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Resumão de Otorrino


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UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Anatomia do Nariz e Seios da Face P¹ 
 Nariz 
 O nariz, situado no andar médio da face, tem importantes aspectos estéticos e funcionais. Sua presença é 
fundamental para a concepção de urna face normal, mesmo que se apresente com maior ou menor tamanho ou de 
melhor e pior desenho. 
 O forro nasal, local frequente de ulcerações, pode ser destruído levando a retrações cicatriciais. O septo 
cartilaginoso resulta exposto e tornar-se perfurado. Se houver destruição do septo, teremos o desabamento nasal. 
 A mucosa nasal se divide em dois tipos principais: a respiratória e a olfatória. A respiratória é mais espessa e 
fortemente irrigada. Apresenta uma grande quantidade de glândulas mucosas que secretam cerca de um litro de 
muco por dia, auxiliando na umidificação do ar e retenção de impurezas. Esta mucosa, pela grande quantidade de 
vasos sanguíneos, atua no aquecimento do ar inspirado. A mucosa olfatória está situada na área do corneto 
superior, é fina e amarelada. Apresenta neurônios bipolares, junto ao epitélio, que recebem os estímulos olfatórios 
levados ao córtex cerebral para interpretação. 
 Na parede lateral de cada cavidade nasal, encontramos saliências ósseas recobertas por mucosa especializada 
chamadas de cornetos: superior, médio e inferior. O corneto superior é revestido principalmente por mucosa do tipo 
olfatório. O corneto inferior, o maior deles, é um órgão erétil revestido por mucosa do tipo respiratório que se 
projeta para o interior da cavidade nasal. Por outro lado, o corneto médio geralmente tem pequeno tamanho e é 
pouco visível. 
 O arcabouço ósseo do nariz é mínimo e se constitui basicamente pelos ossos próprios nasais. O restante de sua base 
óssea é constituído por contribuições de ossos da face, como o osso frontal, o etmóide, o esfenóide e o maxilar 
superior. A estrutura cartilaginosa (que dá forma ao nariz) é formada, na porção da ponta, pela cartilagem alar, no 
dorso pela cartilagem lateral e internamente pelo septo cartilaginoso que se apoia no osso vômer. 
 O plexo de Kiesselbach é uma região da parte anterior do tabique nasal que onde as arterias se anastomosam 
formando um plexo vascular. Nele, o sangramento nasal ocorre com maior frequência por se tratar de uma região do 
septo anterior, na qual convergem os ramos da carótida interna (artérias etmoidais anterior e posterior) e a carótida 
externa (artérias esfenopalatinas e ramos terminais da artéria maxilar interna). A fina mucosa desta área e sua 
localização anterior a expõem ao ar seco e ao trauma. 
 Seios da Face 
 Seio Frontal: 
 Situa-se posteriormente aos arcos superciliares, entre as duas tábuas do osso frontal. 
 Torna-se visível na radiografia a partir do 4º anos de vida. 
 Toda secreção que diariamente é produzida é drenada para o nariz. 
 Seio Maxilar: 
 Ocupa grande parte do osso maxilar e são os maiores seios aéreos nasais. Possui uma forma piramidal e sua base é 
formada pela parede lateral da cavidade nasal. 
 Durante os primeiros anos de vida, seu assoalho está mais elevado que o assoalho do nariz. Aos 8 anos eles se 
nivelam e aos 12 anos o assoalho do seio maxilar fica 4mm mais baixo que o do nariz. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_superciliar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frontal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maxilar
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Seio Etmoidal: 
 Está formado por pequenas células situadas no corpo do osso etmóide. 
 Sua formação se inicia no 5º mês de vida intra-uterina. 
 Seio Esfenoidal: 
 Estes situam-se no corpo do osso esfenóide ao centro do crânio. 
 Sua formação se dá entre o 5º mês de vida intra e extra-uterina, contudo, só se completa aos 16 anos de idade. 
