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Questionário Otorrino PR1

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Questionário Otorrino PR1
Estomatites:
1. Qual é a infecção fúngica mais comum da boca?
Candidíase.
2. Quais são os fatores predisponentes locais e sistêmicos da Candidíase?
Locais: higiene oral precária e prótese dentária;
Sistêmicos: diabetes, grávidas, quimioterapia, radioterapia, neoplasia disseminada e
imunodepressão.
3. Como se faz o diagnóstico de Candidíase?
Exame micológico direto.
4. Como é o tratamento da Candidíase?
Afastar fatores locais e sistêmicos predisponentes, gargarejos de nistatina tópica 100.000 ml
5x ao dia e anfotericina B para candidíase disseminada.
5. Quais são as lesões potencialmente malignas mais comuns da cavidade oral?
Leucoplasia e Queilite actínica.
6. Caracterize Leucoplasia.
Placas brancas não removíveis à raspagem.
7. Quais são os fatores etiológicos da leucoplasia?
Tabaco, álcool, HPV e radiação ultravioleta.
8. Quais são as características associadas a maior risco de malignização da leucoplasia?
Forma não homogênea, principalmente as de aspecto verrucoso e vegetante;
Localização em assoalho bucal ou ventre de língua;
Paciente não fumante.
9. Como é feito o diagnóstico de leucoplasia?
Através do exame clínico e biópsia da lesão.
10. Como é feito o tratamento de leucoplasia?
Indica-se a exérese completa da lesão e a remoção pode ser cirúrgica, a laser ou por
eletrocoagulação.
11. Qual é o fator causal da leucoplasia pilosa?
Vírus Epstein Barr.
12. Em que pacientes pode ser observada a leucoplasia pilosa?
Pacientes HIV, receptores de transplante e indivíduos submetidos a radio e quimioterapia.
13. Como é feito o tratamento para leucoplasia pilosa?
Altas doses de aciclovir, mas recorrem após a parada da medicação.
14. O que é Queilite Actínica?
Reação inflamatória e pré-maligna do lábio.
15. Qual é a etiologia da Queilite Actínica?
Exposição prolongada e crônica aos raios solares.
16. Caracterize a forma aguda e crônica da Queilite Actínica.
Forma aguda: intensa exposição ao sol em um curto período de tempo, caracterizando-se
pela presença de fissuras, edema e ulcerações;
Forma crônica: alterações celulares mais intensas e permanentes.
17. Como é feito o diagnóstico de Queilite Actínica?
Realizando biópsia para posterior exame histopatológico e detecção da displasia.
18. Como é feito o tratamento de Queilite Actínica?
O paciente deve ser advertido quanto a necessidade de proteção do lábio inferior contra os
raios solares;
Na hipótese de lesões extensas, utilizar a manobra cirúrgica vermelhectomia, que é a
remoção total ou parcial do vermelhão do lábio, para que depois possa suturar a mucosa
labial à pele;
Tratamentos alternativos: eletrodissecção, ablação a laser, aplicação tópica de 5-fluorouracil
e terapia fotodinâmica.
19. O que é o Carcinoma Espinocelular?
Tumor maligno da cavidade oral.
20. Quais são os fatores etiológicos do Carcinoma Espinocelular?
Tabagismo, etilismo, HPV, predisposição genética, radiação solar e má higiene bucal.
21. Como é o quadro clínico do Carcinoma Espinocelular?
Inicialmente, as lesões são indolores. Já nos estágios avançados, pode ter hemorragia,
odinofagia, disfagia, trismo e amolecimento dos dentes.
22. Como é feito o diagnóstico do Carcinoma Espinocelular?
Exame histopatológico da biópsia da lesão.
23. Como é feito o tratamento do Carcinoma Espinocelular?
Cirurgia e radioterapia associada ou não à quimioterapia.
