa e consequência expressa da seguinte maneira: a causa está na oração principal e a consequência
na oração subordinada adverbial.
Segundo Bechara (2000, p. 499), a oração consecutiva indica que a consequência expressa pela oração principal
se deve à forma como a ação foi praticada pela oração principal e “[...] servimo-nos, na oração principal, das
unidades complexas .”de tal maneira, de tal sorte, de tal forma, de tal modo
Exemplos:
• Ele falou de tal maneira .que aborreceu os pais
• Tamanha era sua vontade de casar .que fez várias promessas a Santo Antônio
• Condicionais: As orações subordinadas adverbiais condicionais introduzem uma oração que pode 
expressar a condição necessária para que se realize ou se deixe de realizar o que se declara na oração 
principal.
• Conjunções: (com o verbo no subjuntivo), (com o verbo no Se, caso, sem que, uma vez que desde que
subjuntivo), etc.dado que, contanto que
Exemplos:
• Se ele chegar cedo, fará o lanche para todos nós.
• Caso haja boa organização, o congresso será um sucesso.
Azeredo (2008, p. 325), na sua , comenta sobre as orações Gramática Houaiss da Língua Portuguesa
subordinadas adverbiais causais e as orações subordinadas adverbiais condicionais, que: “A diferença entre a
causa propriamente dita e a condição baseia-se em uma distinção de atitudes do enunciador em relação à
‘realidade’ da informação contida na oração adverbial: a atitude de certeza se expressa com os conectivos causais
( ) e normalmente com verbos no modo indicativo; a atitude de incerteza, deporque, como, visto que, dado que
suspeita, de suposição se expressa com os conectivos de condição (se, caso, desde que, contanto que, a menos que
) e com verbos em geral no modo subjuntivo; o modo indicativo ocorre em uma subclasse de orações iniciadas
por se.”
Vejamos os exemplos a seguir:
• Ele fará o lanche para todos nós porque chegou cedo.
• Se ele chegar cedo, fará o lanche para todos nós.
• Concessivas: Segundo (2000, p. 498-99), as orações subordinadas adverbiais concessivas Bechara 
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• Concessivas: Segundo (2000, p. 498-99), as orações subordinadas adverbiais concessivas Bechara 
introduzem oração que exprime que um obstáculo — real ou suposto — que não impedirá ou modificaráa declaração da oração principal. Conforme (2000), a oração concessiva expressa um dado que Azeredo 
não afeta o restante do enunciado apresentando uma relação de contraste.
Rocha Lima (1998, p. 277) afirma que, quando a oração subordinada adverbial concessiva vem desenvolvida, o
verbo aparece no subjuntivo. Ele diz também que a oração concessiva pode parecer antes ou depois da oração
principal: A anteposição parece que lhe dá maior relevo, e permite o uso, na oração principal, de uma palavra ou
expressão que realce o contraste de ideias, tais como ainda assim, mesmo assim, contudo, entretanto, sempre,
todavia e outras:
• Embora se esforce muito, / (ainda assim, mesmo assim, entretanto) não progride na vid .a
Algumas conjunções concessivas: .ainda que, embora, posto que, se bem que, conquanto
Bechara (2000, p. 497) elenca conjunções que ele nomeia ‘concessivas intensivas’: por mais ... que; por menos ...
 (É possível a eliminação dos advérbios mais, menos, muito).que; por muito ... que
Exemplos:
• Vamos permitir que eles saiam, .embora sejamos contra o namoro
• A maior parte dos funcionários ganhou aumento, .ainda que a empresa tenha perdido o contrato
O que vem na próxima aula
• As orações subordinadas adverbiais desenvolvidas em conformativas, finais, proporcionais, temporais, 
comparativas.
• A classificação das orações adverbiais não previstas pela NGB em locativas e modais.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Distinguiu uma oração adverbial de uma subordinada substantiva ou de uma adjetiva.
• Identificou as orações subordinadas adverbiais desenvolvidas em causais, consecutivas, condicionais e 
concessivas.
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Saiba mais
//veredasdalingua.blogspot.com.br
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http://veredasdalingua.blogspot.com.br/2013/01/oracoes-subordinadas-adverbiais.html
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Referências
AZEREDO, José Carlos de. . 2ª ed. São Paulo: Publifolha, 2008.Gramática Houaiss da Língua Portuguesa
BECHARA, Evanildo. . 37ª ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Lucerna, 2000.Moderna gramática portuguesa
CASTILHO, Ataliba de. . São Paulo: Nova gramática do português brasileiro Contexto, 2010.
CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley. . 2ª ed. Rio de Janeiro: NovaNova gramática do português contemporâneo
Fronteira, 1985.
GARCIA, Othon M. . 17ª. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997.Comunicação em prosa moderna
HENRIQUES, Claudio Cezar. : estudos descritivos da frase para o texto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.Sintaxe
KURY, Adriano da Gama. . 6ª ed. São Paulo: Ática, 1993.Novas lições de análise sintática
ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. . 36ª. ed. Rio de Janeiro: JoséGramática normativa da Língua Portuguesa
Olympio, 1998.
	Olá!
	
	1 As orações subordinadas adverbiais
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO
	Referências

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