Prévia do material em texto
APO STILA DEAPO STILA DE Farmacologia eFarmacologia e farmacoterapiafarmacoterapia Gleysiele Evangelista C. de S Nichole Carvalho Nascimento Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Aviso O conteúdo deste material destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo obtido. O compartilhamento, a título gratuito ou oneroso, leva à responsabilização civil criminal dos envolvidos. A violação de direitos sobre esse PDF é crime (ART. 184 do código penal brasileiro, com penas de 3 meses a 4 anos de reclusão e multa). Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA Princípio ativo Droga Fármaco Medicamento Remédio Placebo Dose Posologia Formas farmacêuticas Evento adverso Reação adversa a medicamentos (RAM) Efeito adverso Efeito colateral Medicamento de uso contínuo Medicamento fitoterápico Conceitos farmacologia VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Efeito local Efeito sistêmico Vias e significado Vantagens e desvantagens Via parenteral TIPOS DE MEDICAMENTOS Medicamento de referência Medicamento similar Medicamento genérico FORMAS FARMACÊUTICAS Cápsula Comprimido Drágea Granulado Óvulo Pastilha Pílula Pó Supositório Pomada Pasta Creme Gel Ungento Solução Suspensão Xarope Elixir Emulsão Ampola Aerossol Sólidas Semi-sólidas Líquidas Gasosas ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Regras gerais 13 certos FARMACOCINÉTICA Absorção Distribuição Metabolismo Excreção FARMACODINÂMICA Antagonista químico Antagonista funcional Antagonista competidor de espaço Antagonista alostérico Local de ação Mecanismo de ação Efeito terapêutico Agonista Antagonista SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso autônomo Neurônios do SNA Neurotransmissores do SNA Receptores do SNA Adrenérgicos Betabloqueadores Colinérgicos Anticolinérgicos Neurotransmissores do SNC Tipos de neurotransmissores Antidepressivos Ansiolíticos Sedativos e hipnóticos Sistema nervoso periférico Fármacos que atuam no SNA Sistema nervoso central Fármacos que atuam no SNC Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Anestésicos locais Anestésicos gerais Analgésicos opioides SISTEMA RESPIRATÓRIO Broncodilatadores Expectorantes SISTEMA RENAL Inibidores da anidrase carbônica Diuréticos de alça Tiazídicos Poupadores de potássio Osmóticos Antagonistas da vasopressina Rins Néfrons Diuréticos SISTEMA DIGESTÓRIO Antagonistas muscarínicos Antagonistas dos receptores H1 Antagonistas dos receptores 5HT3 Antagonistas dos receptores D2 Antagonistas do H2 Inibidores da bomba de prótons Anticolinérgicos Análogos da prostaglandina Formadores de bolo fecal Osmóticos Emolientes fecais Antieméticos Antissecretores Laxativos SISTEMA CARDIOVASCULAR Diuréticos Inibidores da enzima conversora da angiotensina Bloqueadores do canal de cálcio Bloqueadores do receptor da angiotensina II Betabloqueadores Vasodilatadores diretos Anti-hipertensivos Digitálicos Antiarrítmicos ANTI-INFLAMATÓRIOS Glicocorticóides Mineralocorticóides COX-1 COX-2 AINES AIES DIABETES Insulina de ação ultra-rápida Insulina de ação rápida Insulina de ação intermediária Insulina de ação lenta Aplicação da insulina Sulfonilureias Biguanidas Metiglinidas Inibidores de alfa-glicosidase Tiazolidinedionas Inibidores de DPP-IV Incretinomiméticos Insulina Antidiabéticos CARRINHO DE EMERGÊNCIA 1º gaveta 2º gaveta 3º gaveta 4º gaveta Cuidados com o carrinho ANTIBACTERIANOS Origem Efeito Aminopenicilinas 1º geração 2º geração 3º geração 4º geração Classificação Penicilinas Cefalosporinas Carbapenêmicos Aminoglicosídios Macrolídeos Quinolonas Tetraciclinas Betalactâmicos Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com ANTIPARASITÁRIOS ANTIFÚNGICOS Azóis Inibidor da mitose dos fungos Inibidores da estabilidade da membrana dos fungos INTRODUÇÃO À FARMACOTERAPIA Farmacoterapia Apresentação farmacêutica Origem dos medicamentos Conceitos importantes Ação dos medicamentos Materiais de trabalho CÁLCULO DE MEDICAMENTOS Conceito Regra de três Cálculo de administração TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÃO Conceito Diluição Cálculo de transformação CÁLCULO DE GOTEJAMENTO Cálculo de gotejamento PRINCIPAIS SIGLAS E ABREVIATURAS Introdução Siglas e abreviaturas farmacoterapia Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com farmacologiafarmacologia Droga Qualquer substância animal, vegetal ou mineral que cause alguma alteração no funcionamento do organismo por ações químicas. Qualquer substância animal, vegetal ou mineral que cause alguma alteração no funcionamento do organismo por ações químicas. Quando essas substâncias causam: Efeitos benéficos: são chamadas de fármacos; Efeitos maléficos: são chamados de agentes tóxicos. I N T R O D U Ç Ã O À Conceitos Fármaco Princípio ativo Substância química principal responsável pela ação farmacológica e terapêutica do medicamento. Pode ter mais de um princípio ativo em um mesmo medicamento. São produtos especiais elaborados com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas. São produzidos com rigoroso controle técnico para atender às especificações determinadas pela Anvisa. Medicamento Todos os recursos usados para curar ou aliviar doenças, sintomas, desconfortos e mal-estar. Remédio Todo fármaco é uma droga, mas nem toda droga é um fármaco. Todo medicamento é remédio, mas nem todo remédio é medicamento. Placebo Substância que não contém ingredientes ativos, feito para ter gosto e aparência idêntica da droga real a ser estudada. Dose Quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo. Posologia Estudo da quantidade de medicamento (dosagem) que o paciente deve tomar a cada vez e o intervalo entre uma dose e outra. Formas farmacêuticas Forma de apresentação do medicamento, em comprimidos, cápsulas, xaropes etc. Terapêutica: quando destinada para a cura e/ou controle de doenças e para o alívio de sintomas; Preventiva: quando destinada para a prevenção de doenças. Ex: vacinas; Diagnóstica: quando se utiliza contrastes em exames. A farmacologia é uma ciência e seu estudo pode ser usado com finalidade: Evento adverso É um evento desfavorável que ocorre durante ou após o uso de medicamentos ou outra intervenção. O medicamento ou a intervenção não necessariamente tem relação causal com o evento. Reação adversa a medicamento (RAM) Qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses terapêuticas. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Efeito adverso Efeito prejudicial ou indesejável que ocorre durante ou após uma intervenção ou o uso de um medicamento, em que há possibilidade razoável de relação causal entre o tratamento. Efeito colateral É um efeito não pretendido (adverso ou benéfico) causado por medicamento utilizado em doses terapêuticas. Medicamento de uso contínuo Utilizado continuamente no tratamento de doenças crônicas. Medicamento fitoterápico Possui vegetais como matéria-prima. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com MedicamentosMedicamentos Têm sua eficácia e segurança cientificamente comprovadas pela ANVISA. Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, podendo diferir somente em: tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. Possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dosagem e com a mesma indicação farmacológica que o medicamentode referência, mas sem apresentar nome comercial. Medicamento de referência Medicamento similar Medicamento genérico T I P O S D E Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com É constituída de invólucro de gelatina com medicamento internamente de forma sólida, semissólida ou líquida. Tem como vantagem eliminar o sabor e/ou odor desagradável do medicamento, facilitar a deglutição e a sua liberação. Comprimidos mastigáveis; Comprimidos sublinguais; Comprimidos efervescentes; Comprimidos de revestimento entérico; Comprimido de ação lenta ou prolongada. É formado pela compressão de princípios ativos secos. Pode apresentar vários formatos, como oval, cilíndrico, redondo, entre outros. Os comprimidos podem ser apresentados sob diversas formas: farmacêuticasfarmacêuticasF O R M A S sólidas Comprimido Cápsula Drágea Pó Granulado Óvulo Pastilha Pílula Supositório Semi-sólidas Pomada Creme Gel Pasta Loção Ungento líquidas Ampola Emulsão Solução Gota Xarope Suspensão Elixir sólidas Cápsula Comprimido gasosas Aerossol É um comprimido revestido por uma substância resistente à acidez gástrica. Tem como vantagem eliminar o odor e/ou sabor desagradável, facilitar a deglutição e proteger o medicamento da ação estomacal. Geralmente utilizada em medicamentos de ação intestinal. Drágea Pequenos grãos para serem dissolvidos na água, podem ser efervescentes ou não. Após a diluição total, o medicamento fica líquido. Granulado Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Consistência pastosa, oleosa e de fácil adesão ao local de aplicação. Apresenta pouco penetração na pele. Pomada semi-sólidas Possui uma grande quantidade de sólidos insolúveis em sua composição. Tem efeito protetor, oclusivo e secante na pele onde é aplicada. Pasta Emulsão semissólida contendo água e óleo. Apresenta boa penetração na pele Em comparação com as pomadas, são menos oleosos e se espalham facilmente. São mais aplicadas para áreas extensas do corpo e também em regiões com pelos. Creme É