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Apostila microbiologia veterinária Mariana Matos de Souza Gênero Burkholderia ↪ Bastonetes gram negativos (-) ↪ Aeróbicos ↪ A maioria se encontra no solo ● Burkholderia mallei e burkholderia pseudomallei; Etiologia - pouco resistente às condições ambientais; - inativada em temperatura acima de 55° - inativada por desinfetantes comuns; - não se multiplica no ambiente; - em matéria orgânica fica ficável por 15 a 30 dias; - foi utilizada como arma biológica na primeira guerra mundial; → Fatores de virulência: - cápsula; - parede celular; - não possui flagelos; - proteases - lipases; - fosfolipase C Epidemiologia - espécies domésticas suscetíveis : equídeos - Idependente de raça, sexo e estação do ano; - equinos velhos e submetidos a trabalhos intensos; - equinos em treinamentos excessivos ● Transmissão - via digestiva, respiratória e cutânea; animais infectados, secreções são fonte de infecção. Patogenia 1. Transmissão via oral e respiratória - linfonodos da cabeça e mesentéricos - através da via linfo hemática ataca pulmões, rins, baço, fígado e articulações - formação de granulomas (macrófagos, linfocitos y neutrófilos). 2. Transmissão via cutânea - MO adentra por lesões ou utensílios contaminados - MO restrito apenas no subcutâneo ou cutâneo - se dissemina para linfonodos regionais - linfangite (infecção de um ou mais vasos linfáticos) e linfadenite (infecção dos linfonodos). MORMO Sinais clínicos ● Manifestação nasal - Secreção nasal (uni ou bilateral) - secreção ocular purulenta; - linfadenite submandibular / dificuldade respiratória; - úlceras na cavidade nasal. ● Manifestação pulmonar - Febre (> 40°) - tosse, dispneia, respiração ruidosa; - inapetência, emagrecimento progressivo; - intolerância ao exercício; - alta lateralidade ● Manifestação cutânea - múltiplos abscessos : contúdo seroso a purulento - alopecias; - linfangite e nódulos ao longo do trajeto (rosários); - úlceras na pele Diagnóstico - Clínico epidemiológico - microbiológico: isolamento e identificação bacteriana; - molecular - SOROLÓGICO; - MALEINIZAÇÃO; *cultivo (das secreções e drenagem de abscessos) e identificação microbiológica; - ágar sangue - ágar batata glicerinado - caldo nutritivo : glicerol e BHI Tratamento - viabilidade intracelular do MO - dificuldade de eficácia antimicrobiana; - zoonose - MAPA “proíbe tratamento do mormo” Profilaxia e controle - Controle de trânsito interestadual; - interdição da propriedade para saneamento; - quarentena e sorologia antes de introduzir animais no rebanho; - desinfecção das instalações e de todo material que teve contato com animais doentes; - sacrifício dos animais doentes ou soropositivos. Gênero Brucella ↪ Agente etiológico da Brucelose ↪ Cocobacilo gram negativo ↪Imóveis, não capsulados e não esporulados; ↪ Intracelulares facultativos; ↪ Aeróbicos estritos; ↪ Múltiplas espécies. ● Colônias lisas - mais virulentas - LPSs - antígeno O - Esbranquiçadas, consistência cremosa; - B. abortus, B. melitensis, B. suis, B. neotomae ● Colônias rugosas - coloração amarelo fosco, opacas; - consistência friável - B. ovis, B. canis Etiologia - Período de incubação - 10 a 180 dias; - Doença ocupacional - pode afetar fazendeiros, tratadores de gado, médicos veterinários e técnicos de laboratórios. ● Resistência - Muito resistente a fatores ambientais; - B. abortus - 6 meses ou mais - em material de aborto ou parto. ● Sensibilidade - Pasteurização; - Cloro, fenol, formol. ● Porta