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28 Teoria Geral dos Recursos

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TEORIA GERAL DOS RECURSOS
“Refazer o curso”. É meio para nova análise, reexame do objeto litigioso. É desdobramento do direito de ação, sendo direito potestativo das partes. Trata-se de potencial, que pode ou não ser exercido, havendo inclusive limites para tal, como a exigência de caução, garantia da execução, do resultado útil do processo, além de recursos que exigem pressupostos específicos, como a repercussão geral para o recurso extraordinário ao STF.
Isto prolonga o status de litispendência do processo e, logo, seus efeitos, como a suspensão da possibilidade de proposição de novas ações sobre o tema.
Além do simples reexame da causa, busca-se a alteração da decisão. Porém, nem sempre impugna-se a decisão de maneira direta, podendo ser indireta, ao se atacar uma preliminar (que precisa ser decidido antes de algo) ou prejudicial (cuja resposta afeta a resposta do outro, havendo relação de dependência, não só de organização – a prejudicial é uma preliminar qualificada), por exemplo. 
Relembre-se que a impugnação das decisões pode ser feita de diferentes formas:
· Recursos: feitos enquanto ainda há litispendência;
· Ações para impugnação (como revisória e anulatória): feitas quando não há mais litispendência, sendo ações autônomas;
· Sucedâneo recursal: não é recurso, nem ação autônoma, como o pedido de reconsideração feito dentro do mesmo processo, ao mesmo juízo, requerendo que mude de ideia, geralmente usado no mandando de segurança, para que haja a reconsideração da segurança.
Em alguns casos, apenas alguns ou um deles será possível, a exemplo de processos contra o presidente da república, decididos pelo pleno STF, que não são passiveis de recurso (inclusive agravo interno) por não haver órgão superior para julgá-lo. Isto não viola o duplo grau de jurisdição visto que ele busca o reexame por outra pessoa partindo do pressuposto que o ser humano que julgou primeiro esteja errado, cometa falhas, não que todos cometam falhas. 
Assim, visualiza-se não apenas o duplo grau vertical/hierárquico, onde a questão é revista por órgão superior ao que proferiu a decisão, havendo também as turmas recursais, formadas por juízes do mesmo nível hierárquico, além dos sucedâneos recursais ou recursos (como embargos de declaração) feitos para a mesma pessoa, ou para outros membros do mesmo órgão, como o agravo interno. Nestes últimos casos, mudam apenas os membros, a estrutura do órgão julgador sendo a mesma.
É possível que haja o reexame da matéria sem haver a impugnação da decisão, como é o caso da remessa necessária.
Classificação
Quanto à extensão
Quando o objeto litigioso é complexo, é possível recorrer em relação a um, alguns ou todos os pedidos, sendo total ou parcial, impugnando-se um, alguns ou todos os capítulos da decisão se ela assim for organizada.
Quanto à fundamentação
· Livre: onde é possível questionar qualquer coisa;
· Vinculada: onde só se podem ser discutidas algumas questões, usando um dos fundamentos estabelecidos em lei. Os embargos de declaração, por exemplo, só podem ser usados para esclarecer pontos obscuros, sanar contradições/dubiedades ou corrigir contradições da decisão, bem como os recursos extraordinários que só podem ser fundados em inconstitucionalidade.
Objeto
São apenas as decisões (sentenças – monocráticas, unipessoais – e acórdãos - ou interlocutórias), os atos decisórios, não os despachos, que são atos ordinatórios, e podem ser afetados apenas por eventuais anulações das decisões que os fundamentaram.
Assim, o processo recursal será diferente a depender do tipo de decisão a que se referir: sentença monocrática, decisão interlocutória monocrática, decisão do presidente do tribunal, decisão unipessoal do relator ou acordão. Geralmente:
· Decisões interlocutórias: agravo de instrumento, quando não passíveis de apelação;
· Sentenças: apelação. É exemplo de exceção a sentença que decreta a falência, que é recorrível por agravo;
· Acórdãos: recurso ordinário, havendo também o especial (diante de ofensa a tratado ou lei federal - art. 105, III) e o extraordinário (diante ofensa à CF);
· Decisões unipessoais: agravo interno.
Se não há recurso presume-se aceita a decisão, não prolonga-se a litispendência, a decisão transita em julgadi.
Juízo de admissibilidade
Verifica a presença dos requisitos para a propositura do recurso (e, logo, sua aptidão para ter seu mérito julgado), como o respeito às limitações, o pagamento das custas e realização do caucionamento. Se positivo (conhecendo-se do recurso) passa-se à analise do mérito; se negativo cabe agravo interno, que é cabível à decisão do relator, sendo ele que fazer juízo de admissibilidade, não o juízo que proferiu a decisão recorrida (salvo em REx e REsp).
