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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 3M1 – CEFALEIAS Lúcia de 54 anos, hipertensa, numa consulta a um clínico geral, relatou episódios frequentes de dor de cabeça periorbital que se iniciaram com intensidade leve e progressivamente atingiram forte intensidade, de localização unilateral. O médico solicitou tomografia computadorizada de crânio, que foi normal. As diversas crises possuíam caráter pulsátil, com tendência a se localizar nas regiões frontal ou temporal. Muitas vezes os episódios eram precedidos de sintomas visuais, caracterizados por pontos de luminosidade intermitente, que duravam cerca de 5 minutos. Segundo ela, a dor geralmente a incapacitava para as atividades normais e, se não tratada, demorava entre 4 a 72 horas, terminando de forma gradual. Informou ainda que às vezes apresentava náuseas, fotofobia e fonofobia e que várias mulheres da família apresentavam os mesmos sintomas. Já fez uso de vários analgésicos do grupo dos AINES sem obter alívio da dor. O médico realizou algumas orientações gerais e prescreveu um triptano. Solicitou que a paciente retornasse ao consultório dentro de um mês com um diário de dor. Explicou-lhe que se não houvesse melhora do quadro doloroso, tentaria outras opções terapêuticas, inclusive medicações profiláticas. Dois anos após a consulta Lucia apresentou episódio súbito de cefaleia intensa, a pior de toda a vida, seguida de hemiplegia direita. A tomografia computadorizada realizada na urgência (imagem), revelou acidente vascular encefálico hemorrágico talâmico à esquerda. Cerca de três meses depois do episódio a paciente começou a apresentar dor espontânea em todo o lado paralisado de intensidade moderada, contínua, persistente, semelhante a choques elétricos. Deprimida e fazendo uso de diversos analgésicos distintos, em quantidades cada vez maiores, sem melhora procurou assistência na Clínica da Dor. O médico recomendou acompanhamento pela terapia ocupacional, acupuntura, fisioterapia, psicoterapia e receitou nortriptilina e pregabalina, com os quais Lucia percebeu melhora importante das manifestações descritas. QUESTÕES DE APRENDIZAGEM: 1- Conhecer o quadro clínico e a classificação das cefaleias primárias, com foco especial em migrânea (Explicar as manifestações clínicas e a fisiopatologia das quatro fases da enxaqueca; fatores desencadeantes). https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2200/cefaleia.htm 2- Conhecer a classificação das cefaleias secundárias e os sinais de alarme. 3- Discutir os tratamentos medicamentoso e não medicamentoso, abortivo e profilático da migrânea (Explicar o mecanismo da ação dos triptanos e suas indicações no tratamento da enxaqueca). 4- Conhecer o quadro clínico e fisiopatologia da dor neuropática central, especialmente em pacientes com lesão talâmica. 5- Explicar o mecanismo de ação dos medicamentos antidepressivos tricíclicos e sua indicação no tratamento da dor neuropática central. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS: – NETO O. A.; COSTA C. M. C.; SIQUEIRA, J. T. T. e cols. Dor, Princípios e Prática. Porto Alegre: Artmed Editora, 2011. – GUYTON A.C. e HALL J. E. Sensações Somáticas II: Dor, Cefaleia e Sensações Térmicas.In: Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 12ª Edição. 2011. Pgs 617-639 (Capítulo 48). – SMITHERMAN T. A., BURCH R., SHEIKH H. and LODER E. The Prevalence, Impact, and Treatment of Migraine and Severe Headaches in the United States: A Review of Statistics From National Surveillance Studies. Headache: The Journal of Head and Face Pain, Volume 53, Issue 3, pages 427–436, March 2013. – Subcomitê de Classificação das Cefaleias da Sociedade Internacional de Cefaleia. Classificação Internacional de Cefaleias. 3ª edição, 2014. – SANVITO W. L. e MONZILLO P. H. Cefaléias primárias: aspectos clínicos e terapêuticos. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 437-448, out./dez. 1997. – KRYMCHANTOWSKI A. V. Cefaleias Primarias Como Diagnosticar e Tratar. Lemos, 2002. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2200/cefaleia.htm 2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA – GREEN M. W.; Secondary Headaches. American Academy of Neurology, CONTINUUM: Lifelong Learning in Neurology. August 2012 - Volume 18 - Issue 4, Headache - p 783–795. – SADOCK B. E.; SADOCK V. A.; SUSSMAN, N. Manual de Farmacologia Psiquiátrica de Kaplan & Sadock. 5ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2013. – RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. – GOODMAN, L.; GILMAN, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 9. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill, 1996. Questão 01 ___________________________________ Sobre a classificação e subclassificações das cefaleias, assinale o item falso: a) São exemplos de cefaleia primária: migrânea, cefaleia tipo tensional, cefaleia trigemino-autonomicas, entre outras. V - As cefaleias primárias são as que ocorrem sem etiologia demonstrável pelos exames clínicos ou laboratoriais usuais. As principais são a enxaqueca, também conhecida como migrânea, a cefaleia do tipo tensional e a cefaleia em salvas. http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252011000200012 b) Na Enxaqueca com aura típica, a aura consiste em sintomas visuais e/ou sensitivos ou de fala/linguagem, com fraqueza motora, e é caracterizada por desenvolvimento súbito, duração de cada sintoma maior que 1 hora, e reversibilidade completa. F -A enxaqueca é uma condição neurológica comum e incapacitante. Cerca de 25-30% das pessoas com enxaqueca sofrem de enxaqueca com aura. A aura típica consiste em sintomas neurológicos totalmente reversíveis, incluindo alterações visuais, sensoriais e de fala, que normalmente duram de 