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5 Atos Administrativos

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DIREITO 
ADMINISTRATIVO 
ATOS 
ADMINISTRATIVOS 
2 
 
1. CONCEITO 
 
Manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, sob regime de direito 
público, que pode ser praticada pelo próprio Estado ou por quem o represente, com 
a finalidade de atender o interesse público, sujeitando-se, ainda, ao controle judicial. 
 
ATO DA ADMINISTRAÇÃO 
Direito Privado Direito Público 
Ato jurídico Ato administrativo 
Bilateral Unilateral 
 
• Ato da administração é um conceito mais amplo, pois engloba tanto o ato 
administrativo como os atos e contratos do direito privado; 
 
• Todo ato praticado no desempenho da função administrativa é um ato da 
administração; 
 
• Fato administrativo e fato da administração não integram o conceito de ato 
administrativo e são produzidos independentemente de qualquer manifestação de 
vontade; 
 
Fato administrativo Fato da administração 
Produz efeito jurídico Não produz efeito jurídico 
 
• O silêncio ou a omissão da Administração, ainda que possa gerar efeitos jurídicos, 
não pode ser considerado um ato administrativo, pois inexiste a manifestação de 
vontade; 
 
• O silêncio administrativo, para que possa gerar efeitos jurídicos, deve ser previsto 
em lei; 
 
 
2. ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
P Presunção de legitimidade Presente em todos os atos 
A Autoexecutoriedade Presente em alguns atos 
T Tipicidade Presente em todos os atos 
I Imperatividade Presente em alguns atos 
 
 
2.1. PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE / LEGITIMIDADE 
 
É a presunção de que todo ato administrativo está em conformidade com a lei, 
implicando a inversão do ônus da prova, ou seja, quem alega deve provocar 
meios para comprovar algo. 
 
• Embora seja um atributo relativo - juris tantum -, visto que se admite prova 
em contrário, todo ato administrativo editado por autoridade pública 
competente possui presunção imediata de legalidade; 
3 
 
 
• É um atributo de todos os atos da administração, inclusivo os de direito 
privado; 
 
• Presunção de Veracidade é a presunção de que o ato administrativo é 
verdadeiro; 
 
• A presunção de legalidade é a conformidade do ato com a lei e a presunção 
de legitimidade é a conformidade do ato com a lei e os princípios gerais do 
direito; 
 
• De acordo com esse atributo, o ato gera efeitos imediatamente, ainda que 
eivado de vícios ou defeitos aparentes. A única exceção à presunção de 
legalidade é a ocorrência de ordem manifestamente ilegal imposta ao servidor 
público por seu superior hierárquico; 
 
 
2.2. AUTOEXECUTORIEDADE 
 
É a capacidade de executar os atos, direta e indiretamente, sem necessidade de 
apreciação pelo Poder Judiciário, mas nada impede que o ato seja apreciado 
posteriormente. 
 
• Atributo típico dos atos do poder de polícia; 
 
• Não está presente em todos os atos administrativos, sendo possível apenas 
quando houver expressa previsão em lei ou em condições de urgência; 
 
• Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade são limitadores do 
atributo da autoexecutoriedade; 
 
 
AUTOEXECUTORIEDADE 
EXECUTORIEDADE EXIGIBILIDADE 
Uso de meios diretos Uso de meios indiretos 
Ex.: Interdição/Destruição Ex.: Multa/Notificação 
OBS: Segundo Di Pietro, a multa não possui o atributo da 
autoexecutoriedade, pois conta apenas com o fator da aplicação 
(exigibilidade) e não com o fator de cobrança (executoriedade). 
 
 
2.3. TIPICIDADE 
 
Os atos administrativos devem estar previamente definidos em lei para que 
possam produzir seus efeitos. 
 
• A tipicidade impede a prática de atos totalmente discricionários, pois a lei, 
ainda que preveja uma margem de conveniência e oportunidade, deve 
estabelecer os limites de atuação do agente público; 
 
4 
 
2.4. IMPERATIVIDADE / COERCIBILIDADE 
 
Atributo que possibilita à administração impor sua vontade aos particulares, 
independentemente da aquiescência deles (unilateralmente). 
 