feito a base de água e não contém óleo. Utilizado em regiões muito úmidas e também é utilizado para reduzir a oleosidade da pele. Gel Medicamento em formato oval, destinado à aplicação vaginal. Óvulo Tem capacidade de se dissolver lentamente na boca. Tem como vantagem a diversidade de sabores, o que facilita o seu uso. Pastilha Medicamento em formato esférico, submetido à compressão. Pode ou não ser revestido com substância açucarada. Pílula Tem 2 tipos: os solúveis em água e os não solúveis. Pode ser misturado em alimentos para disfarçar o sabor. Pó Tem formato cônico e é administrado por via retal. Supositório Tem aparência de papa, é utilizado em áreas do organismo que estejam doloridas ou inflamadas. Pode ser extraído de plantas, gordura de animais ou resíduos minerais. Ungento Líquida, límpida e homogênea. Possui um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis. Solução líquidas Líquida de aparência turva ou leitosa com partículas sólidas e não solúveis, por isso depositam-se no fundo do recipiente. Suspensão Aquosa e de alta viscosidade. São usadas principalmente para substâncias com sabor muito desagradável e também para pacientes que têm dificuldade de ingerir comprimidos. Xarope São preparações líquidas que contém álcool, açúcar, glicerol ou propilenoglicol. São menos viscosos e, devido à presença de certa quantidade de álcool, são menos utilizadas atualmente. Elixir Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Contém pequenas partículas de um líquido dispersas em outro líquido. Geralmente, as emulsões envolvem a dispersão de água em óleo. É necessário agitar antes de administrar. Emulsão Recipiente de plástico e/ou de vidro, utilizado para acondicionar o medicamento líquido ou em pó. É necessário aspirar o conteúdo com seringa e agulha para administrar ao paciente. Ampola gasosas Medicamento em forma de partículas suspensas em gás. Aerossol Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com via de administração formas farmacêuticas Via oral (boca) Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós para reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão. Via sublingual (debaixo da língua) Comprimidos sublinguais Via parenteral (injetável) Soluções e suspensões injetáveis Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos. Spray e gotas nasais Via nasal (nariz) Via oftálmica (olhos) Colírios e pomadas oftálmicas Via auricular (ouvidos) Gotas auriculares ou otológicas e pomadas auriculares Via pulmonar (respiração/aspiração) Aerossol (bombinha) Via vaginal (vagina) Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos Via retal (ânus) Supositórios e enemas Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com TÓPICA Medicamento é administrado pela boca. Mais utilizado, seguro, fácil e econômico. PARENTERAL Vias significa ORAL Boca Medicamento é administrado na boca, debaixo da língua. Intradérmica Subcutânea Intramuscular Intravenosa Medicamentos injetáveis. Sublingual RESPIRATÓRIA, INALATÓRIA OU PULMONAR Medicamento é aspirado pelas fossas nasais ou pela boca até os brônquios. Medicamento aplicado na pele e muscosas Ocular Otológica Retal Vaginal Intra-nasal Medicamento aplicado sobre os olhos. Medicamento aplicado no canal auditivo externo. Medicamento aplicado no ânus. Medicamento aplicado na vagina. Medicamento aplicado nas fossas nasais. Medicamentos que precisam ser absorvidos e distribuídos pelo organismo até atingir o local específico e exercer sua ação. AdministraçãoAdministraçãoV I A S D E Medicamentos administrados no local de ação. Efeito local Efeito sistêmico Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Sabor desagradável; Incerteza de dosagem absorvida pelo organismo; Ação não imediata; vantagens desvantagens Facilidade de administração; Baixo custo; Não invasivo. oral Número reduzido de medicamentos disponíveis para administração; Utilizada apenas em pacientes conscientes. vantagens desvantagens Facilidade de administração; Rapidez na absorção; Não invasivo; Baixo custo. sublingual Absorção irregular e incompleta; Irritação da mucosa retal; Posição desconfortável para o paciente. vantagens desvantagens Rápida absorção. retal Pode causar lipodistrofia; vantagens desvantagens Absorção lenta e uniforme; Efeito constante; Fácil aplicação; Permite autoaplicação. subcutânea Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Permite infusão de pequenos volumes de medicamento; Procedimento invasivo e dolorido; Aplicações inadequadas podem causar lesões em músculos e nervos; Podem aparecer hematomas. vantagens desvantagens Ação mais rápida que por via oral; Menor custo, comparando-se à via endovenosa. intramuscular Dor pela punção e irritação local causada por alguns medicamentos; Lesão no paciente em caso de falhas na punção; Risco de infecção; Após a administração, a medicação não poderá ser aspirada; Contraindicação para medicações oleosas e de depósito; Risco de promover flebites; Risco de transfixação da veia; Risco de hematoma por trauma de punção; Punção inadequada pode ocasionar extravasamento de medicamento para o espaço intersticial, desencadeando lesões no paciente. vantagens desvantagens Absorção rápida; Obtenção de resultados mais seguros; Via preferencial para infusão de soluções hipertônicas, devido à facilidade imediata de diluição no sangue; Aceita grandes volumes de soluções; Maior precisão em determinar a dose desejada. intravenosa Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 -P rotegido por E duzz.com INTRADÉRMICA (ID) V I A P A R E N T E R A L INTRAVENOSA (IV) OU ENDOVENOSA (EV) SUBCUTÂNEA (SC) INTRAMUSCULAR (IM) Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com medicamentosmedicamentos Higienizar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento; Fazer a desinfecção da bandeja antes do preparo e depois da administração do medicamento; Manter o local de preparo da medicação limpo e organizado; Anotar qualquer alteração após a administração (reações alérgicas, efeitos colaterais); Não conversar durante o preparo do medicamento; Em situações de dúvidas, não administrar o medicamento; Não administrar medicamento preparado por outro profissional; Informar-se sobre as diversas drogas para conhecer o cuidados específicos sobre administração, conservação e cuidados; Após administração, desprezar o material e organizar o ambiente. A D M I N I S T R A Ç Ã O D E regras gerais 13 certos Paciente certo - confira se o paciente é o certo, checando no prontuário, na pulseira de identificação e no número do leito. Medicamento certo - confira o nome do medicamento, tempo de infusão no paciente e se é necessário fazer a diluição. Dosagem certa - confira a quantidade de medicamento que deverá ser administrada (dose única, múltiplas doses, dosagem contínua). Aspectos da medicação certa - confira se a embalagem foi violada, se a medicação está com aspecto correto (por exemplo, se o líquido ou pó mudou de cor ou textura). Prazo de validade - confira se a medicação está vencida. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Via de administração certa - cheque se a prescrição recomenda a vida de administração adequada ao tipo de medicamento a ser administrado. 7. Horário certo - prepare a medicação no horário certo para ser administrado. Isso facilitará o controle maior sobre a concentração ideal no sangue do paciente do princípio ativo da droga. 8. Compatibilidade certa - confira se a medicação a ser administrada é incompatível com outras medicações e se é compatível com alimentos. Verifique também se a medicação é compatível com o quadro de saúde do paciente. 9. Orientação certa - oriente o paciente sobre a medicação, possíveis efeitos colaterais, dosagem, indicação e possibilite ao paciente abertura para tirar dúvidas. 10. Direito de recusa - informe ao paciente que, se ele desejar, pode reusar a medicação. 11. Registro certo - relate no prontuário as seguintes informações: medicamento, dosagem, horário, via de administração, cancelamentos, adiamentos, eventos adversos ou quaisquer outra informação que julgar pertinente. 12. Tempo de administração certo - cheque o tempo de administração da droga (se são 4 horas, 12 horas, 24 horas, etc). 13. Ação certa - refere-se a entender a ação do medicamento no corpo do paciente. