natação 4

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02/04/2023 22:21 Natação
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Autoria: Dr. Daniel Vicentini de Oliveira 
Revisão técnica: Me. Tiago Henrique Nunes Ferreira
NATAÇÃO
ATIVIDADES
AQUÁTICAS EM
DIFERENTES
CONTEXTOS E
POPULAÇÕES
02/04/2023 22:21 Natação
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Introdução
Olá, estudante!
Nesta unidade, vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre a natação
aplicada a alguns grupos especí�cos de pessoas, com doenças respiratórias
(asma e bronquite, por exemplo), gestantes e bebês. Você sabe como a natação
deve ser praticada nessas circunstâncias?
As doenças respiratórias são cada vez mais comuns na população e podem
piorar bastante a qualidade de vida das pessoas, especialmente quando o
tratamento não é realizado da forma correta. Diante disso, modalidades
terapêuticas secundárias podem ser recomendadas juntamente ao tratamento
medicamentoso. E como as atividades em meio aquático podem auxiliar nesses
casos? Nos tópicos a seguir, você conhecerá a forma de prescrição da natação
para pessoas asmáticas e com bronquite, conhecendo seus benefícios.
Por �m, estudaremos os princípios envolvidos no salvamento de pessoas
vítimas de afogamento. Você sabe como agir nessa situação, que é uma das
principais causas de morte entre jovens e adultos? Leia com atenção para
aprender as condutas mais indicadas.
Bons estudos!
Tempo estimado de leitura: 39 minutos.
A natação é um dos esportes mais indicados para pessoas com
problemas/doenças respiratórias. Ela aumenta o tônus muscular (inclusive
respiratório) e o gasto calórico, melhora o condicionamento físico geral,
principalmente o cardiovascular e o respiratório, além de reduzir e controlar os
sintomas de pessoas com asma e bronquite.
4.1 Atividades aquáticas para portadores de
asma e bronquite
4.1.1 Asma
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A asma brônquica é caracteriza por ser uma doença crônica respiratória,
progressiva e in�amatória, com hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e
consequente restrição variável ao �uxo aéreo (�gura 1). Há tratamento, mas não
há cura para a asma. Clinicamente, um futuro aluno com asma terá alguns
episódios de aperto no peito, dispneia, tosse e sibilância. Isso acontece,
principalmente, à noite e pela manhã, ao acordar, mas pode ocorrer também
durante as aulas de natação.
Figura 1 - Brônquio saudável e brônquio com asma
Fonte: Lightspring, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem consiste na ilustração de pulmões
com os brônquios destacados para comparação.
Ao lado esquerdo, está o brônquio saudável,
com seu calibre preservado. Do lado direito, o
com asma, com seu calibre diminuído.
A asma é resultado de interação genética, exposição a agentes ambientais e
alérgenos que causam irritação das vias aéreas, e de outros fatores especí�cos
que podem desenvolver e promover a manutenção de sinais e sintomas
recorrentes da asma. 
Sua principal característica �siopatogênica é a in�amação brônquica (conforme
a �gura 1), que está presente em todos as pessoas asmáticas, até mesmo
naquelas com início leve da doença ou assintomáticas.
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Podem acontecer outras alterações, como aumento do número de células
calciformes, hipertro�a e hiperplasia do músculo liso, alteração na degradação e
no depósito dos componentes da matriz extracelular, e aumento das glândulas
submucosas.
As crises asmáticas podem ocorrer em qualquer lugar, a qualquer hora, inclusive
durante a prática de exercício físico. Portanto, você, futuro pro�ssional da
educação física, precisa estar atento a essas questões. O exercício físico
desencadeia crises asmáticas, muitas vezes manifestadas somente por tosse
seca e baixa tolerância ao esforço, inclusive em crianças e adolescentes. Os
mastócitos são diretamente ativados pelo resfriamento e aumento da
osmolaridade na via aérea, fatores secundários na hiperventilação do esforço
realizado durante o exercício.
Em crise, o aluno sentirá falta de ar, no entanto, podem aparecer outros
sintomas. A falta de ar e a sensação de que o oxigênio não chega até o pulmão
são bastante comuns, bem como tosse, principalmente à noite, e chiado no peito
ao respirar. Os sintomas aparecem quando o aluno �ca exposto a alguns fatores
de risco, como tabagismo ativo e/ou passivo, poeira, pelos de animais, dentre
outros.
Não existe um protocolo especí�co de aulas em ambiente aquático para alunos
com asma, sejam eles crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Os objetivos
principais do tratamento, com a inclusão do exercício físico, são prevenir a
limitação crônica do �uxo aéreo, controlar os sintomas, manter a função
pulmonar normal, permitir atividades diárias normais e ainda evitar crises e
possíveis hospitalizações, reduzir o uso de bronco dilatador (presente na
Que tal aprender mais sobre a asma a partir das considerações do Dr.
