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TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO II

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Sônia Barroso Brandão Soares 
(sbbsoares@uol.com.br) 
soniabarroso.pro.br 
TEORIA GERAL DO 
DIREITO PRIVADO II 
 CÓDIGO CIVIL (Lei 10.406/02 ; CFRB/88 
 COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil. V.1. São Paulo: Saraiva. 
 GAGLIANO, Pablo Stolze e outro. Curso de direito civil. V. I. São Paulo: 
Saraiva. 
 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. V.I. São Paulo: 
Saraiva. 
 NADER, Pulo. Curso de direito civil. Parte geral. Rio de Janeiro: 
Forense. 
 PEREIRA, Caio Mario. Instituições do direito civil. V. I. Rio de Janeiro: 
Forense/GEN. 
 TEPEDINO, Gustavo et alli. Código civil interpretado. V. 1. Rio de 
Janeiro: Renovar. 
 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil – parte geral. V. I. São Paulo: 
Atlas. 
 
BIBLIOGRAFIA 
PRINCÍPIOS DO CÓDIGO 
CIVIL BRASILEIRO 
ETICIDADE 
E BOA FÉ 
OPERABILIDADE 
SOCIALIDADE 
DIGNIDADE DA 
PESSOA HUMANA 
FATO JURÍDICO 
ATO NÃO 
NEGOCIAL 
ATO 
NEGOCIAL 
LÍCITO 
As chamadas ações humanas, no meio social, 
geradoras de fatos jurídicos, são sempre atos de 
vontade, praticados deliberadamente pelo ser 
humano, EMBORA OS EFEITOS DE TAL ATUAÇÃO 
CORRESPONDAM ou NÃO A SEUS DESEJOS; têm 
efeitos pré-determinados em lei ou simplesmente 
não produzem efeitos em relação a terceiros. 
 
ATOS JURÍDICOS 
Art. 81, CC/1916 (não presente no CC/2002) 
“Todo ato lícito, que tenha por fim imediato 
adquirir, resguardar (ou garantir), transferir (ou 
alienar), modificar ou extinguir direitos, se 
denomina ato jurídico.” 
 
ATOS JURÍDICOS 
Ato-regra: regula a vontade dos sujeitos, que determinam 
leis entre si. Ex.: estatuto de uma Sociedade Anônima; 
convenção condominial… 
Ato-condição: ocorre quando o ordenamento jurídico 
impõe condições para a eficácia de determinados atos. 
Ex.: casamento… 
Ato-subjetivo: aquele em que a manifestação da vontade é 
exteriorizada com a finalidade de produzir efeitos 
determinados pelo agente 
Ato-fato: ato que, embora praticado por ser humano, não 
implica em efeitos jurídicos porque praticados por incapaz 
Ex.: criança “comprando”merenda 
Plano da Existência 
Plano da Validade 
Plano da Eficácia 
ATO JURÍDICO 
ATO NÃO 
NEGOCIAL 
 Nestes atos, o ordenamento jurídico não 
reconhece à vontade privada a autonomia para 
modelar seus efeitos. 
 Os particulares apenas possuem a mera 
possibilidade de provocar um dos vários efeitos 
previstos no ordenamento jurídico. 
 
ATOS NÃO-NEGOCIAIS 
Ação + Vontade = Proteção Legal pré-existente 
ATO JURÍDICO 
NEGÓCIO 
JURÍDICO 
 Cria um vínculo que não existia 
anteriormente entre as partes, não tendo como 
objeto a proteção legal, mas somente os 
interesses privados. 
 
NEGÓCIO JURÍDICO 
Ação + declaração de vontade = efeitos desejados 
(e admitidos pelo ordenamento 
com implicação econômica) 
CLASSIFICAÇÃO DO 
NEGÓCIO JURÍDICO 
UNILATERAIS 
BILATERAIS 
PLURILATERIAS 
Unipessoais. Ex. doação pura 
Plúrismo. Ex. implantação de condomínio 
Simples 
Sinalagmáticos 
Acordos. Ex. dissídios e convenções coletivas 
NEGÓCIOS UNILATERAIS 
NEGÓCIOS BILATERAIS 
 Apenas uma declaração de vontade, de apenas uma 
das partes, para que o negócio se concretize. 
Ex.: doação simples, etc. 
 