de entrada - B. abortus - via digestiva - B. canis, B. suis, B.ovis - via mucosa genital e conjuntival; - Pele; - Via respiratória ● Fontes de infecção - Fetos abortados; - Placenta - B. abortus, B;=. melitensis - Leite; - Urina - B. canis; - Sêmen infectado. Patogenia - A bactéria, após a exposição, penetra em superfícies mucosas, e, por ser intracelular facultativa, consegue se camuflar das células de defesa fagociticas, e mesmo quando fagocitada, o fagocito não consegue realizar sua digestão - se multiplica e chega até os linfonodos regionais - tropismo pelo trato reprodutivo (eritritol); - Aborto - Orquite - Epididimite; - Diminuição da fertilidade; - Esterilidade; - Febre intermitente; - Calafrios com sudorese noturna; - Pode atingir órgãos como baço, osso, testículo, endocárdio - formação de granulomas e abscessos BRUCELOSE Sinais clínicos 1. RUMINANTES: - Abortos - 5° mês, natimorfo e bezerros fracos; - Retenção de placenta e metrite; - Matite; - Artrite; - Machos - orquite e epididimite; uni ou bilateral. 2. EQUINOS. - Região da cernelha; - Baixo nível de eritritol; - Tendões, ligamentos, sinóvia e articulações. 3. SUÍNOS - Abortos precoces 2° e 3° mês; - Repetição de cio; - Corrimentos; - Morte embrionária e neonatal; - Fetos mumificados; - Claudicação e paralisia de posteriores; - Testículos - orquite, edema e necrose. 4. CÃES - Abortamento tardio - 30 a 57 dias de gestação; - Descargas vaginais marrons ou cinzas; - Epididimite grave. Diagnóstico - Clínico; - Epidemiológico; - Laboratorial; - Microbiológico; - Isolamento e caracterização; - Conteúdo gástrico de feto abortado, placenta; - Mamites, material de orquites, sêmen, pus de cernelha; - Oneroso e demorado; - Caráter zoonótico. *Teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) - Muito sensível e de fácil execução; - Antígeno - B. abortus; - Teste de triagem; *Teste do anel em leite (TAL) - Monitoramento da condição sanitária de propriedades certificadas; - Mistura de leites de diversos animais - Célula de brucella corada com hematoxilina. *Teste de fixação de complemento (FC) - Utilizado como teste confirmatório *Teste da polarização fluorescente (TPF) - Será utilizado como teste único ou como teste confirmatório. Tratamento - Não é preconizado; - A eliminação do agente é difícil pela localização do mesmo : intracelular - EUTANÁSIA - risco a saúde publica - com exceção da brucelose canina; Controle e profilaxia - Abate sanitário de animais positivos; - Quarentena para novos animais introduzidos no rebanho; - Incineração de fetos abortados e membranas fetais; - Desinfecção das instalações; → Vacinas: - Amostra B19 - atenuada - B. abortus lisa, obrigatória para bezerras entre 3-8 meses, proibida a vacinação de fêmeas adultas, não é recomendada para machos, pois pode ocasionar orquite e fêmeas prenhes abortam. - Vacina RB51 - atenuada - B. abortus rugosa, apresenta altos níveis de produção, não interfere no diagnóstico sorológico. Gênero Mycobacterium → Agente etiológico da TUBERCULOSE Mycobacterium spp. → M.tuberculosis, M. bovis e M. africanum são as principais causadoras da tuberculose nos mamíferos; Mycobacterium spp. - Bacilos curtos; - Imóveis; - Não capsulados; - Não flagelados; - Não esporulam - Bacilos ácido resistentes (BAAR); → Crescimento : meio Stonebrink 60 a 90 dias a 37°C - Lento; - Exigente; - Aeróbio estrito; - Colônias: Mamíferos : irregulares e fiáveis - Resiste: 30 dias / 10 meses - carcaças