Drauzio Varella? Não deixe de assistir esse importante episódio da série
“Drauzio comenta”.
Acesse (https://www.youtube.com/watch?v=mx2AoDd7Cl4)
VOCÊ QUER VER?
https://www.youtube.com/watch?v=mx2AoDd7Cl4
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conhecida “bombinha”, �gura 2), diminuir os efeitos adversos da medicação e
prevenir a morte. O tratamento de manutenção é baseado em medidas de
controle ambiental, farmacoterapia e condições associadas.
Figura 2 - Inalador para pessoas asmáticas
Fonte: Orawan Pattarawimonchai, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na imagem, há uma pessoa segurando uma
“bombinha”, utilizada por indivíduos asmáticos.
Não é possível visualizar seu rosto. Ela veste uma
blusa branca e segura o medicamento com uma
das mãos, enquanto a outra está pousada em
seu peito.
A atividade aquática contribuirá signi�cativamente para amenizar a evolução da
doença, melhorar a resposta ao tratamento farmacológico e, consequentemente,
a qualidade de vida do indivíduo com asma brônquica. A prática é recomendável
para pessoas com nível leve, moderado a grave da doença, e para aqueles em
que, independentemente da gravidade, os sintomas afetam o bem-estar. 
Mesmo podendo ocorrer em qualquer faixa etária, a asma é bastante prevalente
na infância, por isso, muitos pais/responsáveis colocam seus �lhos logo cedo
nas aulas de natação. A prática é um excelente exercício aeróbio, que melhora o
condicionamento físico e cardiorrespiratório.
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Outro fator importante é que a natação alonga, relaxa e fortalece músculos da
região dos ombros e pescoço. Estes costumam encurtar em pessoas asmáticas,
que respiram com di�culdade. A asma pode provocar modi�cações na postura
da criança que, caso não forem corrigidas adequadamente, trarão deformidades
persistentes.
A natação também promoverá a consciência corporal e a utilização dos
músculos da respiração. Assim, a criança aprenderá a usar corretamente o
músculo diafragma e conseguirá controlar melhor o ato respiratório,
principalmente durante as crises asmáticas.
Lembre-se, então, que a pessoa asmática pode apresentar tosse e falta de ar ao
realizar exercícios, sejam eles na água ou não. Porém, o ambiente úmido das
piscinas previne que o asmático tenha crises desencadeadas pelo exercício e
limitações de desempenho.
Todos os anos, vários alunos procuram academias de natação para
melhorar o condicionamento físico e/ou aprender a nadar. Porém, vê-se
que muitos possuem doenças respiratórias e buscam na natação um
tratamento complementar ao farmacológico.Mara é uma dessas
pessoas. Ela tem 27 anos, com diagnóstico de asma desde os cinco.
Iniciou a prática de natação após recomendação de seu pneumologista.
Por ter crises esporádicas, sempre leva seu inalador (a “bombinha”) para
as aulas, mas raramente utiliza.
A natação é uma excelente forma de auxiliar no tratamento da asma de
Mara. Para obtenção dos melhores resultados, o professor fez uma boa
anamnese antes da primeira aula, con�rmando que ela já sabia �utuar e
respirar dentro da piscina. Assim, iniciou os exercícios do nado crawl,
aplicando os mesmos procedimentos para alunos sem asma.
ESTUDO DE CASO
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A asma é uma doença que provoca in�amação nas vias aéreas
da pessoa, deixando-as edemaciadas e, consequentemente,
com diminuição do calibre. Além disso, pode haver produção de
muco, que faz a respiração ser ine�caz. O tratamento da asma é
medicamentoso e não medicamentoso.  
Considerando isso, analise as a�rmações a seguir.
I.  A asma é uma doença crônica, respiratória, que possui cura. A
natação auxilia nesse processo.
II. A resistência da água pode ajudar no fortalecimento de
musculaturas respiratórias e acessórias da respiração.
III. A prática de natação promove a melhoria do
condicionamento cardiorrespiratório do asmático.
IV. A falta de ar é bastante comum na pessoa com asma. Isso
pode ocorrer durante as aulas de natação.
Está correto o que se a�rma em:
a. I e II.
b. III e IV.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
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A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) consiste em um grupo de
doenças composto pelo en�sema pulmonar e a bronquite crônica. Trata-se de
condições in�amatórias das vias aéreas, do parênquima pulmonar e dos vasos
pulmonares com repercussões sistêmicas (�gura 3).
c. II, III e IV.
d. I, II e IV.
e. I, III e IV.
VERIFICAR
4.1.2 Bronquite
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Figura 3 - Brônquio saudável e com bronquite
Fonte: BlueRingMedia, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem consiste na ilustração de um corpo
humano (apenas cabeça, tronco e braços) em
que estão destacados os pulmões e os dois
brônquios. Acima está o saudável, com seu
calibre normal. Abaixo está o com bronquite,
inflamado e com calibre reduzido.