 Para que o negócio se aperfeiçoe, são necessárias as 
duas declarações de vontade, provenientes das duas partes. 
Ex.: contratos. 
 - Simples: a obrigação do conteúdo recai apenas sobre 
uma das partes. Ex.: comodato; 
 - Sinalagmático: igualdade de obrigações. Ex.: compra e 
venda. 
NEGÓCIOS ONEROSOS 
NEGÓCIOS GRATUITOS 
 São os negócios em que a cada vantagem corresponde um 
sacrifício, ocorrendo uma reciprocidade de prestações entre as partes. 
Ex.: contrato de compra e venda 
- Comutativo – equivalência entre a vantagem e o sacrifício – Ex. C/V; 
- Aleatório – os resultados são desproporcionais aos sacrifícios, e são 
imprevisíveis, dependendo de um acontecimento incerto. Assim, há 
uma prestação certa e outra incerta. Ex.: bingo, contrato de seguro, etc. 
 Ocorre sacrifício de apenas uma das partes, pois a outra, 
apenas se beneficia. 
Ex.: doação simples, comodato, mandato (não para patrocínio) 
CAUSA MORTIS 
INTER VIVOS 
 São negócios em que sua eficácia está ligada à morte de seu 
agente. 
Ex.: sucessão de herdeiros nos contratos, etc. 
 Os efeitos somente se produzem durante a vida dos 
interessados 
Ex.: depósito, mandato, etc. 
SOLENES OU FORMAIS 
NÃO SOLENES OU INFORMAIS 
 São negócios em que sua eficácia está ligada à morte de seu 
agente. 
Ex.: sucessão de herdeiros nos contratos, etc. 
 Não há nenhuma formalidade legal atrelada à eficácia deste 
tipo de negócio. 
Ex.: compra e venda de bens móveis. 
TÍPICOS OU NOMINADOS 
ATÍPICOS OU INOMINADOS 
 Típicos são os negócios padronizados no ordenamento jurídico, 
dada sua grande frequência e utilização, merecendo tratamento 
especial. 
Ex.: compra e venda; doação; locação. 
 Seguem totalmente desvinculados da padronagem legal, não 
estando associado aos tipos de negócios estabelecidos pelo legislador. 
Ex.: faturização, leasing, transferência de tecnologia, engineering, etc. 
EXISTÊNCIA DO 
NEGÓCIO JURÍDICO 
Plano da 
Existência 
(Elementos 
essenciais) 
1) Vontade humana : caráter essencial nos negócios 
jurídicos, manifestando-se através de sua declaração (teoria 
voluntarista); 
 art. 112, CC 
 OBS.: Existe a teoria da declaração, onde entende ser 
esta, e não a vontade o elemento essencial. 
 
2) Idoneidade do objeto : está ligado ao negócio que se tem 
em vista. Ex.: hipoteca – bem imóvel; mútuo – bens fungíveis; 
etc. 
 
3) Forma : será essencial, quando da substância do ato. 
 
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE 
EXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO 
VALIDADE DO 
NEGÓCIO JURÍDICO 
Art. 104, I a III CC 
 
 “A validade do negócio jurídico requer agente 
capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não proibida 
por lei.” 
 
 Capacidade das partes x Legitimidade das partes 
 Liceidade/licitude, possibilidade e determinabilidade 
do objeto; 
 Forma prescrita e não proibida em lei (solenidade – 
arts. 108 e 109 CC) 
 
REQUISITOS DE VALIDADE 
DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 Essenciais 
 Naturais 
 Acidentais 
 
ELEMENTOS DO 
NEGÓCIO JURÍDICO 
CARACTERÍSTICAS 
Acidentais: 
 Existência 
facultativa 
 Depende da rel. 
negocial 
 Sem autonomia 
 Não integram a 
estrutura do 
negócio 
Naturais: 
 Sem autonomia 
 Depende da 
rel.negocial 
 É consequência 
do negócio 
 Resultam do 
vínculo jurídico 
Essenciais: 
 Indeclináveis 
 Todos reunidos 
 Existência 
Obrigatória 
 Vontade / 
Idoneidade obj / 
Forma 
 Os elementos naturais são uma mera 
consequência do negócio jurídico. Na compra e 
venda por exemplo, seria a obrigação que tem 
o vendedor de responder pelos vícios 
redibitórios do produto (art.441 CC). 
 
ELEMENTOS NATURAIS 
 São disposições acessórias de existência 
facultativa que incidem sobre a eficácia de 
certas relações negociais, atingindo todo o 
negócio ou parte dele, ou ainda restringindo 
seu conteúdo nos negócios gratuitos. 
 