• Decorre do poder extroverso do Estado, estando ligado diretamente ao 
princípio da supremacia do interesse público; 
 
• Não está presente em todos os atos administrativos, fazendo-se presente 
apenas nos atos que impõem obrigações/restrições; 
 
 
3. ELEMENTOS / REQUISITOS / PRESSUPOSTOS 
 
São condições cumulativas exigidas pela lei para que os atos sejam válidos e, uma 
vez constatada qualquer irregularidade, esta será considerada um vício. 
 
• Os elementos podem ser essenciais (condição de validade), acidentais ou 
acessórios (podem ou não estar presentes); 
 
• Os elementos acidentais (termo, condição e modo) integram o objeto e existem 
apenas nos atos discricionários; 
 
ELEMENTOS ESSENCIAIS 
CO Competência 
Vinculados FI Finalidade 
FO Forma 
MO Motivo 
Vinculado ou Discricionário 
OB Objeto 
*Requisitos estabelecidos na lei 4.717/65 (Lei de Ação Popular) 
 
 
3.1. COMPETÊNCIA / SUJEITO 
 
É o poder que a lei confere ao agente para o desempenho específico das 
atribuições do cargo. 
 
• Elemento que deve ocorrer sempre de forma expressa, ou seja, não há 
presunção de competência administrativa; 
 
• A lei não é a única fonte formal da competência, podendo ser definida 
diretamente na Constituição – fonte primária – ou em normas infralegais 
(regimentos, resoluções etc.) – fonte secundária; 
 
• O vício na competência do ato é sanável, ou seja, cabe convalidação; 
 
 
 
5 
 
Lei 9.784/99, art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos 
administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e 
avocação legalmente admitidos. 
 
• Irrenunciável (não pode abrir mão), intransferível (não pode ser 
transferida), imodificável (não pode alterar), imprescritível (não se perde 
com o tempo) e improrrogável (não passa a ser de outrem); 
 
Lei 9.784/99, art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver 
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, 
ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for 
conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, 
jurídica ou territorial. 
 
Delegação Avocação 
Horizontal ou vertical Apenas vertical 
 
• A Delegação só ocorrerá em razões de ordem TJ TSE (Técnica, Jurídica, 
Territorial, Social e Econômica; 
 
Lei 9.784/99, art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
 I - a edição de atos de caráter normativo; 
II - a decisão de recursos administrativos; 
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
 
• Delegação e Avocação são possíveis, exceto quando a lei impedir, sendo 
os impedimentos: competência exclusiva, edição de ato normativo e 
decisão de recurso administrativo; 
 
• As competências de ordem política também são indelegáveis, salvo se 
expressamente autorizado pela Constituição – Doutrina; 
 
Lei 9.784/99, art. 14, § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela 
autoridade delegante. 
 
• A Delegação é sempre parcial e por prazo determinado, revogável a 
qualquer tempo; 
 
Lei 9.784/99, art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos 
relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência 
atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
 
• A avocação é uma medida de caráter excepcional, que exige motivação e 
relação de subordinação; 
 
• Não é possível a avocação quando se tratar de competência exclusiva 
de subordinado; 
 
 
 
6 
 
ABUSO DE PODER 
EXCESSO DE PODER DESVIO DE PODER 
Vício na competência Vício na finalidade 
Convalidação Anulação 
 
• Excesso de poder ocorre quando o administrador extrapola a sua 
competência, agindo fora ou além de suas atribuições; 
 
• Desvio de poder ocorre quando o administrador pratica ato com outra 
finalidade que não o interesse público ou aquela definida em lei; 
 
VÍCIOS DE INCOMPETÊNCIA 
Excesso de 
poder 
Ato inválido 
Ex.: Ato praticado com 
abuso de poder 
Usurpação 
de função 
Ato inexistente 
Ex.: Pessoaque pratica atos 
fingindo ser servidor 
Funcionário 
de fato 
Ato válido, salvo má-fé 
Ex.: Servidor investido 
ilegalmente 
 
VÍCIOS DE INCAPACIDADE 
Impedimento 
Situação Objetiva 
(presunção absoluta) 
Ex.: interesse direto 
na matéria 
Suspeição 
Situação Subjetiva 
(presunção relativa) 
Ex.: amizade íntima com 
alguma parte 
 
 
3.2. FINALIDADE 
 
É a exigência de que o agente público pratique os atos buscando o interesse 
público, sendo invariável em qualquer espécie de ato. 
 