A saber, no juizado, onde, inicialmente, não são cobradas custas, elas são exigidas no âmbito recursal, visto que a gratuidade da justiça em seu âmbito é concedida pela lei, não pela situação econômica da pessoa. Já na vara cível, caso o sujeito seja beneficiária da justiça gratuita, não é precisa pagar custas, pois a JG é concedida em razão da situação econômica.
O juízo de admissibilidade é composto dos seguintes elementos, ou seja, da análise dos seguintes requisitos:
· Intrínsecos: vinculados ao direito do recurso, sendo eles seu cabimento, legitimidade, interesse e ausência de impeditivos;
· Extrínsecos: vinculados ao modo de exercício do direito de recorrer, formais, sendo eles o pagamento das custas e do preparo, sem análise do conteúdo do recurso, mas seus elementos de adereço.
Iniciaremos a análise pelos intrínsecos:
Cabimento
Identificação de se a decisão é recorrível e qual o recurso adequado para tal. Para isto, devem ser consideradas 3 normas:
- Fungibilidade
Um recurso pode ser transformado em outro que seria perfeitamente adequado, eles são intercambiáveis.
- Unicidade
Por mais que haja múltiplos recursos a disposição, que possam ser feitos após uma mesma decisão, eles devem ser analisados um de cada vez, começando pelos embargos de declaração, que podem mudar a decisão, possibilitando que não seja mais necessário analisar os demais. Enquanto isso, os demais ficam suspensos.
- Taxatividade
Os recursos são apenas aqueles previstos em rol taxativo legal
Legitimidade
- Partes
Podem impetrar recurso sobre uma decisão a parte vencida, em um ou mais pedidos, não necessariamente no processo todo. 
- Assistente
O assistente simples pode recorrer quando a parte assistida assim o desejar, visto que é subordinado a ela, estando ali para auxiliá-lo. Ele pode impetrar recurso adesivo ao da parte principal, apresentando novas situações, ou impetrar recurso quando a parte não o tenha feito, auxiliando-o. Só não é possível caso a parte tenha feito acordo, tendo se dado por satisfeita. 
Já o assistente litisconsorcial compartilha da mesma relação jurídica da parte, de modo que a decisão certamente o afeta, não sendo isto uma possibilidade, algo potencial, motivo pelo qual ele pode impetrar recurso de modo autônomo. 
- Amicus curiae
Tendo mais interesse na normal geral que na individual, sua participação e a extensão desta dependem da determinação do juiz/relator, que pode autorizá-lo a interpor recurso. Existem exceções em que é autorizado pela lei a interpor recurso, a exemplo da CVM.
- Terceiro
Pode interpor recurso por meio de duas estruturas:
· Embargos de terceiro: o terceiro é o titular da relação jurídica. Se, por exemplo, pessoa tem seu veículo envolvido em acidente, mas sendo dirigido por outrem, que recebe indenização por danos morais e materiais, os materiais, neste caso, pertencem ao proprietário do veículo que poderá utilizar-se do recurso para pedir sua intervenção como assistente simples (relação jurídica conexa) ou litisconsorcial (mesma relação jurídica), em substituição à outra parte, como suprindo omissão, salvo se ela renunciou ao direito, não podendo o assistente ir contra a vontade da parte. Outro exemplo de seu uso é situação de evicção, como a intervenção do locatário quando o locador perde o imóvel;
· Legitimação extraordinária: o terceiro não é titular darelação jurídica, defendendo o direito de outrem. Para isto é necessária autorização do legitimado ordinário (por meio de procuração, por exemplo) ou autorização legal, como é o caso da OAB no caso de descumprimento de garantias fundamentais do processo, o que autoriza OEAB. O MP também pode ingressar com recurso quando atua como fiscal da lei, desde que respeitada a competência interna de cada órgão do MP.
Interesse
Assim como na análise do interesse de agir, deve-se considerar utilidade - o recorrente deve esperar, em tese, do julgamento do recurso, situação mais vantajosa, do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada (caso contrário sendo meramente protelatório) - e necessidade - que lhe seja preciso usar as vias recursais para alcançar este objetivo. Ele pode se dar:
- Em razão da decisão
Em regra, tem interesse recursal quem foi prejudicado com a decisão, como ao ter seu pedido parcialmente procedente, ao pedir um valor e o juiz conceder um pouco menos, sendo, mesmo que parcialmente, sucumbente. O interesse do MP vem de seu dever de corrigir eventuais ilegalidades, dado por sua função de fiscal da lei.