5 a 60 minutos https://www.hong.com.br/enxaqueca-com-sem-aura/ c) A cefaleia da enxaqueca resulta da inflamação neurogênica dos neurônios sensoriais trigeminais da primeira divisão que enervam os grandes vasos e as meninges do cérebro. Isto causa uma mudança na forma como a dor é processada pelo cérebro. V - A cefaleia da enxaqueca resulta da inflamação neurogênica dos neurônios sensoriais trigeminais da primeira divisão que enervam os grandes vasos e as https://www.passeidireto.com/arquivo/89482009/disparador-enxaqueca d) Enxaqueca hemiplégica é uma enxaqueca com aura, incluindo fraqueza motora. Comentários: Cefaleia secundária tem alteração no cérebro, tumor, trauma, sangramento, meninges, infecção etc. na primária são alteração funcionais – nervo trigêmeo etc. Questão 02 ___________________________________ Com relação as enxaquecas podemos afirmar: a) Podem ser fatores desencadeantes o estresse emocional, chocolate, hormônios, menstruação, vinho, privação do sono. V - b) Os sintomas premonitórios da enxaqueca ocorrem cerca de 1 semana das crises; bocejos, irritabilidade, euforia, entre outros. F – ocorrem cerca de 24-48 horas c) Um único episódio de sintomas típicos de enxaqueca é suficiente para confirmar o diagnóstico. F - https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwif4p7Jmon2AhX1IbkGHZ9 aAsoQFnoECC4QAQ&url=https%3A%2F%2Fihs-headache.org%2Fwp- content%2Fuploads%2F2021%2F03%2FICHD-3-Brazilian-Portuguese.pdf&usg=AOvVaw15V- EFa6fgTpL4T0ZpsD4F d) A aura ocorre apenas antes da dor. Apresenta sintomas negativos – visuais (escotomas cintilantes, objetos geográficos), auditivos (zumbido, músicas), somatossensitivos (queimação e parestesias), ou positivos (perda da visão, audição). F – pode iniciar antes ou depois da dor de cabeça. Sintomas Positivos Questão 03 ___________________________________ http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252011000200012 https://www.hong.com.br/enxaqueca-com-sem-aura/ https://www.passeidireto.com/arquivo/89482009/disparador-enxaqueca https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwif4p7Jmon2AhX1IbkGHZ9aAsoQFnoECC4QAQ&url=https%3A%2F%2Fihs-headache.org%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F03%2FICHD-3-Brazilian-Portuguese.pdf&usg=AOvVaw15V-EFa6fgTpL4T0ZpsD4Fhttps://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwif4p7Jmon2AhX1IbkGHZ9aAsoQFnoECC4QAQ&url=https%3A%2F%2Fihs-headache.org%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F03%2FICHD-3-Brazilian-Portuguese.pdf&usg=AOvVaw15V-EFa6fgTpL4T0ZpsD4F https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwif4p7Jmon2AhX1IbkGHZ9aAsoQFnoECC4QAQ&url=https%3A%2F%2Fihs-headache.org%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F03%2FICHD-3-Brazilian-Portuguese.pdf&usg=AOvVaw15V-EFa6fgTpL4T0ZpsD4F https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwif4p7Jmon2AhX1IbkGHZ9aAsoQFnoECC4QAQ&url=https%3A%2F%2Fihs-headache.org%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F03%2FICHD-3-Brazilian-Portuguese.pdf&usg=AOvVaw15V-EFa6fgTpL4T0ZpsD4F 3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Sobre os critérios diagnósticos da cefaleia tipo tensão, assinale a resposta correta: a) A cefaleia tensional tem ao menos duas das seguintes características: localização bilateral, caráter em pressão/aperto, intensidade leve a moderada, é agravada por atividade física rotineira como caminhar ou subir escadas. F – não se agrava com atividade física rotineira. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiNure- tYn2AhXUILkGHXQRA7wQFnoECAoQAw&url=https%3A%2F%2Fdocs.bvsalud.org%2Fbiblioref%2F2018%2F03%2F 881497%2Fcefaleias-diagnostico-diferencial.pdf&usg=AOvVaw2Epsa3L31flJPEX4xLbVL0 b) Se a cefaleia vier acompanhada de náuseas, ou vômitos, não se exclui o diagnóstico de cefaleia tensional. F – critério D – ausência de náuseas e vômitos c) A duração da cefaleia tensional deve ser entre 5 minutos a 72 horas. F – duração de 30 minutos a 7 dias. d) Pode coexistir com a enxaqueca no mesmo paciente. V - A enxaqueca e a cefaleia tensional são cefaleias primárias que tem características diferentes, mas que podem coexistir no mesmo paciente. A dor de cabeça na enxaqueca pode ser pulsátil, de forte intensidade, piora com esforço físico, de um lado da cabeça, acompanhada de incômodo com a luz e barulho, nauseas ou vômitos. https://cefaleias.com.br/cefaleias/cefaleia-tensional-ou-enxaqueca Comentários: cefaleia tensional: bilateral em aperto em barra, é de fraca a moderada intensidade – não é impossibilitante, começa de manha e ao final do dia se agrava pelo estresse e postura inadequada. Não vem acompanhada de náuseas e vomitos. Questão 04 ___________________________________ Quando estamos diante de uma cefaleia secundária, devemos estar muito atentos quanto a presença de sinais de alarme (Red Flags). Marque a alternativa que não se enquadre como “red flag”: a) Primeira ou pior cefaleia da vida; cefaleia progressivamente mais intensa e mais frequente; cefaleia associada a febre e/ou sinais meníngeos. V - https://pebmed.com.br/cefaleia-na-emergencia-quais-red-flags-devo-procurar/#top b) Nova cefaleia em paciente com história de câncer ou SIDA; cefaleias deflagradas por esforços ou manobra de Valsalva. V c) Refratariedade a tratamento apropriado; história recente de traumatismo cranioencefalico. d) Cefaleia de início súbito ou recente, cefaleia iniciada após os 60 anos. F – 40- 50 anos https://www.medway.com.br/conteudos/red-flags-das-cefaleias-na-emergencia/ Comentários: idoso que nunca teve dor de cabeça, mas começa a ter após 50 anos tem que investigar, é sinal de alerta. Questão 05 ___________________________________ O tratamento da migrânea pode ser dividida em terapia abortiva e preventiva. A respeito da terapia abortiva, assinale o item