• Elemento sempre vinculado; 
 
• A finalidade genérica/mediata é sempre o interesse público, mas a 
específica/imediata depende de cada ato; 
 
• Tredestinação é uma finalidade direcionada diversa daquela definida 
anteriormente, podendo ser lícita ou ilícita; 
 
• O vício na finalidade é chamado de desvio de poder ou de finalidade e, uma 
vez ocorrido, o ato será nulo, não cabendo a convalidação; 
 
ABUSO DE PODER 
EXCESSO DE PODER DESVIO DE PODER 
Vício na competência Vício na finalidade 
Convalidação Anulação 
 
 
7 
 
3.3. FORMA 
 
Consiste no modo de exteriorização, ou seja, é a base física que torna possível 
o conhecimento do ato administrativo pelo destinatário. 
 
• Em regra, será escrita (princípio da solenidade das formas), mas pode ser 
também verbal, sonoro ou simbólico; 
 
• Quando a forma for essencial ao ato, o vício será insanável, sendo 
obrigatória a anulação. Nos demais casos, o vício é passível de convalidação; 
 
• A motivação é encontrada na forma do ato e consiste na sua 
fundamentação, por escrito e, quando obrigatória e não observada, implica 
a nulidade do ato; 
 
Lei 9.784/99, art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma 
determinada senão quando a lei expressamente a exigir. 
 
• A forma exigida para determinado ato deve ser a estritamente necessária, 
desprezando-se procedimentos meramente protelatórios (formalismo 
moderado); 
 
§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data 
e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. 
 
• É elemento vinculado, mas a doutrina moderna tem o reconhecido como 
discricionário quando a lei não exigir determinada forma para o ato; 
 
 
3.4. MOTIVO 
 
É o pressuposto de fato (situação) e de direito (dispositivo legal) que justifica a 
prática do ato administrativo, ou seja, a razão que determina a sua prática. 
 
• Elemento vinculado ou discricionário, a depender do caso; 
 
• Motivo é a realidade objetiva externa ao agente (acontecimento) e móvel é 
a realidade subjetiva (intenção); 
 
• Todo ato deve ter motivo, mas nem todo ato tem motivação; 
 
• Ocorre vício no motivo quando este é inexistente, falso, ilegítimo ou 
juridicamente inadequado, não sendo cabível convalidação; 
 
MOTIVO MOTIVAÇÃO 
É a situação que autoriza o ato É a justificativa do motivo 
Elemento do ato Integra a forma do ato 
 
 
 
8 
 
3.5. OBJETO / CONTEÚDO 
 
Trata-se do direito (resultado jurídico) gerado pelo ato administrativo. 
 
• Elemento vinculado ou discricionário; 
 
• O vício no objeto acarreta a anulação, não sendo cabível convalidação; 
 
 
DICA SOBRE OS ELEMENTOS 
COMPETÊNCIA QUEM? 
FINALIDADE PARA QUÊ? 
FORMA COMO? 
MOTIVO POR QUE? 
OBJETO O QUÊ? 
 
 
4. MOTIVAÇÃO 
 
É a situação de fato (exposição do motivo) que autoriza a prática do ato. 
 
Lei 9.784/90, art. 50 - Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos 
e dos fundamentos jurídicos, quando: 
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; 
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; 
V - decidam recursos administrativos; 
VI - decorram de reexame de ofício; 
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, 
laudos, propostas e relatórios oficiais; 
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 
 
• Como regra, todo ato deve ter motivação e o rol citado na lei é exemplificativo 
(doutrina moderna); 
 
• Todo ato deve ter um motivo, mas nem todo ato precisa de motivação; 
Ex.: Nomeação e exoneração de cargo em comissão; 
 
• A motivação integra o elemento forma do ato administrativo; 
 
• A motivação pode ser expressa (por meio de parecer) ou aliunde (por meio de 
referências); 
 
• De acordo com a teoria dos motivos determinantes, o agente público fica 
vinculado aos motivos expostos, sob pena de nulidade do ato administrativo; 
 
• Essa teoria não transforma o ato discricionário em ato vinculado, apenas vincula 
o administrador ao motivo determinado no ato; 
 
 
 
9 
 
5. MÉRITO ADMINISTRATIVO 
 
É a possibilidade de o administrador valorar o motivo e escolher o objeto do ato, 
conforme sua oportunidade e conveniência. 
 
