Buscar

AP1 - Fundamentos(1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD)
AP1
Turma: Fundamentos Sociológicos
Professor: Raissa Lyra de Paiva Alves
Semestre: 2023/1
Aluno(a): LUAN FELIPE ARÊDES DA SILVA
<Contextualização>
Na unidade 3 do conteúdo, falaremos sobre socialização e cultura e todos os seus processos que ocorrem nessas duas temáticas.
Nós, enquanto pesquisadores, devemos refletir sempre sobre os processos no nosso meio social.
Como se dá a socialização num mundo complexo no qual vivemos? O que está certo ou errado? O que é cultural? O que pode ser mudado ou não?
Estamos falando muito da importância da socialização para a formação do indivíduo e para sua integração à sociedade. Mas não é para você pensar que a sociologia entende esse processo de maneira mecânica, como se a sociedade pudesse fazer uma “lavagem cerebral” nos indivíduos.
A simples interação de uma pessoa em certo meio social não deve nos fazer crer que ela vai necessariamente “absorver” as características deste meio. Para que algo do tipo ocorra, é preciso que uma pessoa seja socializada unicamente por uma fonte, desde criança, sem qualquer chance de desenvolver senso crítico ou comparar modelos diferentes de comportamento ao longo de sua vida.
<Proposta de Trabalho>
Dito isso, deixo para proposta de trabalho. A reflexão sobre a campanha da natura de dia dos pais.
A Natura, uma marca de cosméticos, chamou vários pais diferentes para representar "a todos os pais" na campanha da data sazonal de dia dos pais.
Nesse meio, trouxe também, o Tammy (um homem transexual), gostaria da sua reflexão e opinião sobre o assunto, para responder tais questionamentos.
Trazer o Thammy para essa campanha foi válida? Porque? 
Sim, pois a apresentação de diferentes realidades de família traz com sigo o informativo para a pluralidade de vidas e modos de viver que podem exercer uma função em comum para a sociedade, no caso, a paternidade como fator em destaque.
A apresentação de Tammy trouxe consigo um alcance maior para a parcela da sociedade que se identifica como transexuais e leva também um caráter de conscientização e normalização cultural sobre algo que ainda causa choque a alguns indivíduos, nos faz refletir ainda sobre o processo de aceitação social que devemos compreender e aceitar, já que cada pessoa deve ser tratada com respeito independente se duas escolhas, religiões, etnias ou aparências.
Falar e aceitar a transexualidade é um processo de socialização?
Sim, considerando que pessoas transexuais ainda enfrentam preconceito por parte da sociedade, conscientizar e informar estas pessoas ainda faz parte de um processo de socialização, a cultura é um processo continuo de construção social, então podemos entender que aceitar algo que não era aceito a algum tempo atrás é sim um processo de socialização, onde mudanças de comportamentos e atitudes, além da própria evolução como ser humano sociável deve ser feito em conjunto com as alterações de ideais antes vistos como comuns e, mas que após o amadurecimento social devem ser considerados preconceituosos e ser modificados e modelados, para que os mesmo erros não sejam transmitidos as posteriores gerações criando uma nova consciência social mais humana e livre de estereótipos e preconceitos.
A não aceitação é cultural? Porque.
 Sim, parafraseando Leandro Karnal em sua palestra Tolerância ativa:
“Existe uma proposta de um professor chamado Francis Wolff, num livro chamado Civilização e Barbárie, em que ele faz a seguinte pergunta: “Quem é o bárbaro atual?”. O livro organizado pelo professor Adauto Novaes, chama-se Civilização e Barbárie, e um dos primeiros artigos pergunta “Quem é o bárbaro?”. A tendência grega tradicional era dizer “Quem é bárbaro é quem não fala grego, quem está fora da minha cultura. O latino: É bárbaro quem está fora da cultura romana”. Pro chinês é bárbaro todo mundo que não seja chinês. Bem, o bárbaro era visto como não civilizado. “
Logo, pode-se compreender que a não aceitação é cultural, considerando sempre que algo que foge a compreensão de grupo por uma maioria e tido como diferente e logo não aceito por esta maioria, este pensamento deve ser combatido, levando em consideração que a diversidade é algo fundamental para qualquer sociedade, e oque nos faz crescer como seres humanos, o entendimento de nossa complexidade de individualidade, onde cada individuo é um universo pessoal e que todas essas diferenças é que compõe a pluralidade de nosso mundo.

Continue navegando