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com farmacocinéticafarmacocinética Passagem do fármaco do local de administração para a corrente sanguínea. Descreve a ação do corpo sobre o fármaco. É composta por 4 etapas: absorção, distribuição, metabolismo e eliminação. Local de ação terapêutica, onde vai exercer o efeito pretendido; Reservatórios teciduais, onde vai ser acumulado sem exercer efeito terapêutico; Local de ação inesperada, onde vai exercer uma ação indesejada, provocando efeitos colaterais; Local onde são metabolizados, podendo aumentar a sua ação ou serem inativados; Locais onde são excretados. O fármaco passa da corrente sanguínea para o seu local de ação. Consiste no caminho que o medicamento faz depois de atravessar a barreira do epitélio do intestino para a corrente sanguínea, podendo estar na forma livre, ou ligado às proteínas plasmáticas, podendo depois atingir vários locais: Quando um medicamento se liga às proteínas plasmáticas, não consegue atravessar a barreira para atingir o tecido e exercer ação terapêutica, por isso um medicamento que tenha alta afinidade para estas proteínas, vai ter uma menor distribuição e metabolismo. No entanto, o tempo de permanência no organismo vai ser maior, porque a substância ativa demora mais tempo a chegar ao local de ação e a ser eliminado. Inativar uma substância; Facilitar a excreção, formando metabólitos mais polares e mais hidrossolúveis de forma a serem eliminados mais facilmente; Ativar compostos originalmente inativos, alterando o seu perfil farmacocinético e formando metabólitos ativos. Ocorre em grande parte no fígado, podendo acontecer o seguinte: O metabolismo de medicamentos também pode ocorrer com menos frequência nos pulmões, rins e glândulas adrenais. Consiste na eliminação do composto através de várias estruturas, principalmente no rim, em que a eliminação se faz pela urina. Além disso, os metabólitos também podem ser eliminados através de outras estruturas como o intestino, através das fezes, o pulmão caso sejam voláteis, e a pele através do suor, leite materno ou lágrimas. Vários fatores podem interferir com a farmacocinética como a idade, sexo, peso corporal, doenças e disfunção de certos órgãos ou hábitos como fumar e beber álcool, por exemplo. Absorção Distribuição Metabolismo Excreção Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com farmacodinâmicafarmacodinâmica São os locais onde as substâncias endógenas (são substâncias produzidas pelo organismo) ou exógenas (que é o caso dos medicamentos) interagem para produzir uma resposta farmacológica. Os principais alvos para a ação das substâncias ativas são os receptores onde se costumam ligar substâncias endógenas, canais iônicos, transportadores, enzimas e proteínas estruturais. Descreve a ação do fármaco sobre o corpo. É a interação química que uma determinada substância ativa exerce com o receptor produzindo uma resposta terapêutica. É o efeito benéfico e desejado que o medicamento provoca no organismo quando administrado São substâncias químicas que se ligam aos receptores e os ativa. São substâncias químicas que apresentam efeito contrário ao do agonista. Usado para inibir o efeito do agonista. ANTAGONISTA QUÍMICO Modifica a estrutura química de um agonista, diminuindo ou inibindo a sua toxidade. ANTAGONISTA FUNCIONAL Tem o efeito oposto ao do agonista. ANTAGONISTA COMPETIDOR DE ESPAÇO Inibe a ação do agonista, usando o mesmo receptor alvo. ANTAGONISTA ALOSTÉRICO (NÃO COMPETIDOR DE ESPAÇO) Atua no receptor alvo do agonista, modificando a sua estrutura, consequentemente inibe ou diminui o efeito do agonista. local de ação mecanismo de ação efeito terapêutico agonista antagonista Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com sistema nervososistema nervosoF A R M A C O S Q U E A T U A M N O sistema nervoso periférico (snp) Dividido em: Sistema nervoso autônomo - involuntário. Sistema nervoso sensorial e somático - voluntário. O sistema nervoso autônomo controla os processos internos do corpo, como: pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura corporal, peso, digestão, metabolismo, equilíbrio hidroeletrolítico, sudorese, micção, evacuação, resposta sexual e entre outros. É dividido em: Sistema nervoso simpático: produz e gasta muita energia. “Mecanismo de luta e fuga”. Em caso de estresse ou emergência, libera noradrenalina e adrenalina, que são neurotransmissores essenciais para a tomada de decisão nessas situações. Sistema nervoso parassimpático: poupa energia (mais ativo a noite). Mediado pela acetilcolina. Sistema nervoso autônomo Fibras mielinizadas. Saem do sistema nervoso central e se projetam para um gânglio autônomo, localizado fora do SNC. Fazem sinapse com os neurônios pós- ganglionares. Neurônios do SNA Pré-ganglionar Fibras desmielinizadas. As fibras desse neurônio inervam os órgãosefetores. Pós-ganglionar Neurotransmissores do SNA Norepinefrina ou noradrenalina Acetilcolina Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Receptores do SNA Sistema simpático - receptores adrenérgicos. receptores α e β adrenérgicos (α1, α2, β1, β2 e β3) α1: excitação do SNC; α2: inibição do SNC; β1: excitação do SNC; β2: inibição do SNC. Sistema parassimpático - receptores colinérgicos. receptores nicotínicos e muscarínicos (M1, M2, M3, Nm e Nn) M1: excitação do SNC; M2: inibição do SNC; M3: excitação do SNC; Nm: excitação do SNC e fibras musculares; Nn: excitação do SNC, dos gânglios e adrenal. Imitam os efeitos do sistema nervoso simpático sobre determinados órgãos. Classificados como: fármacos que atuam no sna Ação direta: atuam diretamente nos receptores adrenérgicos. Ação indireta: atuam liberando noradrenalina da terminação nervosa. Ação mista: atuam tanto liberando noradrenalina como se ligando a receptores diretamente. Broncodilatador. Mecanismo de ação: Atua nos receptores B1 e B2. Relaxa o músculo liso dos brônquios, por estimulação dos receptores B2 no pulmão. Administração: Inalatória. Efeito colateral: Taquicardia. Broncodilatador. Mecanismo de ação: Atua nos receptores B1 e B2. Libera teofilina que relaxa a musculatura lisa dos brônquios e estimula o fluxo respiratório. Apresentação: Ampola de 10mL (240mg). Administração: Intravenosa. Efeito colateral: Taquicardia. Diluição: 80 a 100 mL de soro fisiológico (via periférica). Potente estimulador cardíaco. Mecanismo de ação: Atua nos receptores B1 aumentando a força de contração cardíaca e aumentando a frequência cardíaca. Age nos receptores B2 causando broncodilatação, vasodilatação e aumento do fluxo. Apresentação: Ampola 1mg. Indicações: - Parada cardiorrespiratória; - Insuficiência respiratória; - Alergia; - Choque anafilático. Administração: Subcutânea, intravenosa ou inalatória. Diluição: Não precisa diluir. Efeito colateral: Taquicardia. Berotec (fenoterol) Aminofilina Adrenalina (epinefrina) Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Oposto dos adrenérgicos, ou seja, inibem os efeitos do sistema nervoso simpático, bloqueando os receptores. Também chamados de antiadrenérgicos. Broncodilatador. Mecanismo de ação: Atua inibindo o sistema nervoso parassimpático. Age no pulmão, na musculatura lisa dos brônquios, antagonizando a acetilcolina e causando dilatação dos brônquios. Administração: Inalatória. Efeito colateral: Taquicardia. Mecanismo de ação: Inibe o sistema nervoso parassimpático. Inibe a acetilcolina de atuar no coração, no nódo sinusal, aumentando a frequencia cardíaca. Administração: Intravenosa (em bolus) ou intramuscular. Administrada pura. Indicação: Bradicardias em gerais. Efeitos colaterais: Taquicardia. Apresentação: Ampolas de 1ml a 2ml. Podem variar de 0,25mlg, 0,5mlg e 1mlg. Anti-hipertensivo. Mecanismo de ação: Inibe o sistema nervoso simpático. Atua bloqueando os receptores B1 do coração, diminuindo o ritmo cardíaco e a força de contração cardíaca. Atua bloqueando os receptores B2 diminuindo a função pulmonar. Indicação: Utilizado para controlar frequência cardíaca e pressão arterial. Anti-hipertensivo. Mecanismo de ação: Inibe o sistema nervoso simpático. Atua bloqueando os receptores B1 do coração, diminuindo o ritmo cardíaco e a força de contração cardíaca. Atua bloqueando os receptores B2 diminuindo a função pulmonar. Indicação: Utilizado para controlar frequência cardíaca e pressão arterial. Fármacos que imitam os efeitos do sistema nervoso parassimpático sobre determinados órgãos. Classificados como: Ação direta: atuam diretamente nos receptores. Ação indireta: atuam inibindo a ação da enzima colinesterase, aumentando a acetilcolina nas sinapses parassimpáticas.. Oposto dos colinérgicos, ou seja, inibem os efeitos do sistema nervoso parassimpático. Atenolol Propanolol Atrovent (ipratrópio) Atropina Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com sistema nervoso central O SNC é basicamente formado pelo encéfalo (que está localizado no interior da caixa craniana) e pela medula espinhal (que está localizada no interior da coluna vertebral). Tem como responsabilidade processar e transmitir todas as informações dos impulsos recebidos. É o local onde as decisões são tomadas e ordens são geradas e enviadas para o órgão efetor. Neurotransmissores do SNC Os neurotransmissores são mensageiros químicos que atuam estimulando ou inibindo uma transmissão nervosa após ativação de um receptor específico em outro neurônio. São classificados de acordo com sua função: Excitatórios São responsáveis por provocar ações no corpo. Estimulam o neurônio a disparar uma ação. Inibitórios São responsáveis por inibir ações no corpo. Diminuem as chances do neurônio agir. Modulatórios Afetam um maior número de neurônios ao mesmo tempo, mas de maneira mais lenta. Tipos de neurotransmissores DOPAMINA Tem efeito tanto excitatório quanto inibitório. A forma que ela age depende do tipo de receptor ao qual se liga. É responsável pelo hormônio do crescimento e desempenha um importante papel na coordenação dos movimentos. SEROTONINA Tem efeito inibitório. Atua na regulação do humor, sono, temperatura corporal, percepção da dor e emoções. Doses baixas de serotonina podem acabar em uma diminuição da função do sistema imunológico e pode ser a causa de vários distúrbios emocionais, como depressão e problemas de controle da raiva. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/encefalo.