As características das alterações da DPOC acontecem tanto nas vias aéreas
periféricas quanto nas centrais, no parênquima pulmonar e nos vasos
pulmonares. Nos brônquios pequenos e bronquíolos menores, ocorrem
in�amações cíclicas que levam à distorção com remodelação estrutural da
parede das vias aéreas, acrescentando tecido cicatricial com conteúdo
abundante em colágeno. Assim, a luz diminui e ocorre a obstrução �xa e
irreversível. 
A expectoração e a tosse crônica são decorrentes da hipersecreção mucosa e
da disfunção ciliar, que acontece por muitos anos, antes que apareçam outros
sintomas. A restrição ao �uxo aéreo, consequência do aumento da resistência
nas vias aéreas, é a alteração �siopatológica comum na DPOC e item
fundamental para diagnóstico.
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A bronquite crônica ocorre nos brônquios e bronquíolos, fazendo que estes
�quem cronicamente in�amados, espessos e com constante produção de muco
(conforme veri�cado na �gura 3). O indivíduo com bronquite crônica, além da
falta de ar e cansaço, apresenta um quadro de tosse crônica com expectoração.
Quando o indivíduo se encontra na fase estável, o manejo é extremamente
complexo. Essa complexidade se deve à análise como doença in�amatória
sistêmica, que envolve muito mais do que o sistema respiratório e apresenta
características evolutivas inexoravelmente progressivas, a despeito de qualquer
intervenção terapêutica.
O tratamento e�caz e seguro para a DPOC deve reduzir os sintomas, impedir a
progressão da doença, tratar e prevenir as complicações, aumentar a tolerância
ao exercício físico (na natação, por exemplo), melhorar e promover a saúde das
pessoas, e reduzir a mortalidade.
Algumas medidas abrangentes são necessárias para que se obtenha grande
sucesso no tratamento, incluindo a terapêutica farmacológica e a não
farmacológica. É importante enfatizar que o tratamento deve ser totalmente
interdisciplinar, incluindo você, futuro pro�ssional da educação física.
A reabilitação pulmonar é um programa contínuo de serviços dirigidos a
indivíduos com afecções pulmonares e às suas famílias, proporcionado por uma
equipe interdisciplinar de especialistas, com intuito de manter essas pessoas
com maior nível de função e independência na comunidade.
Essa reabilitação ressalta a importância da integração do indivíduo ao seu
ambiente por meio da maior utilização do seu atual potencial nos aspectos
clínico, mental, emocional, vocacional e, principalmente, social. Bem como da
participação dos familiares no programa interdisciplinar de reabilitação
pulmonar. A prática de exercício físico aquático, por exemplo, pode estar
presente nesse processo.
A reabilitação pulmonar apresenta alguns objetivos principais, con�ra a seguir.
Diminuir a obstrução das vias aéreas. 
Tratar e prevenir as complicações respiratórias. 
Melhorar a condição nutricional e dietética do indivíduo. 
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Para o indivíduo com bronquite iniciar a prática de exercício físico aquático, é
fundamental que esteja estável clinicamente há pelo menos um mês, que não
seja tabagista há pelo menos três meses e não apresente doenças associadas
que possam limitar a realização do esforço físico, como, por exemplo, doenças
reumatológicas e ortopédicas. Deve-se dedicar atenção especial às cardiopatias.
Também é indicada a realização de teste ergométrico para todos os alunos.  
Outro aspecto fundamental é a motivação do aluno em participar do programa
de exercícios. Ele deve ser informado sobre a necessidade de cooperação e
comprometimento ao assumir o programa, bem como sobre o cansaço físico e
as di�culdades que podem apresentar-se. Deve ainda estar consciente de que o
benefício desse programa não ocorre em curto prazo. Os familiares devem
também se comprometer com o processo.
Com a prática do exercício aquático, há fortalecimento da musculatura do corpo,
melhora do sistema cardiovascular e respiratório, e aumento do �uxo de ar nos
pulmões. A água facilita a entrada de ar nas vias aéreas devido à umidade e
ainda melhora a circulação sanguínea.
Dessensibilizar o indivíduo do pânico da dispneia. 
Inserir os exercícios físicos (aquáticos, por exemplo) na rotina
dos indivíduos com bronquite, interrompendo o círculo vicioso
do sedentarismo e instruir estratégias e técnicas de
conservação de energia, buscando melhorar a qualidade de
vida. 
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Você sabia que os afogamentos são muito prevalentes e comuns? Todos os
anos, milhares de pessoas morrem vítimas de afogamento. Muitas poderiam ser
salvas, caso os procedimentos de primeiros socorros fossem realizados com
maestria.