verdadeiro: a). Os analgésicos comuns não devem ser utilizados nas crises de enxaqueca, pois não apresentam resposta significativa neste tipo de dor. F - custo destes medicamentos é baixo, são úteis para crises de intensidade leve a moderada, apresentam poucos efeitos colaterais, mas não são eficazes para crises de enxaqueca mais intensas. https://cefaleias.com.br/tratamentos-enxaqueca b). Os triptanos, medicações antigas para cefaleias, especialmente enxaquecas, podem desencadear cefaleia rebote. Diferente das ergotaminas, que não tem essa característica. F – essa definição é das ergotaminas c). Os triptanos são medicações criadas especificamente para o tratamento das enxaquecas. Agem nos receptores de serotonina, melhorando rapidamente as crises de enxaqueca, com menos efeitos colaterais que as ergotaminas. V - https://cefaleias.com.br/tratamentos-enxaqueca d) O tratamento não-medicamentoso tais como o uso de compressa fria em região cervical ou região frontal, os treinamentos de técnicas de relaxamento, entre outras, não possuem resposta alguma devendo ser evitados, especialmente na fase aguda. F - https://cefaleias.com.br/tratamentos-enxaqueca o tratamento não medicamentoso é recomendado sim. Comentários: os triptanos tem resposta melhor que as ergotaminas pois tem menos efeitos colaterais e menos chances de efeito rebote. Questão06 ___________________________________ Sobre o tratamento preventivo medicamentoso das enxaquecas, julgue o item correto: a) Os anti-depressivos tricíclicos, apesar de eficazes, apresentam a desvantagem de causar efeitos colaterais muitas vezes não tolerados pelos pacientes. Considerado verdadeiro - F – são eficazes e os efeitos são sonolência e boca seca. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiNure-tYn2AhXUILkGHXQRA7wQFnoECAoQAw&url=https%3A%2F%2Fdocs.bvsalud.org%2Fbiblioref%2F2018%2F03%2F881497%2Fcefaleias-diagnostico-diferencial.pdf&usg=AOvVaw2Epsa3L31flJPEX4xLbVL0 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiNure-tYn2AhXUILkGHXQRA7wQFnoECAoQAw&url=https%3A%2F%2Fdocs.bvsalud.org%2Fbiblioref%2F2018%2F03%2F881497%2Fcefaleias-diagnostico-diferencial.pdf&usg=AOvVaw2Epsa3L31flJPEX4xLbVL0 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiNure-tYn2AhXUILkGHXQRA7wQFnoECAoQAw&url=https%3A%2F%2Fdocs.bvsalud.org%2Fbiblioref%2F2018%2F03%2F881497%2Fcefaleias-diagnostico-diferencial.pdf&usg=AOvVaw2Epsa3L31flJPEX4xLbVL0 https://cefaleias.com.br/cefaleias/cefaleia-tensional-ou-enxaqueca https://pebmed.com.br/cefaleia-na-emergencia-quais-red-flags-devo-procurar/#top https://www.medway.com.br/conteudos/red-flags-das-cefaleias-na-emergencia/ https://cefaleias.com.br/tratamentos-enxaqueca https://cefaleias.com.br/tratamentos-enxaqueca https://cefaleias.com.br/tratamentos-enxaqueca 4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA b) A classe dos betabloqueadores é uma das mais antigas no tratamento das enxaquecas. Entretanto, hoje já está comprovado a sua ineficácia, não devendo mais serem prescritas. F – são eficazes e são prescritos. c) Os anticonvulsivantes não são utilizados no tratamento preventivo das enxaquecas. F - Existem duas medicações anticonvulsivantes com bons estudos e indicação de uso em pacientes com enxaqueca: o Topiramato e o Valproato (ou Ácido Valproico). O Topiramato está entre os medicamentos mais utilizados no tratamento da enxaqueca, em todo o mundo. https://drmarcionattan.com.br/enxaqueca-tratamento- preventivo-com-anticonvulsivantes/ d) Mulheres que têm enxaqueca com aura não possuem contraindicação ao uso de ACO combinados. F – não pode contendo estrogênio. https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/para-quem-tem-crises-de- enxaqueca-com-aurea-desde-os-10-anos-ou-seja-antes-de-menstruar-o-diu-mire Questão 07 ___________________________________ Um homem de 38 anos de idade comparece para atendimento, no seu plantão na Unidade de Pronto Atendimento de Guajará-Mirim – RO. Ele chegou agitado, andando de um lado para outro, se queixando de cefaleia de início súbito, com piora progressiva há 30 minutos, afetando a região supraorbitária esquerda, associada a lacrimejamento, rinorreia e obstrução nasal ipsilateral. Ele referiu ser a terceira vez que procura atendimento, no último mês e as crises sempre foram intensas e acometiama região supraorbitária esquerda. Sobre o quadro descrito, é correto afirmar: a) O quadro de cefaleia apresentado pelo paciente é típico de enxaqueca sem aura. F – é típico de cefaleia em salvas. b) A profilaxia das crises com verapamil ou topiramato é uma das opções para esse tipo de cefaleia. V – essas terapias são usadas para cefaleias em salvos. c) Uma das formas de realizar diagnóstico diferencial é fornecer um sumatriptano. Caso haja alívio da dor, o diagnóstico será de enxaqueca. V - https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/77bde488- 87?from_omniauth=true&provider=google_oauth2 F – não é dessa forma o diagnóstico. E responde ao sumatriptano. d) As crises duram mais de 3 horas e os ataques podem ocorrer sempre na mesma hora do dia ou da noite (as chamadas “cefaleias do despertador”), especialmente durante a fase do sono de movimento rápido dos olhos. F – Comentários: cefaleia em salva acomete mais homem, a dor é unilateral na região temporal, vermelhidão, ptose, lacrimejamento, nariz escorrendo, dor muito forte. Em salvas – passa e volta, a crise dura de 15 a 180 minutos. Tratamento: triptamo e oxigênio terapia. Questão 08 ___________________________________ Sobre a Cefaleia por uso excessivo de medicamentos, está incorreto: a) Condição comum na prática neurológica, mais frequente em homens. F – mais frequente em mulheres – pq o tipo de cefaleia mais relacionada é a migrânea e por isso há mais abuso de analgésico por ser uma dor mais forte. O abuso de