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/funcoes-coluna-vertebral.htm GABA É um dos principais neurotransmissores inibitórios. Sua principal função é reduzir a excitação neuronal em todo o sistema nervoso, minimizando a atividade cerebral. Assim como a serotonina, sua função está ligada ao humor e às emoções. Quando está anormalmente baixo, pode levar à ansiedade. GLUTAMATO Principal neurotransmissor excitatório. A neurotransmissão inadequada do glutamato pode contribuir para o desenvolvimento de epilepsia e distúrbios cognitivos e afetivos. EPINEFRINA É um neurotransmissor excitatório. Também conhecida como adrenalina. Prepara o corpo para uma reação de luta ou fuga. A liberação de epinefrina aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial e a produção de glicose no fígado. ACETILCOLINA É um neurotransmissor excitatório. Sua principal função é estimular os movimentos musculares. fármacos que atuam no snc Os fármacos com ação no sistema nervoso central têm grande importância no tratamento de diversos distúrbios psiquiátricos (depressão, ansiedade, esquizofrenia, etc). São indicados para o tratamento da depressão. Imipramina Desipramina Amitriptilina Doxepina Nortriptilina Protriptilina Clomipramina Trimipramina Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC); Transtorno de ansiedade generalizada (TAG); Transtorno de pânico com agorafobia; Dor neuropática; Enurese noturna (perda involuntária de urina durante o sono); Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT); TDAH; Transtorno de terror noturno; Outros. Efeitos anticolinérgicos: boca seca, constipação, visão turva, retenção urinária; Efeitos cardíacos: taquicardia, achatamento das ondas T, prolongamento dos intervalos QT e depressão dos segmentos ST na gravação eletrocardiográfica; Hipotensão ortostática (pode resultar em quedas e lesões); Sedação (devido ao efeito anticolinérgico e anti- histamínico); Efeitos neurológicos: podem ocorrer tremores sutis e rápidos e também espasmos mioclônicos e tremores da língua e extremidades superiores; Ganho de peso. Potentesinibidores da recaptação de serotonina (5-HT), dopamina e norepinefrina. São usados principalmente na depressão que não responde aos antidepressivos de uso mais comum. Bloqueiam os receptores muscarínicos, α2 e β adrenérgicos, H1, 5-HT1, 5-HT2 e dopaminérgicos. Exemplos de fármacos: Indicações (além do transtorno depressivo): Efeitos colaterais: Tricíclicos (ADTs) Mecanismo de ação: aumentar a biodisponibilidade de neurotransmissores na fenda sináptica. São classificados como: Os ADTs não devem ser tomados junto com inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), fenotiazina e alguns antiarrítmicos. Porque pode acontecer uma competição pela enzima CYP 2D6, o que pode fazer com que se elevem os níveis séricos do antidepressivo tricíclico. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Náuseas Anorexia Insônia Perda da libido Frigidez Tremores Cefaleia Agitação Fluoxetina Sertralina Citalopram Paroxetina Fluvoxamina Escitalopram. Apresentam menor custo e menos risco de efeitos colaterais. Inibem seletivamente a recaptação de serotonina, aumentando a concentração de serotonina na fenda sináptica. Baixo risco de toxicidade, caso sejam ingeridos em altas doses. Efeitos colaterais: Exemplos de fármacos: Inibidores seletivos da recaptação de serotonina Cefaleia Insônia Disfunção sexual Boca seca Tontura Sudorese Perda de apetite Venlafaxina Desvenlafaxina Duloxetina Levomilnaciprana Milnaciprana São fármacos que atuam na inibição da recaptação de serotonina-norepinefrina (IRSN, ou duais). É contraindicada para pacientes com insuficiência hepática. Efeitos adversos: Exemplos de fármacos: Inibidores da captação de serotonina-norepinefrina Sonolência Sedação excessiva Aumento de apetite Aumento de peso Depressão da medula óssea Hipotensão ortostática Edema Tremores Trazodona Nefazodon Vortioxetina Atuam como antagonistas do receptor 5-HT2, aumentando a disponibilidade de serotonina. Bloqueiam os receptores α-adrenérgicos, receptores H1 da histamina (o que pode causar sedação) e outros receptores. Efeitos adversos: Exemplos de fármacos: Moduladores dos receptores 5-HT2 Bulimia nervosa Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade social Transtorno depressivo persistente refratário a outros regimes farmacoterápicos Depressão maior unipolar e bipolar que não responde a vários regimes de farmacoterapia Doença de Parkinson Hipotensão (comum) Tremores Excitação Mioclonia Insônia Convulsões Boca seca Visão embaçada Retenção urinária Constipação Fenelzina Isocarboxazida Tranilcipromina Selegilina Moclobemida Por possuírem diversas interações medicamentosas e alimentares graves, são drogas reservadas para situações específicas. Indicações: Efeitos adversos: Exemplos de fármacos: Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Depressor do SNC. Usados no tratamento da ansiedade, com o objetivo de reduzir sintomas e/ou intensidades das crises. Muitos fármacos ansiolíticos causam sedação, por isso, eles também podem ser usados clinicamente como hipnóticos (indutores do sono). Benzodiazepínicos Sedativo Hipnótico Ansiolítico Relaxante muscular Amnésia Anticonvulsivante (aumento do limiar convulsivo). Atuam potencializando a ligação do GABA (neurotransmissor inibitório) aos receptores GABA, resultando na inibição do SNC. Fármacos mais usados primariamente no tratamento da ansiedade. Propriedades farmacológicas: O uso contínuo causa: tolerância e dependência. Ansiedade Crise convulsiva Estado epiléptico Sedação antes de exames e procedimentos médicos. Tranquilizante; ansiolítico; anticonvulsivante. Indicação: Diazepam Crise epiléptica Síndrome do pânico (em adultos) Ansiedade Transtornos de humor Antiepiléptico; anticonvulsivante. Indicação: Clonazepam Ansiedade Insônia Tranquilizante; ansiolítico. Indicação: Lorazepam Ansiedade Síndrome do pânico Tranquilizante; ansiolítico. Indicação: Alprazolam Ansiedade Agitação Insônia Tranquilizante; ansiolítico. Indicação: Bromazepam Ansiedade Tranquilizante; ansiolítico. Indicação: Cloxazolam É um antagonista dos benzodiazepínicos, portanto quando ocorre o uso indevido, em elevadas doses, permite reverter o quadro. Também é utilizado para retirar a sedação em cirurgias. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Agonistas de receptores 5-HT 1A Fármacos usados primariamente no tratamento da ansiedade. Buspirona. Pode ser usado de forma contínua, por um longo período de tempo. Precisa de um período de tempo para manifestar seus efeitos terapêuticos. Não tem afinidade por receptores benzodiazepínicos. Mecanismo de ação: as moléculas do fármaco se ligam aos receptores de serotonina 5-HT 1A. Não causam dependência, tolerância e abstinência, sedação, perda da coordenação motora e nem amnésia. Podem causar: tontura, inquietação, cefaleia e náusea. Antiepilépticos Gabapentina Tiagabina Levetiracetam Pregabalina Valprosto Usados no tratamento da ansiedade generalizada. Exemplos de fármacos: Antidepressivos Ansiedade generalizada Ansiedade social Fobias Estresse pós traumático São efetivos no tratamento de: Antipsicóticos atípicos Olanzapina Quetiapina Risperidona Ziprasidona Utilizados no tratamento da ansiedade generalizada e estresse pós-traumático. Exemplos de fármacos: Agonista β-Adrenorreceptores Propanolol. Usado para tratar algumas formas de ansiedade, interferindo no componente físico (sudação, tremor, taquicardia, etc). São utilizados para insônia, procedimentos médicos que necessitam de sedação (e.g. cirurgias, endoscopia digestiva alta, colonoscopia) e para agitação psicomotora (APM). Os compostos sedativos são responsáveis pela função de redução da ansiedade, causando efeito ansiolítico. Os hipnóticos possuem um efeito de indução da sonolência, assim, iniciando e mantendo o sono. Atuam nos receptores GABA (ácido gama- aminobutírico), fazendo com que haja um aumento do influxo de íons cloreto, causando, assim, um efeito depressor do SNC. Barbitúricos Sedativos Hipnóticos Anticonvulsivantes Anestésicos gerais Fenobarbital - tratamento das convulsões e estado epiléptico; Metoexital - indução da anestesia e manutenção a curto prazo; Secobarbital - insônia, sedação pré- operatória e tratamento de emergência de convulsões; Pentobarbital - insônia, sedação pré- operatória e tratamento de emergência de convulsões; Tiopental - indução da anestesia e manutenção a curto prazo e tratamento de emergência de convulsões. Aumentam a duração da abertura dos canais de cloreto regulados pelo GABA, possibilitando um influxo maior de íons cloreto para cada canal ativado. Podem ser utilizados como: Exemplos de fármacos: Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Benzodiazepínicos Diazepam Lorazepam Alprazolam Nitrazepam Clonazepam Potencializam a inibição gabaérgica. Têm efeito cumulativo, isso significa que quanto mais metabólitos chegam aos receptores, maior o efeito. Exemplos de fármacos: Atuam bloqueando de forma reversível os canais de sódio, impedindo assim a condução de estímulo nervoso. É o anestésico local de ação mais curta, porém age mais rápido. Lidocaína Possui ação mais longa e início de efetividade mais demorado. A administração de altas doses causa anestesia cirúrgica, em