4.2 Segurança, sobrevivência e salvamento
aquático: conceitos e estratégias
Chegou a hora de mostrar tudo o que você sabe
sobre os benefícios da natação para pessoas
com doenças respiratórias. Faça uma lista
apontando todas as vantagens que os exercícios
na água podem proporcionar a esses
indivíduos. 
VAMOS PRATICAR?
02/04/2023 22:21 Natação
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Figura 4 - Afogamento
Fonte: Dudarev Mikhail, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem consiste na fotografia de uma mulher
afogando-se. Ela parece estar em mar de aberto.
É possível visualizar apenas a superfície da água,
sua cabeça e seu braço erguido.
De�ne-se por afogamento (�gura 4) a aspiração de líquido não corporal por
submersão ou imersão. Trata-se de uma sufocação (as�xia) após imersão em
meio líquido (REGENGA, 2012). 
Os afogamentos ocorrem mais comumente entre crianças menores de quatro
anos de idade, sendo a terceira causa mais prevalente de morte acidental em
todo o mundo. A maior incidência se dá em piscinas e bacias, no caso das
crianças. A hipóxia é o principal fator que leva à morte, ou seja, a de�ciência de
oxigênio.
São diversas as causas que levam ao afogamento, um exemplo é o de pessoas
que não sabem nadar e sentem, inesperadamente, uma câimbra nos membros
inferiores. Outro é de indivíduos que sofrem um infarto agudo do miocárdio ou
ingerem álcool antes de entrar na água, e há ainda os casos em que ocorrem
crises convulsivas em pessoas epilépticas.
4.2.1 Introdução aos primeiros socorros em meio líquido
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Ao afogar-se, a vítima em contato com a água prende voluntariamente a
respiração, fazendo movimentos com todo o corpo. Desesperadamente, tenta
nadar e/ou se agarrar a qualquer coisa. No início, a vítima pode aspirar uma
quantidade pequena de água que, em contato com a laringe, por re�exo
parassimpático, promoverá a constrição das vias aéreas superiores. Em casos
severos de laringoespasmo, pode ocorrer o impedimento da entrada de ar e água
no trato respiratório até que a pessoa seja resgatada ou �que inconsciente e, até
mesmo, entre em óbito. As pessoas que não aspiram líquidos, podem responder
melhor ao tratamento, caso sejam resgatadas em tempo hábil (SANTOS, 2018).
Se o salvamento não ocorrer nessa fase, a vítima iniciará movimentos
respiratórios involuntários, aspirando grande quantidade de água. Isso leva a um
pior prognóstico e representa grande parte (em torno de 85%) dos afogamentos
fatais. Nesse caso, ocorrerá a diminuição da capacidade do pulmão de se
expandir e o impedimento de hematose (troca gasosa). Assim, os movimentos
involuntários do diafragma, os movimentos de deglutição e a aspiração de
líquidos aumentam. O oxigênio é enviado apenas até onde é necessário para a
manutenção imediata da vida da pessoa (AMERICAN HEART ASSOCIATION,
2015). Em seguida, ocorrem vômitos e distensão do estômago até a total
inundação de água nos pulmões com apneia, parada respiratória, perda de
consciência e morte (VELASCO; BRANDÃO NETO; SOUZA et. al., 2018).
De�ne-se por afogamento a aspiração de líquido não corporal
por submersão ou imersão. Trata-se de uma sufocação após
imersão em meio líquido, circunstância que pode favorecer a
perda de controle da situação por parte da vítima.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
02/04/2023 22:21 Natação
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Antes de nos aprofundarmos no estudo dos princípios de salvamento aquático,
primeiramente é necessário que conheçamos a classi�cação da pessoa afogada
(AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2015). Acompanhe a seguir.
Considerando esse tipo de acidente, assinale a alternativa
correta. 
a. O fator principal que leva o indivíduo à morte é a hipóxia.
b. A maioria das vítimas de afogamento são pessoas idosas.
c. Os locais mais comuns de afogamento são os rios e mares.
d. Entrar na água alcoolizado não é considerado fator de risco.
e. Vítimas que aspiram líquidos respondem melhor ao
tratamento quando resgatadas a tempo.
VERIFICAR
4.2.2 Afogamento e salvamento aquático
Vítima lúcida, apresentando tosse seca. Inicialmente, está
taquicardíaca e taquipneica, mas, rapidamente, melhora
conforme vai acalmando-se. Não há signi�cativa aspiração
pulmonar. O tratamento ocorrerá na cena do acidente e
consistirá em repouso, oferecimento de oxigênio e aquecimento
da vítima.  
Grau I 
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Vítima lúcida ou agitada. As frequências cardíaca e respiratória
se elevam moderadamente. A pessoa pode apresentar
taquipneia, mas sem grande di�culdade para respirar. Há a
presença de vômitos, tosse e pequena quantidade de espuma
no nariz e na boca. O óbito é raro e ocorre em 0,6% dos casos. 