medicação é usar por 10 dias no mês por 3 meses. Tratar o abuso: retirar o analgésico e fazer a terapia ponte – remédio para que o pct não sinta dor (corticoide de 60 a 100 mg nos primeiros dois dias e reduzir 20 mg nos próximos dias até suspender em uma semana). https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiG- 7Tx1on2AhWnKrkGHaf2AsEQFnoECAkQAw&url=https%3A%2F%2Fwww.aped- dor.org%2Fimages%2FFactSheets%2FCefaleias%2Fpt%2F6_MedicationOveruse_Portuguese.pdf&usg=AOvVaw3_7 ZQxXWSVMXZltWczqlwd b) Requer a administração de analgésicos pelo menos 2 a 3 vezes por semana, com ingestão do medicamento por pelo menos 10 dias por mês, durante o mínimo de 3 meses. Verdadeira c) A migrânea é a cefaleia primaria mais associada a essa patologia. Verdadeira https://drmarcionattan.com.br/enxaqueca-tratamento-preventivo-com-anticonvulsivantes/ https://drmarcionattan.com.br/enxaqueca-tratamento-preventivo-com-anticonvulsivantes/ https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/para-quem-tem-crises-de-enxaqueca-com-aurea-desde-os-10-anos-ou-seja-antes-de-menstruar-o-diu-mire https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/para-quem-tem-crises-de-enxaqueca-com-aurea-desde-os-10-anos-ou-seja-antes-de-menstruar-o-diu-mire https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/77bde488-87?from_omniauth=true&provider=google_oauth2 https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/77bde488-87?from_omniauth=true&provider=google_oauth2 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiG-7Tx1on2AhWnKrkGHaf2AsEQFnoECAkQAw&url=https%3A%2F%2Fwww.aped-dor.org%2Fimages%2FFactSheets%2FCefaleias%2Fpt%2F6_MedicationOveruse_Portuguese.pdf&usg=AOvVaw3_7ZQxXWSVMXZltWczqlwd https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiG-7Tx1on2AhWnKrkGHaf2AsEQFnoECAkQAw&url=https%3A%2F%2Fwww.aped-dor.org%2Fimages%2FFactSheets%2FCefaleias%2Fpt%2F6_MedicationOveruse_Portuguese.pdf&usg=AOvVaw3_7ZQxXWSVMXZltWczqlwd https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiG-7Tx1on2AhWnKrkGHaf2AsEQFnoECAkQAw&url=https%3A%2F%2Fwww.aped-dor.org%2Fimages%2FFactSheets%2FCefaleias%2Fpt%2F6_MedicationOveruse_Portuguese.pdf&usg=AOvVaw3_7ZQxXWSVMXZltWczqlwd https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiG-7Tx1on2AhWnKrkGHaf2AsEQFnoECAkQAw&url=https%3A%2F%2Fwww.aped-dor.org%2Fimages%2FFactSheets%2FCefaleias%2Fpt%2F6_MedicationOveruse_Portuguese.pdf&usg=AOvVaw3_7ZQxXWSVMXZltWczqlwd 5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA d) O tratamento é baseado na interrupção do abuso de analgésico, medidas comportamentais, terapia ponte, prevenção de cefaleias primaria e acompanhamento de recaídas. Verdadeira Questão 09 ___________________________________ Com relação à complicação da enxaqueca, julgue o item verdadeiro a seguir: a) A convulsão não pode ser desencadeada por um ataque de enxaqueca com aura. F – pode ser desencadeada b) Estado de mal enxaquecoso é um ataque de enxaqueca debilitante com duração superior a 12 horas. F - https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjkjq_G14n2Ah X3IbkGHS20D3QQFnoECAMQAQ&url=https%3A%2F%2Fichd-3.org%2Fwp- content%2Fuploads%2F2016%2F08%2F2087_ichd-3-beta-versao-pt- portuguese.pdf&usg=AOvVaw3I5hhZpQ3pbTRr3L-2Hux5 c) Na Aura persistente sem infarto, é uma crise de enxaqueca, ocorrendo em um paciente com enxaqueca com aura, que ocorrem em conjunto com uma lesão cerebral isquêmica demonstrada por neuroimagem. F – não tem evidencia radiográfica d) Algumas evidências sugerem que a enxaqueca está associada ao desenvolvimento de episódios depressivos maiores, mas não fornece evidências causais fortes de uma associação na outra direção. V - https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiMk8eP2In2A hXYDrkGHUcOCw0QFnoECAsQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.passeidireto.com%2Farquivo%2F89482009%2Fdis parador-enxaqueca%2F20&usg=AOvVaw3bEZyXOmY8p2XOMkRoNxy8 Comentários: nem todo mundo que tem depressão tem enxaqueca. Questão 10 ___________________________________ Sobre o mecanismo de ação dos antidepressivos tricíclicos na dor neuropática central, julgue o item FALSO a seguir: a) A ação dos ADTs sobre as monoaminas (serotonina e noradrenalina) permite a interação das mesmas sobre os seus respectivos receptores localizados nos interneurônios inibitórios do corno dorsal da medula, intensificando o número de sinapses, o que leva ao consequente aumento do limiar de ativação dos neurônios secundários da via nociceptiva. c) A hiperpolarização dos neurônios envolvidos na dor estimula a exocitose de substâncias estimulatórias da resposta à dor, como glutamato e substância P. F – inibe https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjmxbb734r2A hXSrJUCHdEZAlkQFnoECCgQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.passeidireto.com%2Farquivo%2F88359419%2Frelat orio-sp-3%2F4&usg=AOvVaw1wVS3cBNFCtvJw6XCmAN01 d) Os ADTs, apesar de serem importantes no tratamento da dor central, possuem a desvantagem de ocasionar efeitos colaterais indesejáveis. Tais efeitos são frutos da ação anticolinérgica e anti-histamínica. F – efeitos não são anti-histaminicos. e) Os efeitos colaterais dos ADT são: boca seca, constipação, retenção urinaria, sedação, ganho de peso moderado. V - Dentre os principais efeitos colaterais, estão: – Efeitos anticolinérgicos: boca seca, constipação, visão turva, retenção urinária; – Efeitos cardíacos: taquicardia, achatamento das ondas T, prolongamento dos intervalos QT e depressão dos segmentos ST na gravação eletrocardiográfica (ECG); – Hipotensão ortostática (pode resultar em quedas e lesões em indivíduos); – Sedação (devido ao efeito anticolinérgico e anti-histamínico); – Efeitos neurológicos: podem ocorrer tremores sutis e rápidos e também espasmos mioclônicos e tremores da língua e