• Só existe mérito em ato discricionário, pois não há margem de liberdade em ato 
vinculado; 
 
• O controle de mérito existe somente por meio da revogação, pois é inerente à 
autotutela administrativa; 
 
CF, art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
direito; 
 
• O Poder Judiciário não analisa o mérito do ato administrativo, salvo em caso 
de manifesta ilegalidade; 
 
• O Poder Judiciário só analisa mérito de seus próprios atos, quando 
desempenha funções atípicas; 
 
 
6. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
6.1. Quanto ao grau de liberdade 
 
Vinculado 
Conduta sem margem de escolha. 
Ex.: licença maternidade, aposentadoria etc. 
Discricionário 
Conduta com margem de liberdade. 
Ex.: licença para capacitação. 
 
• Nos atos vinculados, todos os elementos são estabelecidos por lei, não 
havendo, dessa forma, margem de liberdade para o administrador em nenhum 
dos requisitos; 
 
• Nos atos discricionários, somente há margem de liberdade quanto ao mérito 
do ato (motivo e objeto), pois os elementos competência, finalidade e forma 
são, em regra, sempre vinculados; 
 
• O fato limitador dos atos discricionários não é o mérito, mas a lei; 
 
• O mérito administrativo também pode estar presente quando a lei apresenta 
conceitos jurídicos indeterminados, os quais ficam a cargo do administrador 
resolver sobre a melhor forma de aplicação (ex.: conduta escandalosa); 
 
 
6.2. Quanto à exequibilidade 
 
Perfeito 
Todas as etapas do ciclo de formação foram concluídas. 
Ex.: portaria de demissão devidamente motivada e publicada. 
 
10 
 
Eficaz 
Apto a produzir efeito, independentemente de outra situação. 
Ex.: concessão de aposentadoria. 
Pendente 
Ato perfeito, mas seu efeito depende de alguma situação. 
Ex.: homologação no resultado de concurso de remoção. 
Consumado 
Todos os efeitos já foram produzidos. 
Ex.: férias já gozadas pelo servidor. 
 
• Ato perfeito é aquele que, após a conclusão de todas as etapas de formação, 
já está em plena produção de efeitos; 
 
• O ato válido não se confunde com o ato perfeito, pois este atributo refere-se 
à formação do ato em si e aquele, à conformidade do ato com a lei e os 
princípios. Dessa forma, é possível que um ato seja perfeito, mas seja inválido 
em decorrência de algum vicio; 
 
• O ato eficaz é caracterizado por não depender de nenhuma condição para 
produzir seus efeitos (termo, aprovação, homologação etc.); 
 
 
6.3. Quanto aos efeitos 
 
Constitutivo 
Cria uma nova situação jurídica para o destinatário. 
Ex.: licença, autorização etc. 
Extintivo 
Extingue uma situação jurídica de um destinatário. 
Ex.: cassação de autorização, demissão etc. 
Modificativo 
Altera situação jurídica existente. 
Ex.: alteração em horário de funcionamento. 
Declaratório 
Atesta um fato ou reconhece um direito. 
Ex.: certidão, atestado etc. 
 
• O ato constitutivo cria uma situação jurídica, podendo ser um novo direito ou 
uma nova obrigação; 
 
• O ato extintivopõe fim a um ato anteriormente constitutivo; 
 
• O ato modificativo, embora altere uma situação jurídica, não suprime direito 
ou obrigação, pois essa é função do ato extintivo; 
 
• O ato declaratório tem a finalidade de possibilitar o exercício de algum 
direito, por meio da comprovação de algum fato; 
 
 
6.4. Quanto aos requisitos de validade 
 
Valido Praticado em conformidade com a lei (sem vícios). 
Nulo Praticado com vicio insanável em seus elementos. 
Anulável Praticado com vicio sanável em seus elementos. 
Inexistente Praticado com a mera aparência de regularidade. 
 