baixas doses causa analgesia com menor bloqueio motor. Bupivacaína Possui longa duração. Atua promovendo a perda local da sensibilidade e a eliminação da dor. Ropivacaína São depressores do SNC. Causam inconsciência, amnésia, analgesia, relaxamento muscular e inibição dos reflexos autônomos. Podem ser inalatórios ou intravenosos. Inalatórios Desflurano IsofluranoSevoflurano Halotano São administrados por via respiratória, atua nas fases de indução e manutenção da anestesia. Exemplos de fármacos: Intravenosos Propofol Etomidato Usados para indução e manutenção da anestesia. Têm efeito rápido. Exemplos de fármacos: Usados para o alívio de dores moderadas e intensas. Náuseas; Vômitos; Hipotensão arterial. Geralmente utilizado de primeira instância em pacientes com muita dor. Mecanismo de ação: Se liga a receptores opioides, inibindo a recaptação da norepinefrina e da serotonina. Administração: Oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa (infundir de 20 à 30 min). Indicação: Dor moderada à grave. Efeitos colaterais: Tramal (tramadol) Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Nauseas; Vômitos; Hipotensão arterial. Mais forte que o Tramal. Mecanismo de ação: Atua sobre receptores opioides no sistema nervoso central, liberando endorfina e encefalina, inibindo a sensação de dor. Indicação: Dor intensa e sedação pré-operatória. Efeitos colaterais: Morfina (dimorf) Nauseas; Vômitos; Hipotensão arterial. Ação rápida, curta duração e potência elevada (100 vezes maior do que a da morfina). Mecanismo de ação: Age nos receptores opioides no sistema nervoso, liberando endorfina e encefalina, para inibir a sensação de dor. Indicação: Dor crônica. Efeitos colaterais: Fentanil (fentanila) Antitussígeno. Indicação: Dor leve à moderada e tosse. Mecanismo de ação: Se liga a receptores opioides no sistema nervoso central inibindo a transmissão do impulso doloroso. Por ação central (na medula), suprime o reflexo da tosse. Codeína Indicação: Dor grave. Mecanismo de ação: Se liga a receptores opioides no sistema nervoso central inibindo a transmissão do impulso doloroso. Metadona Indicação: Dor moderada à intensa. Mecanismo de ação: Se liga a receptores opioides no sistema nervoso central inibindo a transmissão do impulso doloroso. Oxicodona Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com sistema respiratóriosistema respiratório F A R M A C O S Q U E A T U A M N O Fenoterol Salbutamol Terbutalina Formoterol Salmeterol Aminofilina Teofilina Bamifilina Promovem a dilatação dos brônquios. São utilizados no tratamento sintomático das doenças pulmonares restritivas como: asma, bronquite crónica, enfisema pulmonar e DPOC. Exemplos de fármacos: Facilitam a excreção da secreção brônquica ao reduzirem a viscosidade do muco; Promovem irritação brônquica, causando assim, o reflexo da tosse. Acetilcisteína Bromexina Ambroxol Atuam facilitando a eliminação das impurezas do ar inspirado. Agem de duas formas: 1. 2. Exemplos de fármacos: Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com https://www.infoescola.com/fisiologia/tosse/ sistema renalsistema renalF A R M A C O S Q U E A T U A M N O Inibidores da anidrase carbônica; Osmóticos; De alça; Tiazídicos; Poupadores de potássio; Antagonistas da vasopressina. São fármacos que agem nos rins, aumentando o volume urinário. Atuam sobre os néfrons, aumentando a excreção de sódio e de água do corpo. Tem como finalidade diminuir a reabsorção de sódio e de cloreto filtrado. São usados para tratar hipertensão, insuficiência renal, insuficiência cardíaca e cirrose hepática. São classificados de acordo com o local onde atuam (no rim). São responsáveis por filtrar o sangue para eliminar substâncias nocívas ao organismo. A porção responsável por essa taréfa é o Néfron. Em cada rim existem aproximadamente de 600 a 800 mil néfrons. Rins Unidade funcional do rim. Responsável pela formação da urina. Néfrons No glomérulo ocorre a filtração. Os conteúdos fiiltrados ficam na cápsula de bowman e depois são escoádos para os túbulos. O túbulo proximal reabsorve água, glicose e aminoácidos (e um pouco de sódio, cloro e bicarbonato). A alça de Henle reabsorve água, sódio, cloro e potássio. O túbulo distal reabsorve sódio, cloro e potássio. No ducto coletor acontece a reabsorção de água (vasopressina) e sódio (secreção de potássio). Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Acidose metabólica (sangue ácido); Litíase (cálculos renais); Hiperamonemia (muita amônia no sangue); Hipocalemia (perda de potássio). Mecanismo de ação: inibem a enzima anidrase carbônica. Essa inibição reduz a reabsorção de bicarbonato secreção de ácido no túbulo proximal, resultando em uma baixa reabsorção de sódio e água, urina alcalina e sangue ácido. Principal fármaco: Diamox (acetazolamida). Efeitos colaterais: Inibidores da anidrase carbônica Alcalose metabólica; Hipomagnesemia (perda de magnésio); Ototoxicidade (perda auditiva); Hiperurecemia (alta de ácido úrico); Hipocalemia (perda de potássio). Mecanismo de ação: atuam no ramo ascendente da alça de Henle, inibindo o transportador de Na+/K+/2Cl-, que reabsorve sal e água do filtrado. Inibem também a reabsorção de ion magnésio e cálcio. Principal fármaco: Furosemida (lasix). Efeitos colaterais: Diuréticos de alça Hidroclorotiazida (clorana); Clortalidona (higroton) Indapamida (natrilix). Alcalose metabólica; Hipocalemia (perda de potássio); Hiperurecemia (alta de ácido úrico); Hiperglicemia (alta de glicose); Hiperlipidemia (alta do colesterol e LDL); Hiponatremia (baixa de sódio). Mecanismo de ação: atuam no túbulo distal, inibindo o transportador de sódio e cloro. Principais fármacos: Efeitos colaterais: Tiazídicos Aldactone (espironolactona); Moduretic Diupress. Alcalose metabólica; Hipocalemia (perda de potássio); Ginecomastia (aumento das mamas). Mecanismo de ação: atuam no ducto coletor bloqueando os canais de sódio, assim, antagonizando a aldosterona. Principais fármacos: Efeitos colaterais: Poupadores de potássio Náuseas; Vômitos; Cefaléia. Mecanismo de ação: aumenta a osmolaridade do ultrafiltrado. Ocorre osmose no túbulo proximal e alça de henle. Principal fármaco: Manitol. Importante: Deve ser administrado por via parenteral. Efeitos colaterais: Osmóticos Conivaptana (vaprisol) Samsca (tolvaptan). Sede; Poliúria (urinar em excesso); Hipernatremia (alta do sódio) Mecanismo de ação: atuam antagonizando os receptores de vasopressina V1A e V2 (ADH). Principais fármacos: Não são utilizados no Brasil. Efeitos colaterais: Antagonistas da vasopressina Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com sistema digestóriosistema digestório F A R M A C O S Q U E A T U A M N O As estruturas do sistema digestório são: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus. Sua principal função é a digestão e absorção de alimentos. Usados para o alívio das náuseas e êmese (vômito). Antagonistas muscarínicos Boca seca Taquicardia Vertigem Retenção urinária Rubor Inibe a ação da acetilcolina, diminuindo as secreções e o peristaltismo. Efeitos adversos: Exemplos de fármacos: Escopolamina Buscopan Antagonistas dos receptores H1 Sonolência Tontura Visão turva Boca seca Retenção urinária Fernegan Dramin Inibem a ligação da histamina, reduzindo a náusea e impedindo o vômito. Efeitos adversos: Exemplos de fármacos: Antagonistas dos receptores 5HT3 Agitação Convulsão Visão turva Arritmia Cefaleia Constipação Soluços Nausedron Vonau Inibem a ligação da serotonina na parte terminal do nervo vago, tratando e prevenindo a náusea e o vômito. Efeitos adversos: Exemplos de fármacos: Antagonistas dos receptores D2 Plasil Inibem a ação da dopamina no quimiorreceptor bulbar por antagonismo, impedindo náusea e vômito. Exemplo de fármaco: Reduzem a secreção de ácido gástrico, bloqueandoos receptores de histamina H2, inibindo a bomba de prótons ou por ação direta nas células parietais. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Antagonistas do H2 Climetidina Ranitidina Diarreia Cefaleia Tontura Dores musculares Erupção cutânea Bloqueiam os receptores de H2, impedindo a histamina de se ligar, gerando inibição da secreção gástrica. Exemplos de fármacos: Efeitos adversos: Inibidores da bomba de prótons Omeprazol Pantoprazol Rabeprazol Diarreia Dor abdominal Náusea Cefaleia Constipação Inibem as enzimas H+, K+ e ATPase no estômago, diminuindo a secreção gástrica. Exemplos de fármacos: Efeitos adversos: Anticolinérgicos Pirenzepina Inibem a ação da acetilcolina, diminuindo a secreção de HCL. Exemplo de fármaco: Análogos da prostaglandina Cytotec (Misoprostol) Se ligam aos receptores de prostaglandina, incentivando a produção de muco. Exemplo de fármaco: Estimulam o peristaltismo intestinal, favorecendo a eliminação das fezes. Formadores de bolo fecal Metilcelulose Aumentam o volume das fezes, causando contrações intestinais, eliminando as fezes moles e amolecendo as mais endurecidas. Exemplo de fármaco: Osmóticos Lactulose Carregam os líquidos dos vasos para o lúmen intestinal, aumentando o volume e amolecendo o bolo fecal, estimulando o peristaltismo. Exemplo de fármaco: Emolientes fecais Docusato de sódio Incorpora água e gordura no bolo fecal, fazendo com que as fezes fiquem mais emolientes. Exemplo de fármaco: Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com