extremidades superiores; – Ganho de peso moderado; – Aumento leve e autolimitado do nível sérico de transaminase. https://www.sanarmed.com/antidepressivos-triciclicos-o-que-voce-precisa-saber-colunistas. https://www.sanarmed.com/antidepressivos-triciclicos-o-que-voce-precisa-saber-colunistas Comentários: ADT aumenta os opioides endógenos que agem no corpo dorsal da medula na via inibitória inibindo a dor. AULA – CEFALEIAS: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjkjq_G14n2AhX3IbkGHS20D3QQFnoECAMQAQ&url=https%3A%2F%2Fichd-3.org%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F08%2F2087_ichd-3-beta-versao-pt-portuguese.pdf&usg=AOvVaw3I5hhZpQ3pbTRr3L-2Hux5https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjkjq_G14n2AhX3IbkGHS20D3QQFnoECAMQAQ&url=https%3A%2F%2Fichd-3.org%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F08%2F2087_ichd-3-beta-versao-pt-portuguese.pdf&usg=AOvVaw3I5hhZpQ3pbTRr3L-2Hux5 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjkjq_G14n2AhX3IbkGHS20D3QQFnoECAMQAQ&url=https%3A%2F%2Fichd-3.org%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F08%2F2087_ichd-3-beta-versao-pt-portuguese.pdf&usg=AOvVaw3I5hhZpQ3pbTRr3L-2Hux5 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjkjq_G14n2AhX3IbkGHS20D3QQFnoECAMQAQ&url=https%3A%2F%2Fichd-3.org%2Fwp-content%2Fuploads%2F2016%2F08%2F2087_ichd-3-beta-versao-pt-portuguese.pdf&usg=AOvVaw3I5hhZpQ3pbTRr3L-2Hux5 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiMk8eP2In2AhXYDrkGHUcOCw0QFnoECAsQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.passeidireto.com%2Farquivo%2F89482009%2Fdisparador-enxaqueca%2F20&usg=AOvVaw3bEZyXOmY8p2XOMkRoNxy8 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiMk8eP2In2AhXYDrkGHUcOCw0QFnoECAsQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.passeidireto.com%2Farquivo%2F89482009%2Fdisparador-enxaqueca%2F20&usg=AOvVaw3bEZyXOmY8p2XOMkRoNxy8 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiMk8eP2In2AhXYDrkGHUcOCw0QFnoECAsQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.passeidireto.com%2Farquivo%2F89482009%2Fdisparador-enxaqueca%2F20&usg=AOvVaw3bEZyXOmY8p2XOMkRoNxy8 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjmxbb734r2AhXSrJUCHdEZAlkQFnoECCgQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.passeidireto.com%2Farquivo%2F88359419%2Frelatorio-sp-3%2F4&usg=AOvVaw1wVS3cBNFCtvJw6XCmAN01 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjmxbb734r2AhXSrJUCHdEZAlkQFnoECCgQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.passeidireto.com%2Farquivo%2F88359419%2Frelatorio-sp-3%2F4&usg=AOvVaw1wVS3cBNFCtvJw6XCmAN01 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjmxbb734r2AhXSrJUCHdEZAlkQFnoECCgQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.passeidireto.com%2Farquivo%2F88359419%2Frelatorio-sp-3%2F4&usg=AOvVaw1wVS3cBNFCtvJw6XCmAN01 https://www.sanarmed.com/antidepressivos-triciclicos-o-que-voce-precisa-saber-colunistas https://www.sanarmed.com/antidepressivos-triciclicos-o-que-voce-precisa-saber-colunistas 6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Muitos tipos de cefaleia – as principais: CEFALEIA PRIMÁRIA: Doenças crônicas de apresentação episódica ou contínua – pode ser um episódio, cinco ou pode ser contínua. A etiologia não é bem esclarecida – é desconhecida. É um problema de natureza disfuncional, não estrutural – não tem tumor, sangramento (nada secundário). Cefaleia tensional: • Principal; mais frequente. • Acomete mais na 4ªdecada de vida (migrânea acomete muito jovem). • Crise fraca ou moderada intensidade. • Não é incapacitante. • Há sensação de aperto ou pressão, bilateral, em barra. • Na maioria das vezes é bilateral. • Mecanismo miofascial periférico (problema na musculatura da região facial) e uma desregulação do processo central de controle da dor. Quadro clínico: • Pode se dividir em episódica infrequente (menos de um ataque por mês) frequente (crises se manifestam de 1 a 14 dias por mês – metade do mês), crônica (ocorre por mais de 14 dias no mês). • Inicia no início do dia e no final do dia é mais forte – pessoa que se estresa com trabalho. • Início noturno deve fomentar investigação adicional • Gatilhos: estresse físico ou mental, desidratação, alteração dos padrões normais de sono, abstinência de cafeína, flutuações hormonais. Saber os critérios de forma geral. Diagnóstico: Cefaleia tensional frequente: A. Pelo menos 10 episódios de cefaleia que ocorrem de 1-14 dias em média > 3 meses (maior ou igual 12 dias e menor que 180 dias por ano) e preenchendo os critérios de B a D. B. Cefaleia com duração de 30 minutos – 7 dias. C. Pelo menos duas destas características: • Bilateral • Em pressão ou aperto (não pulsátil) • Intensidade ligeira ou moderada. • não é agravada por atividade física de rotina, como caminhar ou subir escada. • Ausência de náusea e vômitos. • Apenas foto ou fonofobia. D. Não é mais bem explicada por outro diagnóstico da classificação internacional. Tratamento: Modificações no estilo de vida: • Estresse físico: cansaço, exagero de atividade física, especialmente no calor e sob o sol • Muscular: posicionamento do pescoço no sono ou no trabalho • Emocional Terapia abortiva: • Analgésicos comuns ou anti-inflamatórios não esteroides (AINE) Terapia profilática: • Indicada em casos em que as crises ocorram > 2 vezes por semana. • Amitriptilina ENXAQUECA: MIGRÂNEA • Distúrbio neurológico episódio crônico. • Determinada geneticamente – mãe e pai com enxaqueca – genes relacionados com enxaqueca. • Geralmente se manifesta da juventude até a meia-idade - Pacientes mais jovens e pessoas de média idade. • O cérebro é hiperexcitável a vários estímulos – qualquer estímulo desencadeia a dor. • Despolarização neuronal, evento desencadeante da enxaqueca é desencadeado com mais facilidade. FISIOPATOLOGIA: Inflamação dos neurônios sensoriais trigeminais da primeira divisão que enervam os grandes vasos e as meninges do cérebro. 