Ressalte-se que tal sucumbência não precisa ser real ou efetiva, podendo ser potente, latente, visto que o terceiro (que, por não ser parte, não sucumbe, não tendo imediato prejuízo com a decisão) pode, desde logo, exercer o direito de regresso que surgiria quando a decisão se tornasse definitiva. Pelo mesmo motivo pode o autor que inicialmente ganhou todos os seus pedidos interpor recurso sobre a decisão que admitiu o pedido recursal do réu, podendo reformar a decisão, ressurgindo então o interesse recursal do autor.
- Em razão dos fundamentos
Pode surgir nos seguintes casos:
· Embargos de declaração;
· Decisões pela improcedência em razão da ausência de provas, não sendo o juiz capaz de decidir o mérito: visto que diante delas não se forma a coisa julgada (chamada de coisa julgada secundum eventum probationis), atacando-se apenas a fundamentação, não se buscando a mudança da decisão. É comum em processos coletivos e mandado de segurança, onde se decide que o sujeito não conseguiu demonstrar que possui direito líquido e certo, não necessariamente que não tem o direito;
· Coisa julgada sobre decisão de questão prejudicial/incidental que serve de fundamentação de decisão principal;
· Fundamentação de decisão quer formará precedente de aplicação obrigatória: surgem terceiros com interesse recursal, que não se preocupam exatamente com o processo em questão, que não o afeta, buscando argumentar em razão da fundamentação que será usada em outros processos, os resultados sendo conexos.
Inexistência de impeditivos ou extintivos
É requisito negativo. Exige-se a inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer.
- Impeditivos
Não se pode tomar ação em sentido contrário a atitude anterior (venire contra factum proprium), caso contrário ocorrendo a preclusão lógica, ou seja, a perda do direito de fazer algo por se ter agido de modo incompatível com isto, dando a entender que não mais deseja praticar aquele ato. Por exemplo, parte que pediu a desistência do processo não pode recorrer da sentença que a concedeu. Outro exemplo verifica-se quando, após a sentença, uma das partes, de má-fé, dá a entender que fará acordo, fazendo com que a outra parte deixe decorrer o prazo recursal.
Não pratica a venire contra factum proprium o réu revel ao recorrer, pois com a revelia consideram-se verdadeiros apenas os fatos alegados pelo autor, podendo o revel ainda discutir, inclusive em âmbito recursal, questões de direito.
Também não se pode contrariar entendimento firmado no tribunal.
- Extintivos
Sendo o recurso uma demanda, podem operar-se contra ele:
· Renúncia: manifestação pelo desinteresse no recurso antes de sua propositura, renunciando-se ao direito de recorrer e concordando-se com a decisão. É possível que se renuncie ao direito de recorrer de forma independente, reservando-se o direito de interpor recurso adesivo;
· Desistência: revogação de recurso já interposto.
Tempestividade
O prazo recursal é de 15 dias, salvo para os embargos de declaração. O prazo conta-se da data da intimação da decisão. É contado em dias úteis na sede do tribunal, no caso, Curitiba, de modo que os feriados municipais não prorrogam o prazo. Isto não se aplica aos embargos de declaração, que são analisados pelo juiz singular, de modo que feridos municipais no juízo originário prorrogam o prazo para sua propositura. A partir do CPC/2015, o recurso pode ser feito antes do início da contagem do prazo.
Preparo
Sua ausência é vicio insanável, produzindo a inadmissibilidade do recurso (chamada de deserção), que não poderá ser interposto novamente. O preparo precisa ser demonstrado no momento do protocolo do recurso, não depois, mesmo que ainda haja prazo recursal. Sendo apenas insuficiente, tem-se vício sanável, podendo complementar o valor faltante.
Via de regra os recursos de revisão, feitos a mesma pessoa não exigem preparo.
Juízo de mérito
O mérito do recurso é a pretensão recursal, que pode ser a de invalidação, reforma, integração ou esclarecimento da decisão, atacando a ela em si ou seus fundamentos. A causa de pedir (fatos e fundamentos) recursal e o respectivo pedido recursal compõem o mérito do recurso. Este pode ser analisado por dois órgãos/juízos:
· Ad quem: que, em regra, tem competência para a análise do mérito. É o tribunal;
· Ad quo: que só fará juízo de mérito caso faça a retratação, nos recursos de efeito regressivo. É o juízo de primeiro grau.
Há casos em que o juízo ad quem é o mesmo juízo a quo, sendo o recurso julgado pelo mesmo órgão que proferiu a decisão recorrida, a exemplo dos embargos de declaração.
O mérito do recurso pode não coincidir com o mérito da causa. É possível que uma questão seja de admissibilidade da causa e, ao mesmo tempo, seja uma questão de mérito do recurso.
Diferente do juízo de mérito, o juízo de admissibilidade não é mais feito pelo juízo que proferiu a decisão, que costumava negar a admissibilidade do recurso.
