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3-Técnicas Radiográficas Contrastadas (23 03 2023), (24 03 2023)

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Técnicas Radiográficas Contrastadas 
Meios de Contraste
Compostos introduzidos no organismo, por diferentes vias, que aumentam a definição das imagens radiográficas, possibilitando, desse modo, a obtenção de imagens de alta definição e, com isso, maior precisão diagnóstica.
Contraste Positivo Não Iodado
Sais de metais pesados insolúveis (sulfato de bário): utilizado para analisar o sistema digestório
Gadolíneo: utilizado na ressonância magnética 
.................
Contraste Positivo Iodado
Utilizados para avaliação do sistema urinário
Hidrossolúvel (não iônico): excretado pelos rins. 
.............
Duplo Contraste
Utiliza o contraste positivo e negativo ao mesmo tempo, usa em estômago em suspeita de úlcera gástrica, em que injeta o contraste positiva primeiro em que reveste toda a mucosa do estomago e quando dilatar o estomago é possível ver a úlcera. Também utilizado para avaliações da vesícula urinaria. 
Reações Anafiláticas
São raras e variam na dependência do tipo do meio de contraste (usar o contraste em uma região que não é recomendada), suas propriedades físicas (usar um contraste de determinado tipo em uma região que não pode usá-lo), métodos e locais de injeção (injetar em local errado), sensibilidade de cada animal. 
No entanto, dificilmente pequenos animais possuem esse tipo de reação.
Contraindicações
O sulfato de bário não pode ser utilizado em suspeita de ruptura do trato gastrintestinal, pois o contraste cai na cavidade torácica, não será absorvido e pode formar um granuloma. Ou pdoe cair na cavidade abdominal que irá levar a formação de granuloma. Então em suspeita utilizar o iodo, que será absorvido ao cair nas cavidades
Os agentes iodados não podem ser usados em pacientes desidratados
Sistema Digestório
Esofagograma
Aplicação de contraste no esôfago. O esôfago é dividido em esôfago cervical, esôfago torácico e esôfago abdominal. O esôfago normal não é visualizado na radiografia simples, pois é um órgão muscular. 
É indicado para avaliar anatomia, detectar e confirmar a suspeita.
É contraindicado em casos de perfuração e inabilidade para deglutição. 
Para realização desse exame, na literatura o jejum para alguns autores é necessário e para outros não. É importante não ter alimento pois o contraste vai se misturar com o alimento, e não será possível ter uma boa análise. Deve remover as coleiras, pois elas causam sobreposição e podem esconder alguma lesão. Deve realizar uma radiografia simples para ver se tem conteúdo ou não e se tá pronto para receber o contraste.
O contraste é o sulfato de bário e é uma pasta, se ele fosse líquido ele passaria direto para o estomago, então é melhor que seja pasta para se manter no esôfago. A dose é de 2-6ml/Kg. 
A técnica é injetar o contraste através de uma seringa na boca e fazer o animal deglutir. Em caso de animais maiores, é melhor passar uma sonda nasoestomacal e injeta o contraste, o que diminui o risco de não dar certo e o contraste ir para o pulmão. 
Em cães, as fibras musculares são longitudinais por toda extensão do esôfago, e como é um órgão muscular e fica contraído quando não tem bolo alimentar, então vê o esôfago se impregnando nas pregas da mucosa longitudinal. Por outro lado, em gatos as pregas são longitudinais nos 2/3 iniciais e no terço distal são obliquas, e se assemelham a uma espinha de peixe, então quando injeta contraste tem um aspecto de espinha de peixe. 
Trânsito gastrintestinal
É um estudo morfológico funcional do estomago e do intestino delgado pela administração de contraste. Pode ser oral ou sonda. É indicado em casos de doenças gástricas e do intestino delgado que não se vê em radiografia simples, como em gastrite, neoplasia gástrica. O padrão ouro é a endoscopia, mas caos não tenha pode usar o contraste. 
É contraindicado em casos de perfuração do estomago ou intestino, possui alimento/líquido no estômago e quando existir fezes no intestino delgado (o contraste vai se aderir ao alimento ou ser digerido pelo suco gástrico, e em casos de fezes o contraste perde a função). 
O preparo para o exame é através do jejum de 12 horas alimentar e 2 horas hídrico. Enema com água morna e glicerina para facilitar o esvaziamento do intestino grosso. Radiografia simples para verificar se tudo está vazio. Laxantes e antifiséticos.
