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HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ANTIGUIDADE ORIENTAL - ELETIVA III Apol 2

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Questão 1/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Considere a seguinte citação: 
“Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve ser visto como parte integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica estatal no Egito Antigo e que, longe de representar o colapso do Estado, representa antes uma rearticulação de suas bases”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do III° milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 196. 
Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes asserções:
I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de transição.
PORQUE
II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas “reinos”, por terem sido caracterizados por crises e descentralização do poder. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
“A história política do Egito faraônico pode ser dividida em pelo menos três importantes períodos: o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo. Entre eles estão o que se convencionou chamar de períodos intermediários (ao todo são três), marcados por crises e pela descentralização do poder, opostos à unidade política existente nos períodos denominados reinos” (livro-base, p. 23).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 2/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Considere a seguinte citação: 
“[...] no passado, as relações de patronato prevaleceriam sobre a regulação racional e pública dos Estados modernos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAVERSANI, Fábio. As relações interpessoais sob o império romano: uma discussão da contribuição teórica da Escola de Cambridge para o estudo da sociedade romana. In: CARVALHO, Alexandre Galvão (org.). Interação social, reciprocidade e profetismo no mundo antigo. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2004. p. 32 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental, assinale a única alternativa que define corretamente o conceito de burocracia patrimonial:
Nota: 10.0
	
	A
	Esse conceito é utilizado por aqueles pesquisadores que acreditam que as burocracias antigas funcionam através da mesma lógica das burocracias modernas.
	
	B
	A ideia de burocracia patrimonial traz consigo a percepção de que as burocracias antigas adotam princípios de racionalidade administrativa na organização do Estado.
	
	C
	O conceito, desenvolvido pelo sociólogo Max Weber, é utilizado para definir sociedades cuja administração está fundada mais em laços pessoais que em lógicas racionais.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
“Para Weber, as burocracias antigas diferem das modernas por se definirem por um caráter tipicamente patrimonial. Por patrimonial entendemos ‘toda dominação que, originariamente orientada pela tradição, se exerce em virtude do pleno direito pessoal’” (livro-base, p. 18).
	
	D
	O sociólogo Max Weber diz que, embora o termo “burocracia” seja empregado para definir sociedades patrimoniais, esse uso seria equivocado inexistência de uma burocracia.
	
	E
	No modelo de burocracia patrimonial, há uma clara distinção entre o público e privado, ou seja, entre interesses próprios do administrador e aqueles referentes ao cargo que exerce.
Questão 3/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Atente para o seguinte excerto de texto: 
“As águas sobem, em princípio, entre março e maio e baixam entre junho e setembro. A enchente se caracteriza por sua grande violência: o Eufrates e o Tigre, ao descerem velozmente, durante a cheia de zonas montanhosas, a uma região absolutamente plana, depositam enormes quantidades de aluviões – limo misturado com cal – e, embora a corrente se faça mais lenta na planície, como é natural, ainda é suficiente para causar muita destruição”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 2005. p. 32 
Tendo em vista o excerto citado e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a importância do fenômeno das cheias no Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas:
( ) Havia o risco de não ocorrerem cheias em determinados anos e, por isso, egípcios e mesopotâmicos investiram pesadamente em recursos de aproveitamento das águas dos rios.
( ) As obras de irrigação poderiam ser tanto controladas pelo Estado quanto pelas comunidades locais, e esse argumento é o que desconstrói a chamada hipótese causal hidráulica.
(  ) No Egito, as cheias ocorriam de forma bem menos regulares e com muito mais violência em relação àquelas que ocorriam na Mesopotâmia, e isso explica a existência de grandes complexos hidráulicos nessa sociedade.
( ) Por serem sociedades agrícolas, as civilizações do Egito e da Mesopotâmia eram extremamente dependentes dos recursos hídricos e problemas no curso normal das cheias geravam graves problemas relativos à subsistência. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
	