Vítima pouco colaborativa e muito agitada. A frequência
cardíaca e respiratória se encontra elevada. A pessoa apresenta
grave di�culdade para respirar, muitas vezes com cianose
(con�ra a �gura 5 na sequência). Pode apresentar tosse com
espuma rósea ou esbranquiçada. A mortalidade ocorre em
cerca de 5,2% dos casos.  
Muito semelhante ao grau III, porém, o pulso radial está ausente
ou fraco. O óbito ocorre em 19,4% dos casos.  
Há presença de parada respiratória. O óbito ocorre em 44% dos
casos.  
Grau II 
Grau III 
Grau IV 
Grau V 
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Agora, vamos nos ater aos procedimentos de salvamento. Primeiramente,
lembre-se de que a segurança de quem faz o salvamento é o principal cuidado.
Em águas rasas, você deverá suspeitar de lesão na coluna cervical no caso de
vítimas inconscientes. Portanto, deve ser realizada a adequada imobilização
para a retirada da pessoa da água, sempre que haver possibilidade (SANTOS,
2018).
Figura 5 - Cianose
Fonte: Sakurra, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem consiste na ilustração de uma mão
com cianose nos dedos, ou seja, suas pontas
estão levemente roxas. Logo abaixo há a legenda
“cianose na mão de uma pessoa com baixa
saturação de oxigênio”, seguida da sigla HbCO2 e
da palavra “carboxiemoglobina”.
Há presença de parada cardiorrespiratória. O óbito ocorre em
93% dos casos.  
Grau VI 
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De preferência, o salvamento deverá ser realizado sem a entrada do prestador de
socorro na água. Caso a vítima esteja consciente, o socorrista deve jogar algum
objeto para ela apoiar-se: corda, boia (�gura 6), colete salva-vidas, prancha de
surfe, bola de futebol, pneu, remo, galho, toalha ou outro objeto resistente, que
não vá romper-se. Uma vez que a vítima tenha agarrado o objeto, deve ser
puxada para a margem (VELASCO; BRANDÃO NETO; SOUZA et. al., 2018). 
Figura 6 - Salvamento de vítima em afogamento
Fonte: CGN089, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem consiste na fotografia de uma pessoa
se afogando em uma piscina. No fundo, há uma
casa e uma vegetação baixa. É possível visualizar
a superfície da piscina com uma pessoa com a
cabeça e os braços erguidos para fora da água.
Em primeiro plano, há uma mulher jogando uma
boia branca com listras vermelhas para a vítima.
Caso a vítima esteja longe demais para ser alcançada com uma corda ou esteja
inconsciente, o prestador de socorro deverá ir até ela. A vítima deve ser removida
da água o mais rápido possível. É importante que o socorrista �que atento à sua
segurança durante o resgate e que solicite auxílio. Também é crucial estar
preparado para o salvamento de vítimas em pânico. O socorrista só deve salvar
alguém que esteja se afogando (inconsciente) caso saiba nadar. 
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Deve-se sempre suspeitar de lesão medular na vítima, principalmente se ela
estiver envolvida em um acidente de mergulho. Caso exista lesão medular, o
socorrista deverá sustentar as costas (coluna) da vítima, estabilizar a cabeça e o
pescoço (regiãocervical) enquanto outras pessoas administram os demais
cuidados. O ideal é deixar a cabeça e o pescoço no mesmo nível do tronco.
Caso não exista suspeita de lesão medular, o socorrista deverá colocar a vítima
em posição lateral, de modo que vômito, água e secreções possam ser drenados
das vias aéreas superiores.
Figura 7 - Respiração boca a boca
Fonte: Nattakorn_Maneerat, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem consiste na fotografia de uma mulher
realizando respiração boca a boca em uma
vítima de afogamento. Eles estão à beira de uma
piscina e é possível visualizar a superfície da
água ao fundo. A mulher veste camisa rosa e
calça preta e está inclinada sobre a vítima,
segurando seu nariz com uma das mãos e
abrindo sua boca com a outra. A vítima é um
homem que está sem camisa, deitado no chão
em decúbito dorsal.
02/04/2023 22:21 Natação
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Após isso, deverá voltar a vítima para a posição de decúbito dorsal e executar a
avaliação primária. Em seguida, o socorrista deve dar início ao procedimento C,
A e B: compressões torácicas; veri�cação das vias aéreas; promoção da
respiração. Caso a vítima não esteja respirando, o socorrista deverá,
imediatamente, desobstruir as vias aéreas e começar a respiração de
salvamento (�gura 7). 
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SUAS HABILIDADES
Imagine a seguinte situação: você nada muito
bem e está curtindo um dia de praia quando, de
repente, visualiza uma pessoa se debatendo
dentro do mar. De longe, a vítima parece já estar
perdendo a consciência. Com base no conteúdo
estudado, descreva brevemente como você
agiria para salvá-la. 