7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Quando ativados, os neurônios trigeminais liberam substâncias que fazem vasodilatação na meninge, vazamento de proteínas do plasma para o tecido adjacente e ativação das plaquetas. Isto sensibiliza as fibras nervosas, de modo que estímulos anteriormente ignorados, como as pulsações normais dos vasos meníngeos, passam a ser interpretados como dolorosos (sensibilização periférica). Isto provavelmente explica a característica latejante e pulsante da dor da enxaqueca. AURA DE ENXAQUECA: Aura de enxaqueca típica (patognomônica) – onda de excitação neuronal – e após depressão neuronal. Ocorre em 15 a 30% dos pacientes. Causada por uma disfunção neuronal. Uma onda de excitação neuronal dissemina-se anteriormente no córtex a uma taxa de 3 a 5 mm/minuto. Isto é seguido por um período prolongado de redução na atividade neuronal e, finalmente, pela recuperação neuronal. Isto é seguido por um período prolongado de redução na atividade neuronal e, finalmente, pela recuperação neuronal. A depressão cortical provoca a liberação de aminoácidos excitatórios e outros mediadores de excitação, resultando na ativação de nociceptores na dura-máter e nos vasos sanguíneos adjacentes, o que resulta, por sua vez, na ativação dos núcleos sensitivos do trigêmeo. QUADRO CLÍNICO: • Sintomas premonitórios: de 24 a 48 horas antes das crises de dor - bocejo, euforia, depressão, irritabilidade, constipação, fissura por determinados tipos de alimentos e rigidez de nuca. • A aura: 25% dos migranosos apresentam aura, que pode ocorrer antes ou durante a dor. • Sintomas positivos: visuais (escotomas, cintilantes, objetos geográficos), auditivos (zumbido, músicas), somatossensitivo (queimação, parestesia). • Sintomas negativos: perda da visão, audição ou da força em determinada região do corpo. • Cefaleia: normalmente unilateral, característica latejante, associada a foto e fonofobia, acompanhado de náuseas e vômitos. • Pósdromo: paciente sente-se cansado, movimentações súbitas podem retornar a dor. Dor muito forte (moderada também) – incapacitante. Depois que passa a pessoa fica cansada, desanimada e a crise pode voltar dependendo dos movimentos realizados. FATORES DESENCADEANTES: • Chocolate • Hormônio (estrogênio) • Menstruação • Nitratos • Vinho • Aspartame Fortes: • História familiar de enxaqueca • Alto consumo de cafeína • Sexo feminino • Obesidade • Roncos habituais • Eventos vitais estressantes • Uso excessivo de medicamentospara cefaleia • Privação de sono COMPLICAÇÕES DA ENXAQUECA: Aura persistente sem infarto: • Sintomas de aura que persistem por mais de uma semana • Sem evidência de imagem na ressonância ou TC (neuroimagem). Infarto-enxaqueca: • se vê pontos de isquemia. • Enxaqueca com aura, na qual um ou mais sintomas de aura persistem por mais de 1 hora • Neuroimagem evidencia um infarto em uma área cerebral relevante. Estado de mal enxaquecoso: • Ataque de enxaqueca debilitante com duração superior a 72horas. Convulsão desencadeada por aura de enxaqueca: • Quando tem a aura a pessoa convulsiona – predisposição. 8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA DIAGNÓSTICO: A. Ao menos cinco ataques que preencham os critérios B, C e D. B. Duração de 4-72 horas C. Apresente duas destas quatro características: • Localização unilateral • Qualidade pulsátil • Dor moderada a severa • Piora com exercícios físicos. D. Durante o ataque, ao menos uma das seguintes: • Náusea e/ou vômitos • Foto e fonofobia. E. Não é mais bem explicada por outro diagnóstico. TRATAMENTO: Modificações no estilo de vida/medidas comportamentais: ◦ Realização de exercícios físicos no período da manhã ◦ Dormir a quantidade necessária para sensação de sono reparador em local escuro e com temperatura baixa ◦ Evitar alimentos desencadeantes de dor (chocolate, bebidas fermentadas, glutamato monossódico, conservantes) ◦ Evitar abuso de analgésicos. Terapia abortiva: • Administração precocemente no curso da enxaqueca Crise leve/moderada: • Anti-inflamatórios (Ibuprofeno, Naproxano, Diclofenaco) Crise moderada/severa: • Triptanos (sumatriptano, Naratriptano) • Idealmente, os tratamentos de resgate devem ser não orais, pelas náuseas e vômitos • Triptanos são uma melhor opção que a ergotamina devido à maior eficácia e por causar menos efeitos colaterais. Medicamento de resgate para pacientes refratários: ◦ Combinação de AINEs e triptanos melhora a eficácia do tratamento agudo em pacientes que não respondem aos medicamentos isoladamente ◦ Evitar o uso de opioides, pois outros tratamentos parecem mais eficazes e os opioides apresentam risco de dependência. ◦ Magnésio por via intravenosa a pacientes com enxaqueca com aura, e para mulheres com enxaqueca menstrual ◦ Foram detectados níveis baixos de magnésio ionizado no soro e no cérebro em algumas pessoas com enxaqueca ◦ Dexametasona para evitar o retorno da enxaqueca Terapia profilática: ✓ Ataques recorrentes que interfiram na qualidade de vida (quatro ou mais ataques por mês; ou oito ou mais dias de dores de cabeça por mês); ✓ Falha no tratamento abortivo ✓ Preferência do paciente ➢ Duração de 4 a 6 meses ◦ Dose lentamente reduzida ao longo de semanas ou meses ◦ Monitorar qualquer possível alteração na frequência das cefaleias ◦ Retomandor o tratamento integral quando necessário 1. Anticonvulsivantes (valproato e topiramato) 2. Antidepressivos tricíclicos 3. Betabloqueadores Depressão coexistente: ◦ Venlafaxina ou um inibidor seletivo da recaptação de serotonina Bloqueadores dos canais de cálcio: ◦ Enxaqueca hemiplégica Terapia hormonal: ◦ Enxaqueca menstrual, suprimir a menstruação ◦ Risco de eventos tromboembólicos