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Aula 1 Gestão da Sustentabilidade

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GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE
AULA 1
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Aline Maria Biagi
CONVERSA INICIAL
Iniciamos aqui nosso estudo sobre a sustentabilidade e seu contexto sócio-histórico. Partimos da
demanda por maior atenção às questões ambientais que inicia da própria sociedade após os danos
causados tanto à saúde pública como à paisagem ambiental de flora e fauna.
A sustentabilidade, da forma como conhecemos hoje, é fruto de muitas ações, discussões,
conferências, políticas e planos que se construíram desde a década de 1950. Nesse processo
construído coletivamente, a mudança de percepção dos meios naturais e a forma como a
humanidade se relaciona com ele é processo chave e contínuo. A evolução histórica desse conceito,
assim como suas abordagens na gestão é um ponto importante para o aprofundamento do conceito
e suas ramificações.
O conceito de sustentabilidade é de extrema importância tanto em caráter social quanto
ambiental. O termo vem sendo discutido e trabalhado desde a década de 1960, incialmente sob a
nomenclatura de “ecodesenvolvimento” (Sachs, 2007) e, posteriormente, de “desenvolvimento
sustentável” (CMMAD, 1991).
O conceito de desenvolvimento sustentável é um pilar da sustentabilidade, porém, ele não ficou
estagnado. Por ser um conceito que envolve questões ambientais, sociais e, consequentemente, de
governança, as suas discussões e abordagens foram sendo moldadas durante os anos.
Nosso principal objetivo aqui é contextualizar historicamente “sustentabilidade”, e situá-la na
abordagem environmental, social and governance (ESG).
CONTEXTUALIZANDO
Até a década de 1960, a discussão sobre os impactos do ser humano no ambiente era bem
limitada e pouco difundida. Porém, o paradigma de desenvolvimento motivado principalmente pela
Revolução Industrial do século anterior seguia ganhando força, o que fazia com que os problemas
ambientais (até a primeira metade do século XX) não obtivessem muita atenção da sociedade
(Oliveira; Cezario; Liboni, 2019). Dias (2015, p. 86) cita entre os problemas ambientais que vieram com
a industrialização “alta concentração populacional devida à urbanização acelerada; consumo
excessivo de recursos naturais, sendo que alguns não renováveis (petróleo e carvão mineral, por
exemplo); contaminação do ar, do solo, das águas; desflorestamento, entre outros”.
Dessa forma, as questões ambientais passam a ser vistas como uma preocupação da sociedade e
se desenvolve a forma como conhecemos hoje em dia.
TEMA 1 – EVOLUÇÃO DAS EXPECTATIVAS SOCIAIS QUANTO À
SUSTENTABILIDADE
Podemos observar muitos acontecimentos históricos que contribuíram para a percepção global
dos problemas ambientais tanto dos tomadores de decisão quanto da sociedade. Dois deles são os
smog e o envenenamento por cádmio e mercúrio da baía de Minamata. Vamos falar um pouco sobre
eles.
O smog (junção das palavras smoke – “fumaça” – e fog – “nevoeiro”, na língua inglesa) foi um
denso nevoeiro que acompanhou a cidade de Londres em boa parte do século XX. Esse nevoeiro
costumava se dissipar na atmosfera, porém, no ano de 1952, houve uma queda de temperatura
maior do que a de costume que motivou uma maior queima de carvão para manter a população
aquecida.
A poluição e a contaminação gerada que normalmente se dissipava ficou aprisionada em uma
densa camada de ar frio e essa neblina tóxica foi responsável pela morte de milhares de pessoas por
problemas respiratórios. Esse acontecimento resultou em “uma mudança nas normas de regulação da
poluição do ar. O governo também incentivou a eliminação do carvão como combustível nos
aquecedores. E, em 1956, foi assinada a “Ata do ar limpo”, sendo proibida a combustão de carvão”
(Dias, 2015, p. 89).
Outro caso de contaminação que trouxe visibilidade ao tema socioambiental foi o
envenenamento por cádmio e mercúrio das baías de Minamata e Niigata, no Japão, no período de
1932 e 1968. Nesse caso, a empresa Chisso foi a principal causadora desse desastre (Dias, 2015;
Phillipi Júnior et al., 2014). Essa empresa produzia “acetaldeído e cloreto de vinil, usando como
catalizadores sulfato e cloreto de mercúrio. As águas residuais que continham mercúrio eram
descarregadas na baía de Minamata” (Dias, 2015, p. 89). O pescado e o marisco do mar
contaminados eram base da alimentação dos habitantes daquela região, que com o tempo notaram
problemas extremamente graves e irreversíveis, que muitas vezes levavam à morte, além de
microcefalia, paralisia cerebral, atraso mental, problemas de audição e visão, alteração na deglutição,
na sensibilidade e paralisia de membros.