VAMOS PRATICAR?
02/04/2023 22:21 Natação
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Sabemos que a prática de natação é para todas as pessoas e pode ser realizada
em diversas fases da vida. Bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos,
homens, mulheres, pessoas com ou sem doenças, e até mesmo as gestantes,
bene�ciam-se dessa incrível modalidade de exercício físico.
A seguir, vamos saber mais acerca das atividades aquáticas durante a gestação.
A gestação é uma fase muito especial na vida da mulher. Em média, dura de 40 a
42 semanas (três trimestres ou nove meses) e gera diversas alterações
�siológicas, físicas, psicológicas e sociais, importantes para o desenvolvimento
do corpo da mãe e de todo o feto.
Por exemplo, há a produção e secreção de progesterona e estrogênio pela
placenta, ajudando a mãe a controlar as alterações anatômicas e �siológicas do
útero e das mamas, necessárias para a vida fetal e para a produção de leite. Eles
também ajudam na regulação do desenvolvimento do feto, especialmente dos
órgãos sexuais.
Há também secreção de relaxina, hormônio produzido pelo corpo lúteo e pela
placenta da gestante. Ele gera um relaxamento das articulações, principalmente
da pelve, gerando a �exibilidade necessária para o parto. Porém, pode deixar os
ligamentos e tendões da mulher mais susceptíveis a lesões, como distensão e
entorses. Isso deve ser levado em consideração na hora da prescrição dos
exercícios de natação. A amplitude dos movimentos nos nados deve ser
reduzida ou, pelo menos, a amplitude máxima não deve ser cobrada pelos
professores.
Com o decorrer da gestação, a mulher tende a ganhar peso, sendo normal um
ganho de 8 a 12 quilos em média, decorrente do aumento de gordura corporal,
dilatação do útero e abdome, e aumento do tamanho dos seios. Portanto, quanto
maior o tempo de gestação, mais pesada e, provavelmente, lenta será a
gestante. Diante desse cenário, não devemos esperar que a gestante nade muito
rápido do segundo ao terceiro trimestre.
Pelo aumento do útero, abdome e seios, a mulher tem seu centro de gravidade
deslocado à frente. Para não cair, involuntariamente, a gestante faz uma
hiperlordose lombar. Isso, somado à fraqueza da musculara abdominal, pode
gerar quadros de lombalgia. A água poderá, então, promover o relaxamento
dessa região corporal (AEA, 2014).
4.3 Noções gerais sobre natação para gestantes
e bebês
4.3.1 Natação para gestantes
02/04/2023 22:21 Natação
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O aumento do tamanho e peso do feto e do útero, com o decorrer da gestação,
empurra superiormente o músculo diafragma, fazendo com que a respiração da
gestante se torne mais rápida (aumento da frequência respiratória) por haver a
necessidade de um volume respiratório maior. Em algumas mulheres, isso pode
ser um dos motivos de fadiga. Diante disso, deve-se evitar exercícios muito
intensos na água.
Você se lembra que uma das propriedades físicas da água é o empuxo? Ele
promoverá um aumento do retorno venoso da gestante, diminuindo os edemas
de membros inferiores, tão comuns nessa fase da vida. O empuxo ainda
diminuirá o peso da mulher, fazendo com que a natação (e até mesmo as
modalidades de hidroginástica) seja uma excelente opção de exercício
(MONTGOMERY; CHAMBERS, 2013).
Figura 8 - Gestante nadando
Fonte: Martina Birnbaum, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem consiste na fotografia de uma gestante
nadando. A câmera está submersa e podemos
ver sua barriga em destaque. Ela usa um biquíni
preto e estampado e não é possível visualizar
seu rosto.
Outros benefícios da natação para gestantes incluem queima de calorias;
melhora do sono; promoção do bem-estar; alívio do estresse físico e emocional;
melhora da autoestima e da autocon�ança; melhora da circulação sanguínea
02/04/2023 22:21 Natação
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periférica e central; aumento da qualidade de vida. 
Assim como em qualquer modalidade de exercício, a gestante que for fazer
natação (�gura 8) deve passar, primeiramente, pela avaliação médica
(ginecologista e/ou obstetra). Será esse pro�ssional que irá liberar, ou não, a
mulher para a prática de exercício físico.
Geralmente, as mulheres que nunca realizaram exercícios físicos não serão
liberadas para a prática no primeiro trimestre, visto que é nessa fase que há a
formação do feto, tratando-se do trimestre mais delicado. Muitas das perdas
fetais ocorrem nesse período (AEA, 2014).
A mulher que nunca fez natação, provavelmente, não será liberada para a prática
durante a gestação. O ideal é que faça o exercício com o qual já esteja
acostumada (MONTGOMERY; CHAMBERS, 2013).
