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Abortos O que é o aborto? – eliminação do feto em um período antes do normal Primeira suspeita é algum agente infeccioso ➜ A maioria das causas são infecciosas. Usar EPIs para remover o aborto do local e cuidar para não contaminar outros animais da propriedade. O que pode levar a um aborto? – • Distúrbios hormonais; • Traumas, exercícios violentos (equinos), cirurgias; • Medicamentos (teratogenia) • Produtos tóxicos • Carência nutricional; • Más formações, mutações gênicas; • Distúrbios metabólicos; • Gestação gemelar; • Exames retais e vaginais incorretos (iatrogênico) • Torção do cordão (equino = por conta do tamanho do cordão umbilical) Abortamento em equinos – Precisamos diagnosticar a causa do aborto para corrigir e na próxima gestação não ter novamente o problema. ↪Placenta: nos equinos a placenta tem vilos coriônicos e no aborto procuramos pelos vilos, checando a cor deles (vermelhos = red velvet), se tem aplasia ou hipoplasia dos vilos. Áreas sem vilos = áreas brancas; Verificar se há alterações vasculares, presença de hematomas, vasos congestos (torção); Integridade = temos a estrela cervical onde o potro sai e rompe. → Como saber se ela está integra = preencher de água e observar se vai vazar ou não ↪Feto: sinais de maturidade; anomalias; necrópsia completa, material para histopatológico e biológico; Causas: O que pode levar a perdas embrionárias? ✓ Transporte acelerado ou retardado (P4 X E2) ✓ Número insuficiente em multíparas (suínos = mínimo 4) ✓ Infecciosas ✓ Lesões uterinas e sequelas (lavagem com iodo) ✓ Aberração cromossômica ✓ Alterações nutricionais ✓ Superpopulação uterina (égua) ✓ Estresse térmico (degrada proteínas, e o embrião não tem DNA para repor a proteína) Bovino = 8 a 16 células (terceiro dia) Perdas embrionárias: são tão frequentes por conta dos eventos importantes que acontecem nesse período: sinalização fetal e toda a formação do sistema do feto Morte embrionário precoce = não altera o ciclo Morte embrionária tardia = altera o ciclo Tratamento: ➢ Prevenção: . P4 e progestágenos; . Alimentação, manejo, ambiente . Inibidores da PGF – flumexino meglumina; . E se já aconteceu? Se já abortou: o Medidas terapêuticas/profiláticas; o Útero pós-abortamento X fertilidade futura; pode entrar bactérias o Metrites e retenção de placenta Retenção de placenta – ▶Disfunção na liberação normal da placenta; O que pode atrapalhar este processo? Prevalência de retenção de placenta: ✓ Parto normal 5-40%; ✓ Induzidos 40-80% = placenta não passou pela maturação necessária Prévia: Alterações hormonais, celulares = maturação da placenta, número de células, morfologia das células; Momento do parto: alterações hemodinâmicas, pressão mecânica = favorecem a soltura da placenta Para liberar a placenta nós precisamos de contração; Pensando nos mecanismos de liberação da placenta, o que podemos fazer? Égua – A placenta equina é classificada como epiteliocorial difusa e microcotiledonária, composta pelo alantocório, alantoâmnio e cordão umbilical. O parto muito rápido e você pode perder o potro em questões de minutos Égua: 3h pós-parto – 24/48h: metrite, febre, depressão, laminite, desidratação, toxemia . Ocitocina (substância de escolha) . Infusão na cavidade alantoica 2% de iodo ou salina hipertônica (só se tiver íntegra) = porém muito difícil visualizar se está integra ou não . Infusão de colagenase nos vasos umbilicais; . Lavagem uterina, ATB, Anti-inflamatórios, anti- histamínica (preventiva laminite) = diminui a infecção Devemos puxar? A remoção manual deve ser evitada pois está aderida ao útero e pode resultar em permanência de restos teciduais, o que prolonga a inflamação e retarda a involução, podendo ocorrer descolamento do endométrio e hemorragia com sérias consequências sobre a fertilidade futura do animal. Vaca – A placenta da vaca é sindesmocorial (epiteliocorial), múltipla e cotiledonária. Espécie com maior incidência; mais comum no gado de leite do que no gado de corte A partir de 12 horas: patológica (certa vantagem pois o feto continua viável por mais tempo) . O que predispõe? ✓ Parto prematuro/Abortamento ✓ Atonia uterina/ Parto gemelar, hidropsia; ✓ Deficiência nutricional: cálcio (contração muscular) . Tratamento: ✓ Liberação e Imunidade uterina = infecção ✓ Antibiótico? Não é viável pois é caro e teria que descartar o leite ✓ Ocitocina, gluconato de cálcio ✓ Estrógeno (aumenta a vascularização e diapedese; melhora a circulação e a imunidade – porém pode acontecer a resistência levando a formação de cisto folicular) – Abre a cérvix, aumenta contrações, fluxo uterino (aporte celular) ✓ Prostaglandina (mesmo efeito do estrógeno e não causa cisto folicular e é mais barato) Caprinos e ovinos – muito parecido com vacas, porém não se pode esperar tanto tempo → Mais suscetíveis a processo toxêmicos; Porca – não é comum; erro de manejo -Pequenos resíduos são absorvidos -Baixa condição higiênica (baia suja) → Metrite séptica, prostração, corrimento – MMA MMA = inflamação do úbere (mastite) e inflamação do sistema reprodutivo (metrite) que termina em uma falha na liberação do leite ou em uma diminuição na sua produção (agalaxia) → Suporte, ATB: risco de vida Cadela – não é comum; placenta zoonária - endotélio corial . Ocitocina e gluconato de cálcio; . Febre, metrite séptica, risco de ruptura (sitios de implantação) → Atb, OSH *profilático no puerpério da vaca = dose de prostaglandina (limpeza do útero) Resumindo: Bovinos = não dar antibiótico; usar prostaglandina; não lavar com iodo pois altera a qualidade do leite uterino / endométrio; não é prático ou barato usar ocitocina Equinos = faz lavagem uterina; pode entrar com antibiótico, porém não vale a pena, pois não respondem bem; plasma homólogo = promove contração uterina e eliminação de materiais = defesa uterina
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