 Quando têm a mucosa inflamada costuma dar sintomas diferentes dos demais, como cefaleia centralizada. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etm%C3%B3ide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfen%C3%B3ide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A2nio
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Rinossinusite 
 Rinossinusite Aguda 
 É a inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal e os seios paranasais num período menor que 12 semanas. 
 Sintomas no Adulto  Congestão nasal + Descarga nasal + Dor ou pressão facial + Redução do olfato. 
 Sintomas em Crianças  Os mesmos do adulto, mas com destaque para Tosse. 
 Na Endoscopia podemos ver Pólipos + Secreção Mucopurulenta + Hipertrofia de Coanas. 
 Fisiopatologia  Hipersecreção pelas células glandulares do Tecido Pseudoestratificado Colunar Ciliado alterando a 
Permeabilidade dos seios paranasais + Diminuição da mobilização de secreção pelos cílios = Coleção de secreção e 
proliferação bacteriana como Streptococcus pneumoniai em adultos e Moraxella catarrhalis em crianças. 
 Diagnóstico: 
 Clínico Obstrução + Congestão Nasal + Halitose + Cefaleia + Rinorreia + Espirros + Cólica Sinusal + Febre. 
 Radiológico  Radiografia Fronto-Naso e Mento-Naso (Rx SPN FR+MN) com aspecto radiológico de opacificação 
sinusal + nível hidroaéreo + espessamento da mucosa. 
 Tratamento  Solução Salina + Corticoide + Vasoconstrictor Oral ou Nasal + Amoxicilina com Clavulonato de K. No 
caso de alérgicos à penicilina podemos usar Claritromicina, ou Cefalosporina de 2ªGeração ou Quinolona Resp. 
 Rinossinusite Crônica 
 É a inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal e os saios paranasais num período maior que 12 semanas. 
 Sintomas no Adulto  Congestão nasal + Descarga nasal + Dor ou pressão facial + Redução do olfato. 
 Sintomas em Crianças  Os mesmos do adulto, mas com destaque para Tosse. 
 Diagnóstico de Imagem: 
 Rinoscopia vê hiperemia e edema de mucosa nasal, crostas, pólipos e rinorreia purulenta. 
 Endoscopia Nasal vê alterações anatômicas como o desvio de septo e as alterações da mucosa. 
 TC é o exame padrão ouro; nele vemos imagens com um brilho diferenciado, sugestivo de sinusite fúngica. 
 Tratamento  Solução Salina + Corticoide + Vasoconstrictor Oral ou Nasal + Amoxicilina com Clavulonato de K. No 
caso de alérgicos à penicilina podemos usar Claritromicina, ou Cefalosporina de 2ªGeração ou Quinolona Resp. 
 Não usar corticoide em pacientes debilitados, em tratamento de câncer, DM descompensado etc. 
 A limpeza com solução salina é muito útil nas crianças; já nos adultos não tem tanta eficácia. 
 Complicações 
 Oculares  Celulite Orbitária / Abscesso Subperiostal / Abscesso Orbitário. 
 Intracranianos  Meningite / Abscesso Sub ou Extradural / Abscesso Cerebral / Traomboflebite do Seio Cavernoso. 
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Ósseas  Osteomielite dos ossos do crânio. 
 Pulmonares  Bronquites / Asma. 
 
 Patologias da Orelha Média 
 Otite Média Aguda 
 É um processo de natureza inflamatória e infecciosa que ocupa a fenda auditiva média. 
 Cerca de 90% das crianças até 7 anos terá OMA. Isso acontece porque nelas a tuba auditiva é mais horizontalizada 
com o nariz. E se tratando de Bb’s a amamentação deitado pode ser seu fator desencadeante. 
 Fatores de Risco  Tuba Auditiva / Aglomerações / Creches / Forma de amamentação / Pais fumantes / IVAS. 