causados pelo estrogênio. ◦ Se aura maior risco de eventos cerebrovasculares 9 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Toxina botulínica tipo A: ◦ Injetada nos músculos glabelares, frontais e temporais Inibidores de CGRP: ◦ Erenumab: ◦ Anticorpo monoclonal com atividade de antagonista seletivo de CGRP. ◦ Pessoas com >4 cefaleias por mês ◦ Autoadministrado na forma de uma única injeção subcutânea mensal. Tratamento preventivo: quando a dor interfere na qualidade de vida do paciente e o pct quer fazer a terapia profilática (dura de 4 a 6 meses, começa com dose menor e vai aumentando). OUTROS TIPOS DE ENXAQUECA: • Enxaqueca hemiplégica: enxaqueca com aura, incluindo fraqueza motora. • Enxaqueca retiniana: ataques repetidos de distúrbio visual monocular, incluindo cintilações, escotoma ou cegueira, associados a cefaleia enxaquecosa. • Enxaqueca crônica: cefaleia que ocorre 15 dias por mês ou mais por mais de 3 meses, que em pelo menos 8 dias/mês apresenta as características de cefaleia enxaquecosa. CEFALEIA SECUNDÁRIA: Classificação Internacional de Cefaleia 3a Edição (ICHD-3) categoriza os distúrbios de cefaleia secundária: Dor de cabeça atribuída a: ◦ Trauma ou lesão na cabeça e/ou pescoço ◦ Distúrbio vascular craniano e/ou cervical ◦ Distúrbio intracraniano não vascular ◦ Uma substância ou sua retirada ◦ Infecção ◦ Distúrbio da homeostase ◦ Distúrbios do crânio, pescoço, olhos, ouvidos, nariz, seios, dentes, boca ou outra estrutura facial ou cervical ◦ Dor de cabeça atribuída a transtorno psiquiátrico. ATENÇÃO - Investigação complementar de causa grave: ➢ Cefaleia de início súbito ➢ Cefaleia persistente grave que atinge intensidade máxima em segundos a minutos ➢ Pior da vida, explosiva, em trovoada, podendo ser causada por hemorragia subaracnoide ➢ Ausência de história prévia de cefaleia ➢ Cefaleia associada à mudança de posição e à manobra de valsalva (hipertensão liquórica/neoplasia intracraniana, hematoma subdural crônico, abscesso cerebral, cefaleia pós-traumática, entre outros) ➢ História familiar de aneurisma cerebral ➢ Cefaleia que piorou seu padrão recentemente em frequência, duração e/ou intensidade (pode indicar tumor de SNC, hematoma subdural, abuso de medicamentos) ➢ Cefaleia que não melhora apesar do tratamento medicamentoso proposto ➢ Presença de sinais neurológicos focais (tumor em SNC, malformação arteriovenosa ou doença vascular) ➢ Presença de febre (Infecções sistêmicas e de SNC) ➢ Alterações comportamentais e/ou flutuação do nível de consciência ➢ Alterações no campo visual (lesão na via óptica, como tumor de hipófise comprimindo o quiasma) ➢ Cefaleia “nova” em paciente com câncer ( metástase) ➢ Cefaleia “nova” em paciente com HIV (doença oportunista ou tumor de SNC) ➢ Cefaleia durante gravidez ou pós-parto (trombose de seio venoso, apoplexia pituitária e dissecção de carótida) ➢ Cefaleia desencadeada por exercícios extenuantes, tosse ou atividade sexual ➢ Cefaleia “nova” em pacientes com mais de 40 anos ➢ Drogas ilícitas, como cocaína ou anfetaminas (aumenta o risco de sangramento intracraniano) ➢ Rigidez de nuca associada (Meningoencefalite) ➢ Papiledema ( processo expansivo intracraniano) ➢ Anormalidade no exame neurológico. CEFALEIA CRÔNICA: Dor durante, pelo menos, 15 dias por mês e por um período mínimo de 3 meses. Não é tão frequente – ocorre em 4% da população. Gigantesco impacto na qualidade de vida do afetado e uma importante consequência socioeconômica na população mundial. 10 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA MIGRÂNEA CRÔNICA: ◦ Dor de cabeça latejante, unilateral, associada a náusea e/ou vômitos, foto e fonofobia. ◦ Evoluir da migrânea episódica para migrânea crônica, ocorrendo > 15 dias por mês. ◦ Intensidade mais fraca que na migrânea episódica. ◦ Fatores de risco associado à transformação da migrânea episódica em migrânea crônica é o uso excessivo de analgésicos. ◦ Tratamento: ◦ Topiramato em baixas doses (25 mg) ◦ Medidas comportamentais (incluindo tratamento de abuso de analgésicos) ◦ Toxina botulínica, que, aplicada em pontos específicos, tem eficácia comprovada Muito parecida com a migrânea episódica – a diferença é que é menos intensa (não é tao forte quanto a episódica). E ocorre por 15 dias no mês por pelo menos 3 meses. A migrânea episódica virou crônica devido ao abuso de analgésico. CEFALEIA TENSIONAL CRÔNICA: ◦ Mais comum em mulheres ◦ Dor de cabeça bilateral não latejante (pressão ou aperto), ocorrendo > 15 dias por mês, durante, pelo menos, 3 meses. ◦ Amitriptilina em doses baixas, como 25-50 mg dia CEFALEIA RELACIONADA COM OABUSO DE ANALGÉSICO: ◦ Se desenvolve após uso excessivo de medicações para controle da dor. ◦ 3,5 vezes mais frequente em mulheres. ◦ Migrânea é a cefaleia primária mais associada ao abuso de analgésicos. ◦ Requer a administração de analgésicos pelo menos 2 a 3 vezes por semana ◦ Ingestão do medicamento por pelo menos 10 dias por mês, durante o mínimo de 3 meses. ◦ > 10-15 comprimidos para dor por mês faz abuso Uso de mais de 10 a 15 comprimidos no mês. A terapia profilática demora a fazer efeito por isso coloca a terapia ponte. ◦ Tratamento: ◦ Interromper abuso de analgésicos ◦ Medidas comportamentais (educação do paciente) ◦ Terapia de transição (ponte): ◦ Naproxeno 550 mg, a cada 12 horas, por 5 a 10 dias ◦ Prednisona 60 a 100 mg, uma vez por dia nos dias 1 e 2 e após, com diminuição gradual, de 20 mg, a cada 2 dias, até completar 7 dias de tratamento. ◦ Introdução de medicação profilática para cefaleia primária: ◦ Migrânea – Topiramato ◦ Cefaleia tensional - Amitriptilina ◦ Prevenção de acompanhamento e recaída CEFALEIAS TRIGÊMINO-AUTONÔMICAS: • Cefaleias primárias/idiopáticas • Ativação de vias nociceptivas trigêmino-vasculares e ativação autonômica craniana reflexa