Apenas no período entre 1956-1959 que a relação entre as doenças e o consumo de peixes e
mariscos contaminados foi diagnosticada. A demora nesse diagnóstico se deu por não existir até
então “antecedentes de uma intoxicação ambiental massiva tão grave por mercúrio em alimentos”
(Dias, 2015, p. 89-90). Segundo Dias (2015), até o ano de 2009 já haviam sido registrados 2.271
pessoas com a doença e 1.739 mortes, o que também afetou direta e indiretamente dezenas de
milhares de pessoas.
Saiba mais
Que tal nos aprofundarmos mais sobre essa percepção social e ambiental da sociedade? O
filme Minamata (2020), cuja direção e roteiro é de Andrew Levitas, mostra o drama envolvendo
esse envenenamento por mercúrio e os fatos envolvendo a cidade de Minamata e os seus
moradores.
A publicação Primavera Silenciosa (Silent Spring), escrita por Rachel Carson, em 1968, também
causou grande impacto e introduziu discussões políticas. A publicação denunciou o uso
indiscriminado de inseticidas à base de dicloro-difenil-tricloroetano (DDT) (Phillipi Júnior et al., 2014;
Oliveira; Cezario; Liboni, 2019). Esse livro provocou grande impacto na opinião pública da época, visto
que seu intuito era alertar sobre as quantidades abusivas de pesticidas químicos (agrotóxicos) que
eram utilizados na plantação. A autora intitula o seu livro em alusão à morte dos pássaros pelo
pesticida, que impactou, entre outras coisas, o canto das aves na primavera.
Esses desastres ambientais, que a cada dia aumentavam sua incidência, e difundidos em escala
global por intermédio dos meios de comunicação, trouxeram à tona o fato de que as questões
relativas à crise ambiental demandariam uma ampla participação popular que incluía pressionar
empresas, governos e demais instituições para agirem em conjunto buscando o bem comum (Dias,
2015).
Assim, movimentos ambientalistas, organizações não governamentais (ONGs), cidadãos,
cientistas, entre outros, se fazem fundamentais na construção de um novo paradigma de
desenvolvimento. Nesse período, nos anos 1960-1970, apesar do baixo orçamento, as ONGs
ambientalistas conseguiram a atenção tanto da sociedade quanto dos governos para a causa
ambiental, alertando sobre os perigos que vinham da exploração predatória dos recursos naturais e
da poluição dos ecossistemas (Dias, 2015).
O surgimento do ambientalismo na década de 1960 refletiu as preocupações crescentes dos países
desenvolvidos em relação aos efeitos indesejáveis que o desenvolvimento industrial e econômico
exerce no meio ambiente. O novo ambientalismo destacou o impacto negativo que a degradação
ambiental pode ter sobre a sobrevivência humana. Desenvolvimento e conservação continuaram a
ser vistos como incompatíveis, e o consumo de recursos finitos, a poluição e a degradação
ambiental foram percebidas como consequências inevitáveis do desenvolvimento industrial. O
ceticismo do movimento ambiental continuou durante toda a década de 1970 nos países em
desenvolvimento (Terceiro Mundo), devido à crença de que iria limitar seus objetivos de
desenvolvimento e remover seu controle soberano e independente, que em muitos casos eles
tinham adquirido apenas recentemente. No entanto, no nível internacional, as questões ambientais
aumentaram rapidamente em importância e urgência (Dias, 2015, p. 65)
Um dos marcos sobre as discussões ambientais aconteceu no ano de 1968, na reunião do Clube
de Roma. Um grupode cientistas, educadores, economistas, humanistas e industriais se reuniu para
discutir a situação atual e futura da humanidade com o propósito de compreender os componentes
econômicos, políticos, naturais e sociais que compõem o sistema global. Essas discussões resultaram
na publicação “The Limits to Gowth” (Meadows et al., 1972).
Essa publicação evidenciou a discussão ambiental, até então colocada em segundo plano, que
foi oficializada na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972) – na qual
se destacou a busca de critérios e princípios para a preservação ambiental. Entre os vários temas
abordados, estavam o crescimento populacional, o processo de urbanização e a tecnologia envolvida
na industrialização (Organização das Nações Unidas, 1972).
