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Orientadora: Alcione Costa ALUNOS: 1. Camila Nicoly Pinheiro de Aquino 2. Francisco Guilherme Sales Ferreira 3. Ive Noelly Alves de Aquino 4.Larissa Camilly Alves de Holanda Lima 5. Mariana Steffanie Lopes de Sá Nunes 6. Maria Janeide Barbosa Lima 7. Marta Wiliane da Silva Diniz TURMA: 3º “c” MI LOGÍSTICA PROFESSORA: Alcione Costa ROMANTISMO ROMANTISMO: CARACTERÍSTICAS E CONTEXTO HITÓRICO 1. O que é? Movimento artístico e cultural. 2. Onde surgiu e quando? Surgiu na Europa no século XVIII. 3. Durou até quando? Até meados do século XIX. 4. Influenciou o que? A pintura, arquitetura, a música, a literatura e as esculturas. 5. Quando que chegou no Brasil? Logo após a Independência do Brasil, por volta do século XIX. 4 CONTEXTO HISTÓRICO OBRA Primeira obra com características românticas. Lord Byron Walter Scott O romance, era utilizado no Império Romano. Romance de cavalaria, sentimental e pastoral. Principais Características do Romantismo Na literatura, as principais características do romantismo são: Oposição ao modelo clássico; Estrutura do texto em prosa, longo; Narrativa ampla refletindo uma sequência de tempo; O indivíduo passa a ser o centro das atenções; Surgimento de um público consumidor (folhetim); Uso de versos livres e versos brancos; Exaltação do nacionalismo, da natureza e da pátria; Idealização da sociedade, do amor e da mulher; Criação de um herói nacional; Sentimentalismo e supervalorização das emoções pessoais; Subjetivismo e egocentrismo; Saudades da infância; Fuga da realidade. OPOSIÇÃO AO CLÁSSICO NASCIONALISMO Os românticos pregam o nacionalismo, incentivam a exaltação da natureza pátria, o retorno ao passado histórico e na criação do herói nacional. SENTIMENTALISMO ROMÂNTICO Entre as marcas principais do Romantismo estão o sentimentalismo, a supervalorização das emoções pessoais, o subjetivismo e egocentrismo. ROMANTISMO EM PORTUGAL O marco principal Fases Primeira geração romântica: fase nacionalista Segunda geração romântica: fase de maturidade Autores e obras do romantismo em Portugal Almeida Garret (1799-1854). Obras: Camões (1825), Viagens na minha terra (1846) e Folhas Caídas (1853). Alexandre Herculano (1810-1877). Obras: A Harpa do Crente (1838), Eurico, o Presbítero (1844) e Poesias (1850). Antônio Feliciano de Castilho (1800-1875). Obras: Amor e melancolia (1828), A noite do Castelo (1836) e Escavações poéticas (1844). Camilo Castelo Branco (1825-1890). Obras: Amor de perdição (1862), Coração, Cabeça e Estômago (1862) e Amor de Salvação (1864). João de Deus (1830-1896). Obras: Ramo de Flores (1869) e Despedidas de Verão (1880). Primeira geração romântica (1836 a 1852): geração nacionalista-indianista. Segunda geração romântica (1853 a 1869): geração ultrarromântica. Terceira geração romântica (1870 a 1880): geração condoreira. PRINCIPAIS OBRAS E AUTORES Principais Obras da Primeira Geração do Romantismo 1. A Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo 2. Canção do Exílio (1846), de Gonçalves Dias 3. A Confederação dos Tamoios (1857), de Gonçalves de Magalhães 4. O Guarani (1857), de José de Alencar 5. A Viuvinha (1857), de José de Alencar 6. O Sertanejo (1857), de José de Alencar 7. Brasilianas (1863), de Manuel de Araújo Porto Alegre 8. Iracema (1865), de José de Alencar Principais Obras do Romantismo na Segunda Geração do Romantismo Macário (1852), de Álvares de Azevedo Lira dos Vinte Anos (1853), de Álvares de Azevedo Noite na Taverna (1855), de Álvares de Azevedo As Primaveras (1859), de Casimiro de Abreu Noturnas (1860), de Fagundes Varella Vozes da América (1864), de Fagundes Varella Cantos e Fantasias (1865), de Fagundes Varella Cantos Meridionais (1869), de Fagundes Varella Principais Obras da Terceira Geração do Romantismo Harpas Selvagens (1857), de Sousândrade Amar (1866), de Tobias Barreto A Escravidão (1868), de Tobias Barreto O Navio Negreiro (1869), de Castro Alves A Poesia Contemporânea (1869), de Sílvio Romero A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), de Castro Alves Cantos do Fim do Século (1878), de Sílvio Romero Os Escravos (1883), de Castro Alves Abolicionismo (1883), de Joaquim Nabuco Escravos (1886), de Joaquim Nabuco BIOGRAFIA DO AUTOR DA OBRA “A MORENINHA” A MORENINHA Frases: “Entre as senhoras há um crime que não se perdoa; é o crime da superioridade aclamada e feliz.” “Assim como o perfume é a expressão da flor, o pensamento é o perfume do espírito.” “Amor?... Amor não é efeito, nem causa, nem princípio, nem fim, e é tudo isso ao mesmo tempo; é uma coisa que... sim... finalmente, para encurtar razões, amor é o diabo.” “O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.” “O amor e política, tirando ambos igualmente o juízo ao homem, têm um notável ponto de dessemelhança: o amor sacrifica a barriga ao coração, e a política de muita gente é um sacrifício do coração à barriga.” “O mundo é um teatro imenso, onde os homens, quer em relação à política, quer em relação às suas profissões, às sociedades que frequentam, e até a própria religião, são cômicos mais ou menos habilidosos. Todos representam, e muitos, ou quase todos, o fazem até mascarados.” “Quanto mais cruel é o senhor, mais vil é o escravo.” ROMANTISMO – POESIA E PROSA Romantismo (1ª geração - poesia) A primeira geração do Romantismo brasileiro na poesia, que também pode ser identificada como geração indianista ou nacionalista, é o primeiro marco dos movimentos literários e artísticos no país pós-colônia. I-Juca Pirama IV Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo Tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci: Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. [...] (Gonçalves Dias) Romantismo (2ª geração - poesia) Inspirados pelos autores europeus Lord Byron e Goethe, a Segunda Fase do Romantismo, conhecida também como “mal do século” ou geração "ultrarromântica", é caracterizada pelo alto sentimentalismo e subjetividade. Último soneto Já da noite o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto! Do leito, embalde num macio encosto, Tento o sono reter!... Já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece... Eis o estado em que a mágoa me tem posto! O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade. Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos, por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive! (Álvares Azevedo) Romantismo (3ª geração - poesia) A última e Terceira Fase da escola romântica - também conhecida como geração condoreira (da ave símbolo da liberdade, condor) - apresentava uma vontade imensa de renovação social, bem como um desejo de maior engajamento político e social, colocando-se a frente de problemáticas socioeconômicas que perduravam no país. Amar e ser amado Amar e ser amado! Com que anelo Com quanto ardor este adorado sonho Acalentei em meu delírio ardente Por essas doces noites de desvelo! Ser amado por ti, o teu alento A bafejar-me a abrasadora frente! Em teus olhos mirar meu pensamento, Sentir em mim tu’alma, ter só vida P’ra tão puro e celeste sentimento: Ver nossas vidas quais dois mansos rios, Juntos, juntos perderem-se no oceano —, Beijar teus dedos em delírio insano Nossas almas unidas, nosso alento, Confundido também, amante — amado — Como um anjo feliz... que pensamento!? (Poema de Castro Alves) Obrigado!