Faringe:
1. Qual é a classificação das Faringoamigdalites agudas?
Eritematosas ou eritematopultáceas, pseudomembranosas, vesiculosas, úlcera-necróticas.
2. Qual é a faringoamigdalite aguda mais frequente?
Eritematosas.
3. Quais são os tipos de Eritematosas ou Eritematopultáceas?
Viral e bacteriana.
4. Comente sobre a forma viral e bacteriana de Eritematosas ou Eritematopultáceas
explicando sobre o agente etiológico, quadro clínico, exame físico e tratamento.
Forma viral: os agentes etiológicos são rinovírus, adenovírus, coronavírus e influenza. O
quadro clínico apresenta dor de garganta, mialgia, febre baixa, tosse e coriza. No exame
físico pode observar hiperemia e edema de amígdalas e de mucosa faríngea e raramente
tem presença de pus. E o tratamento é analgésicos e anti-inflamatórios;
Forma bacteriana: o agente etiológico é o streptococcus beta-hemolítico do grupo A. O
quadro clínico apresenta dor de garganta intensa, disfagia, febre alta e otalgia reflexa. No
exame físico podemos observar hiperemia e edema de tonsilas, com exsudato purulento. E o
tratamento é feito com penicilina G Benzatina e Amoxicilina.
5. Como é o quadro clínico de Difteria (pseudomembranosas)?
Febre, dor de garganta, linfonodomegalia cervical, hipotensão e adinamia.
6. O que é apresentado no exame físico de difteria?
Pseudomembranas branco-acinzentadas, aderidas à mucosa, resistentes ao descolamento
com espátulas deixando o leito sangrante quando removidas.
7. Como é feito o diagnóstico de difteria?
Cultura de exsudato faríngeos.
8. Como é feito o tratamento de difteria?
Internação, soro antidiftérico e penicilina.
9. Como é o quadro clínico de angina de Plaut-Vincent (úlcero-necrótica)?
Adulto jovem ou adolescente, com odinofagia unilateral e disfagia, halitose e sem febre.
10. O que é encontrado no exame físico de angina de Plaut-Vincent?
Lesão ulcerosa unilateral e lesões gengivais concomitantes, em pacientes com má higiene
bucal.
11. Qual é o tratamento para a angina de Plaut-Vincent?
Antibioticoterapia e gargarejos com soluções antissépticas.
12. Como é transmitido a Herpangina (Angina Vesiculosa)?
Transmissão fecal-oral ou disseminação respiratória.
13. Como é o quadro clínico de Herpangina?
Dor de garganta, febre alta, anorexia, diarreia e vômitos.
14. O que é encontrado no exame físico de Herpangina?
Angina eritematosa com pequenas vesículas em palato mole, úvula e pilares amigdalianos.
Ao se romperem deixam ulcerações esbranquiçadas circundadas por halo eritematoso
espalhadas por toda orofaringe, poupando a região jugal.
15. Como é o tratamento de Herpangina?
Antitérmico, AINES ou AIH.
16. Qual é o quadro clínico de tonsilite crônica caseosa?
Irritação na garganta, halitose e saída de material branco de odor fétido das criptas.
17. Qual é o tratamento de tonsilite crônica caseosa?
Higienização local com anti-sépticos em forma de gargarejos, principalmente após as
refeições e remoção do material caseoso.
Rinite Alérgica:
1. Diferencie rinite alérgica intermitente e persistente.
Intermitente: sintomas estão presentes por menos de 4 dias por semana ou menos de 4
semanas por ano;
Persistente: sintomas estão presentes por mais de 4 dias por semana ou mais de 4 semanas
por ano.
2. Quais são os fatores desencadeantes?
Ácaros, animais domésticos, insetos, fungos e pólens.
3. Quais são os sintomas clínicos?
Espirros paroxísticos, prurido nasal e do palato, olhos, faringe, laringe e ouvidos, rinorreia
clara, obstrução nasal bilateral ou intermitente, alternando as cavidades nasais, anosmia ou
hiposmia e perda de paladar quando a congestão nasal é intensa.