A publicação do relatório The Limits to Growth e a Conferência de Estocolmo sobre Meio
Ambiente Humano representam o rompimento da ideia de recursos naturais ilimitados, contrariando
a ideia (dominante até então) de crescimento contínuo da sociedade industrial. Graças a esses dois
eventos, problemas cruciais para a sociedade tornaram-se pauta de discussão e da agenda política
internacional, abandonando a ideia de recursos naturais infinitos.
No ano de 1987, a Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD)
elaborou o relatório Nosso Futuro Comum, abordando a necessidade de se discutir o
desenvolvimento exacerbado e a responsabilidade das políticas públicas para a preservação
ambiental, tendo em vista que o desenvolvimento causa uma transformação progressiva da
economia e da sociedade. Vamos abordar mais a fundo os desdobramentos desse relatório a seguir.
TEMA 2 – CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Sustentabilidade é um termo que tem ganhado espaço e importância nos diversos discursos,
sendo considerado inclusive “palavra da moda” entre organizações privadas, governos e ONGs
(Oliveira; Cezarino; Liboni, 2019).
Os problemas citados anteriormente tanto na publicação “Os limites do crescimento” quanto na
Conferência de Estocolmo sobre Meio Ambiente Humano, por exemplo, o crescimento exponencial
da população e a utilização irracional dos recursos naturais, além da contaminação e degradação
ambiental, evidenciou o poder destrutivo do ser humano de alterar os sistemas de sustentação da
vida. Uma evidência disso está no fato de muitas partes do planeta terem ultrapassado sua
capacidade de sustentação, ou seja, “a possibilidade de atender, dentro de limites aceitáveis, o bem-
estar e as necessidades das gerações atuais e futuras” (Dias, 2015, p. 20).
Envolto nesse empasse entre a necessidade de preservação ambiental e o desenvolvimento
econômico das Nações é que a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CMMAD) reuniu-se pela primeira vez, em 1984. Em um primeiro momento, foi trabalhado o conceito
de ecodesenvolvimento, que considerava “um tipo de crescimento diferente, ambientalmente
prudente, sustentável e socialmente responsável, orientado no sentido de uma qualidade de vida
superior e equitativamente distribuída” (Sachs, 2007, p. 133-134) e definido o conceito, em que “a
ética imperativa da solidariedade sincrônica com a geração atual somou-se à solidariedade
diacrônica com as gerações futuras e, para alguns, o postulado ético de responsabilidade para com o
futuro de todas as espécies vivas na Terra” (Sachs, 2009, p. 49).
Posteriormente, foi publicado o relatório Nosso Futuro Comum, em 1987. Nesse documento,
citou-se a crença de que a humanidade pode construir um futuro mais próspero, justo e seguro e
com uma visão positiva.
Um dos grandes feitos desse relatório, também conhecido como “Relatório de Brundtland”, foi
introduzir o termo “desenvolvimento sustentável”, definido como “aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem a
suas próprias necessidades” (CMMAD, 1991, p. 46).
O termo aborda a integração das questões econômicas, sociais e ambientais, considerando que,
entre outras coisas, as atividades voltadas à produção de bens e serviços devam “preservar a
diversidade, respeitar a integridade dos ecossistemas, diminuindo sua vulnerabilidade, e procurar
compatibilizar os ritmos de renovação dos recursos naturais com os de extração necessários para o
funcionamento do sistema econômico” (Dias, 2015, p. 21).
O conceito de desenvolvimento sustentável surge como um apaziguador entre a preservação
ambiental e o desenvolvimento econômicos, no qual implica “respeitar o equilíbrio dos ecossistemas
e, ainda, incorporar critérios para se estabelecer um relacionamento justo entre os países do Norte e
do Sul” (Dias, 2015, p. 26). Essa divisão entre países do Norte e países do Sul foi bastante significativa
nesse período. Ela foi feita de forma arbitrária e surge principalmente após o “alinhamento dos países
durante a guerra fria, de forma diferentemente da costumeira nos encontros internacionais” (Dias,
2015, p. 27).
Na Conferência das Nações Unidas do Ambiente Humano, de 1972, “os países subdesenvolvidos
[denominação da época] ou do terceiro mundo se opunham às posições dos países desenvolvidos
sobre qual deveria ser o rumo do desenvolvimento” (Dias, 2015, p. 27). Aqui vale ressaltar que
mesmo com a denominação Norte e Sul, essa não é uma abordagem puramente geográfica, pois a
Austrália e a Nova Zelândia, mesmo estando no Sul global, estão inseridas no bloco de países do
Norte, o que denota uma expressão que identifica, entre outras características, os países ricos (do
Norte) e países pobres (do Sul).