ELEMENTOS ACIDENTAIS 
 Traduzem a expressão da autonomia da 
vontade; 
 O ordenamento jurídico não os considera 
obrigatórios; 
 São estranhos à relação negocial; 
 Não dizem respeito à validade do negócio; 
 Incidem sobre a eficácia; 
CARACTERÍSTICAS DOS 
ELEMENTOS ACIDENTAIS 
ELEMENTOS ACIDENTAIS 
Encargo ou 
Modo 
- Exigência de 
alguma 
contraprestação 
no negócio 
gratuito 
Termo 
 
- Futuro 
- Certo 
Condição 
 
- Futuro 
- Incerto 
CONDIÇÃO 
(ART. 121, CC) 
SUSPENSIVA RESOLUTIVA 
 Pode suspender ou extinguir a eficácia do negócio 
jurídico. 
 É uma declaração acessória da vontade, seguindo o 
destino do contrato principal. 
SUSPENSIVA E RESOLUTIVA 
Suspensiva Suspende a eficácia do negócio 
 jurídico (art.125 CC) 
Resolutiva Extingue a relação negocial já 
 em curso (arts.127 e 128 CC)TERMO 
Evento futuro e certo 
Início 
 
Término 
Termo 
inicial 
Termo 
final 
Dies a quo Dies ad quem 
Eficácia 
Execução deferida 
 Possui feição tipicamente restritiva, delimitando 
um ato de liberalidade. 
 
 É obrigatório. Sua inexecução torna anulável o 
benefício ( art.553 CC). 
 
MODO OU ENCARGO 
Significa ônus, obrigação acessória 
 Ocorre quando há a consumação do negócio, 
mas os efeitos não condizem com a vontade da parte 
ou da determinação legal. 
 
 A declaração da vontade não se sintoniza com o 
querer individual; 
Ex.: erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão. 
 
 Efeitos não admitidos pelo ordenamento (vícios 
sociais). 
Ex.: fraude contra credores. 
 
DEFEITO NO NEGÓCIO JURÍDICO 
 São anuláveis, ou seja, passíveis de anulabilidade; 
 
 Já a simulação torna NULO o negócio; 
 
 O prejudicado tem 4 ou 2 anos para postular a 
invalidade do negócio por anulabilidade (art. 178, I e 
II, e 179 CC); prescrito, convalida-se; tem legitimidade 
para arguir a anulabilidade somente o interessado. 
 
CARACTERÍSTICAS DOS DEFEITOS 
 Os vícios de consentimento incidem sobre a vontade 
impedindo-a de se externar conforme o íntimo desejo do agente. 
 Nos vícios sociais há uma conformação da vontade com 
a intenção dos declarantes. No caso da simulação e na fraude 
contra credores, o ato de alienação do patrimônio do devedor é 
deliberado e consciente. Protege-se, entretanto, o terceiro de 
boa-fé. 
TIPOS DE DEFEITOS 
Vícios de 
Consentimento 
 
- Erro - Estado de perigo 
- Dolo - Lesão 
- Coação 
Vícios Sociais 
 
 - Fraude contra credores 
 - Simulação (nulidade) 
ERRO E DOLO 
ERRO ou IGNORÂNCIA (art.138, CC) 
 
• Declaração de vontade; 
• Erro substancial – referentes aos elementos e qualidades 
essenciais; não aplicável ao simples erro material. 
DOLO (art.145, CC) 
 
• Acidental perdas e danos; 
• Há silêncio intencional nos bilaterais; 
• Ato teria se efetivado, porém, por outro modo. Ex.: demissão por 
justa causa, mas já se encontrava demissionário. 
Coação (art.151 CC) 
 
 Vicia a manifestação da vontade; 
 Temor de dano à pessoa, família ou bens; 
 Irresistível (art. 152 CC); 
COAÇÃO 
Fraude contra credores ( art.158 CC) 
 
 Desfazimento ou transmissão gratuita de 
bens de devedor insolvente em conluio; 
 Contratos onerosos do devedor insolvente, 
quando for notório; 
 Garantia da dívida para um dos credores. 
FRAUDE CONTRA CREDORES 
Código Civil, art. 156: 
 
 “Configura-se o estado de perigo quando 
alguém, premido da necessidade de salvar-se, 
ou a pessoa de sua família, de grave dano 
conhecido pela outra parte, assumir obrigação 
excessivamente onerosa. 
 
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não 
pertencente à família do declarante, o juiz 
decidirá segundo as circunstâncias.” 
 
ESTADO DE PERIGO 
LESÃO 
Código Civil, art. 157: 
 
 “Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob 
premente necessidade, ou por inexperiência, se 
obriga a prestação manifestamente 
desproporcional ao valor da prestação oposta. 
1o. Aprecia-se a desproporção das prestações 
segundo os valores vigentes ao tempo em que foi 
celebrado o negócio jurídico. 
2o. Não se decretará a anulação do negócio, se for 
oferecido suplemento suficiente, ou se a parte 
favorecida concordar com a redução do proveito.” 
 
