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Técnicas Radiográficas Contrastadas Meios de Contraste Compostos introduzidos no organismo, por diferentes vias, que aumentam a definição das imagens radiográficas, possibilitando, desse modo, a obtenção de imagens de alta definição e, com isso, maior precisão diagnóstica. Contraste Positivo Não Iodado Sais de metais pesados insolúveis (sulfato de bário): utilizado para analisar o sistema digestório Gadolíneo: utilizado na ressonância magnética ................. Contraste Positivo Iodado Utilizados para avaliação do sistema urinário Hidrossolúvel (não iônico): excretado pelos rins. ............. Duplo Contraste Utiliza o contraste positivo e negativo ao mesmo tempo, usa em estômago em suspeita de úlcera gástrica, em que injeta o contraste positiva primeiro em que reveste toda a mucosa do estomago e quando dilatar o estomago é possível ver a úlcera. Também utilizado para avaliações da vesícula urinaria. Reações Anafiláticas São raras e variam na dependência do tipo do meio de contraste (usar o contraste em uma região que não é recomendada), suas propriedades físicas (usar um contraste de determinado tipo em uma região que não pode usá-lo), métodos e locais de injeção (injetar em local errado), sensibilidade de cada animal. No entanto, dificilmente pequenos animais possuem esse tipo de reação. Contraindicações O sulfato de bário não pode ser utilizado em suspeita de ruptura do trato gastrintestinal, pois o contraste cai na cavidade torácica, não será absorvido e pode formar um granuloma. Ou pdoe cair na cavidade abdominal que irá levar a formação de granuloma. Então em suspeita utilizar o iodo, que será absorvido ao cair nas cavidades Os agentes iodados não podem ser usados em pacientes desidratados Sistema Digestório Esofagograma Aplicação de contraste no esôfago. O esôfago é dividido em esôfago cervical, esôfago torácico e esôfago abdominal. O esôfago normal não é visualizado na radiografia simples, pois é um órgão muscular. É indicado para avaliar anatomia, detectar e confirmar a suspeita. É contraindicado em casos de perfuração e inabilidade para deglutição. Para realização desse exame, na literatura o jejum para alguns autores é necessário e para outros não. É importante não ter alimento pois o contraste vai se misturar com o alimento, e não será possível ter uma boa análise. Deve remover as coleiras, pois elas causam sobreposição e podem esconder alguma lesão. Deve realizar uma radiografia simples para ver se tem conteúdo ou não e se tá pronto para receber o contraste. O contraste é o sulfato de bário e é uma pasta, se ele fosse líquido ele passaria direto para o estomago, então é melhor que seja pasta para se manter no esôfago. A dose é de 2-6ml/Kg. A técnica é injetar o contraste através de uma seringa na boca e fazer o animal deglutir. Em caso de animais maiores, é melhor passar uma sonda nasoestomacal e injeta o contraste, o que diminui o risco de não dar certo e o contraste ir para o pulmão. Em cães, as fibras musculares são longitudinais por toda extensão do esôfago, e como é um órgão muscular e fica contraído quando não tem bolo alimentar, então vê o esôfago se impregnando nas pregas da mucosa longitudinal. Por outro lado, em gatos as pregas são longitudinais nos 2/3 iniciais e no terço distal são obliquas, e se assemelham a uma espinha de peixe, então quando injeta contraste tem um aspecto de espinha de peixe. Trânsito gastrintestinal É um estudo morfológico funcional do estomago e do intestino delgado pela administração de contraste. Pode ser oral ou sonda. É indicado em casos de doenças gástricas e do intestino delgado que não se vê em radiografia simples, como em gastrite, neoplasia gástrica. O padrão ouro é a endoscopia, mas caos não tenha pode usar o contraste. É contraindicado em casos de perfuração do estomago ou intestino, possui alimento/líquido no estômago e quando existir fezes no intestino delgado (o contraste vai se aderir ao alimento ou ser digerido pelo suco gástrico, e em casos de fezes o contraste perde a função). O preparo para o exame é através do jejum de 12 horas alimentar e 2 horas hídrico. Enema com água morna e glicerina para facilitar o esvaziamento do intestino grosso. Radiografia simples para verificar se tudo está vazio. Laxantes