11 
 
• O ato válido respeita todos os requisitos, sendo formado em total 
conformidade com a lei; 
 
• Ato nulo é aquele praticado com vício insanável em algum dos requisitos 
essenciais, não admitindo a convalidação (deve ser anulado); 
 
• O ato anulável apresenta vicio sanável (competência, desde que não seja 
exclusiva e forma, desde que não seja essencial), ou seja, admite a 
convalidação, não havendo a necessidade de anulação; 
 
• O ato inexistente é praticado com aparência de legalidade, mas possui algum 
vicio que torna impossível sua produção de efeitos (ex.: usurpação de função 
pública); 
 
• Segundo a teoria da aparência, o ato praticado por quem foi investido na 
função pública de forma irregular é considerado válido e eficaz perante 
terceiros de boa-fé (função de fato). 
 
• O ato nulo se difere do ato inexistente no que tange à produção de efeito, 
pois somente neste último não há manutenção de efeitos nem mesmo diante 
de boa-fé do administrado. O ato inexistente também não observa prazo 
decadencial para sua invalidação; 
 
 
6.5. Quanto ao destinatário 
 
Geral 
Atinge pessoas indeterminadas que se encontrem numa mesma situação. 
Ex.: regulamento, portaria, circular etc. 
Individual 
Atinge pessoa ou grupo de pessoas determinadas. 
Ex.: nomeação, tombamento, licença etc. 
 
• Os atos gerais possuem finalidade normativa, sendo dotados de generalidade 
e abstração; 
 
• Os atos individuais são aqueles que produzem efeitos jurídicos no caso 
concreto, destinando-se a pessoas específicas; 
 
• O ato individual pode ter 1 (singular) ou vários destinatários (plúrimo), 
contanto que sejam certos e determinados; 
 
• A revogação de um ato individual só pode ocorrer se não houver gerado 
direito adquirido ao destinatário; 
 
• Os atos gerais prevalecem sobre os atos individuais; 
 
 
6.6. Quanto à formação de vontade 
 
Simples 
Decorre da manifestação de 1 único órgão (singular ou colegiado). 
Ex.: Análise de pedido de férias do superior hierárquico. 
Composto 
Decorre da união de 1 ato principal ratificado com 1 ato secundário. 
Ex.: Homologação do procedimento licitatório. 
12 
 
Complexo 
Decorre da união de 2 ou mais vontades para a formação de 1 único ato. 
Ex.: Aposentadoria de servidor (Administração + Tribunal de Contas) - STF. 
 
• No ato complexo, há 1 ato decorrente de 2 vontades. No ato composto, há 2 
atos (principal e secundário) decorrente de 1 vontade; 
 
• O ato complexo só é considerado perfeito com a manifestação de todos os 
órgãos que devem contribuir para sua formação; 
 
• O fato de ser praticado por um órgão colegiado não o faz necessariamente 
um ato complexo; 
 
 
6.7. Quanto às prerrogativas 
 
De império 
O administrador está em posição de supremacia. 
Ex.: interdição, desapropriação, apreensão etc. 
De gestão 
O administrador se encontra em posição de igualdade. 
Ex.: alienação/aquisição de bens. 
De expediente 
Atos relacionados ao andamento do serviço rotineiro. 
Ex.: encaminhamento de documento. 
 
• O ato de império é decorrente da supremacia do interesse público, sendo 
praticado pelo Estado para impor, de forma unilateral, obrigações ou 
restrições aos administrados; 
 
• Ato de gestão é aquele praticado sem imposição sobre os administrados, 
presente normalmente na administração de bens e serviços; 
 
• O ato de expediente está relacionado às atividades de rotina interna da 
administração, não possuindo qualquer conteúdo decisório; 
 
 
6.8. Quanto ao alcance 
 
Interno 
Praticado na atividade interna da Administração. 
Ex.: portaria de remoção de servidor. 
Externo 
Praticado na atividade externa da Administração. 
Ex.: edital de licitação. 
 