 Fisiopatologia  IVAS + Edema da Tuba Auditiva + Acúmulo de secreção na Orelha Média. 
 Ao mobilizar a Orelha Externa, normalmente pode não apresentar dor, pois a inflamação é mais internamente. 
 Quadro Clínico  Otalgia + Febre + Hipoacusia + Zumbido. 
 Diagnóstico  Anamnese+ Otoscopia (Hiperemia + Abaulamento e Opacificação do Tímpano). 
 Agentes  Vírus Sincircial Respiratório / Streptococcus pneumoniae / Haemophilus influenza / Moxarella catarrhalis. 
 Tratamento  Amoxacilina com Ác. Clavulônico de K + Corticoide. 
 Miringotomia é uma otalgia muito severa com toxemia refratária a antibióticos. É uma complicação de OMA. 
 OMA Recorrente é aquela que tem 3 ou mais episódios em 6 meses ou 4 ou mais em 1 anos. 
 Otite Média Serosa 
 É definida como efusão no Ouvido Média por mais de 3 meses e com Membrana Timpânica íntegra. 
 O paciente queixa-se de não conseguir ouvir bem, ou que “o ouvido está tapado”, ou que “ouve como se estivesse 
no avião”. Sempre terão um histórico de resfriado com secreção nasal prévia. 
 Fatores de Risco  Disfunção Tubária / IVAS / Aglomerações / Creches / Malformações Craniofaciais. 
 Quadro Clínico  Autofonia + Hipoacusia. 
 Diagnóstico  Otoscopia com alteração na cor da MT + Audiometria. 
 Em casos pacientes cujo caso se estenda por mais de 3 meses, devemos investigar rinofaringe (cavum). 
 Tratamento: 
 Expectante  Corticoide + Antibiótico (por até 3 meses). 
 Cirurgia  Miringotomia com colocação de carretel (caso o tto expectante não resolva). 
 
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Otite Média Crônica 
 É o processo inflamatório do Ouvido Médio por mais de 3 meses. Há perfuração da membrana timpânica e otorreia 
persistente, ou intermitente. Esta inflamação está associada a alterações teciduais irreversíveis. 
 Quadro Clínico  Perfuração da MT + Otorreia + Hipoacusia + Otalgia (raramente). 
 Diagnostico  Anamnese + Otoscopia + Audiometria + TC de Mastóide. 
 Tratamento  Cuidados locais com antibiótico local associado a corticoide ou cirúrgico com Timpanoplastia. 
 Otite Média Crônica Colesteatomatosa 
 É uma tumoração benigna de origem epitelial que fica no Ouvido Médio com matriz que descama em lamelas de 
queratina. Tem características líticas que leva à erosão da cadeia ossicular e do arcabouço mastóide. 
 Diagnóstico  Anamnese + Exame Físico + Otoscopia com Otorreia e descamação além de ampla perfuração MT. 
 Exame Complementar  TC de Mastóide sempre antes da cirurgia. 
 Tratamento  Retirada do tumor cirurgicamente e restauração do ouvido. 
 
 Anatomia da Laringe P² 
 Anatomia 
 A laringe constitui importante segmento do aparelho respiratório, altamente diferenciado, pois desempenha não só 
função respiratória como também fonatória. 
 Está situada na região infra-hióidea, abaixo da faringe e acima da traqueia. É formada por um arcabouço musculo-
cartilaginoso. 
 As cartilagens são Tireóide, Cricóide, Aritenóide e Epiglote. 
 Os músculos dividem-se em Extrínsecos (Supra e Infra-hioides) e Intrínsecos que são Cricoaritenóide Posterior e 
Lateral, Tireoaritenóide Corda vocal, Interaritenóide e Cricotireoideo. 
 A sua inervação se dá pelo Nervo Laringeo Recorrente ou Inferior. 
 Sua disposição linfática é em ampulheta. Ou seja temos cadeias supra e infra-hiode, mas pouca a nível hioide. 