Etiologia ● Componentes de parede celular relacionados em impedir a fagocitose:Ácidos micológicos, Fator corda e Glicolipídios fenólicos. ● Componentes de parede celular relacionados com o auxílio na adesão: Moléculas de adesão, HBHA (adesina hemaglutinante), liga à células não fagocíticas, não excretam toxinas e PILI (M. tuberculosis) Epidemiologia: ● Reservatórios naturais: - M. tuberculosis : humanos - M. bovina : bovinos (mas acomete humanos); - M. avium : aves/bovinos. ● Transmissão: Inalação, ingestão, rara infecção intrauterina em bezerros. ● Doença ocupacional: fazendeiros e tratadores de gado, médicos veterinários, técnicos de laboratório. Patogenia - A infecção ocorre por via nasal → chega até as tonsilas, localizadas na entrada no trato respiratório → inibe a função do fagolisossomo → tubérculos alcançam o alvéolo pulmonar, a infecção está presente mas sem sinais clínicos. A bactéria libera enzimas e citocinas → causando lesão pulmonar inflamatória → ocorre morte de macrófagos, liberam bacilos do tubérculo → centro caseiro no tubérculo → doença interrompida causa lesõescalcificadas. Quando o tubérculo maduro for formado, ocorrem os sintomas e a progressão da doença → centro caseiro aumenta, formando uma cavidade cheia de ar → onde os bacilos aeróbicos se multiplicam fora dos macrófagos. Quando o tubérculo se rompe, permite que os bacilos atinjam os bronquíolos e se disseminam pelos pulmões para os sistemas linfático e respiratório. 1. Infecção nas tonsilas; 2. Exposição à bactéria; 3. Inibe função do fagolisossomo; 4. Lesão pulmonar inflamatória; 5. Doença interrompida = lesões calcificadas. Sinais clínicos → Os animais podem apresentar ou não os sinais clínicos, podendo ser assintomáticos ou sintomáticos: ● Animais sintomáticos: - Emagrecimento - Hipertrofia ganglionar - Dispneia - Tosse seca Diagnóstico - Clínico; - Epidemiológico; - Necropsia; - Laboratorial - direto ( PCR ) e indireto (ELISA e tuberculinização). *PNCEBT - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal. - Amostras para levar ao laboratório: lavados, secreções tecidos ● IMUNODIAGNÓSTICO (teste da tuberculina) → - teste cervical simples; - teste cervical comparativo - Teste da prega caudal - teste alérgico cutâneo - leitura : 72 horas após a inoculação. Tratamento: - Não é preconizado!!! ● Animais: não existe tratamento - Descarte dos animais; - Incineração das carcaças; - Notificação obrigatória ● Humanos: mínimo 6 meses Controle e profilaxia: - Situação sanitária do rebanho - procedência; - Exames periódicos; - Instalações : ventilação, lotação nas baias, desinfecção - Monitoramento de carcaças; - Eutanásia dos positivos; - Desinfecção do local; - Consumo de leite pasteurizado; - Consumo de carne inspecionada → Vacinação: em humanos: BCG - vacina viva atenuada. ANIMAIS: NÃO HÁ VACINA!! Enterobactérias → Características gerais: - Bacilos gram - negativos; - Cosmopolita; - Solo, água e vegetação; - Microbiota intestinal normal; - Anaeróbias facultativas; - Exigências nutricionais simples; - 42 gêneros; - Milhares de sorotipos. *Diferenciados por: propriedades bioquímicas, estruturas antigênicas e sequenciamento de ácidos nucleicos. * Microbiologia clínica - 95% das infecções - 20 espécies; - Septicemias; - ITUs; - Infecções gastrointestinais, meningite; *A maioria possui flagelo (peritríquios) - exceções Klebsiella, Shigella, Yersinia e alguns sorotipos de salmonelas; - Não formam esporos; - Redução de nitrato; - Oxidase