Simulação (art.167 CC) 
 
 Negócio aparentar conferir ou transmitir 
direitos à terceira pessoa, causando-lhe 
prejuízos 
 Apresentarem questões não verdadeiras; 
 Instrumentos antedatados ou pós-datados. 
 No novo Código são nulos os atos simulados, 
mas pode ser válido o negócio acessório ao que 
se dissimulou. 
 
SIMULAÇÃO 
 É a conduta humana que lesiona um 
interesse tutelado pelo ordenamento 
jurídico. 
 É fonte de obrigação (de reparar o 
dano causado – campo da 
Responsabilidade Civil Extracontratual) 
 
ATO ILÍCITO 
ILÍCITO PENAL 
1)Tipicidade da conduta 
 
2)São protegidos bens 
jurídicos da sociedade 
 
3)Pena restritiva de 
liberdade 
 
ILÍCITO CIVIL 
1)Conduta atípica 
2)São protegidos bens 
jurídicos de interesse 
privado 
3)Reparação (Pagamento 
de indenização) 
 
 
TIPOS DE ILÍCITOS 
ILÍCITO CONTRATUAL E 
EXTRACONTRATUAL 
EXTRACONTRATUAL (art. 186, CC) 
 
Quando o ato ilícito consiste na violação do ordenamento jurídico, 
vindo a lesionar alguém a quem não está ligado por nenhuma relação 
jurídica. Também chamada de culpa aquiliana. 
CONTRATUAL (art. 389, CC) 
 
Quando o ato ilícito pressupõe o inadimplemento de uma obrigação 
decorrente de um contrato. Também denominado culpa contratual. 
1) Conduta que viole o ordenamento jurídico; 
2) Imputabilidade do agente; 
3) Culpabilidade; 
4) Dano; 
5) Nexo de causalidade. 
 
ELEMENTOS DOS ATOS ILÍCITOS 
CONDUTA 
OMISSIVA ou negativa 
 
Viola uma ordem de conduta positiva. Pressupõe que o 
agente tenha um dever jurídico de agir. 
COMISSIVA ou positiva 
 
Viola uma ordem de conduta negativa, possuindo o 
agente um dever de não-fazer (agir). 
 Para ser ilícita pressupõe que o 
agente esteja no pleno uso de suas 
faculdades mentais, isto é, que ele tenha 
capacidade de entender e querer x atos 
reflexos 
 
IMPUTABILIDADE 
CULPABILIDADE 
Evento futuro e certo 
 Pressupõe que o agente deseja violar a 
norma do ordenamento jurídico. Assim, “dolo é 
a violação intencional de um dever jurídico.” 
 No Direito Civil, o dolo pressupõe também, 
por parte do agente, a consciência de que sua 
conduta, além de violar um dever jurídico, 
causa dano a outrem, “o dolo consiste na 
intenção de ofender o direito ou prejudicar o 
patrimônio por ação ou omissão.” 
DOLO 
CULPA 
Violação do 
dever jurídico 
Dano 
 Na culpa, a conduta do agente não é querida nem 
desejada, mas, apesar disso, por sua negligência, 
imprudência ou imperícia, vem violar norma jurídica 
lesando outrem. Exige-se, além da violação de um dever 
jurídico, o dano ocasionado na vítima. 
Negligência: é a conduta humana em que o agente atua 
com ausência de precaução ou indiferença em relação ao 
ato realizado. 
Ex.: Alguém deixa uma arma de fogo em mãos de uma 
criança, que assim venha a se lesionar. – Pratica assim, 
ato ilícito por negligência. 
 
Imprudência: é a conduta humana em que o agente pratica 
fato perigoso. É o exemplo do sujeito que, dirigindo veículo 
em alta velocidade, em rua movimentada, venha a 
atropelar alguém. A imprudência é uma conduta positiva. 
 
MODALIDADE CULPOSA 
Negligência – Imprudência - Imperícia 
Imperícia: é a conduta humana em que o agente atua 
com falta de aptidão para o exercício de arte ou 
profissão (mala praxis). O médico, o engenheiro, 
farmacêutico, entre outros profissionais, necessitam 
de aptidão prática ou técnica para o exercício de suas 
atividades. Logo, quando se afastam dessa prática ou 
técnica, ocasionando dano a outrem, praticam ato 
ilícito culposo. 
a) Culpa in committendo 
b) Culpa in omittendo 
c) Culpa in eligendo 
d) Culpa in vigilando 
 
e) Culpa in custodiendo 
f) Culpa in educando 
g) Culpa in concreto 
h) Culpa in abstrato 
 
ESPÉCIES DE CULPA 
 No caso de conduta positiva do 
agente através de uma ação, diz-se in 
committendo. No caso de conduta 
negativa diz-se in ommittendo. O 
motorista imprudente que vem a atropelar 
alguém age com culpa in committendo. 
 