Em relação aos nados, o crawl e o costas são os mais indicados para as
gestantes se comparados ao peito e ao borboleta, que exigem maior amplitude
de movimentos (ainda que não sejam contraindicados). Caso a gestante já saiba
nadar, não deverá treinar novos nados ou movimentos. O foco é manter o
condicionamento físico e promover o relaxamento e a saúde da mãe,
bene�ciando também o feto.
Uma vez que a gestante esteja nas aulas de natação, não é recomendado que
realize exercícios anaeróbios, para evitar um possível sofrimento fetal.
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Para compreender os princípios da natação para bebês é necessário lembrar que
a primeira infância já inclui-os, pois esse período compreende a faixa etária do
nascimento aos dois anos de idade (KLAR; LIMA, 2009).
A natação para bebês (�gura 9), também conhecida como estimulação
psicomotora aquática, é uma ótima ferramenta para o desenvolvimento físico,
cognitivo, afetivo-social, da inteligência e da personalidade da criança. De certa
forma, é considerada uma variação de estimulação precoce, já que os bebês
recebem estímulos habituais (MONTGOMERY; CHAMBERS, 2013).
4.3.2 Natação para bebês
Imagine que uma mulher de 23 anos procurou a
academia/escola onde você atua, querendo
iniciar a prática de natação. Antes da aula, você
veri�cou que ela nunca realizouaulas de
natação. Pensando nos princípios da prescrição
de exercícios para gestantes, especialmente na
segurança que eles devem proporcionar à mãe e
ao feto, descreva como você a orientaria nesse
momento. 
VAMOS PRATICAR?
02/04/2023 22:21 Natação
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Figura 9 - Natação para bebês
Fonte: Rocksweeper, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem consiste na fotografia de um bebê
durante uma aula de natação. A câmera está
submersa e o corpo do bebê está
completamente debaixo da água. Ele está
sorrindo e é possível ver duas mãos que o
seguram por debaixo de seus braços.
Na maioria das vezes, as aulas de natação para bebês e crianças até três anos
de idade são ministradas junto aos pais, até que se acostumem com o(a)
professor(a). Diante disso, a criança tem condições de aprender com con�ança,
segurança e motivação, transformando o ambiente da piscina, que de
desconhecido passa a ser alegre e prazeroso (KLAR; LIMA, 2009). 
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O contato entre os bebês, com pais e professores é importante para o
desenvolvimento socioafetivo, visto que o controle emocional é formado aos
dois anos de idade.
Os programas de estimulação da natação para bebês devem respeitar a
individualidade de cada criança. As atividades devem ser criadas e realizadas
conforme a idade, objetivando potencializar o desenvolvimento humano e motor.
Você, como futuro pro�ssional, deverá usar estímulos estereoceptivos, ou seja,
atividades e movimentos que promovam o desenvolvimento de órgãos
sensoriais, como o tato, o olfato, a audição e a visão.
As aulas de natação para bebês, geralmente, possuem menor duração, algo em
torno de 30 minutos, pois o sistema de regulação da temperatura do bebê ainda
não está totalmente desenvolvido. Também há o fato de sua capacidade de
A adaptação do bebê ao meio líquido ocorre desde a gestação. No útero,
o feto consegue realizar movimentos natatórios, com uma série de
re�exos, que são muito comuns na primeira infância.
VOCÊ SABIA?
São muitos os per�s dos bebês que fazem natação. Para os conhecer
melhor, con�ra o artigo “Per�l de bebês praticantes de natação” (ALVES;
MONTSERRAT; MARQUES-OLIVEIRA, 2019). Boa leitura!
Acesse (https://www.metodista.br/revistas/revistas-
unimep/index.php/sr/article/view/4158/2426)
VOCÊ QUER LER?
https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/sr/article/view/4158/2426
02/04/2023 22:21 Natação
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atenção ser menor, tornando cansativa as atividades que possuem tempo de
duração maior.
Mesmo diante de vários benefícios, devemos ter certos cuidados com esse
público. Acompanhe a seguir.
O programa de vacinação deve estar atualizado.
As condições de higiene, conforto e segurança da piscina
devem ser veri�cadas.
A temperatura e o pH da água devem estar adequados.
Os ambientes devem possuir sistemas de renovação de ar
para eliminação de odores.
As piscinas devem ter um bom número de objetos de
distintos formatos, cores e tamanhos.
Os horários das aulas não devem coincidir com os de
alimentação e sono dos bebês.
As práticas com bebês não devem coincidir com aulas de
hidroginástica ou natação para adolescentes e adultos
(com muitos alunos e barulho). Isso pode dispersar muito
os pequenos nadadores.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SUAS HABILIDADES
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Noções gerais sobre natação para gestantes e bebês
Vamos fazer um treino de habilidades sobre natação para gestantes e bebês?