NEGATIVO e catalase POSITIVO. *Todas fermentam glicose e ampla variedade de açúcares Patógenos primários : organismos capazes de causar doenças sempre - Shigella - Salmonella - Yersinia - Escherichia coli - Klebsiella pneumoniae. Patógenos oportunistas: podem causar doenças em determinadas condições ou em alguns hospedeiros - Escherichia coli - Klebsiella pneumoniae - Proteus - Serratia - Enterobacter - Morganella - Providência → Origem das doenças por enterobactérias - Reservatório animal - Salmonella, Yersinia - Carreador humano - Shigella, Salmonella Typhi - Transmissão endógena - E. coli *Sepse, darréias e meningites em recém nascidos, mastites, abortos, infecções urogenitais. → Estrutura antigênica das enterobactérias - fatores de virulência - LPS (lipopolissacarídeo) - produção de febre, alteração vascular e ação direta nas reações de hipersensibilidade não específica. - Exotoxinas - Enterotoxinas (LT e ST) de um sorotipo de E. coli : aumenta a secreção de água e cloretos e inibe a reabsorção de sódio, ocasionando a diarréia aquosa. Klebsiella pneumoniae : ocasiona doença intestinal e respiratória; - Sideróforos e Hemolisinas. Escherichia coli → Espécie mais importante e mais versátil - E. albert ii, E. hermannii, E. vulneris, E. blattae, E. fergusonii Comensal - Comum: microbiota do cólon / funcionamento do intestino; Oportunista - Patógenos para humanos e animais (inúmeras doenças). Cadeia epidemiológica → Transmissão através de fezes contaminadas e a ingestão pela mucosa oral Animais infectados → Transmissão pelo contato direto e indireto ( animal a animal, através dos fômites : pastos, água, comida compartilhada. E vetores: pássaros e moscas)→Animais suscetíveis. → Classificação dos antígenos O, K e H - Feita através de antissoros específicos; Importância: - Associação epidemiológica sorotipos e sorogrupos; - Determinação da virulência; - Relação com manifestações clínicas → E. coli intestinais (seis tipos) - EPEC – Enteropatogênica - EHEC – Enterohemorrágica - ETEC – Enterotoxigênica - EIEC – Enteroinvasivas - EAEC – Enteroagregativas - DAEC – Aderência difusa → E. coli extra intestinal - UPEC - Uropatogênica E. coli enterotoxigênica (ETEC) ↪ Linhagens produtoras de enterotoxinas; ↪ Diarréia em humanos e animais; ↪ Aderem a enterócitos do intestino delgado; - Induzir diarréia aquosa; ↪ Colibacilose. E. coli enteropatogênica (EPEC) ↪ Promove diarréias em mamíferos; Lactentes e crianças - alta letalidade. E. coli enteroinvasora (EIEC) ↪ Infecções intestinais em crianças e adultos; ↪ Invade a célula epitelial do colo - multiplicação; ↪ NÃO fermenta a lactose; ↪ Bioquimicamente e sorologicamente é semelhante Shigella ↪ Colibacilose dos pintinhos; ↪ Causam colite erosiva hemorrágica. E. coli enteroagregativa (EAEC) ↪ Adere ao epitélio do intestino delgado e grosso; ↪ Biofilme - diarréia aquosa persistente ↪ Colite hemorrágica em mamíferos (comum em bezerros) ↪ Adesinas fimbriais - Adesão aos enterócitos do intestino grosso; - Degeneração de microvilosidades; - Verotoxinas - Secreta proteínas que impedem a coagulação. E. coli enterro-hemorrágica (EAEC) ↪ Doença do edema em suínos; E. coli - uropatogênica (UPEC) ↪ Principal agente de ITU ↪ ITU e septicemias em cães e gatos; ↪ Infecções respiratórias e septicemia em aves Patogenia da UPEC E. coli atravessa a barreira de células epiteliais e inicia a bacteremia - hemolisinas danificam o epitélio - fímbria P se liga às células epiteliais do túbulo renal - E. coli