• O ato interno atinge somente os agentes e órgãos da entidade que o editou; 
 
• O ato externo atinge os administrados em geral e até mesmo os próprios 
servidores; 
 
 
 
 
 
13 
 
7. ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO 
 
N Normativo 
O Ordinatório 
N Negocial 
E Enunciativo 
P Punitivo 
 
 
7.1. NORMATIVOS 
 
São aqueles que possuem efeitos gerais e abstratos, atingindo aqueles em 
situação jurídica idêntica (poder regulamentar). 
 
Ex.: decreto, regimento, resolução, instrução normativa etc. 
 
• Embora possuam característica normativa, não podem inovar no ordenamento 
jurídico, pois somente as leis emanadas do Legislativo possuem essa 
prerrogativa; 
 
• Os atos regulamentares e as leis em geral têm efeitos gerais e abstratos, ou 
seja, não diferem por sua natureza normativa, mas pela originalidade com que 
criam situações jurídicas novas (somente a lei pode inovar); 
 
• São atos em sentido formal, visto que, em sentido material, são verdadeiras 
normas jurídicas; 
 
• Não podem ser impugnados diretamente por recurso administrativo ou ação 
judicial, mas por ação direta de inconstitucionalidade – ADI; 
 
• Os decretos podem ser gerais (possuindo caráter normativo e traçando regras 
gerais – fiel execução) ou individuais (não possuindo caráter normativo, pois 
estabelecem situações para destinatários específicos – ausência de efeitos 
gerais); 
 
• Os regulamentos se diferenciam dos regimentos no que se refere ao âmbito, 
visto que este diz respeito a situações internas (poder hierárquico) e aqueles, 
a situações externas (particulares); 
 
• Instruções normativas são atos expedidos pelos Ministros de Estado para 
execução de leis, decretos ou regulamentos; 
 
• Resoluções são atos normativos expedidos por autoridades administrativas 
de alto escalão praticados no exercício de determinada competência 
específica; 
 
 
 
 
 
 
14 
 
7.2. ORDINATÓRIOS 
 
São aqueles que possuem efeitos internos, direcionados a servidores públicos, 
que objetivam disciplinar o funcionamento da Administração. 
 
Ex.: circular, ofício, portaria, aviso, despacho, ordem de serviço, instrução. 
 
• Possuem fundamento no Poder Hierárquico, alcançando, dessa forma, 
somente servidores subordinados à autoridade que emanou o ato; 
 
• Todo ato ordinatório deve ser praticado em conformidade com o ato 
normativo que trata da matéria, visto que são hierarquicamente inferiores a 
este; 
 
 
7.3. NEGOCIAIS 
 
São aqueles em que a vontade da Administração coincide com o interesse do 
administrado. 
 
Ex.: licença, autorização, permissão, visto, homologação etc. 
 
• É necessária a anuência prévia da Administração, que irá dispor sobre a 
atribuição de direitos ou vantagens; 
 
• Embora tratem de interesses recíprocos, não são atos bilaterais, visto que a 
própria Administração decide os efeitos jurídicos que serão gerados; 
 
• Imperatividade, coercitividade e autoexecutoriedade não estão presentes, 
já que os efeitos gerados são de interesse do particular; 
 
• Diferentemente dos atos normativos, que geram efeitos gerais e abstratos, os 
atos negociais geram efeitos concretos e individuais; 
 
• Os atos negociais podem ser vinculados (gera direito subjetivo se o particular 
atender aos requisitos da lei) ou discricionários (não gera direito subjetivo se 
o particular atender aos requisitos, podendo a Administração, ainda assim, 
negá-lo); 
 
• Os atos negociais são também divididos em definitivos (gera direito 
adquirido, podendo ser desfeito apenas por anulação – ilegalidade na origem 
– ou cassação – ilegalidade na execução) ou precários (não geram direito 
adquirido,podendo ser revogado a qualquer tempo); 
 
• Antes de iniciada a obra, a licença para construir pode ser revogada por 
conveniência da Administração, sem que valha o argumento do direito 
adquirido, sem prejuízo de eventual indenização ao particular – STF; 
 
Licença Vinculado e definitivo / gera direito subjetivo 
Autorização Discricionário e precário / serviço público e uso de bem público 
Permissão Discricionário e precário / uso de bem público 
15 
 
7.4. ENUNCIATIVOS 
 
São aqueles que servem para atestar ou certificar uma situação preexistente 
(certidão/atestado) ou emitir uma opinião para um ato de caráter decisório 
(parecer). 
 