4. O que é encontrado no exame físico?
Edema de pálpebras e cianose periorbitária, linhas de Dennie-Morgan (pregas nas pálpebras
inferiores são características dos atópicos) e saudação do alérgico (prega acima da ponta
nasal).
5. Como é feito o diagnóstico?
Testes alérgicos e testes cutâneos (intracutâneo e prick-test).
6. Como é o tratamento?
Não medicamentoso: higiene ambiental e lavagem nasal com solução salina para limpar e
diluir o muco nasal;
Medicamentoso: anti-histamínicos, descongestionantes (tópico e oral), corticosteróides e
antileucotrienos.
Respiração Oral na Infância:
1. Quais são as principais queixas para identificar a respiração oral?
Obstrução nasal frequente ou intermitente, roncos, respiração oral e salivação no
travesseiro.
2. Quais são os sintomas?
Cefaleia matinal, alterações de humor, dificuldades escolares, sonolência diurna, obstrução
nasal, dificuldade de deglutição, queda do apetite, roncos, bruxismo.
3. Quais exames devemser realizados?
Oroscopia, rinoscopia, raio x de cavum e endoscopia nasal.
4. Quais são as principais etiologias?
Atresia de coana, hipertrofia de tonsila faríngeas e palatinas, inflamatórias / infecciosas e
traumáticas.
5. Como é feito o diagnóstico e o tratamento de Atresia de Cloana?
Diagnóstico é feito na sala de parto e/ou por endoscopia nasal ou TC de seios paranasais no
período neonatal. O tratamento é a correção cirúrgica.
6. Como é feito o diagnóstico e o tratamento de hipertrofia de tonsilas faríngeas e palatinas?
O diagnóstico é feito na infância por raio x de cavum ou nasofibroscopia (endoscopia nasal).
O tratamento é a adenoidectomia e/ou amigdalectomia.
7. Qual é a causa e o tratamento das inflamatórias / infecciosas?
A causa é rinite alérgica ou não alérgica. O tratamento é com corticosteróide nasal,
anti-histamínico, solução salina e cirurgia.
Rinossinusites e Complicações:
1. Diferencie aguda e crônica.
Aguda: sintomas por até 12 semanas;
Crônica: maior que 12 semanas e sintomas persistentes residuais como tosse, rinorreia e
obstrução nasal.
2. Como é feito o diagnóstico de rinossinusite no adulto?
Tem que ter 2 ou mais sintomas: congestão nasal ou descarga nasal mais dor / pressão facial
ou redução ou perda de olfato.
3. Como é feito o diagnóstico de rinossinusite na criança?
Tem que ter 2 ou mais sintomas: congestão nasal ou descarga nasal mais dor / pressão facial
ou tosse.
4. Quais são os sinais endoscópicos encontrados na rinossinusite no adulto e na criança?
Pólipos nasais, secreção mucopurulenta principalmente do meato médio e obstrução com
edema / mucosa principalmente no meato médio.
5. Qual é o achado encontrado na TC na rinossinusite no adulto e na criança?
Alterações da mucosa dentro do complexo ostiomeatal e/ou seios.
6. Quais são os fatores predisponentes da rinossinusite aguda?
Imunodeficiências, estresse, acometimento da função ciliar pela inspiração de ar frio ou
seco, nadar em águas contaminadas.
7. Quais são os diagnósticos de imagem utilizados na rinossinusite aguda?
Rx simples dos seios paranasais, TC da face, USG para grávidas, RNM e endoscopia nasal.
8. Como é o tratamento na rinossinusite aguda?
Se for um resfriado comum, deve irrigar a cavidade nasal com soro fisiológico, vapor / ar
umidificado aquecido, probióticos, vitamina C, vacinas e exercício. Se for uma rinossinusite
bacteriana, tratar com Amoxicilina, anti-histamínicos, irrigação nasal com soro fisiológico e
hialuronato de sódio.