 Cavidades Endolaríngea: 
 Supraglótica  região acima das cordas vocais. 
 Glótica  região onde estão as cordas vocais. 
 Subglótica  região abaixo das cordas vocais. 
 Fisiologia 
 Respiração + Fonação + Esfincteriana Protetiva. 
 
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Propedêutica da Laringe 
 Inspeção (volume / coloração) + Palpação (Cadeia Linfonodal / Mobilização) 
 Exame Endoscópico  Laringoscopia Direta ou Videolaringoscopia ou Nasofibrolaringoscopia Flexível. 
 Exames de Imagem  TC ou RNM. 
 
 Patologias da Laringe 
 Laringites Agudas 
 Laringite Catarral Aguda: 
 Acontece em decorrência de um resfriado, mudanças bruscas de temperatura, inalação de substâncias irritativas, 
IVAS e ingestão de líquidos muito gelados. 
 O agente etiológico mais comum é a Moraxella catarrhalis, Haemophilus influenzae e Vírus. 
 Clínica  Dor + Rouquidão + Tosse + Febre baixa. Quadro auto limitado com recidiva em até 8 dias. 
 Laringoscopia  Congestão + Hiperemia + Exudato Mucoso + Paralisia de Prega Vocal + Fenda glótica. 
 Tratamento  Eliminar Fator Predisponente + Antibiótico (Clavulim ou Quinolonas por 10 dias) + Corticoide + NBZ. 
 Langingotraqueobronquite: 
 É uma Crupe Viral com obstrução de vias aéreas intensa, ainda mais em crianças de 1 a 6 anos. 
 Sua etiologia é o Parainfluenza 1 e 2, Influenza A e B e o Vírus Sincicial Respiratório. 
 Clínica  Intenso edema subglótico + Tosse Rouca + Congestão Nasal + IVAS + Febre + Angústia Respiratória. 
 Sinais de Gravidade  Menores de 6 meses + Estridor em repouso + Baixo nível de consciência + Baixa SaO². 
 Diagnóstico  Clínica + Videolaringoscopia (padrão ouro). 
 Tratamento  Observação + Umidificação da Via Aérea + NBZ + Oxigenioterapia + Corticoide + Antibiótico (S/N). 
 Devemos ter cuidado com o efeito rebote da NBZ com Adrenalina e nos casos graves devemos intubar a criança. 
 Epiglotite: 
 Laringoscopia  Epiglote volumosa, congesta e edemaciada com dificuldade de passagem do ar + Abscesso + 
Pregas vocais e região subglótica não estão afetadas. 
 Tratamento  Evitar traumatizar com a passagem do tubo + Posição sentado + Corticoide (Dexametasona) + 
Oxigenioterapia + Antibiótico (Ceftriaxona IV) + Antialérgico + Observação. 
 Laringite Estridulosa: 
 É um Falso Crupe, pois se trata de uma doença espasmódica que simula um Crupe. 
 Clínica  Dispneia Noturna Súbita + Sufocamento + Tiragens + Estridores + Tosse Rouca + Agitação + Sem Febre. 
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Sua regressão acontece em poucos minutos, por isso um falso crupe. Sua etiologia não está bem definida. 
 Diagnóstico  História clinica sem fatores que justifique a doença. Criança saudável que iniciou o quadro. 
 Tratamento  Ambiente Calmo + Umidificação + Compressa quente infra-hióide + Vasoconstrictor nasal + 
Corticoide para impedir recidiva. 
 Coqueluche: 
 São crises de tosse incontroláveis, mais comuns em crianças menores de 6 meses que estão infectados pela 
Bordetella pertussis, ou em adultos vacinados a mais de 10 anos. Acomete traqueia e brônquios. 
 Clínica  Febre + Coriza + Tosse Paroxistica. A tosse acontece por mais de 14 dias. 
 Tratamento  Azitromicina / Claritromicina / Eritromicina / Sulfametroxazol – Trimetroprim. 