Ex.: certidão, atestado, parecer, apostila. 
 
• São considerados atos administrativos apenas em sentido formal, pois não 
constituem manifestação de vontade da Administração, sendo, portanto, atos 
da Administração; 
 
• A certidão é uma cópia fiel de informação registrada em algum acervo ou 
banco de dados da Administração, sendo realizada a interesse do requerente; 
 
• Atestado é um ato enunciativo mediante o qual a Administração declara uma 
situação de que tem conhecimento em razão de atividade específica; 
 
• Parecer é uma manifestação técnica e opinativa emitida por órgão 
especializado que trata da matéria; 
 
• O parecer pode ser obrigatório (a Administração deve solicitar, mas não está 
obrigada, em regra, a segui-lo) ou facultativo (a Administração pode ou não 
o solicitar); 
 
• Se o parecer for vinculante, a Administração é obrigada tanto a solicitá-lo 
quanto a acatá-lo (ex.: parecer de junta médica em aposentadoria por 
invalidez); 
 
• Apostila é um ato utilizado para corrigir, atualizar ou complementar dados de 
um ato ou contrato administrativo; 
 
 
7.5. PUNITIVOS 
 
São aqueles que impõem sanções administrativas àqueles que descumprem 
normais legais ou administrativas (poder hierárquico/poder disciplinar). 
 
• Podem ser de ordem interna (por meio do poder disciplinar, a Administração 
aplica sanções a seus servidores) ou externa (por meio do poder de polícia, a 
Administração aplica sanções aos particulares); 
 
Ex.: advertência, suspensão e demissão (ordem interna). 
Ex.: multa, interdição de atividade, destruição de mercadoria (ordem externa). 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
8. FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
8.1. ANULAÇÃO 
 
Também conhecida como invalidação, é um desfazimento volitivo, que decorre 
de ilegalidade ou de ilegitimidade. 
 
• A Administração deve anular os seus atos que contenham vícios insanáveis, 
mas pode anular ou convalidar os atos com vícios sanáveis que não 
acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros; 
 
• A anulação pode ser feita tanto pelo Poder Judiciário (inafastabilidade 
jurisdicional) quanto pela própria Administração (autotutela); 
 
Súmula 473/STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
 
• A anulação, revogação ou cassação de qualquer ato que possa acarretar 
prejuízo ao particular deve ser precedida de procedimento administrativo que 
assegure o contraditório e a ampla defesa, ainda que a ilegalidade seja nítida 
– STF; 
 
• O Poder Judiciário só anula atos mediante provocação, mas a Administração 
anula de ofício e mediante provocação; 
 
• Possui efeitos retroativos – ex tunc –, desconstituindo todos os efeitos já 
produzidos pelo ato; 
 
• Não há respeito a direito adquirido, salvo boa-fé (decadência de 5 anos); 
 
Lei 9.784/99, art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de 
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da 
data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
 
• Há limitação temporal (5 anos), mas não há limitação material (incide sobre 
qualquer tipo de ato); 
 
• De acordo com o princípio da simetria das formas, a anulação é um ato 
administrativo que deve respeitar a forma do ato original; 
 
• A natureza é de ato vinculado (uma vez identificado o vício, deve ser anulado); 
 
• Vício na execução não gera anulação, mas cassação; 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
8.2. REVOGAÇÃO 
 
É um desfazimento volitivo, que decorre da retirada do ato por razões de 
conveniência e oportunidade. 
 