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável é um desafio e que demanda estratégias
complementares entre Norte e Sul, uma vez que os padrões de consumo do Norte são insustentáveis
em níveis globais. “O enverdecimento do Norte implica uma mudança no estilo de vida, lado a lado
com a revitalização dos sistemas tecnológicos” (Sachs, 2009, p. 58).
Em contrapartida, no Sul, “a reprodução dos padrões de consumo do Norte em benefício de
uma pequena minoria resultou em uma apartação social”. Dessa forma, o paradigma de
desenvolvimento precisa ser mudado, porém, para que isso aconteça, é necessário que o Norte mude
seus padrões de consumo sobre a população do Sul, que se maximiza em razão do processo de
globalização em âmbito cultural (Sachs, 2009, p. 58). Assim, várias questões envolvem a
sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável que é um conceito em transformação e bastante
abrangente.
TEMA 3 – EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Conforme vimos no tópico anterior, o relatório Nosso Futuro Comum foi um marco importante e
até mesmo um ponto de partida para as discussões atuais sobre o conceito de desenvolvimento
sustentável. Oliveira, Cezário e Liboni (2019, p. 6) listam alguns dos motivos da importância do
relatório para a temática da sustentabilidade: a. a ampla aceitação do conceito desenvolvimento
sustentável por estudiosos e profissionais da área; b. o início das preocupações com as questões
ambientais e o meio ambiente em nível de governança internacional; c. a relação entre escalas local,
regional e global; d. foi um marcador temporal; após a publicação do relatório houve crescimento de
trabalhos e campos interdisciplinares de estudos sobre sustentabilidade e práticas sustentáveis.
Dessa forma, o desenvolvimento sustentável “constitui uma nova vertente de análise, que busca
na utilização de novas abordagens e na interdisciplinaridade um caminho que nos permita superar de
modo integral a dicotomia entre crescimento econômico e meio ambiente” (Dias, 2015, p. 25).
Oliveira, Cezario e Liboni (2019), com base em Sachs (2000), descrevem os critérios da
sustentabilidade divididos em cinco dimensões, sendo elas: a sustentabilidade social, territorial,
ecológica, cultural e econômica. Aqui, o autor buscou introduzir a complexidade que envolve a
temática do desenvolvimento sustentável. Em trabalho posterior,Sachs (2009) insere três dimensões
da sustentabilidade: ambiental, político (nacional) e político (internacional). Vamos falar um pouco
sobre elas.
A dimensão da sustentabilidade social vai além da abordagem sobre o que o ser humano pode
ganhar, focando em como a qualidade de vida pode ser mantida. Para isso, demanda-se um padrão
estável de crescimento, justa distribuição de renda e redução das diferenças sociais (Oliveira; Cezario;
Liboni, 2019). Sachs (2009) lista algumas características e critérios para a sustentabilidade da
dimensão social e cultural conforme pode ser visto no Quadro 1 a seguir.
Quadro 1 – Critérios da sustentabilidade apontados para a dimensão social e cultural
Dimensões Critérios de sustentabilidade
Social
Alcance de um patamar razoável de homogeneidade social.
Distribuição de renda justa.
Emprego pleno e/ou autônomo com qualidade de vida decente.
Igualdade no acesso aos recursos e serviços sociais.
Cultural
Mudanças no interior da continuidade (equilíbrio entre respeito a tradição e inovação).
Capacidade de autonomia para a elaboração de um projeto nacional integrado e endógeno (em oposição às
cópias servis dos modelos alienígenas).
Autoconfiança combinada com abertura para o mundo.
Fonte: elaborado por Biagi, 2022 com base em Sachs, 2009, p. 85.
A sustentabilidade social está interligada com a sustentabilidade cultural (sociocultural), uma vez
que essa dimensão “se refere às condições de vida das diferentes populações humanas,
considerando suas crenças, seus valores e suas características distintivas. Ou seja, a condição social,
que se refere às condições mínimas de sobrevivência de um indivíduo, deve levar em consideração,
para a sua superação, sua situação cultural (crenças, valores, etnia etc.)” (Dias, 2015, p. 38), e a
manutenção da cultura e costumes de cada sociedade se liga intimamente ao seu território.