 Laringites Crônicas 
 DRGE: 
 Devido à ação direta do ácido sobre as cordas vocais, ou por estímulo vagal ou outros fatores agravantes como o 
tabaco, álcool e dieta muito copiosa que provoca esse refluxo. 
 Clínica  Rouquidão Matutina + Halitose + Pigarros Constantes + Sensação de “Bolo na Garganta” + Tosse. 
 Diagnóstico  pHmetria + Videolaringoscopia. 
 Tratamento  Dieta + Mudanças Comportamentais + IBP (Omeprazol por 2 meses) // Cirurgia. 
 Lesões Epiteliais da Laringe: 
 Leucoplasia é uma lesão esbranquiçada sobre a corda vocal. Pode estar associada ao alcoolismo, mau uso vocal de 
forma crônica, alergias respiratórias, uso crônico de esteroides etc. 
 Nestes casos onde há cronicidade dos casos sempre devemos buscar por possíveis neoplasias. Fazer Biopsia + 
Histopatológico da prega vocal. 
 A neoplasia mais comum é o Carcinoma Epidermóide. Ele está muito relacionado ao fumo e alcoolismo, mas 
também pode estar presente no mau uso vocal crônico. 
 Diagnóstico  Rouquidão constante sem períodos de melhora por mais de 3 semanas + Dispneia + 
Linfoadenopatia (só aparece nos casos de diagnóstico mais tardios). 
 
 Patologias da Faringe Revisão Anatômica 
 Anel Linfático de Waldeyer está composto pelas tonsilas Palatinas + Faríngeas + Linguais + Tubárias. 
 Quando a adenoide está aumentada ela obstrui a luz da nasofaringe provocando nas crianças roncos e respiração 
oral. Desta forma, muitos tratamentos feitos são ineficazes se isso não for resolvido. 
 No adulto os problemas obstrutivos são os desvios de septo, que podem ser corrigidos com cirurgia. 
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Faringotonsilites 
 Com origem nos processos inflamatórios nas amigdalas, nódulos faríngeos e na parede posterior, as 
faringoamidalites são de sintomas variados como congestão nasal, dor de garganta e disfagia intensa. 
 Fisiopatologia  Implantação do patógeno nos tecidos faríngeos + Ativação das células de defesa + 
Hipervascularização + Edema tecidual + Espessamento do muco + Presença de pus (neutrófilos mortos). 
 Faringoamigdalites Viral 
 Quadro Clínico  Dor + Mialgia + Febre Baixa + Tosse + Coriza (se assemelha a um resfriado). 
 Inspeção  Hiperemia + Edema + Pus (raramente). 
 Tratamento  Sintomáticos. 
 Faringoamigdalites Bacteriana Estreptocócica 
 Agente Etiológico  Streptococcus β-Hemolítico do Grupo A. 
 Quadro Clínico  Dor Intensa + Disfagia + Otalgia + Febre Alta. 
 Inspeção  Hiperemia + Edema + Exudato Purulento + Adenomegalia. 
 Diagnóstico  Clínica + Cultura de Orofaringe (ninguém faz). 
 Tratamento  Antibióticoterapia (Penicilina ou Clavulin ou Macrolídos) + Analgésicos (AINES ou Corticoides). 
 Complicações  Febre Reumática / Escarlatina / Glomerulonefrite / Abscessos. 
 Escarlatina 
 É um quadro provocado pelas toxinas produzidas pela bactéria Streptococcus pyogenes durante um episódio de 
amigdalite ou faringite. Ela ocorre com mais frequência em crianças em idade escolar. 
 Sintomas  Dor de Garganta + Febre + Rash Cutâneo (Sinal de Filatov) + Língua em Framboesa. 
 Tratamento  Penicilina ou Macrolídeos em alérgicos. 
 Abscesso Periamigdaliano 
 É uma celulite localizada na amigdala e no espaço peritonsilar. Tem flora mista de contaminação. 
