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Bianca Palmieri Gimenes Silva Arte egípcia e grega Em geral, a arte egípcia está associada à espiritualidade, religiosidade e adoração após a morte com o objetivo principal de retratar e honrar os deuses e o faraó, que também era considerado uma divindade. Por conta dessa grande valorização, houve a implantação e construção de mastabas, de templos e pirâmides, que hoje são considerados monumentos históricos. A Arte grega, em contrapartida, é antropocêntrica, dando ao homem um lugar central em todo o cosmo, embora haja representações de divindades em sua arte, os gregos imputam a elas representações humanas e a beleza baseada no antropocentrismo e na perfeição. A cultura grega tem um grande legado deixado para outras civilizações. Até hoje, esculturas e obras arquitetônicas são consideradas monumentos históricos não apenas por sua perfeição, mas também por sua complexidade. Podemos aperceber-se que a convergência entre as duas culturas está no fato de utilizar pinturas, esculturas e monumentos como obras de arte representativas. Quanto às distâncias, podemos considerar que mesmo utilizando as mesmas formas de representação artística, os alvos se distanciam. Enquanto os egípcios criavam suas esculturas e monumentos para representar seus deuses e homenagear os faraós, que eram divinizados, usando a lei da frontalidade, usando um ângulo de visão estreita para a frente e de perfil, focando na parte superior. Os gregos usavam esculturas e monumentos para representar o ideal de beleza, a inteligência humana, criando figuras belas e serenas, mostrando detalhes de todos os ângulos em suas estátuas que eram inicialmente feitas de mármore, mas com o passar do tempo, começaram ser feitas em bronze sem nunca perder seu naturalismo.
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