A dimensão da sustentabilidade territorial “está relacionada à superação das disparidades inter-
regionais, melhoria do ambiente urbano e conservação da biodiversidade” e atua principalmente nas
questões de sustentabilidade dos sistemas urbanos e rurais (Oliveira; Cezario; Liboni, 2019, p. 10).
Alguns critérios apresentados por Sachs (2009) para essa dimensão da sustentabilidade são: as
configurações urbanas e rurais balanceadas (eliminação das inclinações urbanas nas alocações do
investimento público); melhoria do ambiente urbano; superação das disparidades inter-regionais;
estratégias de desenvolvimento ambientalmente seguras para áreas ecologicamente frágeis.
A dimensão ambiental e ecológica da sustentabilidade vincula-se ao uso dos recursos existentes
nos diversos ecossistemas com a mínima deterioração ambiental (Oliveira; Cezario; Liboni, 2019).
Aqui, alguns critérios sobre as dimensões ecológica e ambiental são de: preservação do potencial do
capital natureza na sua produção de recursos renováveis; limitar o uso dos recursos não renováveis; e
respeitar e realçar a capacidade de autodepuração dos ecossistemas (Sachs, 2009, p. 86).
De forma prática, espera-se nessa dimensão a “redução do consumo e do impacto ambiental, a
reutilização dos recursos, de modo a estender sua utilização ao longo da cadeia de consumo, e a
reciclagem, que diminui a extração de novos recursos ambientais” (Oliveira; Cezario; Liboni, 2019, p.
9).
Dias (2015) se refere à economia como agente da produção, da distribuição e do consumo de
bens e serviços, cujo objetivo é atender às necessidades das pessoas por meio dos recursos
(escassos) existentes. A sustentabilidade econômica se vincula à “administração correta dos recursos
naturais, ao desenvolvimento econômico equilibrado e à inserção soberana na economia
internacional” (Oliveira; Cezario; Liboni, 2019, p. 9).
Sachs (2009) aponta como sendo critérios da sustentabilidade econômica o desenvolvimento
econômico intersetorial equilibrado; a segurança alimentar; a capacidade de modernização contínua
dos instrumentos de produção; razoável nível de autonomia na pesquisa científica e tecnológica; a
inserção soberana na economia internacional.
Nesse ponto, surgem alguns tópicos importantes como a ecoeficiência, a necessidade de
desenvolvimento e a transferência de tecnologia, de forma que, mais do que a “manutenção dos
resultados econômicos no longo prazo, a sustentabilidade econômica também lida com questões de
inovações que deem suporte aos avanços necessários” (Oliveira; Cezario; Liboni, 2019, p. 9).
No relatório Nosso Futuro Comum, o conceito de desenvolvimento sustentável é caracterizado
como uma “síntese de três objetivos: crescimento econômico, equidade social e conservação
ambiental. Nenhum desses três objetivos pode ser alcançado sem avanços simultâneos e inter-
relacionados com os outros dois” (Dias, 2015, p. 34). Vamos abordar essa tridimensionalidade do
desenvolvimento sustentável no próximo tópico.
TEMA 4 – TRIDIMENSIONALIDADE DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
A inter-relação entre as dimensões econômica, ambiental e social do desenvolvimento
sustentável acontece, como em uma analogia, em três círculos entrelaçados, no qual, em sua
intersecção central, ocorre a sustentabilidade. Nessa abordagem, “cada dimensão pode ser analisada
em particular como forma de aprofundamento na temática específica, mas tendo em mente que a
complexidade é ainda maior, pois envolve os outros elementos” (Dias, 2015, p. 35).
O desenvolvimento humano, principalmente após a Revolução Industrial, tem difundido um
efeito negativo ao equilíbrio do ambiente natural. Esses efeitos negativos alertam para as formas
atuais de desenvolvimento serem insustentáveis quando analisadas em conjunto entre as três
dimensões (social, ambiental e econômica).
Partindo do princípio básico de que a sustentabilidade apenas será alcançada quando as
necessidades básicas da população forem atendidas como comida, água e moradia, entre outros, é
implicado que se faz necessário o “aumento da renda, que virá de um crescimento econômico
sustentável e da justa distribuição da riqueza gerada”, e essas questões demandam que cada
população poderá suprir essas necessidades de forma independente (Dias, 2015, p. 35-36).