sistema cardiovascularsistema cardiovascular F A R M A C O S Q U E A T U A M N O Responsável por garantir o transporte de sangue pelo corpo, fazendo com que as células recebam nutrientes e oxigênio. - Atuam na regulação da pressão arterial. Usados no tratamento da hipertensão arterial. Diuréticos Diuréticos de alça Poupadores de potássio Tiazídicos Furosemida Aldactone (espironolactona) Hidroclorotiazida (clorana) Indapamida (natrilix) Atuam na eliminação de sal e água do organismo por meio da urina. Ao reduzir a quantidade de líquido circulante na corrente sanguínea, a pressão existente nas artérias reduz. Classes mais usadas para hipertensão: Exemplos de fármacos: Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) Captopril Enalapril Atuam bloqueando os efeitos da angiotensina II, o que faz com que os inibidores da ECA provoquem o relaxamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Exemplos de fármacos: Bloqueadores do canal de cálcio Nifedipina Anlodipino (Amlodipina) Nicardipina Felodipina Verapamil Diltiazem Atuam diminuindo a resistência vascular periférica (RVP), reduzindo a pressão arterial. São vasodilatadores periféricos potentes. Exemplos de fármacos: Bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRAs) Losartana Atuam bloqueando os receptores da angiotensina II e interferindo no sistema renina-angiotensina. Exemplo de fármaco: Betabloqueadores Atuam reduzindo a frequência cardíaca e a contratilidade miocárdica, diminuindo a pressão arterial. Vasodilatadores diretos Minoxidil Hidralazina Atuam diretamente nos vasos sanguíneos, promovendo a vasodilatação. Exemplos de fármacos: Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bem-estar/alimentacao/menos-sodio-reduzir-sal-dieta https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o#v932182_pt Digoxina Digitoxina Metildigoxina Arritmias; Náuseas, vômitos e diarreia; Confusão mental; Agitação; Convulsão. Exemplos de fármacos: Efeitos adversos: Usados na prevenção e tratamento de arritmias cardíacas. São divididos em 4 classes: Propafenona Quinidina Fenitoína Bloqueiam os canais de sódio nas membranas dos miócitos. Exemplos de fármacos: Classe I Propanolol Atenolol São antagonistas dos receptores beta adrenérgicos. Exemplos de fármacos: Classe II Amiodarona Sotalol Dronedarona Bloqueiam os canais de potássio, diminuindo a fase de repolarização e aumentando a duração da ação potencial e o intervalo QT. Exemplos de fármacos: Classe III Verapamil Diltiazem Bloqueiam os canais de cálcio nas membranas. Exemplos de fármacos: Classe IV Também chamados de glicosídeos. Muito usados no tratamento da Insuficiência Cardíaca. Atuam inibindo a bomba da Na/K ATPase, aumentando da concentração intracelular de cálcio e elevando a intensidade da interação dos filamentos de actina e miosina do sarcômero cardíaco. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com https://www.infoescola.com/doencas/arritmia-cardiaca/ Anti-inflamatóriosAnti-inflamatórios- São usados para diminuir os sinais da inflamação. Possuem efeito anti-inflamatório, analgésico e antipirético. Anti-inflamatório: Inibe a ação da COX-1, reduzindo a inflamação. Analgésico: Reduz a produção de prostaglandina, diminuindo a sensibilidade dos nociceptores, reduzindo a dor. Antipirético: Inibe a prostaglandina, fazendo com que o estímulo não chegue ao hipotálamo, reduzindo a febre. Resposta natural do organismo contra uma infecção. Sintomas da inflamação: rubor (vermelhidão), calor, edema, perda da função motora e dor. Processo inflamatório Fisiológica. Está presente no corpo com ou sem inflamação. Localizada nas mucosas e nas plaquetas. COX-1 Presente apenas quando existe inflamação. Aparece nos rins, sistema nervoso central e endotélio. Produz a prostaglandina que causa inflamação. COX-2 Indometacina Ibuprofeno Diclofenaco de sódio (voltaren) Diclofenaco de potássio (cataflan) Cetoprofeno (profenid) Fenoprofeno (trandor) Piroxicam Anti-inflamatórios não esteroides. São usados principalmente no tratamento da inflamação, dor e edema. Inibidores das enzimas ciclo-oxigenase (COX-1 e COX-2). Exemplos de fármacos: AINES Anti-inflamatórios esteroides. São compostos de cortisol. Divididos em: glicocorticóides e mineralocorticóides. AIES Glicocorticóides Cortisona Fludrocortisona Betametasona Dexametasona. Se ligam aos receptores do cortisol. Inibem as manifestações iniciais e tardias da inflamação. Exemplos de fármacos: Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Mineralocorticóides Se ligam aos receptores da aldosterona. Causam mudanças no DNA, gerando ações imunossupressoras. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com DiabetesDiabetes Elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina. insulina F A R M A C O L O G I A D A Diabetes tipo 1 O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Menos comum. Surge desde o nascimento. O sistema imunológico ataca as células do pâncreas que são responsáveis por produzir a insulina. Desta forma, a insulina deixa de ser produzida, a glicose não é transportada para as células e se acumula no sangue. Tratamento: uso diário de insulina injetável, controle da alimentação (quantidade de açúcar e carboidratos consumidos) e praticar exercício físico. Diabetes tipo 2 O corpo não absorve a insulina de forma adequada. Mais comum. Essa má absorção diminui a ação da insulina, fazendo com que a glicose se acumule no corpo. Tratamento: dependendo dos níveis de açúcar no sangue, não é necessário tratamento medicamentoso, pode ser possível controlar apenas com hábitos saudáveis. Diabetes gestacional Ocorre durante a gestação. Acontece uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação. Tratamento: alterações na dieta e prática de exercício físico, Responsável por controlar o nível de glicose no sangue. Usada nos pacientes com diabetes tipo 1 e também é útil no tratamento de vários pacientes com diabetes tipo 2.Os principais tipos de insulina utilizados são: O efeito começa poucos minutos depois da aplicação. O pico ocorre 30 a 60 minutos depois e sua ação dura de 3 a 5 horas. Deve ser injetada antes das refeições ou logo após. Por ter uma duração curta, sai da corrente sanguínea logo, o que diminui o risco de hipoglicemia entre as refeições. Insulina de ação ultra-rápida O efeito começa 30 minutos depois da aplicação. O pico ocorre de 2 a 3 horas depois e a duração é de 3 a 6 horas. Deve ser injetada de 30 a 45 minutos depois das refeições. Insulina de ação rápida Leva de 2 a 4 horas para começar a agir. O pico ocorre de 4 a 12 horas depois da aplicação e o tempo de duração é 12 a 18 horas. Geralmente é aplicada uma vez ao dia, antes de dormir. Insulina de ação intermediária Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com https://www.tuasaude.com/tipos-de-insulina/ O efeito começa 1 hora depois da aplicação e o pico ocorre de 6 a 12 horas depois. A ação dura o dia todo. Geralmente é aplicada uma vez ao dia, antes de dormir. Insulina de ação lenta Não deve ser consumida por via oral, em pílula ou cápsula, porque os sucos digestivos do estômago interferem na eficácia. As formas encontradas de insulina são: FRASCOS Deve ser aplicada na barriga, braços, coxas ou nádegas com seringa ou agulha. Esperar 10 segundos antes de retirar a agulha ou seringa. Aplicação da insulina CANETAS DE INSULINA São mais práticas do que a seringa, porém mais cara. São aplicadas da mesma forma. Basta inserir a caneta e girar um botão para aplicar a quantidade adequada. Esperar 10 segundos antes de retirar da pele. BOMBA DE INSULINA Aparelhos eletrônicos pequenos e portáteis ligados ao corpo que liberam insulina 24 horas por dia por um cateter na região do abdômen, braço ou coxa. Deve ser substituída a cada dois ou três dias. antidiabéticos Usados no tratamento dos pacientes com diabetes tipo 2. Glipizida Glibenclamida Glimepirida Gliclazida Promovem o aumento de secreção de insulina. Medicamento de primeira linha no tratamento do diabetes tipo 2. Exemplos de fármacos: Via de administração: oral Sulfonilureias Metformina Promovem a redução da produção hepática de glicose. Exemplos de fármacos: Via de administração: oral Biguanidas Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Metiglinidas Repaglinida Nateglinida Promovem o aumento de secreção de insulina. Exemplos de fármacos: Via de administração: oral Inibidores da alfa-glicosidase Acarbose Atuam retardando a absorção de carboidratos. Exemplos de fármacos: Via de administração: oral Tiazolidinedionas Pioglitazona Atuam reduzindo a resistência à insulina e facilitando o transporte da glicose do sangue para dentro das células. Exemplos de fármacos: Via de administração: oral Inibidores de DPP-IV Vidagliptina Sitagliptina Saxagliptina Linagliptina Promovem o aumento da síntese e da secreção de insulina e a redução de glucagon. Exemplos de fármacos: Via de administração: oral Incretinomiméticos Exenatida Liraglutida Promovem um aumento do nível de GLP-1, da síntese e da secreção de insulina e a redução de glucagon. Exemplos de fármacos: Via de administração: subcutâneo Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com emergênciaemergência O carrinho de emergência é muito importante, pois é aonde ficam equipamentos usados durante uma parada cardíaca. C A R R I