 Quadro Clínico  Complicação de uma Amigdalite + Odinofagia + Halitose + Salivação + Trismo. 
 Inspeção  Edema + Desvio da Úvula. 
 Tratamento  Drenar o abscesso + Colher material + Antibiótico (Ceftriaxona ou Clavulin ou Clindamicina). 
 Mononucleose Infecciosa 
 Agente Etiológico  Vírus Epstein – Barr (EBV). // Doença do beijo. // Diagnóstico  Sorologia de Paul – Bunnel. 
 Quadro Clínico  Febre + Poliadenopatia (Pescoço em Touro) + Esplenomegalia + Angina Pseudomembranosa. 
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Difteria 
 Agente Etiológico  Corynebcterium diphteriae. 
 Quadro Clínico  Febre + Queda do estado geral + Linfonodomegalia + Adinamia. 
 Inspeção  Pseudomembrana branco-acinzentada que está aderida à mucosa resistente ao descolamento. 
 Diagnóstico  Exame Bacterioscópico Direto. 
 Tratamento  Internação + Soro Antidiftérico + Penicilina ou Macrolídeos em alérgicos, menos Cefalosporinas. 
 Angina de Plaut – Vicente 
 Quadro Clínico  Sem Febre + Odinofagia + Disfagia + Sintomas Unilaterais. 
 Tratamento  Antibiótico IV (Penicilina + Metronidazol) + Gargarejo com solução antisséptica. 
 Herpangina – Angina Vesiculosa 
 Agente Etiológico  Vírus Coxsakie A e B // Echovírus. 
 Quadro Clínico  Febre + Microadenopatia Cervical + Disfagia + Vômitos. 
 Inspeção  Angina Eritematosa no Palato Mole + Úlceras esbranquiçadas com halo eritematoso. 
 
 Rinite 
 Introdução 
 É a inflamação da mucosa de revestimento nasal. 
 Cursa com Obstrução Nasal + Rinorreia + Gotejamento + Tosse + Espirros + Prurido + Hiposmia + Lacrimejamento + 
Dor de garganta pela manhã + Respiração Bucal + Roncos + Secreção Hialina + Sulco Cutâneo Nasal. 
 Classificação: 
 Alérgica  É sazonal, perene ou ocupacional. 
 Não Alérgica  Pode ser por causa infecciosa (vírus / bactéria / fungo) ou não infecciosa (idiopática / gravídica). 
 Aguda  Aquela que tem tempo inferior a 3 meses. 
 Crônica  Aquela que tem tempo superior a 3 meses. 
 Intermitente  Aquela que tem períodos de melhora e períodos de crise. 
 Persistente  Aquela que não apresenta momentos de recidiva. 
 Rinite Alérgica é a inflamação eosinofílica da mucosa de revestimento nasal de caráter crônico, mediado por IgE após 
a exposição a aeroalérgenos. Nestes pacientes os níveis séricos de Eosinófilos estarão altos sem causa parasitária. 
 
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Fatores Desencadeantes 
 Aeroalérgenos  Ácaros domésticos + Insetos + Fungos + Bactérias. 
 Irritantes da Mucosa  Poluição Ambiental + Fumo. 
 Fármacos  Antinflamatórios + Antidepressivos. 
 Diagnóstico 
 Essencialmente Clínico. 
 Podem ainda serem feitos Testes de Sensibilidade Cutâneo e dosagem laboratorial de IgE e de IgA. 
 Tratamento 
 Não Farmacológico  Higiene Ambiental + Lavagem Nasal + Evitar Alérgenos. 
 Medidas Farmacológicas  Anti-histamínico (Hidroxizina / Loratadina) + Descongestionantes Orais (Pseudofedrina) 
+ Descongestionantes Nasais (Nafazolina) + Corticóides Tópicos (Mometasona) + Antileicotrienos (Montelucaste). 