IN COMMITTENDO / 
IN OMMITTENDO 
Culpa in eligendo: atribuição da 
responsabilidade de alguém quando da má 
escolha de representante ou preposto. 
 
Culpa in vigilando: quando o dano ocorre pela 
falta de fiscalização de determinadas pessoas 
absolutamente incapazes. 
 
IN ELIGENDO / VIGILANDO 
Culpa in educando: - se o dano se deu por falta 
de educação que os responsáveis deveriam ter 
se incumbido, a fim de evitar que as pessoas 
sob sua guarda causem danos a terceiros, 
mesmo fora de sua esfera de vigilância. 
 
Culpa in custodiendo: ocorre quando da faltade 
vigilância sob coisa ou animal que esteja sob 
custódia. 
 
IN CUSTODIENDO / EDUCANDO 
Culpa concorrente: 
 
 Ocorre quando há a falta de diligência 
necessária do agente que sofreu o dano, 
diminuindo quantitativamente a obrigação de 
ressarcimento, podendo inclusive atingir a 
neutralização, sendo chamada de culpa 
recíproca. 
 
CONCORRÊNCIA DE CULPA 
É a ligação entre a conduta ilícita e o dano 
sofrido pela vítima. 
 
 
NEXO DE CAUSALIDADE 
CONDUTA DANO 
São causas de interrupção do nexo de causalidade: 
 
1) Culpa exclusiva da vítima: quando a conduta da 
própria vítima é a causadora do dano, somente 
ela concorre para o resultado; 
2) Caso fortuito ou de força maior: verifica-se no 
fato necessário, cujos efeitos não eram 
possíveis de evitar ou impedir. 
 
INTERRUPÇÃO DO NEXO CAUSAL 
1) Legítima defesa; 
2) Estado de necessidade; 
3) Exercício regular do direito; 
4) Estrito cumprimento de dever legal. 
 
EXCLUSÃO DE ILICITUDE 
ART. 188 
Requisitos: 
 
a) Agressão ilegítima, atual e iminente; 
b) Reação moderada, proporcional à ofensa; 
c) Sem provocação anterior de quem se defende. 
 
 
LEGÍTIMA DEFESA 
Requisitos: 
 
a) Que a situação não haja sido criada pelo 
sujeito necessitado; 
b) Que o mal causado não seja maior do que o 
que se pretende evitar; 
c) Reação absolutamente necessária; 
d) Não exceda os limites do necessário para a 
remoção do perigo; 
e) Não exista o dever de enfrentar o perigo. 
ESTADO DE NECESSIDADE 
Exercício regular do direito 
 
 Estrito cumprimento 
de dever legal (Art. 188) 
x 
Abuso do direito (Art. 187) 
EXERCÍCIOS 
1) Carlos dirige-se a uma concessionária de automóveis e 
adquire um Volvo modelo S-40, cor vermelha, ano 
2002. Que tipo de negócio jurídico foi celebrado? 
 
2) Paulo quer deixar para sua prima, a casa de praia 
situada em Fernando de Noronha. Que tipo de negócio, 
vc como advogado, aconselharia para Paulo? 
 
 
3) Juliana vai ao cinema e assiste ao filme, pagando o 
valor da entrada. Qual é a natureza jurídica do negócio 
celebrado? 
Contrato de compra e venda, conforme art. 
1122, CC 
Para efeito imediato, doação. Para efeito pós-
morte, testamento. 
Contrato típico de prestação de serviço 
(art.602,NCC), ou locação de serv. (art.1216, 
CC) 
4) Kileide doa seu barco à Yudério, mas deve 
este pagar todas licenças náuticas atrasadas. 
 
5) Florisberto ajusta com Ligofido, a compra de 
um quadro pintado por ele, mas somente se a 
tela for aceita em uma exposição internacional. 
 