Nossos objetivos nessa prática são:
Para realizar a prática de natação para gestantes e bebês, siga as etapas abaixo:
1. Assista aos seguintes vídeos:  https://www.youtube.com/watch?
v=mgdTlXuD41I (https://www.youtube.com/watch?
v=mgdTlXuD41I)  e  https://www.youtube.com/watch?v=EPbJXiFVjVY
(https://www.youtube.com/watch?v=EPbJXiFVjVY).
2. Proponha e descreva 2 exercícios de atividades aquáticas para gestantes e 2
exercícios de natação para bebês, baseado nos vídeos e nos conteúdos em aula. 
3. Entreviste uma praticante gestante de atividades aquáticas, fazendo algumas
perguntas, como: por que você escolheu a atividade aquática nessa fase
gestacional?  Quais os benefícios que você observa ao praticar as atividades
aquáticas?  Você faz outro exercício além da atividade aquática? Por quê?  Em
qual período gestacional você começou a realizar atividades aquáticas? Teve
alguma razão especí�ca?
4. Justi�que os benefícios citados no vídeo de atividades aquáticas para
gestantes e justi�que por que, natação para bebês, o foco não é ensinar a nadar
os 4 nados.
5. Poste no Fórum – Esclareça Suas Dúvidas as di�culdades encontradas e
depois escreva o relatório do treino de habilidades para entregar.
observar uma aula de natação para gestantes e bebês;
explorar as diferentes estratégias práticas de aplicação de
exercícios especí�cos para gestantes e bebês, re�etindo
sobre os conceitos fundamentais de segurança e
prescrição.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SUAS HABILIDADES
https://www.youtube.com/watch?v=mgdTlXuD41I
https://www.youtube.com/watch?v=EPbJXiFVjVY
02/04/2023 22:21 Natação
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=et7JbUjvmq%2bWOtMwHAbgVw%3d%3d&l=ZwQeisUxxeqHpOyshZMc3Q%3d%3d&cd=c… 29/30
Com esta leitura, abordamos a natação e seus benefícios para alunos com asma
e bronquite crônica. Ainda estudamos os graus de afogamento e os princípios
de salvamento. Além disso, aprendemos sobre a natação para gestantes e para
bebês.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
CONCLUSÃO
conhecer os benefícios da natação para pessoas com
asma e bronquite crônica;
estudar sobre o salvamento de pessoas em casos de
afogamento;
compreender a natação para gestantes e bebês.
Clique para baixar conteúdo deste tema.
Durante a atividade, é importante que você
conheça e saiba explorar as diferentes
estratégias para a montagem de exercícios
especí�cos para gestantes e bebês. Além disso,
deve utilizar todo o embasamento teórico para
montar um programa de aula para seus futuros
alunos, considerando os principais pontos
trabalhados nesta atividade. 
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Referências
02/04/2023 22:21 Natação
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AEA. Fitness aquático: um guia completo para pro�ssionais. 6. ed. São
Paulo: Manole, 2014.
ALVES, J. F.; MONTSERRAT, P. M.; MARQUES-OLIVEIRA, G. H. Per�l de
bebês praticantes de natação. Saúde em Revista, Piracicaba, v. 19, n. 51,
2019. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-
unimep/index.php/sr/article/view/4158/2426
(https://www.metodista.br/revistas/revistas-
unimep/index.php/sr/article/view/4158/2426). Acesso em: 23 jul. 2021.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques da American Heart
Association 2015: atualização das diretrizes de RCP e ACE. [s. l.], 2015.
ENTENDA a asma. [s. l.], 2017. 1 vídeo (4 min e 58 s). Publicado pelo
canal Drauzio Varella. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=mx2AoDd7Cl4&ab_channel=DrauzioVarella
(https://www.youtube.com/watch?
v=mx2AoDd7Cl4&ab_channel=DrauzioVarella). Acesso em: 23 jul. 2021.
KLAR, A.; LIMA, W. Atividades aquáticas. 2. ed. São Paulo: Literativa,
2009.
MONTGOMERY, J.; CHAMBERS, M. Nadando com perfeição: o guia de
condicionamento físico, treinamento e competição para nadadores
masters. São Paulo: Manole, 2012.
REGENGA, M. M. (Org.). Fisioterapia em cardiologia: da unidade de
terapia intensiva à reabilitação. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012.
SANTOS, E. F. Manual de primeiros socorros da educação física aos
esportes. São Paulo: Galenus, 2018.
VELASCO, I. T.;BRANDÃO NETO, R. A.; SOUZA, H. P. et. al. Medicina de
Urgência: Abordagem Prática. São Paulo: Manole, 2018.
https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/sr/article/view/4158/2426
https://www.youtube.com/watch?v=mx2AoDd7Cl4&ab_channel=DrauzioVarella