	E
	F – V – F – V
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A afirmação I é falsa, pois “tanto o Nilo quanto o Tigre e o Eufrates aumentavam o volume de suas águas em uma determinada época do ano, o que era conhecido como cheia” (livro-base, p. 47). A afirmação II é verdadeira, porque “para aproveitar melhor os recursos do rio, foram necessários grandes empreendimentos na área de irrigação, que eram realizados quer pelo Estado, quer pelas comunidades aldeãs” (p. 47). A afirmativa III é falsa, pois “no caso da Mesopotâmia, as cheias não eram tão regulares como eram no Egito e muitas vezes acabavam por destruir o solo [...]” (p. 47). A afirmativa IV é verdadeira, uma vez que “quando [...] as cheias eram insuficientes ou arrasadoras demais, corriam problemas gravíssimos, como a escassez de alimentos e fome em todo o território” (p. 49).
Questão 4/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Leia a citação a seguir: 
“Alguns países têm uma longa e honrosa tradição em trabalhos de campo e na condução de pesquisas de um ou mais aspectos de história e arqueologia do Antigo Oriente Próximo, e certamente há maiores concentrações e uma maior massa crítica de especialistas em alguns países que em outros. Atualmente, a comunidade de pesquisadores dedicada a esses campos é muito maior do que era no passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POTS, D.T. A Companion To The Archaeology Of The Ancient Near East. West Sussex: Wiley Blackwell, 2012. p. 24. Trad.: autor da questão. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre Arqueologia, analise as afirmações e, em seguida, marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) A Arqueologia é uma ciência auxiliar da História e possui muita relevância para o estudo das sociedades antigas.
(  ) O objeto de estudo da Arqueologia são as sociedades do passado, especialmente as sociedades antigas, por meio da chamada “cultura material”.
(  ) Alémdos artefatos, a Arqueologia estuda os biofatos e os ecofatos, pois visa compreender tudo aquilo que se refere à apropriação da natureza pelo homem.
(  ) Não existem limitações de caráter cronológico para os estudos arqueológicos, que podem incluir, inclusive, a compreensão de sociedades industriais. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A afirmativa I é falsa: “Devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos. Mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para ele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é falsa: “[...] ‘a arqueologia estuda, diretamente, a totalidade material apropriada pelas sociedades humanas, como parte de uma cultura total, material, sem limitações de caráter cronológico’ [...]” (p. 107). A afirmativa III é verdadeira, tendo em vista que “[…] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – os vestígios de animais, desde que, contudo, estejam eles associados aos seres humanos ou, como diz Funari […], ‘à apropriação da natureza pelo homem’ (p. 108). A afirmativa IV é verdadeira, pois “em primeiro lugar, ao dizer que não há limitações de caráter cronológico para o estudo da arqueologia, Funari desconstrói uma outra visão falsa acerca desta disciplina: a de que a Arqueologia é o estudo de ‘coisas velhas’. Não que a arqueologia não estude as antiguidades, ela as estuda, é claro, mas não é só isso. Um exemplo é o da arqueologia industrial, relacionada ao estudo da indústria seja do passado, seja do presente” (p. 108).
	
	E
	F – V – F – V
Questão 5/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Leia o fragmento de texto: 
“Durante toda a história mesopotâmica, a família (alargada, depois nuclear) foi uma verdadeira unidade econômica, composta não apenas pelos parentes, mas também pelos seus bens: terras, instrumentos, animais, móveis etc”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Saraiva, 1997, p. 37 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre as interpretações acerca da economia mesopotâmica, relacione cada modelo teórico às suas respectivas características:
1. Teoria do Templo-Estado
2. Teoria da Cidade-Templo
3. Escola de Leningrado
( ) Esse modelo teórico questiona a existência de monopólio da posse da terra e controle da economia por templos e pelo Estado.
( ) Trata-se de uma revisão da teoria de Deimel e Schneider, que se desenvolve a partir da década de 50.
( ) Essa teoria defende que havia uma única instituição no controle dos recursos produtivos na antiga Mesopotâmia, exercendo também forte influência política e religiosa.
( ) Proposta por Deimel e Schneider no início do século XX, parte do pressuposto de que havia o monopólio do acesso à terra por parte de uma instituição centralizadora.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2 – 1
	
	B
	3 – 2 – 1 – 2
	
	C
	1 – 2 – 1 – 3
	
	D
	3 – 2 – 1 – 1
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
“Nas primeiras décadas do século XX (1920-1930), exerceram considerável influência os pressupostos desenvolvidos pelos estudiosos [1] A. Deimel e A. Schneider, os quais desenvolveram as teorias chamadas, em alemão, de Templestadt e Templewirtschaft. A ideia central que permeava o pensamento desses autores era a de que haveria uma instituição simultaneamente política, religiosa e econômica, chamada por eles de templo-Estado, que exercia o controle dos recursos produtivos, como a terra e os recursos hídricos. […] A interpretação de A. Deimel e A. Schneider prevaleceu por muito tempo, até os anos 50. [2] Nesse período, um outro autor, A. Falkenstein, utilizou as ideias desses dois estudiosos fazendo, contudo, algumas adaptações como, por exemplo, mudar o nome templo-Estado para cidade-templo […]. Essas visões, todavia, passaram a sofrer, nessa mesma época, algumas contestações. Os debates tomaram dois contornos. De um lado, estava a [3] Escola de Leningrado, uma corrente de pensamento cujo principal representante era Diakonoff, que passou a questionar o modelo da centralização da terra e da economia por templos e palácios” (livro-base, p. 55, 56).
	