e antifiséticos. O contraste positivo é composto pelo sulfato de bário Pode usar o duplo contraste para o estômago introduzindo o sulfato de bário e depois o contraste negativo para dilatar o estômago e conseguir enxergar as alterações. Sobre a anatomia do estômago, a região do fundo no estômago é onde se concentra os gases. No gato o estomago é mais deslocado, ele fica mais à esquerda da coluna vertebral e ele é mais alongado. *tabela de tempo e projeções de cães É normal ver pseudoulceras na borda anti-mesenterica no intestino em cães, isso faz parte da anatomia deles. NÃO SÁO ÚLCERAS. *imagem com as pseudoulceras *tabela de tempo e projeções de gatos Padrão colar de perolas presente na primeira porção do duodeno, em que cada risco é uma onda peristáltica. Se fosse no cão, teria um alto peristaltismo, ou seja, o animal estaria com diarreia em enterites. *imagem Intestino grosso Possui o colón ascendente, transverso, descendente e reto. O cão possui o ceco em forma de saca rolha. Enema baritado É a administração via retal de sulfato de bário para visualização do posicionamento e doenças do cólon e do ceco. Indicado em... É contraindicado em obstrução (contraste não é absorvido e cai na cavidade)..... O preparo é jejum, laxantes e antifiséticos (evita gases), enema e radiografia simples (ver se está vazio). Pode também usar o duplo contraste. Sistema Urinário Não se faz exame contrastado em fêmea na uretra, pois sua uretra é curta e larga. O rim está localizado no espaço retroperitoneal e crânio-dorsal ao abdômen. O tamanho normal do rim é no cão 2,5 a 3,5 tamanho do corpo de L2 na VD, e no gato é 2,4 a 3,0 tamanho do corpo de L2 na VD. Utiliza o contraste iodo no sistema urinário. Urografia Excretora Injeta o contraste via intravenosa, em que ele se mistura com o sangue, na aorta abdominal, chega no rim e é concentrado, absorvido e excretado. Então ele vai contrastando toda a região do rim. É indicada em suspeita de cálculo renal ou ureteral radiolucente (se for radiopaco não é necessário contraste), compressões ureterais, rupturas de ureter, parasitose renal, neoplasias e cistite. É contraindicado em animais debilitado, desidratação marcante. O preparo deve ter jejum alimentar (se as alças intestinais e estômago estiverem cheios, não vai ser possível enxergar o rim) hídrico, laxantes e antifiséticos, enema, radiografias simples, esvaziar a bexiga. Fases depois da administração do contraste, observa-se nefrograma e pielograma. Nefrogama: indica opacificação difusa do parênquima renal. Está chegando o contraste. Pielograma: o contraste é filtrado junto com o sangue. O contraste está sendo eliminado. Uretrocistografia O preparo deve ser realizado com RX simples para avaliação geral. Deve esvaziar a bexiga porque a urina pode diluir o contraste. Vesícula Urinária Nos cães machos possui forma oval e na fêmea elíptica. No gato é elíptica com colo longo e estreito. Vesícula urinaria de gato alterada devido a forma oval. Pneumocistografia Administração de contraste negativo na vesícula urinaria É indicada em casos de cálculos radiopacos, anatomia (descobrir se a bexiga está deslocada ou não). Mielografia É a administração de contraste iodado no interior do espaço subaracnoide (não pode injetar diretamente na medula, é onde fica o liquido cefalorraquidiano, que é um ultrafiltrado do sangue), serve para avaliar a medula espinhal. É indicado em suspeita de processo compressivo da medula que não possa ser identificado no RX simples, subluxação e luxação com compressão da medula, protrusão de disco intervertebral e neoplasias. A medula espinhal é revestida pelas meninges e tem camadas, a duramater, aracnoide (divida em uma em contato com a duramater e outra em que a aracnoide envia prolongamentos na piamater),piamater e tecido nervoso. A técnica é contraindicada em casos em que o diagnóstico definitivo pode ser realizado no RX simples, casos de mielite, mielopatia e meningopatia pois acaba disseminando a doença. O preparo é feito com jejum de 24 horas (para anestesia), intubação traqueal, radiografias simples....... A punção pode ser alta, na região da cisterna magna. A punção baixa é entre as vertebras lombares. Quem determina o local da punção é quem vai introduzir o contraste.
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