N H O D E Aminofilina Atropina Bicarbonato de sódio Cloreto de potássio Diazepam Dopamina Epinefrina / Adrenalina Hidantal / Fenitoína sódica Amiodarona / Ancoron Fentanil Gardenal / Fenobarbital Furosemida / Lasix Prometazina / Fenergan Cedilanide / Lanatosídeo C Sulfato de magnésio Hidrocortisona Heparina Midazolan / Dormonid Haldol / Haloperidol Adalat / Nifedipina Isordil Gluconato de cálcio Deve conter medicamentos mais usados em emergências clínicas e seus diluidores. Primeira gaveta Glicose hipertônica Cloridrato de lidocaína / Xilocaína Agulhas (de 25 x 7 e 40 x 12); Jelco (nº18, 20 e 22); Equipo microgotas e macrogotas; Cateteres; Sondas uretrais de variados tipos; Sonda nasogástrica; Lâmina de bisturi; Nylon com agulha; Seringas; Xilocaína. segunda gaveta Bicarbonato de sódio 5%; Eletrodos; Luvas cirúrgicas; Soro glicosado; Tubos. terceira gaveta Ambu; Cânula de Guedel; Tubo; Lâmina para laringo de variados tipos; Laringoscópio; Látex; Máscara e óculos para proteção. quarta gaveta Manter organizado; Excesso de material que dificulte a localização deve ser retirado; A tábua de reanimação deve estar ao lado do carrinho; Deve ser revisado diariamente e após cada utilização; Toda equipe de enfermagem e médica deve ter reconhecimento de cada material armazenado; Medicamentos e materiais com prazo de validade a vencer até 3 meses deverão ser substituídos. Cuidados com o carrinho Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com AntibacterianosAntibacterianos São fármacos que podem exterminar as bactérias (bactericidas) ou inibir o crescimento bacteriano (bacteriostáticos). Seu alvo são as células bacterianas, mas também podem interagir com as células do próprio corpo, podendo causar os efeitos colaterais. classificação São classificados quanto a origem e efeito. Origem Sintéticos: produzidos através de síntese química. Antibióticos: produzidos a partir de fontes naturais, do metabolismo secundário de organismo vivos. Efeito Bactericidas: eliminam as bactérias, matando-as. São usados em pacientes hospitalizados, imunocomprometidos, infecções graves, entre outros fatores. Bacteriostáticos: interferem no crescimento das bactérias. Usados quando o paciente está imunocompetente. Penicilinas Antibióticos do grupo dos betalactâmicos. Usadas no tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis. Possuem baixa absorção por via oral, pois são inativadas pelo HCL presente no estômago. As penicilinas são usadas para tratar infecções causadas por bactérias Gram-positivas (como infecções estreptocócicas) e algumas bactérias Gram-negativas (como infecções meningocócicas). Hipersensibilidade. Alterações na microbiota intestinal. Erupções cutâneas. Interferência na eficácia dos anticoncepcionais orais. Amoxicilina Ampicilina Carbenicilina Dicloxacilina Nafcilina Oxacilina Penicilina G Penicilina V Piperacilina Ticarcilina Efeitos adversos: Exemplos de fármacos: Aminopenicilinas Ampicilina Amoxacilina São penicilinas semi-sintéticas. Possuem boa absorção oral e parenteral. As aminopenicilinas disponíveis no Brasil são: cefalosporinas São antibióticos betalactâmicos divididos em gerações de acordo com sua eficácia. 1º geração Atuam em Gram positivas e algumas Gram negativas. Usadas para profilaxia, em pré-cirurgias para evitar contaminação e infecção durante a cirurgia. Administração: oral. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa#v8349405_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/infec%C3%A7%C3%B5es-estreptoc%C3%B3cicas https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-negativas/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-bact%C3%A9rias-gram-negativas https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-meningoc%C3%B3cicas/infec%C3%A7%C3%B5es-meningoc%C3%B3cicas Cefadroxila Cefalexina Cefalotina Cefazolina Exemplos de fármacos: 2º geração Cefaclor Cefuroxima Cefotaxima Cefoxitina Atuam em cocos gram-negativos e cocos gram- positivos. Administração: oral. Exemplosde fármacos: 3º geração Cefdinir Cefixima Cefoperazona Cefotaxima Ceftriaxona Bastante utilizadas na prática médica. Atua mais sobre os gram negativos. São eficazes contra meningites. Administração: intramuscular. Exemplos de fármacos: 4º geração Cefepime Cefpiroma Possuem efeito contra estreptococos, estafilococos e Gram negativos aeróbicos. Administração: endovenosa. Exemplos de fármacos: Carbapenêmicos Doripeném Ertapeném Imipeném Memeropenem São betalactâmicos. São eficazes contra anaeróbios, haemophilus influenzae, estreptococos e estafilococos. Exemplos de fármacos: Hipersensibilidade Dor local após a aplicação intramuscular Mal estar epigástrico após o uso por via oral Efeitos adversos: aminoglicosídios Paromomicina Gentamicina Amicacina Netilmicina Neomicina Tobramicina Atuam como bactericídas. Exemplos de fármacos: macrolídeos Azitromicina Claritromicina Eritromicina Atuam como bacteriostáticos. Bloqueiam a etapa de translocação da síntese proteica ao atuarem sobre o alvo rRNA 23S da subunidade 50S. Exemplos de fármacos: Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com quinolonas Levofloxacino Ofloxacino Ciprofloxacino Atuam inibindo uma ou ambas as topoisomerases tipo II em bactérias sensíveis, topoisomerase IV e DNA girase. Exemplos de fármacos: tetraciclinas Clortetraciclina Minociclina Doxiciclina Metaciclina Tetraciclina Demeclociclina Atuam como bacteriostáticos. Se ligam de modo reversível ao rRNA 16S da subunidade 30S e inibem a síntese proteica por bloqueio da ligação do aminoacil tRNA no sítio A do complexo mRNA-ribossomo. Exemplos de fármacos: Betalactâmicos Possuem ação bactericida. Atuam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, que é uma estrutura essencial da célula por manter a sua integridade, prevenindo a lise osmótica. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com AntiparasitáriosAntiparasitários Antimaláricos (cloroquina, tetraciclina, doxiciclina, quinina, mefloquina, artemisina) Metronidazol Tinidazol Pentamidina Ivermectina Mebendazol São fármacos indicados para o tratamento de doenças parasitárias, como as causadas por helmintos, ameba, ectoparasitas, fungos parasitas e protozoários, entre outros. Exemplos de fármacos: Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com inibidores da estabilidade da membrana dos fungos AntifúngicosAntifúngicos São usados tanto para profilaxia quanto para tratamento das infeções fúngicas. azóis Cetoconazol Miconazol Econazol Sulconazol Imidazóis e trazóis. Atuam inibindo a enzima fúngica 3A do citocromo P45o, lanolina 14a-desmetilase. Exemplos de fármacos: inibidor da mitose dos fungos Griseofulvina Atuam inibindo a mitose dos fungos e rompendo a organização. Exemplo de fármaco: Anfotericina B Nistatina Atuam desestabilizando a membrana fúngica e acarretando na morte da célula. Exemplos de fármacos: Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com I N T R O D U Ç Ã O À É o ramo da Ciência que estuda o tratamento das doenças com o auxílio de medicamentos ou fármacos. Na farmacoterapia o medicamento é utilizado na prevenção, tratamento, diagnóstico e no controle de sinais e sintomas das doenças. Famacoterapia APRESENTAÇÃO FARMACÊUTICA É o pó comprimido com formato próprio, redondo ou ovalado com sulco. Comprimido É constituído de invólucro de gelatina com medicamento internamente de forma sólida, semissólida ou líquida. Cápsula O comprimido é revestido por uma solução de queratina composta de açúcar e corante para facilitar deglutição e absorção. Drágea Os medicamentos são originados de fontes naturais (do reino animal, vegetal e mineral) e sintética (industrializado). origem dos medicamentos Conceitos importantes É a ação química que pode ser profilática, curativa, paliativa e diagnóstica. Ação do medicamento Droga que é usada para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. Medicamento O medicamento tem ação preventiva contra as doenças. Profilática O medicamento tem ação curativa, pode curar a patologia. Curativa As vacinas podem atuar na prevenção de doenças. Ex.: Os antibióticos têm ação terapêutica curando a doença. Ex.: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doença mas não promove a cura. Paliativo Os anti-hipertensivos diminuem a Pressão Arterial, mas não a cura Ex.: farmacoterapiafarmacoterapia Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames radiográficos. Diagnóstica Os contrastes são medicamentos que, associados aos exames radiográficos, auxiliam em diagnósticos de patologias. Ex.: A medicação age no local onde é administrada, sem passar pela corrente sanguínea. ação dos medicamentos Ação Local Ex.: Pomadas e colírios. Significa que a medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no local de ação desejada. Ação Sistêmica Ex.: Antibióticos. Materiais de trabalho Seringa A seringa é um recipiente utilizado para o preparo e administração do medicamento, seus componentes básicos são: Êmbolo Cilindro do corpo Bico Obs.: A escolha da seringa deve ser realizada levando-se em conta a via de administração e o volume a ser administrado. Tipos de seringas Seringa de 1ml Seringa de 3ml Seringa de 5ml Seringa de 10ml Seringa de 20ml Agulhas Os componentes básicos da agulha são o canhão, a haste e o bisel. Obs.: A escolha da agulha deve ser realizada