	E
	3 – 1 – 3 – 2
Questão 6/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Considere a seguinte citação: 
“Um milênio e meio nos separa dos últimos estertores da cultura egípcia antiga. E, no entanto, essa distante civilização continua despertando hoje um profundo interesse, que não se limita aos especialistas em Egiptologia. Nenhuma outra cultura da Antiguidade inspirou a elaboração de tantos livros de divulgação destinados ao grande público”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito do declínio do período faraônico no Egito, ocorrido a partir da XX dinastia, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Fatores externos, como invasões estrangeiras, explicam o declínio do período faraônico, visto que, internamente, o Egito da XX dinastia mantinha-se equilibrado e sem conflitos.
	
	B
	Povos da Mesopotâmia chegaram ao território egípcio provocando sangrentas guerras, ao fim das quais o Egito se viu derrotado e passou a ser incorporado aos domínios dos assírios.
	
	C
	A Batalha de Kadesh, liderada pelo faraó Ramsés II contra os hititas, foi o motivo do declínio da civilização egípcia, pois essa derrota deixou o Egito vulnerável ao ataque de outros inimigos.
	
	D
	Cleópatra, a última rainha egípcia nascida no Egito, foi vencida por Alexandre Magno e isso marcou o fim de um Egito independente e o início da dominação estrangeira do território.
	
	E
	O Egito, após a XX dinastia, tornou-se campo de batalha entre diversos povos, sendo o principal deles os persas, que lograram transformar o Egito em uma satrapia, encerrando o domínio dos faraós.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
“Ao Reino Novo se seguiu o Terceiro Período Intermediário, no qual o Egito tornou-se um verdadeiro campo de batalhas entre assírios, líbios e sudaneses. Em 525 a.C., os persas dominaram a região, tornando o território egípcio uma satrapia (ou seja, uma província) e pondo fim ao período faraônico” (livro-base, p. 33).
Questão 7/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Leia a citação a seguir: 
“[…] religião e assuntos seculares estavam inevitavelmente interligados, e o destino dos templos e dos sacerdotes estava firmemente relacionado a circunstâncias políticas.  O sucesso na guerra e a prosperidade interna inspirava reis a doarem espólios e presentes aos templos, favorecendo assim o poder dos deuses e seus sacerdotes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DAVID, Rosalie. The temple priesthood. In.: WILKINSON, Toby. The Egyptian World. Routledge: Niva York, 2007. p 105. Trad.: autor da questão. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os templos no Antigo Egito, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	No Egito, os templos eram acessíveis a toda a população, que poderia realizar seus cultos e rituais no interior do edifício conhecido como “a morada do deus”.
	
	B
	Os templos, no Antigo Egito, eram instituições exclusivamente religiosas e, por isso, sem relação com sistemaseconômicos, diferentemente do que ocorria no caso mesopotâmico.
	
	C
	Por também funcionarem como instituições estatais, boa parte dos rituais realizados no interior dos templos egípcios tinha como objetivo garantir a continuidade do status quo e da coesão social em torno do rei.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
“Os templos eram também importantes instituições estatais, e por isso podemos dizer que a religião produzida pelos sacerdotes também era a religião oficial. Primar pela continuidade do status quo seria primar também pela continuidade da existência das hierarquias estabelecidas, a exemplo da obediência à monarquia faraônica” (livro-base, p. 83).
	
	D
	Os egípcios acreditavam que vivos, deuses e mortos pertenciam a uma mesma comunidade, por isso não havia separação entre o espaço dos templos (sagrado) e espaço dos vivos (profano).
	
	E
	Os sacerdotes eram os únicos autorizados a entrar no templos e, no seu interior, realizavam rituais que visavam acordar as forças do caos, fundamentais para a existência e continuidade do mundo egípcio.
Questão 8/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Leia a citação a seguir: 
“[…] Oriente não é apenas adjacente à Europa; é também o lugar das maiores, mais ricas e mais antigas colônias europeias, a fonte de suas civilizações e línguas, seu rival cultural e uma das suas imagens mais profundas e mais recorrentes do Outro”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 27, 28. 
Tendo em conta a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a influência no eurocentrismo na historiografia sobre o Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações:
I. Segundo a perspectiva do orientalismo, as representações sobre o mundo oriental partem de sérias distorções a respeito daquilo que se entende por Oriente.
II. O contexto do neocolonialismo, no século XIX, foi fundamental para a existência de posturas racistas diante de africanos e asiáticos, posturas que acabaram refletidas nos estudos sobre o Antigo Oriente Próximo.
III. Mesmo descontruindo visões sobre o mundo antigo calcadas na perspectiva eurocêntrica, não se pode deixar de firmar que a Grécia é o berço de toda a civilização.
IV. Anteriormente ao neocolonialismo, o produto daquilo a que convencionamos chamar Oriente era recebido como fruto de superioridade cultural. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e IV
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A afirmativa I é correta, pois “Edward Said, no prefácio da edição de 2003 de seu famoso livro Orientalismo: O oriente como invenção do Ocidente, relata a sua revolta com as obras acerca do Oriente, as quais, em grande parte das vezes, apresentam representações e interpretações equivocadas a este respeito” (livro-base, p. 13). A afirmativa II também é correta: “nesse período os europeus empenhavam-se no chamado neocolonialismo em regiões da África e da Ásia, e desenvolveu-se a noção de ‘raça’ como forma de explicar a suposta superioridade da ‘raça’ europeia perante as demais” (p. 13, 14). A alternativa III é incorreta, pois “[…] os antigos gregos passam, agora, à categoria de criadores da civilização em detrimento das civilizações orientais, já que a Europa construía a sua imagem como algo superior e diverso da África e da Ásia […] (p. 14). A alternativa IV é verdadeira e pode ser atestada em: “nesse sentido ganha importância a história da Grécia, que deixa de ser vista como mera transmissora de conhecimentos do Oriente (até então apreciado como portador de uma superioridade cultural) para o Ocidente” (p. 14).
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	II e III
	