Isso se liga com a dimensão social, de forma que a sustentabilidade social apenas será plena se
erradicada a pobreza e a fome, garantida a segurança alimentar e melhora da nutrição, além de
pessoas de todas as idades (de crianças a idosos) sejam beneficiadas com uma vida saudável e com
acesso aos serviços básicos que devem ser prestados pelos Estados; que as mulheres e as meninas
alcancem a igualdade entre os sexos, no acesso ao trabalho e em todas oportunidades que surjam,
e autonomia na tomada de decisões sobre qualquer aspecto de suas vidas; que seja reduzida a
desigualdade dentro e entre os países; que aqueles atingidos pela extrema pobreza recebam auxílio
do Estado até que estejam em condições de se autossustentarem (Dias, 2015, p. 38).
Muitos indicadores de degradação ambiental confirmam essa insustentabilidade presente no
desenvolvimento. A responsabilidade humana nessa degradação e nas mudanças climáticas já é dada
como certa. Muitas catástrofes ambientais têm sido observadas recentemente, por exemplo,
“inundações, secas, furacões, frio e calor intensos quebrando todos os recordes históricos, entre
outras mostras da gravidade da situação”, além dos altos índices de desmatamento nas florestas do
planeta que acelera a extinção de espécies de animais e plantas, “a contaminação das águas, o
derretimento da crosta polar, entre outros, podem ser acrescentados, mostrando que a crise
ambiental será tema frequente de discussões nos próximos anos” (Dias, 2015, p. 39).
Dias (2015, p. 40) cita alguns exemplos de problemas causados de forma interligada entre as
dimensões ambiental, social e econômica.
Quando abordado as três dimensões em conjunto, a economia é afetada pelo aquecimento global,
os preços dos produtos agrícolas sobem quando aumenta a escassez desses produtos. Com a seca,
por exemplo,a safra de muitos produtos é prejudicada e os preços aumentam nas feiras e
supermercados. O problema ambiental afeta a sustentabilidade econômica. As populações
ribeirinhas e outros povos da Amazônia são afetados pelas construções de barragens – um
imperativo econômico. A questão econômica afeta a sustentabilidade social. As favelas construídas
em morros próximos às cidades destroem a mata nativa e as espécies de animais que ali vivem. O
problema social afeta a sustentabilidade ambiental.
Para que ocorra o desenvolvimento sustentável, é necessário que se promova a sustentabilidade
social, e para tal, “deverá haver a concentração de esforços de diversos atores da sociedade, com
especial atenção ao papel das empresas que deverão compreender e aplicar os princípios para a
sustentabilidade social em suas estratégias e operações” (Oliveira; Cezario; Liboni, 2019, p. 8).
4.1 TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE: TRIPLE BOTTOM LINE
Um conceito que deriva da sustentabilidade é a sustentabilidade empresarial. Nela se considera
a responsabilidade do setor produtivo mundial, uma vez que esse setor tem a liberdade de manipular
recursos para a promoção de riqueza. Nesse setor, o conceito de Triplo Bottom Line é bastante
difundido, e “determina que a empresa deva gerir seus resultados, focando não só no resultado
econômico adicionado, mas também no resultado ambiental e social adicionado” (Oliveira; Cezario;
Liboni, 2019, p. 12).
Essa inter-relação entre as dimensões social, ambiental e econômica foi traduzida para o mundo
dos negócios por John Elkington. Esse autor defendia que as empresas devem se preparar para três
responsabilidades no mundo dos negócios, sendo elas: a responsabilidade do lucro corporativo
(lucros e perdas); a responsabilidade social, preocupada com as pessoas e em como a corporação
age em suas operações, e a última, a responsabilidade ambiental com o planeta (Dias, 2015).
O conceito do Triple Bottom Line (TBL) se fortalece nos três Ps que seria profit, people e planet
(“lucro”, “pessoas” e “planeta”, na língua inglesa) e seu objetivo é “medir o desempenho financeiro,
social e ambiental da empresa durante um período de tempo. Apenas uma empresa que produz uma
TBL está levando em conta o custo total envolvido em fazer negócios” (Dias, 2015, p. 42).
Segundo a Comissão da Organização das Nações Unidas (ONU), essa proposição da
tridimensionalidade do desenvolvimento sustentável “significativa reconhecer, por um lado, a
necessidade de mudanças qualitativas nas concepções tradicionais de crescimento econômico,
equidade social e conservação ambiental, e, por outro lado, estabelecer as diferenças com base nos
três contextos (econômico, social e ambiental) entre os países” (Dias, 2015, p. 34-35).