Hiperexcitação da via trigeminal. CEFALEIA EM SALVAS: ◦ Dor de cabeça forte, unilateral, acompanhada de fenômenos autonômicos. ◦ Prevalência gira em torno de 0,1% da população ◦ 85% das pessoas afetadas são do sexo masculino. ◦ Geralmente, se inicia após os 20 anos, mais frequente entre as 3ª e 5ª décadas. Olho vermelho, pálpebra caída e etc no mesmo lado da dor. ◦ Unilateral 11 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA ◦ Referida sempre do mesmo lado ◦ Forte intensidade (excruciante) ◦ Localizando-se na região orbital, supraorbital e/ou temporal, ◦ Irradiar para regiões mandibulares e cervicais. ◦ Associação de sinais/sintomas autonômicos ipsilaterais à dor: ➢ Lacrimejamento e hiperemia conjuntival ➢ Ptose e edema palpebral; ➢ Miose ➢ Congestão nasal e rinorreia ➢ Sudorese frontal ➢ Rubor facial ◦ Durante os ataques, o paciente fica extremamente inquieto, chegando a bater a cabeça na parede para aliviar a dor; ◦ Períodos de salvas (crise) e períodos de remissão. ◦ Ocorrem tipicamente no mesmo período, principalmente no início do sono (fase do sono de movimento rápido dos olhos) ◦ Podem ocorrer sempre na mesma hora do dia ou da noite (as chamadas “cefaleias do despertador”) ◦ Dor excruciante podendo ocorrer até oito vezes no mesmo dia ◦ Dura < 3 horas ◦ Dor é precipitada por: ◦ álcool ◦ Nitroglicerina ◦ Cochilos diurnos Diagnóstico: A- Ao menos cinco ataques, preenchendo os critérios de B a D. B- Dor de cabeça severa, unilateral, periorbitária, com duração de 15 a 180 minutos — quando não tratada. C- Um ou ambos dos seguintes: ◦ Pelo menos um dos seguintes sintomas ou sinais, ipsilateral à dor de cabeça: ◦ (a) hiperemia conjuntival e/ou lacrimação; ◦ (b) congestão nasal e/ou rinorreia; ◦ (c) edema palpebral; ◦ (d) testa e sudorese facial; ◦ (e) miose e/ou ptose; Uma sensação de inquietação ou agitação. ◦ D- Frequência das crises no período de dor vai de um ataque em dias alternados até oito em um mesmo dia. E- Não há outro diagnóstico melhor na Classificação Internacional de Cefaleia. ◦ Tratamento: ◦ Conduzido a nível ambulatorial, é composto de três partes: ◦ Terapia de fase aguda: ◦ Sumatriptano subcutâneo tem ação em 15 minutos e pode ser empregado. ◦ Oxigenoterapia também é um tratamento abortivo eficaz. ◦ O2 a 100% em mascara de 10-12L/min durante 15 a 20 min ◦ Profilático: ◦ Verapamil (droga de escolha), ◦ Carbonato de lítio (preferencialmente, para as formas crônicas), ◦ Visa reduzir o número de períodos de crises. ◦ Terapia de ponte: ◦ Iniciada junto com a terapia profilática, já que a medicação profilática demora a fazer efeito ◦ Prednisona. Iamitrigina – talvez prova quais responde, a essa medicação ??? CEFALEIA SUNCT: ◦ Prevalência de menos de seis casos por 100.000 habitantes. ◦ É um tipo de dor de difícil tratamento e comumente de origem secundária. ◦ SUNCT episódica: ◦ Duração de sete dias a um ano ◦ SUNCT crônica: ◦ Mais de um ano sem remissão ou com remissões menores que um mês Fisiopatologia: 12 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA ◦ Pacientes desenvolvem uma hiperativação das vias trigêmino-autonômicas ◦ Moderadas pelo hipotálamo ipsilateral ◦ Essa hiperativação trigeminal seria responsável pela gênese da dor. SUNCT: ◦ Ataques súbitos de dores de cabeça unilateral na região orbital, periorbital ou temporal, sempre acompanhados de fenômenos autonômicos. Fatores-gatilho: ◦ Toque local ◦ Barbear ◦ Mastigar ◦ Tosse ◦ Exercício físico ◦ Exposição a luz excessiva. ◦ O exame neurológico deve ser normal no período entre as crises. Diagnóstico: ◦ A- Pelo menos 20 crises, que cumpram os critérios de B a D e que não sejam melhor explicadas por outra etiologia. ◦ B- Cefaleia moderada a grave, unilateral, com distribuição orbitária, periorbitária, temporal e/ou outro território trigeminal, durando 1-600 segundos, ocorrendo como pontada única, séries de pontadas ou padrão de dente de serra. ◦ C- Pelo menos um dos seguintes sintomas ou sinais autonômicos cranianos ipsilaterais à dor: ◦ Hiperemia conjuntival e/ou lacrimejo;Congestão nasal e/ou rinorreia;Edema da pálpebra;Sudorese facial e da região frontal;Rubor facial e da região frontal;Sensação de ouvido cheio;Miose e/ou ptose. ◦ D- Ocorrendo com uma frequência de, pelo menos, um por dia. ◦ E- Não há outro diagnóstico melhor na Classificação Internacional de Cefaleia. Tratamento: ◦ Tratamento abortivo: ◦ A lidocaína endovenosa pode ser efetiva na redução/controle da dor dos pacientes com crise aguda. ◦ Tratamento profilático: ◦ A lamotrigina parece ser uma droga eficaz na prevenção de novas crises e possui um baixo perfil de efeitos colaterais. ◦ Outras opções incluem o topiramato e a gabapentina HEMICRANIA CONTÍNUA: ◦ Cefaleia trigêmina autonômica (associada a fenômenos autonômicos, lacrimejamento, congestão nasal, hiperemia conjuntival) ◦ Unilateral, flutuante, de moderada intensidade, completamente responsiva à indometacina. ◦ Mulheres são acometidas 2 vezes mais que homens. ◦ Significativamente responsivo a Indometacina. OUTRAS CEFALEIAS: 13 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA ◦ Cefaleia em Facadas: ◦ Agulhadas parietais ◦ Duração de segundos ◦ Acompanha outras cefaleias ◦ Cefaleia da tosse: ◦ Inicio súbito, dura até 30 minutos ◦ Tosse, espirro ou valsalva ( aumenta pressão de forma súbita) ◦ Dor bilateral ◦ Responde a indometacina ◦ 40% tem outras malformações associadas ◦ Cefaleia do exercício: ◦ Dura de 5 min – 48 horas ◦ Holocraniana e pulsátil ◦ Associado a qualquer tipo de exercício ◦ Clima quente e alta altitudes ◦ Ivestigar hemorragia subaracnoide ou dissecção ◦ Responde bem a indometacina ◦ Cefaleia Hipnica: ◦ Mais idosos ◦ Dura de 15 a 180 min ◦ Dor em peso ◦ 66% bilateral ◦ Leve a moderada ◦ Melhora com café
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