 A Imunoterapia está indicada quando as medidas não farmacológicas e farmacológicas falharam. E está contra 
indicada quando o paciente tem doenças imunológicas, cardíaca ou neoplasia. Seu objetivo é reduzir a sensibilidade 
do paciente aos alérgenos. 
 Os Descongestionantes Nasais devem ser evitados ao máximo e, se usado, que seja por pouco tempo. 
 
 Respiração Oral na Infância 
 Introdução 
 A respiração deveria ser exclusivamente nasal. Contudo, há crianças que apresentam a respiração oral. O pode estar 
acontecendo com elas são defeitos na passagem do ar pelas narinas e, por isso, elas requisitam a boca para isso. 
 A respiração oral sempre é patológica. Claro que há graus onde varia a intensidade, segundo sua causa. 
 A faixa etária mais incidente são crianças, mas os adultos podem também sofrer dessas afecções. 
 As fossas nasais, além da olfação, têm por objetivo a umidificação, filtração e aquecimento do ar inspirado; por este 
motivo a importância de se respirar exclusivamente pelo nariz e não pela boca. 
 Quando defeitos da cavidade oral e nasal são detectados, veremos problemas na olfação, Rinite Crônica ou 
recorrente, OMC, Amigdalites de repetição, Faringite, dificuldades na mastigação, fala anasalada, alterações na 
arcada dentária e dificuldades na deglutição. 
 As repercussões sistêmicas envolvem o sistema respiratório, cardiovascular e endócrino porque afeta o crescimento 
e desenvolvimento dessa criança. 
 Diagnóstico 
 Anamnese  Hábitos como uso de chupeta, mamadeira e chupar o dedo levam às alterações no palato e dentes. 
UNIG 2018.2 Otorrinolaringologia Emanoel B. Oliveira 
 Queixa Principal  Obstrução nasal + Roncos + Salivação no travesseiro + Sono agitado + Sonolência diurna. 
 Exame Físico + Inspeção da cavidade oral (Oroscopia – Hipertrofia de Amigdala) e nasal (Rinoscopia). 
 Exames Complementares  Radiografia de Cavum // Nasofibroscopia // Polissonografia (Padão Ouro – impossível). 
 Atresia de Coanas 
 É uma obliteração completa ou incompleta da passagem de ar pelas coanas. Muitas vezes o diagnóstico é feito na 
sala de parto, quando o pediatra não consegue passar um cateter nasal. 
 Os exames otorrinolaringoscópicos disponíveis são a Endoscopia Nasal ou a TCde Seios Paranasais. 
 O tratamento definitivo é a correção cirúrgica no período neonatal. 
 Hipertrofia de Tonsilas – Faríngeas e Palatinas 
 Nada mais é que a Adenoide (Tonsila Faríngea) e Amígdala Hipertrófica (Tonsila Palatina). 
 São a causa mais comum de respiração oral em crianças. Está relacionada á apneia obstrutiva do sono. 
 A escala de Malapati pode ser usada para esse diagnóstico, uma vez que se assemelha a uma Oroscopia. 
 Quando o paciente é eleito para cirurgia de Tonsilectomia, devemos analisar se há obstrução de um ou das duas 
tonsilas, pois de nada adiantará a cirurgia se a tonsila que obstrui continuar lá. 
 Inflamatória ou Infecciosa 
 Acontecem em Rinite Alérgica e Não Alérgica. 
 O tratamento é com Corticoide Nasal + Anti-Histamínico + Solução Salina // Cirurgia. 
 Traumáticas 
 São as obstruções nasais decorrentes de traumas, por isso são obstruções repentinas como desvios de septo pros 
fratura ou corpo estranho (brinquedos / grãos). 
 Nestes casos devemos fazer cirurgia para correção ou retirada do corpo estranho. 
 
Critérios de Paradise 
Anos Seguidos Nº de Infecções 
1 Mais que 7 
2 Mais que 5 
3 Mais que 3