6) Gualdônio adquire uma fazenda com 
cláusula de que o negócio estará desfeito caso 
haja a incidência de febre aftosa no rebanho em 
um período de um ano. 
1) Claudiene, menor emancipada, vende sua moto CB450 
para Erigoberto por R$1000,00. Após a venda consumada, 
verifica que o valor de marcado é muito superior. O que 
pode alegar para desfazer o negócio? 
2) Gidofredo, compra todo o carregamento de mercadoria 
advinda do navio “Entra Água”, sem saber seu conteúdo. 
Que tipo de negócio realiza o comprador, dizendo sua 
classificação? 
3) Diovenásio, contrata com a Escola “Recanto do 
Burrico”, a prestação de serviços para ensinar a prática de 
furtos a seu filho, Venúsio, vulgo Zebrinha, menor púbere. 
Determine a eficácia do negócio avençado. 
EXERCÍCIOS 
Nada, pois a vendedora tem a incapacidade 
suprida, não podendo alegar desvantagem. 
É um contrato de compra e venda; bilateral, 
sinalagmático; oneroso, aleatório; típico; não 
solene e inter vivos. 
O negócio é inválido por não preencher todos 
os requisitos do art. 104, CC. O objeto é ilícito. 
EXERCÍCIOS 
 Camisélio resolve unir-se em matrimônio 
com Blusiene pedindo à professora de inglês 
Meidelaine para celebrá-lo. Após o ato, 
assinaram 2 testemunhas e dirigiram-se ao 
cartório para registro. Qual não foi a surpresa 
do novo casal ao ser impedido pelo escrevente 
do cartório. Qual seria a alegação do mesmo 
para não assentar o matrimônio? 
EXERCÍCIOS I 
 Kariene vem dirigindo seu veículo, quando desvia 
de um carrinho de bebê, vindo a atingir e a destruir o 
muro de uma residência. A quem cabe a culpa pelo 
fato e responsabilidade de indenizar pelos prejuízos? 
 
 Beazônio, guardador de carros em um 
estacionamento, impede que Sergicleide arranhe o 
carro de um cliente. No entanto, mediante a não 
atenção à ordem de sair, Beazônio segura o braço de 
Sergicleide e o arrasta até a saída. Bastante 
aborrecido ameaça processar Beazônio. Por qual delito 
responderá Beazônio? 
EXERCÍCIOS II 
 Pauliélia, guarda municipal, caminhando em 
serviço pelo calçadão da praia, vislumbra dois 
pivetes atacando um turista. Pauliélia usa de 
seu cacetete para fazê-los parar, levando-os ao 
departamento de polícia mais próximo, com 
auxílio da força. Posteriormente, os pais dos 
pivetes ajuizam ação em face do Município por 
constrangimento ilegal e lesão corporal. O que 
vc diria em defesa do município? 
EXERCÍCIOS III 
 Você viaja com Odicrésio que transporta como carga, 
em seu caminhão, cana-de-açúcar para refino na usina. 
Parado por um policial, é questionado sobre a natureza 
jurídica da carga, uma vez que deve apresentar a nota 
fiscal do produto com o imposto pago de acordo com a 
sua natureza. Responda por Odicrésio. 
 
 Creonísio falece deixando apenas seu automóvel, um 
Audi A6, na cor prata, modelo 2002, no valor de cem mil 
reais. No entanto, sua empresa deve um capital de 
cinquenta e três mil a fornecedores. No momento do 
inventário, qual o patrimônio que vc, como advogado, 
declarará? 
 
A carga é móvel por ter sido colhida e, portanto, 
retirada do solo, sendo assim mobilizada. Também 
é fungível e consumível, pois cabe sua substituição 
e seu uso importará em sua destruição imediata. 
 
O patrimônio do falecido é de cem mil reais, o valor do 
automóvel, mais o que se apurar em contas bancárias etc, 
devendo deduzir-se as dívidas, restando como patrimônio o 
resultado, que pode ser positivo ou negativo. O patrimônio da 
empresa somente a ela pertence, ressalvando exceções. 
EXERCÍCIOS IV 
 Atinéldio, comerciante no ramo automobilístico, 
adquire para si uma Ford Ranger, cabine 
estendida, modelo 2003. Após 1 mês de uso 
resolve trocar de veículo, oferecendo o seu para 
venda. Qual é a natureza do automóvel de Atinélio? 
 
 Mocrenésia deve no banco “Falência” uma 
quantia de R$9.000,00 (nove mil reais), 
oferecendo seu automóvel como garantia. Ocorre 
que uma enorme chuva causou uma inundação 
trazendo a destruição do referido veículo. 
Classifique o fato. 
O automóvel é um objeto de natureza móvel, que 
até o momento da venda é inconsumível, 
modificando sua natureza no momento em que 
este, se destina a alienação. 
É um fato jurídico causado por efeito da natureza, 
pois gera conseqüência na órbita do Direito, uma 
vez que o bem servia para garantia de uma dívida. 
EXERCÍCIOS V 
 Rugiécrino, 16 anos, vende um quadro da 
casa onde reside com seus pais, à Gerverene, 
13 anos. Sabendo do ocorrido, o pai de 
Rugiécrino, Crinovédio, conversa com a mãe da 
compradora que se nega a desfazer o negócio, 
tendo em vista que o quadro ficava no quarto 
do rapaz, e este poderia vendê-lo a quem 
quizesse, pois já era relativamente capaz. 
Poderá ter eficácia a compra e venda? 
EXERCÍCIOS VI 
 Você adquire um terreno em Cabrobó do 
Norte, construindo uma casinha para sua sogra 
residir. Após a construção, você recebe uma 
notificação do Governo Federal, de que a 
primeira ferrovia transgerereca irá passar 
exatamente em sua propriedade, sendo assim, 
desapropriada. Após esta ser avaliada em 
R$25.000,00, aparece uma rachadura na 
parede da sala. O que você poderá alegar para 
ter incluída na indenização a obra que vc 
deverá realizar? 
EXERCÍCIOS VII 
1 – Condição resolutiva; 2 – Termo; 
3 – Negócio jurídico puro; 4 – Condição suspensiva. 
 
