igualdade material e formal

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IGUALDADE MATERIAL E FORMAL 
O art,5°, CF/88 compreende em seu caput o princípio da igualdade, destacando a 
seguinte frase: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” e logo após 
em seu inciso I diserta que “homens e mulheres são iguais em direitos e deveres”, logo tem-se 
que a constituição iguala todos de uma maneira, independentes das circunstâncias, entretanto, 
com uma breve analise perante a sociedade nota-se demasiadas diferenças. 
Acerca dessa lógica, nota-se desigualdades, como por exemplo a diferença biológica 
entre o homem e a mulher, os indivíduos do sexo masculino produzem mais testosterona , 
tendem também a ter mais massa muscular, densidade óssea e altura, enquanto as mulheres 
tendem a ter mais gordura corporal e ficar mais baixas, nesse sentido o texto aponta uma 
dicotomia no conceito de igualdade no âmbito formal e material, no qual o estado atua com 
ações positivas para ponderar tal desigualdade, exemplos dessas ações são cotas raciais, lei 
maria da penha e bolsas de estudo entre outros. 
 Os direitos a igualdade são trazidos na segunda dimensão dos direitos fundamentais 
em um contexto de liberdades positivas, onde o estado está mais envolvido na vida do cidadão, 
partindo dessa perspectiva, visa atuar com restruturação de políticas públicas de cunho social 
em todas as lacunas omissas do estado como trabalho e educação, entre outros em relação ao 
ART, 6° CF/88. 
Em suma, o artigo traz a tona a necessidade de uma concretização de direitos materiais 
dentro de uma sociedade desigual mediante restruturação de políticas públicas de cunho social, 
ademais soma uma indignação com o estado, quando o mesmo prioriza em grande partes das 
vezes o direito a educação e a saúde, esquecendo dos demais esboçados no ART.6° CF/88, como 
alimentação, moradia entre outros mais, entende-se que essa omissão por parte do estado gera 
desigualdade, o que acaba por ser contraditório, já que o mesmo atua em ações positivas para 
o fim desta desigualdade.