O TBL se insere nesse contexto como “a gestão que se define pela relação ética e transparente
da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas
empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade” (Oliveira; Cezario; Liboni,
2019, p. 12). Em uma forma mais ampla, esse modelo de gestão é visto na abordagem ESG também.
Vamos ver ela mais detalhadamente no próximo tópico.
TEMA 5 – ABORDAGEM ENVIRONMENTAL, SOCIAL AND
GOVERNANCE (ESG)
O termo environmental, social e governance (ESG) surgiu, em 2004, em “uma das cartas das
Nações Unidas enviada às principais instituições financeiras do mundo, convidando-as a aderirem a
uma iniciativa que visava a construir mercados financeiros mais fortes e resilientes por meio do
desenvolvimento sustentável” (Schieich, 2022, p. 2). A crescente demanda do mercado de capitais
têm demandado que empresas adotem práticas sustentáveis e relatem seus resultados.
Um desses relatórios em contexto global é o Global Sustainable Investiment Review, que no ano
de 2020 mapeou o estado do investimento sustentável e responsável dos principais mercados
financeiros em todo o mundo. Esse relatório apontou o contínuo investimento sustentável, com
ativos sob gestão atingindo US$ 35,3 trilhões, um crescimento de 15% em dois anos e, no total,
equivalendo a 36% de todos os ativos gerenciados profissionalmente nas regiões cobertas em esse
relatório.
A metodologia utilizada foi a descrição do estado da indústria de investimento sustentável com
base nas definições de investimento sustentável mundialmente reconhecidas. O termo “investimento
sustentável” inclui abordagens de investimento que consideram fatores ambientais, sociais e de
governança (ESG) na seleção e gestão de portfólio em sete estratégias de investimento sustentável
ou responsável, reconhecendo que existem distinções e variações regionais em seu significado e uso,
e termos relacionados ou intercambiáveis, como investimento responsável e investimento
socialmente responsável.
Na maioria das regiões, como Europa e Australásia, é cada vez mais comum que o mesmo
produto ou estratégia de investimento combine várias estratégias de investimento sustentável, como
triagem negativa/exclusiva, integração ESG e engajamento corporativo. No Quadro 2 a seguir,
apontamos as características consideradas nesse relatório.
Quadro 2 – Características de ESG analisadas no Global Sustainable Investiment Review
Integração ESG
A inclusão sistemática e explícita pelos gestores de investimentos de fatores ambientais, sociais e
de governança na análise financeira.
Engajamento
corporativo e ação dos
acionistas
Empregar o poder dos acionistas para influenciar o comportamento corporativo, inclusive por
meio de engajamento corporativo direto (ou seja, comunicação com a alta administração e/ou
conselhos de empresas), apresentação ou co-arquivamento de propostas de acionistas e votação
por procuração guiada por diretrizes abrangentes de ESG.
Triagem baseada em
normas
Triagem de investimentos em relação aos padrões mínimos de negócios ou práticas do emissor
com base em normas internacionais, como as emitidas pela ONU, OIT, OCDE e ONGs (por
exemplo, Transparência Internacional).
Triagem negativa/
exclusiva
A exclusão de um fundo ou carteira de determinados setores, empresas, países ou outros
emissores com base em atividades consideradas não investíveis. Os critérios de exclusão
(baseados em normas e valores) podem se referir, por exemplo, a categorias de produtos (por
exemplo, armas, tabaco), práticas da empresa (por exemplo, testes em animais, violação de
direitos humanos, corrupção) ou controvérsias.
O melhor da categoria/
triagem positiva
Investimento em setores, empresas ou projetos selecionados por desempenho ESG positivo em
relação aos pares do setor e que atingem uma classificação acima de um limite definido.
Investimento
temático/
temático em
sustentabilidade
Investir em temas ou ativos que contribuam especificamente para soluções sustentáveis –
ambientais e sociais – (por exemplo, agricultura sustentável, edifícios verdes, portfólio inclinado
de baixo carbono, equidade de gênero, diversidade).
Investimento de
impacto e
investimento
comunitário
Investimento de impacto – investir para alcançar impactos positivos, sociais e ambientais.
Requer mensurar e relatar esses impactos, demonstrando a intencionalidade do investidor e
ativo/investido subjacente e demonstrando a contribuição do investidor.
Investimento na comunidade – em que o capital é direcionado especificamente para
indivíduos ou comunidades tradicionalmente carentes, bem como o financiamento que é
fornecido a empresas com um objetivo social ou ambiental claro. Alguns investimentos
comunitários são investimentos de impacto, mas o investimento comunitário é mais amplo e
considera outras formas de investimento e atividades de empréstimo direcionadas.