a)As partes realizam a negociação e a faz produzir 
efeitos desde logo. 
b) Realizam o negócio, deixando contudo, seus 
efeitos submissos ao implemento de uma ocorrência 
futura e incerta. 
c) Permitem que após a consumação da negociação 
os efeitos se produzam de imediato, mas que cessem 
tão logo ocorra um acontecimento de natureza futura 
e incerta. 
d) Retardam a produtividade de efeitos, que ficam 
submissos à consumação de um evento futuro e certo. 
EXERCÍCIOS VIII 
Que tipo de elemento acidental se impõe? 
 
 Franvilene contrata Jidefrônio, arrendando-
lhe seu lote de terra para plantação de laranja, 
no entanto, seu efeito somente se produzirá 
quando ao final do período chuva. 
 Ausirênio empresta seu carro à Marda 
devendo devolver-lhe o veículo tão logo contraia 
matrimônio. 
 Mofrênio termina seu curso superior, mas 
aguarda a colação de grau para ter a eficácia 
de seu grau de bacharel. 
EXERCÍCIOS IX 
Cláusula 1. A parte contratada compromete-
se a fornecer material didático à contratante. 
Cláusula 2. O fornecimento de material 
didático ocorrerá durante a realização do XXII 
Encontro Nacional da OAB. 
Cláusula 3. Em caso de descumprimento de 
algumas das cláusulas, a parte inadimplente 
pagará multa no valor de 100 salários mínimos; 
Cláusula 4. Faltando algum dos palestrantes 
do evento, o presente contrato será rescindido 
sem culpa da parte contratante ou contratada. 
EXERCÍCIOS X 
 Tiliene e seu noivo hospedam-se na pequena cidade 
de Iframicildo do Oeste, distante da cidade mais próxima 
250Km, onde somente possui um posto de atendimento 
médico que fecha às 17h, e uma drogaria, além de bares 
e pousadas. Após comerem no jantar uma “buchada de 
bode capixaba”, o noivo de Tiliene começa a passar mal, 
necessitando urgentemente de remédios para conter a 
forte diarréia. Assustada com o estado de saúde de seu 
noivo, Tiliene dirige-se à drogaria “Sofra”, única na 
cidade, que sabendo do problema, cobrou o valor de 
R$200,00 por um único comprimido. Após resolvido o 
problema de saúde, Tiliene resolve invalidar o negócio 
para obtenção do valor pago. Lograria êxito? 
Tiliene, necessitando salvar seu noivo, pagou o 
preço pedido pelo comprimido, não lhe restando 
outra saída tendo em vista não possuir outro lugar a 
recorrer. Assim, estaria com sua declaração de 
vontade viciada, causando um defeito, por estado 
de perigo, o negócio jurídico de compra e venda 
conforme art.156, NCC, cabendo a anulação do 
mesmo, com fulcro no art. 171, NCC. Tiliene poderia 
invalidar o negócio, com a devolução da diferença 
do valor pago pelo medicamento. 
EXERCÍCIOS X 
 Cardecildo aluga imóvel para Emengarda há vários 
anos. No entanto, deseja vender à Sudielen o 
apartamento alugado. Ocorre que a lei 8.245/91, em seu 
art.27, dá ao locatário o direito de preferência na 
compra do imóvel que aluga. Assim, para Cardecildo não 
oferecer a compra para Emengarda, resolve retomar seu 
imóvel alegando que dele necessita para uso próprio, 
conforme art.47, III da mesma lei, para depois poder 
vendê-lo à Sudielen. Ocorre algum tipo de defeito? Qual? 
 