9. Como são os sintomas na rinossinusite crônica?
São iguais aos da forma crônica, apenas mudando o tempo de evolução.
10. Qual é o exame padrão ouro na rinossinusite crônica?
TC da face.
11. O que é encontrado na rinoscopia e na endoscopia nasal na rinossinusite crônica?
Rinoscopia: hiperemia e edema de mucosa nasal, crostas, pólipos e rinorreia purulenta;
Endoscopia nasal: alterações anatômicas, aspecto da mucosa e secreções.
12. Como é feito o tratamento da rinossinusite crônica?
É feito uma antibioticoterapia com Amoxicilina + ácido clavulânico. Corticosteróides, solução
salina e tratamento cirúrgico caso os sintomas persistirem.
13. Quais são as principais complicações de rinossinusite?
Celulite periorbitária, celulite orbitária, abscesso subperiosteal, abscesso orbitário e
trombose do seio cavernoso.
14. Quem normalmente apresenta complicações de rinossinusite?
Geralmente pacientes (crianças e adultos jovens) que apresentam DM, são transplantados,
que estão sendo submetidos a tratamento quimioterápico ou com diagnóstico de AIDS.
15. Caracterize a celulite periorbitária.
É a complicação mais encontrada, a única pré septal, possui edema palpebral sem evidência
de infecção em órbita e não há limitação da movimentação ocular ou comprometimento da
acuidade visual.
16. Caracterize celulite orbitária.
Infecção é pós-septal e o conteúdo orbitário está envolvido por edema difuso e apresenta
infiltrado de células inflamatórias e presença de bactérias no tecido adiposo.
17. Caracterize abscesso subperiostal.
Coleção purulenta entre a periorbital e a parede óssea da órbita, limitação de
movimentação da musculatura extra-ocular secundário ao edema ou espasmo da
musculatura e nenhuma alteração da acuidade visual ocorre no início do quadro, porém, em
estágios avançados pode estar prejudicada.
18. Caracterize abscesso orbitário.
Coleção purulenta localiza-se no tecido ao redor do globo ocular, proptose, quemose e
oftalmoplegia são marcantes, diminuição da acuidade visual pode acompanhar o abscesso
orbitário e oclusão vascular por mais de 90 minutos levam a degeneração do nervo óptico
irreversível e lesão retiniana.
19. Caracterize trombose do seio cavernoso.
Tríade somática (exoftalmia, quemose conjuntival e edema de pálpebras), progressão da
celulite orbitária para o olho contralateral e deterioração clínica do paciente com febre alta e
prostração (sepsis).
20. Quais exames complementares devem ser solicitados nas complicações?
Hemograma, coagulograma, VHS, cultura de secreção nasal, TC e RNM.
21. Qual é o tratamento das complicações?
O único que se trata ambulatorialmente é a celulite periorbitária;
Abscessos palpebrais: drenagem local. Caso não haja melhora interna-se para Ceftriaxone ou
Clindamicina IV;
Envolvimento pós-septal: internação, antibióticos IV, corticoterapia;
Abscessos subperiosteais e orbitários: tratamento cirúrgico imediato para drenagem da
coleção purulenta e ampliação dos óstios;
Tromboflebite de seio cavernoso: altas doses de antibiótico de amplo espectro IV e
drenagem do seio acometido.
Epistaxe:
1. O que é epistaxe?
Sangramento que se origina da mucosa nasal.
2. Quais são as idades de pico para epistaxe?
Antes dos 10 anos e dos 45 aos 65 anos.
3. Quais são as causas locais e as sistêmicas?
Locais: traumáticas, processos inflamatórios / infecciosos, corpo estranho, agentes químicos
(cocaína), agentes climáticos (baixa umidade) e tumores nasais;
Sistêmicos: hipertensão, discrasias sanguíneas, drogas (anticoagulantes, AAS, AINES),
neoplasias e hepatopatias.