levando-se em conta a via de administração, o local, o paciente, o volume e a viscosidade do medicamento. BiselHaste Canhão Tabela de medidas de Agulhas Métrico (mm) Gauge/ Polegadas Cor do Canhão A cor do canhão define o diâmetro da agulha 1,60 x 40 16G 1 1/2 B r a n c o 1,20 X 25 1,20 X 40 18G 1 18G 1 1/2 R o s a 1,00 X 25 1,00 X 30 19G 1 19G 1 1/4 C r e m e 0,80 x 25 0,80 x 30 0,80 x 40 21G 1 21G 1 1/4 21G 1 1/2 V e r d e 0,70 x 25 0,70 x 30 22G 1 22G 1 1/4 P r e t o 0,55 x 20 24G 3/4 V io le t a 0,45 x 13 26G 1/2 C a r a m e lo 0.38 x 13 27 5G 1/2 C in z a Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Cateter Jelco IV Periférico Recomendado para terapias intravenosas periféricas. Indicado para infusões de média duração em todo tipo de paciente - neonatos, pediátricos e adultos. Cateter Agulhado (escalpe) Indicado para infusões intravenosas de curta duração. Composta por um tubo transparente, atóxico e apirogênico, que permite a visualização do refluxo do sangue e da infusão da medicação. Equipo de Infusão Tubo extenso de plástico especial, composto por várias partes, algumas essenciais como: Ponta perfurante: Utilizada para perfurar o orifício do frasco de soro. Câmara de gotejamento: Utilizada para acondicionar e gotejar o líquido infundido. Regulador de fluxo: Utilizado para dosar e controlar a quantidade de líquido infundido. Mangueira: É por onde o líquido irá correr. Conector (es): Local para conectar jelcos, cateteres, torneirinhas, etc. Equipo com bureta Utilizado para administração de soluções parenterais, com câmara graduada para maior controle das microgotas. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com MedicamentosMedicamentos 500 mg 2 ml 250mg x X = 250 . 2 X = 500 500 I N T R O D U Ç Ã O A O S C Á L C U L O S D E Conceito No soro glicosado a água é o solvente e a glicose é o soluto. Ex.: Mistura homogênea composta de soluto e solvente. Solução É a porção líquida da solução. Solvente É a porção sólida da solução. Soluto G/ml a quantidade em gramas de soluto pela quantidade em mililitros de solvente. Ex.: A relação entre a quantidade desoluto e solvente. Concentração Forma de expressar uma concentração e consiste na relação entre soluto e solvente expressa em “partes”. Ex.: A relação entre a quantidade de soluto e solvente. Proporção É uma outra forma de expressar uma concentração. O termo por cento (%) significa que a quantidade de solvente é sempre 100ml. Porcentagem regra de três Utilizado para a resolução de problemas envolvendo a diluição de medicamentos. As grandezas mais relacionadas entre si em cálculos de medicamentos pela enfermagem são concentração/volume (mg/mL) ou volume/tempo (mL/ hora ou mL/minuto). 1 – Identifique as unidades. 2 – Coloque as unidades iguais uma abaixo da outra. 3 – Multiplique de forma cruzada. 4 – Coloque cada operação em um lado da igualdade. 5 – Isole o “x”. Passo a Passo para utilizar a regra de três Ex.: 1 - Prescrito Dipirona 250 mg endovenosa. Disponível Dipirona 500 mg/2ml. Quantos ml devo administrar? 500 . X = 250 . 2 500 X = 1 ml Concentração que tenho (mg) Concentração que pede (mg) Volume que tenho (ml) Volume que preciso X (ml) Relação volume x Concentração Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com Tempo esperado (hr ou min.) Tempo que preciso (hr ou min) Volume que tenho (ml) Volume que preciso X (ml) 1) Prescrição Médica. Amoxicilina 500 mg VO de 8-8 horas. Disponível Amoxicilina Solução VO 250 mg/5ml, quanto administrar. 250 mg 5 ml 500 mg Xml 2) P.M. Liquemine 500 UI SC 12/12 horas. Disponível Liquemine ampola 5000UI-ml. Quanto aspirar? 5000 UI 1 ml 500 UI Xml 5000 . X = 1 . 500 X = 500 5000 X = 0.1 ml Relação volume x Tempo Cálculo de administração Nem sempre encontraremos ampolas com a concentração e volume iguais ao prescrito, por isso é fundamental que o profissional de enfermagem saiba se adaptar as prescrições. Vamos ver na prática? Acima vemos uma prescrição médica que pede Amoxicilina 500 mg, entretanto no setor só tem disponível Amoxiciliana 250 mg/5ml. O que fazer? Concentração 250 mg/5ml 250 . X = 5 . 500 X= 2500 250 X = 10 ml Acima vemos outro exemplo de uma prescrição médica que pede Liquemine 500 UI , entretanto no setor só tem disponível Liquemine 5000UI-ml. O que fazer? Concentração 5000UI /ml R: Você deverá aspirar 0,1ml . R: Você deverá utilizar duas ampolas. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com SoluçãoSolução T R A N S F O R M A Ç Ã O D E Diluição A diluição consiste em adicionar solvente a uma solução, sem modificar a quantidade de soluto. Diluentes Água destilada, Soro Ringer Lactato, fisiológico, glicosado e ampolas. Soro Ringer Lactato Soro Fisiológico Soro Glicosado Soros Ampolas Glicose 25% Cloreto de Sódio 20% Cloreto de Sódio 10% Conceito As soluções dos medicamentos se apresentam em concentrações variadas e são compostas por soluto e solvente. Em algumas prescrições médicas encontramos uma solução com sua concentração não disponível na farmácia, sendo necessário realizar a transformação dessa solução. Hipotônica Isotônica Hipertônica É aquela que apresenta menor concentração de soluto. É aquele em que há equilíbrio entre a célula e o meio. É aquela que apresenta mais soluto que outra solução. Quando temos prescrições médicas com soluções com concentrações elevadas e fora dos padrões, torna-se necessário a transformação de solução Cálculo de transformação FÓRMULA 1 C1 . V1 + C2 . V2 = CF . VF Concentração 1 . Volume 1 + Concentração 2 . Volume 2 = Concentração final . Volume final Em uma diluição, a quantidade de solvente e o volume da solução aumentam, enquanto a quantidade de soluto permanece igual. Como resultado, a concentração da solução diminui. Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com FÓRMULA 2 - Redução de Concentração C1 . V1 = CF . VF Concentração 1 . Volume 1 = Concentração final . Volume final Ex.: 1) P.M. 500 ml de S.G. a 10%. Disponível 500 ml de SG a 5% e ampolas de 10 ml de glicose a 50%. Como realizar a transformação. C1 . V1 + C2 . V2 = CF . VF 50 . V1 + 5 . (500 - V1) = 10.500 50V1 + 2500 – 5V1 = 5000 50V1 – 5V1 = 5000-2500 45V1 = 2500 V1 = 2500 45 V1 = 55,5ml glicose à 50%. V2 = VF - V1 V2 = 500 - 55,5 V2= 444,5 ml Soro glicosado à 5% Ex.: 2) Foi prescrito para um paciente glicose a 25% em 80ml, no setor temos glicose a 50% em 10ml e agua destilada. Realize a transformação. C1 . V1 = CF . VF 50 . V1 = 25 . 80 V1 = 2000 50 V1 = 40 ml glicose à 50%. Agua destilada = (VF - V1) AD = 80 – 40 AD = 40 ml Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com GotejamentoGotejamento 1ml con tém 20 gotas 1 gota e quivale a 3 micr ogotas 1ml con tém 60 microgo tas Gotas (gts) =Gotas (gts) = VV T . 3T . 3 C Á L C U L O D E Cálculo de gotejamento O cálculo de gotejamento da medicação é um dos pontos fundamentais para garantir a correta dose ao paciente conforme a medicação prescrita pelo médico. Esse processo pode viabilizar a efetividade ou causar danos ao paciente. Ex.: tome nota! É muit o impo rtante que vo cê saiba a propo rção e ntre g otas, microg otas e ml. Para calcular o gotejamento das infusões em gotas, é necessário entender a fórmula: Calcule o gotejamento de uma solução de 500 ml de volume, no período de 6 horas. Ex.: Gotas (gts) = 500ml 6h . 3 = 28 gotas Microgotas =Microgotas = VV TT Para calcular o gotejamento das infusões em microgotas, é necessário entender a fórmula: Calcule o gotejamento em microgotas de uma solução de 500 ml de volume, no período de 6 horas. Ex.: Microgotas = 500ml 6h = 84 gotas 500ml 18h = Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com https://www.ceen.com.br/prescricao-medica/ https://www.ceen.com.br/cuidados-de-enfermagem/ P R I N C I P A I S S I G L A S E A B R E V I A T U R A S E N C O N T R A D A S N A S sIGLAS E ABREVIATURAS introdução As abreviaturas e siglas são muito importante na hora da comunicação entre os profissionais de saúde e principalmente na hora de realizar a leitura da prescrição médica. Por isso, é muito importante que você saiba o que significam, porque, apesar de simplificar a redação das prescrições, podem reduzir o risco de dúvidas e interpretações equivocadas. VO: Via Oral VR: Via Retal VV: Via Vaginal ID: Intradérmica IM: Intramuscular IN: Intranasal SF: Solução Fisiológica / Soro Fisiológico SG: Solução Glicosada / Soro Glicosado SGF: Soro Glicofisiológico mg: Miligrama Mg: Magnésio mL: Mililitro min: Minuto mm: Milímetro AAS: Ácido Acetilsalicílico A/O: Ambos os Olhos ou Ouvidos ACM: A Critério do Médico AMP: Ampola BID: 2 vezes ao dia cm: Centímetro cm3: Centímetro Cúbico COL: Colírio COMP ou CP: Comprimidos CPM: Conforme Prescrição Médica CR: Creme D: Dia dL: decilitro DRG / DG: Drágea ENV: Envelope EV/IV: Endovenosa / Intravenosa FLAC / FL: Flaconete FR: Frasco g/gr: Grama (s) GT/GTS: Gota/Gotas INJ: Injetável h: Hora H202: Água Oxigenada SL: Sublingual Sol: Solução SUP / SP: Supositório SUSP / SS: Suspensão SY: Spray TB: Tubo TD: Transdérmico TID: 3 vezes ao dia TRO: Terapia de Rehidratação Oral U: Unidades U.I.: Unidades Internacionais USO INT: Uso Interno USO EXT: Uso Externo Prescrições MédicaPrescrições Médica Licenciado para - C elene O liveira sousa - 02048247377 - P rotegido por E duzz.com VD: Vidro VOL.: Volume MTN: Manhã, Tarde, Noite NaCl: Cloreto de