	E
	III e IV
Questão 9/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Leia o fragmento de texto: 
“Os templos, além de sua importância religiosa foram os principais focos da cultura literária e artística na Mesopotâmia. Neles, ensinava-se a escrita cuneiforme e formava-se uma parte dos funcionários do rei. Os sacerdotes eram encarregados de formular e transmitir por escrito as tradições culturais mesopotâmicas, copiando e recopiando, durante milênios, os mitos, os hinos, as poesias etc”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 28. 
Tendo em vista tanto o fragmento citado quanto os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o papel dos sacerdotes na Antiga Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os sacerdotes realizavam, em sua maioria, funções administrativas, uma vez que o templos eram importantes instituições econômicas na antiga Mesopotâmia.
	
	B
	As regras relativas ao exercício do sacerdócio, ao contrário do que ocorria no Egito, eram pouco rígidas e o acesso aos templos era menos controlado.
	
	C
	Os sacerdotes viviam, na Mesopotâmia, isolados do restante da população, dedicando-se ao serviço dos deuses e sem contato nenhum com o mundo exterior.
	
	D
	O sacerdócio, segundo a concepção mesopotâmica, era encarado como um presente dos deuses e incluía o exercício de diversas funções, como cuidados de higiene com as estátuas dos deuses.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
“Segundo a literatura acadiana, o sacerdócio teria sido um presente dos deuses à humanidade, que deveriam, portanto, servi-los. Havia um corpo de sacerdotes a serviço dos deuses, mas é bom lembrar que essas pessoas não desempenhavam funções exclusivamente religiosas, já que o templo era também um local onde se davam importantes atividades econômicas. Estando a serviço dos deuses, os sacerdotes deveriam, além de prestar adoração às divindades, também lavá-las, alimentá-las e vesti-las, pois acreditava-se que a estátua do deus existente dentro do templo não era meramente um símbolo da divindade, mas um próprio ser vivente” (livro-base, p. 92).
	
	E
	A atuação dos sacerdotes ocorria dentro dos zigurates, que eram os templos principais, e os cultos religiosos dos templos secundários eram realizados por pessoas comuns pertencentes à comunidade.
Questão 10/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva III
Leia atentamente a citação a seguir: 
“Adad-rabi comprou de Sin-eribam, filho de Ubar-shamash, 24m2 de terreno construído, ao lado do imóvel de Ishtar-ili e ao lado do imóvel de Arpitum. Como seu preço total, ele pagou 167 gramas de prata”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 18. 
Tendo em vista a citação, que mostra um registro de compra de imóveis, e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a propriedade de terras na Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Não havia, na Mesopotâmia, possibilidades de acesso à posse privada de terras, pois o Estado era quem detinha o monopólio e o controle de todos os recursos produtivos.
	
	B
	Havia três tipos de propriedade da terra na Antiga Mesopotâmia: aquelas que pertenciam aos reis, aquelas que pertenciam ao templos e a propriedade privada.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
“Como mostra Cardoso, havia três tipos de propriedade sobre a terra neste período: ‘1. As extensas terras reais. 2. Os domínios dos templos, muito menos importante do que no período sumero-acadiano. 3. As propriedades privadas, geralmente pequenas, mas numerosas [...]” (livro-base, p. 59).
	
	C
	A legislação encontrada na antiga Mesopotâmia, como é o caso do Código de Hamurabi, versava pouco a respeito da propriedade e suas formas de proteção.
	
	D
	As leis na Mesopotâmia imputavam as mesmas punições a todos aqueles que violassem qualquer tipo de propriedade, tendo em vista o princípio da igualdade jurídica das terras.
	
	E
	Diferentemente do que ocorre em outras sociedadese épocas, na Mesopotâmia o escravo não era considerado uma propriedade e detinha certo espaço para o exercício da sua liberdade.