4. Como é o manejo do paciente com sangramento inativo?
Na chegada do paciente com história recente de epistaxe, deve fazer lavagem da cavidade
com soro fisiológico e a remoção de coágulos. Em seguida, realizar exame com espéculo
nasal, a fim de identificar o foco de sangramento. É prudente manter o paciente em
observação por 30 minutos, devido ao risco de recorrência.
5. Como é o manejo do paciente com sangramento ativo?
Estabilização do paciente - avaliar se as vias aéreas estão pérvias e ventilando
adequadamente. Verificar sinais vitais e avaliar estado hemodinâmico. Posicionar o paciente
sentado com leve inclinação do tronco para frente. Orientar não levantar a cabeça, a fim de
que o sangue seja eliminado pelas fossas nasais e não deglutido ou aspirado. Solicitar a
compressão digital bilateral contra o septo logo abaixo do limite ósseo-cartilaginoso da aba
nasal por no mínimo 10 minutos. Realizar a manobra de forma contínua, não
interrompendo a compressão para avaliar se o sangramento continua ativo;
Se persistir o sangramento após compressão inicial, deve-se inserir em cada fossa nasal um
algodão embebido em lidocaína com adrenalina diluída a 1:2000, ou utilizar solução tópica
de oximetazolina 0,05% a fim de promover vasoconstrição local e anestesiar a cavidade para
melhor condução do exame.
6. Quais são os tipos de tratamento para epistaxe ativa?
Digitopressão, cauterização, tamponamento nasal, tratamento cirúrgico e embolização.
7. Qual é a indicação e o cuidado para a digitopressão?
Indicação: sangramento de pequena intensidade - área de Kiesselbach;
Cuidados: posição da cabeça fletida para baixo mantendo respiração oral.
8. Qual é a indicação e os cuidados para a cauterização?
Indicação: sangramento anterior com identificação do ponto sangrante (após vasoconstrição
local);
Cuidados: aplicação por 10 a 20 segundos e nunca dos dois lados do septo nasal na mesma
sessãopara evitar necrose.
9. Qual é a indicação e os cuidados para tamponamento nasal anterior?
Indicações: sangramento nasal difuso ou não localizado, ou em caso de falha na
cauterização;
Materiais não absorvíveis: dedo de luva, gaze (introduzido de trás para frente), preservativo
com esponja, merocel (espuma de polímeros sintéticos);
O tamponamento anterior é realizado sob anestesia tópica e visão direta, com pinça
baioneta e a permanência do tampão anterior é de 48h. Se necessário ultrapassar 48h:
antibioticoterapia (Ex: amoxicilina + Clavulanato de potássio).
10. Qual é a indicação e os cuidados para tamponamento nasal anteroposterior?
Indicações: sangramento que não cessa com tamponamento anterior adequado ou
sangramento severo de origem posterior;
Internação do paciente: observação clínica e estabilização hemodinâmica;
Permanência do tampão: 48 a 72 horas;
Materiais: gaze e sonda de Foley (fácil de usar e rapidamente posicionado – recomendado
para o não especialista).
11. Qual é a indicação, os tipos e a técnica utilizada no tratamento cirúrgico?
Indicações: sangramento nasal persistente após tamponamento nasal devidamente
posicionado ou recorre após retirada do tampão;
Tipos: ligadura da artéria esfenopalatina (90% dos procedimentos), ligadura da artéria
maxilar;
Técnica: vasos são clipados (clipe vascular).
12. Quais são as indicações, como é realizada e as complicações na embolização?
Indicações: sangramentos sem controle após ligadura ou pacientes com contra-indicações
cirúrgicas;
Realizada com angiografia – cateterização percutânea da artéria femoral sob anestesia local
até chegar na artéria maxilar;
Complicações: hematoma femoral, lesão do nervo femoral, necrose da pele e tecido
subcutâneo.

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