Causa de pedir
O recurso parte do pressuposto da existência de um erro, que pode ser:
· In procedendo: no procedimento, não tendo sido respeitado critério procedimental. Geralmente busca a invalidade da decisão;
· In judicando: na decisão em si, estando o procedimento correto. Busca a reforma da decisão, tendo efeito substitutivo.
Esta divisão não significa necessariamente que um é de direito processual e outro de material, visto que as regras de procedimento são de caráter material. É possível a cumulação (própria ou impropria) de pedidos, assim como na inicial.
Efeitos
- Substitutivo
Art. 1.008 – “O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso”. Isto pode ocorrer de modo parcial caso trata-se de erro in judicando, mas não no in procedendo, que anula toda a decisão. 
O efeito substitutivo só existe nos recursos não providos ou nos providos para reformar a decisão, não naqueles providos para anulá-la, diante de error in procedendo, nos quais há o efeito rescidente. Normalmente, a invalidação leva à determinação de que haja nova decisão, a ser proferida pelo juizo a quo. Há hipóteses, entretanto, que, acolhida alegação de error in procedendo, isto não é necessário, a exemplo da apelação contra sentença ultra petita, na qual basta o tribunal desconsiderar o excedente, “apagando-o”.
- Reformatio in pejus
A decisão reformada não pode ser pior para o recorrente que a decisão original. Se um único dos litigantes parcialmente vencidos impugnar a decisão, a parte dessa que lhe foi favorável transitará normalmente em julgado.
A decisão que mantém uma condenação, sem aumenta-la, apesar de não parecer imediatamente prejudicial ao condenado, gera algumas questões que, porém, são os únicos prejuízos que o recorrido pode ter. São eles a prorrogação do processo no tempo, de modo que ele terá de pagar maiores juros, correção monetária, custas e honorários de sucumbência (que corresponde a10 a 20% – art. 85, § 2º - que podem ser majorados pelo tribunal em razão do maior trabalho em âmbito recursal, mas sem ultrapassar os 20% – §º 11). Relembre-se que o valor dos honorários contratuais não pode ser superior a 50% da causa visto que o advogado não pode ter mais interesse na causa que a parte.
A reformatio in pejus pode ocorrer em algumas modalidades processuais, como no processo administrativa que verse sobre multa, por exemplo, ocorrendo no disciplinar.
- Suspenção/impedimento da coisa julgada/transito em julgado
Já que há a prorrogação do processo no tempo.
- Suspensivo
Impede a execução da decisão, sua eficácia. Não ocorre com todos os recursos e quando ocorre, em regra, isto não é pré-determinado, dependendo de pedido e concessão do relator. Apesar disso, podem ser feitos todos os atos de garantia da execução, por exemplo, é possível o bloqueio de valores em conta, não sendo possível apenas sua transferência para conta judicial para expedição de alvará.
- Devolutivo
Trazer a questão à reanálise, ao reexame, é atribuído a todos os recursos. Porém, sua extensão está limitada à do recurso, de modo que, por exemplo, se apenas dois pontos da decisão foram recorridos, apenas estes podem ser reenalisados. Há delimitação horizontal (o que vai ser reanalisado, o objeto do recurso) e vertical (o material utilizado, as questões que devem ser examinadas para a reanálise, sua profundidade, com o que vai ser decidido – por exemplo, no REx, é a CF).
- Retratação/regressivo
Autorização ao órgão ad quo para que reveja sua decisão.
- Expansivo subjetivo
O recurso aumenta o numero de pessoas atingidas, ao se fazer pedido de desconsideração da personalidade jurídica, por exemplo.
Recurso subordinado
Vinculado à existência de outro recurso anterior. Podem ser:
Recurso adesivo
Art. 997 - Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais. § 1º - Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.
Neste caso, o interesse processual surge em razão da existência do recurso prévio. Pode utilizá-lo a parte adversa da que recorreu. É semelhante à reconvenção.
Segue a estrutura do recurso original, de modo que se este não for aceito, ele também não será, e será da mesma classe que o interposto pelo autor. Assim, o recurso adesivo não é espécie de recurso, mas forma independente de recorrer.
Conforme § 2º, ele não é cabível nos embargos de declaração e no agravo de instrumento, por exemplo, dos quais pode haver apelação.
Apelação em razão ser vencido em recurso de decisão interlocutória
Normalmente o recurso para decisão interlocutória é um agravo de instrumento, e ao perder faz-se uma apelação, pedido que é subordinado ao agravo de instrumento perdido.
Honorários sucumbenciais recursais
Sempre que alguém perde um pedido se estabelece a sucumbência. Os honorários advocatícios de sucumbência variam entre 10 e 20%. Quanto mais complexo, mais se aproxima de 20. Ao acabar o processo, o juiz deve analisar as possíveis causas de aumento dos honorários sucumbenciais.

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