O contraste positivo é composto pelo sulfato de bário
Pode usar o duplo contraste para o estômago introduzindo o sulfato de bário e depois o contraste negativo para dilatar o estômago e conseguir enxergar as alterações.
Sobre a anatomia do estômago, a região do fundo no estômago é onde se concentra os gases. 
No gato o estomago é mais deslocado, ele fica mais à esquerda da coluna vertebral e ele é mais alongado. 
*tabela de tempo e projeções de cães 
É normal ver pseudoulceras na borda anti-mesenterica no intestino em cães, isso faz parte da anatomia deles. NÃO SÁO ÚLCERAS.
*imagem com as pseudoulceras
*tabela de tempo e projeções de gatos
Padrão colar de perolas presente na primeira porção do duodeno, em que cada risco é uma onda peristáltica. Se fosse no cão, teria um alto peristaltismo, ou seja, o animal estaria com diarreia em enterites. 
*imagem 
Intestino grosso
Possui o colón ascendente, transverso, descendente e reto. 
O cão possui o ceco em forma de saca rolha.
Enema baritado
É a administração via retal de sulfato de bário para visualização do posicionamento e doenças do cólon e do ceco. Indicado em... É contraindicado em obstrução (contraste não é absorvido e cai na cavidade).....
O preparo é jejum, laxantes e antifiséticos (evita gases), enema e radiografia simples (ver se está vazio).
Pode também usar o duplo contraste.
Sistema Urinário
Não se faz exame contrastado em fêmea na uretra, pois sua uretra é curta e larga. 
O rim está localizado no espaço retroperitoneal e crânio-dorsal ao abdômen. 
O tamanho normal do rim é no cão 2,5 a 3,5 tamanho do corpo de L2 na VD, e no gato é 2,4 a 3,0 tamanho do corpo de L2 na VD.
Utiliza o contraste iodo no sistema urinário. 
Urografia Excretora
Injeta o contraste via intravenosa, em que ele se mistura com o sangue, na aorta abdominal, chega no rim e é concentrado, absorvido e excretado. Então ele vai contrastando toda a região do rim. 
É indicada em suspeita de cálculo renal ou ureteral radiolucente (se for radiopaco não é necessário contraste), compressões ureterais, rupturas de ureter, parasitose renal, neoplasias e cistite. 
É contraindicado em animais debilitado, desidratação marcante.
O preparo deve ter jejum alimentar (se as alças intestinais e estômago estiverem cheios, não vai ser possível enxergar o rim) hídrico, laxantes e antifiséticos, enema, radiografias simples, esvaziar a bexiga.
Fases depois da administração do contraste, observa-se nefrograma e pielograma.
Nefrogama: indica opacificação difusa do parênquima renal. Está chegando o contraste. 
Pielograma: o contraste é filtrado junto com o sangue. O contraste está sendo eliminado. 
Uretrocistografia
O preparo deve ser realizado com RX simples para avaliação geral. Deve esvaziar a bexiga porque a urina pode diluir o contraste.
Vesícula Urinária
Nos cães machos possui forma oval e na fêmea elíptica. No gato é elíptica com colo longo e estreito. 
Vesícula urinaria de gato alterada devido a forma oval.
Pneumocistografia
Administração de contraste negativo na vesícula urinaria 
É indicada em casos de cálculos radiopacos, anatomia (descobrir se a bexiga está deslocada ou não). 
Mielografia
É a administração de contraste iodado no interior do espaço subaracnoide (não pode injetar diretamente na medula, é onde fica o liquido cefalorraquidiano, que é um ultrafiltrado do sangue), serve para avaliar a medula espinhal.
É indicado em suspeita de processo compressivo da medula que não possa ser identificado no RX simples, subluxação e luxação com compressão da medula, protrusão de disco intervertebral e neoplasias. 
A medula espinhal é revestida pelas meninges e tem camadas, a duramater, aracnoide (divida em uma em contato com a duramater e outra em que a aracnoide envia prolongamentos na piamater),piamater e tecido nervoso.
A técnica é contraindicada em casos em que o diagnóstico definitivo pode ser realizado no RX simples, casos de mielite, mielopatia e meningopatia pois acaba disseminando a doença.
O preparo é feito com jejum de 24 horas (para anestesia), intubação traqueal, radiografias simples.......
A punção pode ser alta, na região da cisterna magna. A punção baixa é entre as vertebras lombares. Quem determina o local da punção é quem vai introduzir o contraste.

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