Fonte: Global Sustainable Investiment Review, 2020.
Além do ESG e suas diretrizes voltadas ao mundo corporativo, alguns acordos de nível
internacional entre nações também buscam um maior equilíbrio e interação entre as medidas
voltadas às dimensões ambientais, sociais e econômicas. O Acordo de Paris, os Objetivosde
Desenvolvimento Sustentável, são exemplos de desenvolvimentos globais que tiveram grande
impacto na indústria de investimento sustentável e a indústria de serviços financeiros de forma mais
ampla. Vamos falar sobre isso futuramente.
TROCANDO IDEIAS
Os acontecimentos do smog e do envenenamento da baía de Minamata foram dois exemplos
emblemáticos que mudaram a percepção da sociedade sobre as questões ambientais, porém, muitos
outros podem ser exemplos, como a barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. Então, podemos
pensar e apresentar outros exemplos de catástrofes ambientais que causaram danos tanto
ambientais quanto sociais e econômicos que impactam os dias atuais.
NA PRÁTICA
Propomos assistir ao documentário História das coisas, e, com base nele, fazer um mapa mental
sobre o sistema de economia de materiais (extração, produção, distribuição, consumo e tratamento
de resíduos), bem como apontar as problemáticas que existem nesse sistema.
Em seguida, sugerimos fazer uma busca em uma empresa que consumimos ou tenhamos
proximidade para conhecer as práticas sustentáveis dela. Podemos trocar ideias com os colegas sobre
essas medidas a promover o desenvolvimento sustentável.
Vídeo
Documentário História das coisas. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7qFi
GMSnNjw>. Acesso em: 11 nov. 2022.
FINALIZANDO
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw
A preocupação ambiental se intensificou na década de 1950 em razão da maior preocupação
social em relação à temática. Algumas catástrofes que afetaram a saúde coletiva foram
impulsionadoras para o surgimento de um movimento ambientalista.
Em meio a isso, discussões políticas e publicações que abordaram essa temática ambiental
emergiram, em destaque Primavera silenciosa (1962) e Os limites do crescimento (1972), que
impulsionaram a discussão sobre as ações do ser humano no ambiente natural.
Entre essas discussões, em 1987, o termo “desenvolvimento sustentável” foi cunhado, e com sua
popularização traz consigo a junção das três dimensões, ambiental, social e econômica.
Esse conceito de desenvolvimento sustentável e sua tridimensionalidade é foco também do
ambiente empresarial, que tem buscado cada vez mais se adequar a esse novo padrão de que a
economia, o meio ambiente e a sociedade caminhem em busca do equilíbrio e do bem-estar.
REFERÊNCIAS
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO – CMMAD. Nosso futuro
comum. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991.
Dias, R. Sustentabilidade: origem e fundamentos; educação e governança global; modelo de
desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2015.
GLOBAL SUSTAINABLE INVESTMENT ALLIANCE (GSIA). Review 2021. Disponível em:
<http://www.gsi-alliance.org/>. Acesso em: 11 nov. 2022.
MEADOWS, D. H. et al. The limits to growth: a report for the Club of Rome’s project on the
predicament of mankind. New York: Universe Books, 1972.
OLIVEIRA, B. G.; CEZARINO, L. O.; LIBONI, L. B. Evolução do conceito de sustentabilidade e
desenvolvimento sustentável. In: OLIVEIRA, S. V. W. B.; LEONETI, A.; CEZARINO, L. O.
Sustentabilidade: princípios e estratégias. Barueri: Manole, 2019.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração da Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente Humano. Estocolmo, 1972.
_____. Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Rio de Janeiro, 1992.
PHILIPPI JÚNIOR, A. et al. Histórico e evolução do sistema de gestão ambiental no Brasil. In:
PHILIPPI JÚNIOR, A.; ROMÉRIO, M.; BRUNA, G. (Ed.). Curso de gestão ambiental. 2. ed. Barueri:
Manole, 2014.
SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Organização: Paula Yone Stroh. 4. ed.
Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
______. Rumo à ecossocioeconomia: teoria do desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2007.
SCHLEICH, M. V. Quais são as políticas e práticas em recursos humanos mais utilizadas pelas
empresas com melhores índices ESG no Brasil? Revista de Administração de Empresas, v. 62, n. 5,
2022. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-759020220511>. Acesso em: 11 nov. 2022.

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