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QUESTIONÁRIO N 03

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QUESTIONÁRIO Nº 03 
1) Da autoprimazia normativa, característica da norma constitucional, decorre o princípio 
da conformidade, segundo o qual nenhum ato do poder político – legislativo, executivo 
ou judiciário – pode ser praticado em desacordo com as normas e princípios 
constitucionais. 
2) Na aplicação do princípio da interpretação das leis em conformidade com a 
Constituição, o intérprete deve considerar, no ato de interpretação, o princípio da 
prevalência da constituição e o princípio da conservação das normas. 
3) O princípio da unidade da CF, como princípio interpretativo, prevê que esta deve ser 
interpretada de forma a se evitarem contradições, antinomias ou antagonismos entre 
suas normas. 
4) Não existe relação hierárquica fixa entre os diversos critérios de interpretação da CF, 
pois todos os métodos conhecidos conduzem sempre a um resultado possível, nunca a 
um resultado que seja o unicamente correto. Essa pluralidade de métodos se converte 
em veículo da liberdade do juiz, mas essa liberdade é objetivamente vinculada, pois não 
pode o intérprete partir de resultados preconcebidos e, na tentativa de legitimá-los, 
moldar a norma aos seus preconceitos, mediante a utilização de uma pseudo-
argumentação. 
5) Podemos entender por mutação constitucional: 
a) Que ela consiste na interpretação constitucional evolutiva. 
b) Que ela pressupõe alguma modificação significativa do texto formal da Constituição. 
c) Que pode ser mais limitada (emenda) ou mais extensa (revisão) 
d) Que ela depende, necessariamente, da identificação de um caso de repristinação 
6) No que diz respeito a interpretação constitucional e, especialmente, em conformidade 
com a doutrina de J.J.Gomes Canotilho, analise: 
I. “O texto de uma Constituição deve ser interpretado de forma a evitar 
contradições (antinomias) entre suas normas e, sobretudo, entre princípios 
constitucionalmente estabelecidos. O intérprete deve considerar a Constituiçao 
na sua globalidade procurando harmonizar suas aparentes contradições; não 
pode interpretar suas disposições como normas isoladas e dispersas, mas sim 
como preceitos integrados em um sistema interno unitário de regras e 
princípios.” 
II. “O intérprete não pode chegar a um resultado que subverta ou perturbe o 
esquema organizatório-funcional estabelecido pelo constituinte. Assim, a 
aplicação das normas constitucionais propostas pelo intérprete não pode 
implicar alteração na estrutura de repartição de poderes e exercício das 
competências constitucionais estabelecidas pelo constituinte originário. 
Esses aspectos de interpretação dizem respeito, respectivamente, aos 
princípios: 
a) Da harmonização e normativo-estruturante 
b) Normativo-estruturante e hermenêutico-concretizador 
c) Do efeito integrador e da unidade da Constituiçao 
d) Da unidade da Constituição e da justeza 
e) Da justeza e da força normativa da Constituição 
 
7) A jurisprudência do STF é pacífica no sentido de que a hierarquia entre normas 
constitucionais originárias. Por isso, já se admitiu a declaração de inconstitucionalidade 
de determinadas normas em face de outras normas de maior precedência hierárquica. 
 
8) A chamada interpretação conforme a Constituiçao somente é viável quando a norma 
constitucional apresentar vários significados, uns compatíveis com a Constituiçao, que, 
por isso, devem ser preferidos pelo intérprete,e outros com ela inconciliáveis. 
 
9) O princípio de interpretação da Constituição segundo o qual, na solução de problemas 
jurídico-constitucionais, deve-se dar primazia aos critérios ou pontos de vista que 
favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política, denomina-se 
princípio da concordância prática ou da harmonização. 
 
10) No entendimento de doutrinadores, não é considerado, dentre outros, como princípio 
e regra interpretativa das normas constitucionais: 
 
a) A unidade da Constituição – interpretação de maneira a evitar contradições entre 
as normas constitucionais. 
b) O efeito integrador – primazia aos critérios favorecedores da integração política e 
social. 
c) A concordância prática ou a harmonização – coordenação e combinação dos bens 
jurídicos em conflito. 
d) A força normativa da Constituição – adoção de interpretação que garanta maior 
eficácia e permanência das normas constitucionais. 
e) A adoção da contradição dos princípios – os preceitos exigem uma interpretação 
explícita, excluindo-se a implícita.

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