• É o controle de mérito, que incide apenas em atos discricionários, sendo ela 
própria um ato discricionário; 
 
• Pode ser feita apenas pela própria Administração que praticou o ato, não 
podendo o Poder Judiciário, no exercício da função jurisdicional, avaliar o 
mérito administrativo; 
 
• O Poder Judiciário somente poderá revogar atos administrativos quando 
forem próprios e estiver atuando atipicamente (funções administrativas); 
 
• Pode ocorrer de ofício (autotutela) ou mediante provocação da própria 
Administração; 
 
• Possui efeitos prospectivos – ex nunc –, devendo respeitar os direitos 
adquiridos; 
 
• Em regra, a revogação não gera para a Administração o dever de indenizar, 
exceto se afetar o direito de alguém; 
 
• A revogação de ato administrativo que já gerou efeitos concretos exige 
regular processo administrativo – STF; 
 
• Não possui limitação temporal (pode ser feita a qualquer tempo), mas há 
limitação material (há atos que não podem ser revogados); 
 
ATOS IRREVOGÁVEIS (LIMITAÇÃO MATERIAL) 
Atos Vinculados Não há conveniência e oportunidade. 
Atos Ordinatórios Praticados no exercício da atividade administrativa. 
Atos Enunciativos Atestam uma situação num determinado momento. 
Atos Complexos A vontade de um órgão não pode desfazer a do outro. 
Atos Consumados Os efeitos do direito já exauriram. 
Atos de Direito Adquirido Ato que gera direito adquirido é ato vinculado. 
 
 REVOGAÇÃO ANULAÇÃO 
Limitação Material Sim Não 
Limitação Temporal Não Sim 
 
 
8.3. CASSAÇÃO 
 
É a extinção do ato (desfazimento volitivo) que se originou com legalidade, mas 
foi violado na sua execução. 
 
Ex.: Autorização para construir um comércio, mas foi construído local destinado 
a jogos de azar. 
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8.4. CADUCIDADE 
 
Ocorre quando uma nova legislação passa a não permitir uma situação 
anteriormente consentida. 
 
Ex.: Lei B entra em vigor posteriormente alterando os efeitos da Lei A. 
 
 
8.5. CONTRAPOSIÇÃO 
 
Ocorre quando um novo ato se contrapõe aos efeitos de um ato anterior, de 
forma que ficam com efeitos opostos. 
 
Ex.: Nomeação de um servidor e, posteriormente, sua exoneração. 
 
 
8.6. RENÚNCIA 
 
Ocorre quando o próprio beneficiário abre mão de uma vantagem que estava 
a produzir efeitos a seu favor. 
 
Ex.: Servidor inativo que abre mão da aposentadoria para voltar ao exercício do 
cargo. 
 
 
8.7. CONVALIDAÇÃO / SANATÓRIA 
 
É a forma de consertar um ato com vício sanável e não pode causar lesão ao 
interesse público ou a terceiros. 
 
TIPOS DE CONVALIDAÇÃO 
Ratificação Supre o vício na competência do ato 
Reforma Mantém a parte válida do ato e retira a inválida 
Conversão Retira a parte inválida do ato e novo ato válido de outra categoria 
 
Lei 9.784/99, art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse 
público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão 
ser convalidados pela própria Administração. 
 
• Segundo a teoria monista ou unitária, o ato administrativo que apresentar 
qualquer vício deverá ser anulado, sem exceções; 
 
• Segundo a teoria dualista, há vícios sanáveis (ato anulável/nulidade relativa), 
mediante a correção retroativa (convalidação), e insanáveis (ato nulo/nulidade 
absoluta); 
 
• É um ato discricionário e só pode ocorrer quando o vício afeta os requisitos 
competência não exclusiva e forma não essencial; 
 
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• É um controle de legalidade, podendo incidir sobre ato vinculadoou 
discricionário, uma vez que abrange somente os vícios sanáveis (competência 
e forma); 
 
• Possui efeitos retroativos – ex tunc –, não desconstituindo os efeitos já 
produzidos pelo ato anteriormente viciado; 
 
• Apesar de ser um controle de legalidade em que, geralmente, caberia 
apreciação judicial, somente a própria Administração pode convalidar o 
ato; 
 
• Em regra, a convalidação é ato da própria Administração, porém, em casos 
excepcionais, pode ser praticada por um particular; 
 
• Convalidação tácita é a convalidação não intencional, feita de forma 
automática quando um ato ilegal favorável ao administrado não é anulado 
dentro do prazo decadencial de 5 anos (vício sanado pela passagem do 
tempo);

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