fímbria P tipo I são selecionadas em ambiente com pouco O2 - invasão e multiplicação intracelular - infecção via periuretral e colonização na bexiga Infecções clínicas - E. coli - Mastites são MENOS prevalentes que estafilococos e estreptococos; - Choque endotóxico (lise bacteriana - endotoxinas); - Mastite clínica - recidivas na mesma lactação; - Transmissão : água, solo e cama dos animais. Gênero Salmonella → Salmonella enterica → Salmonella bongori → Subespécies - S. enterica enterica - S. enterica salamae - S. enterica arizonae - S. enterica diarizonae - S. enterica houtenae - S. enterica indica Características gerais: - Bacilo gram negativo - Móvel - flagelos peritríquios - Não esporula - Intracelular facultativo → Fatores de virulência - Cápsula polisacarídica - Antígeno Vi - LPS - Antígeno O - Flagelo - Antígeno H - Fímbrias - adesinas - Invasinas - destroem citoesqueleto - Exotoxinas - enterotoxinas - Quelante de ferro - salmo quelina → A Salmonella utiliza seus fatores de virulência para invadir epitélio e sobrevive, em células mononucleares. Epidemiologia - Distribuição cosmopolita; - Presente no intestino dos animais; - Doença entérica e septicêmica; - Animais jovens e imunossuprimidos; - Não há predileção por sexo dos animais. *PIOMETRA * DIARRÉIA * PNEUMONIA, ARTRITE E SEPTICEMIA ● Fatores predisponentes - Infecções intercorrentes; - Transporte e superlotação; - Prenhez; - Temperaturas extremas; - Terapia antimicrobiana; - Alterações repentinas nas rações ● Estabelecimento da doença - Espécie animal; - Dose infectante do patógeno; - Sorotipo envolvido; - VirulÊncia do agente; - Higidez do hospedeiro; - Condições de criação. C A R A C T E R Í S T I C A S D A S A L M O N E L O S E - Colonização : intestino delgado e grosso causando inflamação que resulta em gastroenterite - ENTERITE / SEPTICEMIA Epidemiologia - Leite - Queijos - Carnes fracas - Carcaças de aves ● Infecção por Salmonella - Diarréia, vômitos, sangue nas fezes, febre, dor abdominal, dor de cabeça. → Dicas para evitar salmonelose - Lavar bem os utensílios e as mãos depois de manipularcarne de aves e ovos crus - Cozinhar bem os alimentos; - Evitar consumo de produtos preparados com ovos crus (maionese ou gemada); - Não utilizar utensílios para preparar alimentos cozidos e alimentos crus; - Guardar na geladeira os alimentos preparados no fogão, ainda que estejam quentes; - Proteger os alimentos do contato com animais como aves, insetos e roedores, que ainda podem transmitir a bactéria. Gênero Shigella ● Espécies: - Shigella boydii - Shigella dysenteriae - Toxina de Shiga - Shigella flexneri - Shigella sonnei Características gerais - Bacilo gram negativo; - Sem cápsula; - Imóvel; - Não esporula; - Intracelular facultativo. Ecologia e epidemiologia ● Reservatório - Animais doentes, convalescentes ou assintomáticos. ● Doença: Shigelose, disenteria bacilar. - Diarréia aquosa associada com vômito e desidratação; - Diarréia com sangue, muco e dor abdominal. ● Transmissão - Oro - fecal Patogenia - A bactéria penetra a célula epitelial, depois se multiplica, invade as células e há o abscesso da mucosa. Patógenos oportunistas → Raramente causa doença entérica; → Envolvidos em infecções oportunistas; → Diferentes localizações anatômicas → Klebsiella sp. → Enterobacter → Proteus (otite externa , ITU) ● Diagnóstico laboratorial geral: - Isolamento - Amostra - Cultivo = meios de enriquecimento e seletivos; - Identificação = caracterização bioquímica