Cardecildo, ao pedir o imóvel para uso próprio, 
pretendendo vendê-lo para Sudielen, fugindo ao 
direito de preferência que possui seu inquilino, está 
a causar prejuízo a este, desestabilizando a relação 
negocial e descumprindo a norma. Assim, realiza 
uma simulação, causando um vício no negócio 
juridíco. 
EXERCÍCIOS XII 
 Brastempino resolve levar sua esposa e seus filhos 
para passearem em Paquetá, fazendo uma surpresa 
para sua família, alugando um pequeno barco, 
pilotado por ele mesmo. Em meio a travessia 
marítima, o barco começa a entrar água, inciando um 
processo de naufrágio. Ao longe, verifica um outro 
barco vindo em sua direção. No entanto, qual não foi 
sua surpresa ao verificar que era sua sogra, vindo para 
salvar sua filha e netos, deixando Brastempino afundar 
juntamente com a embarcação. Desesperado, aceita a 
proposta de salvamento da sogra, mediante uma série 
de condições onerosas. Há defeito no negócio 
avençado entre o genro e a sogra? Que tipo? 
EXERCÍCIOS XIII 
 Há vício nos negócios abaixo? Em caso 
positivo, que tipo se apresenta? 
 
• Purulento, vai a uma exposição de arte e 
adquire uma estátua de material sintético, 
achando que era marfim. 
• Percivirino adquire uma caneta de cobre, 
mas foi vendida como sendo de ouro. 
EXERCÍCIO DE REVISÃO I 
 Asdolino acerta com Freduílio o fornecimento de 
cebolas durante o “Festival de Sopas de Inverno”. 
Ocorre, que durante o transporte da carga, o 
caminhão é impedido de continuar viagem devido a 
interrupção da rodovia por uma enorme árvore 
caída em virtude de um forte temporal. Asdolino, 
sentindo-se prejudicado pela falta das cebolas, 
ajuiza ação responsabilizando Freduílio pelos danos 
causados, alegando culpa. Pergunta-se: que tipo de 
culpa incorreria Freduílio? Você como advogado 
deste, como procederia para elidir sua 
culpabilidade? 
EXERCÍCIO DE REVISÃO II 
 Dioclésio ajusta com Giliérdio o 
fornecimento de tomate para o “Festival de 
Sopas de Inverno” a começar dois dias antes do 
início do evento, interrompendo o fornecimento 
restando um dia para o término do mesmo. 
Ocorre que para segurança de Dioclésio, 
também ajusta que caso chova nos três 
primeiros dias do evento, o fornecimento estará 
terminado, tendo em vista a pouca frequência 
dos visitantes do festival. Que tipos de 
elementos acidentais se impõem? 
EXERCÍCIO DE REVISÃO III 
 Cervália, fiadora de Eureliana na compra 
de um jogo de sala para pagamento a prestação, 
vendeu seu único veículo quando soube que 
Eureliana não pagou 3 meses consecutivos. 
Quando a loja cobrou de sua cliente, a mesma 
alegou não possuir recursos, jogando a 
responsabilidade para Cervália, que diz a 
mesma coisa. Você, como advogado(a) da loja, o 
que alegaria em juízo para receber o valor? 
EXERCÍCIO DE REVISÃO IV 
 Em uma discussão familiar, Edvélio, 
homem alto e forte, agride Astoldo, franzino e de 
estatura baixa, que puxa uma faca vindo a matar 
o primeiro. Astoldo procura você como advogado 
para defendê-lo em juízo. Pergunta-se: 
 
a) Ocorreu homicídio? 
b) Houve ato ilícito? Por que? 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
São fatos jurídicos que extinguem a 
possibilidade de exercício de um direito 
subjetivo ou potestativo, conforme o caso, pela 
passagem do tempo. 
 
PRESCRIÇÃO X DECADÊNCIA (Dir. Material) x 
PEREMPÇÃO (Direito Material/Processual) x 
PRECLUSÃO (Direito Processual) 
 
PRESCRIÇÃO 
Suspensão / 
Interrupção / 
Extinção 
(arts. 190/198) 
CDC 
(Lei 8.078/90) 
• Ações 
• Quem pode 
arguir 
Conceito 
 
• Direitos 
Subjetivos 
PRESCRIÇÃO 
Ações edilícias 
 
• CC x Leis 
Específicas x 
Súmulas 
STF/STJ 
CDC 
(Lei 8.078/90) 
• Art. 27 
C. Civil 
 
• Prazos: 
Geral (Art. 205) 
 
Específicos 
(Art. 206) 
DECADÊNCIA 
Reconhecimento 
 
• Juiz de ofício
 
Aplicação 
 
• Código Civil 
(Parte geral / 
Parte especial) 
• Leis 
Extravagantes 
Conceito 
 
• Caducidade 
• Decair 
• Extinguir