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Segundo Argan (1994), é natural do ser humano buscar sistematizar e atribuir lógica ao meio em que vive. Deste modo, para compreender a arte, a historiografia moderna emprega a periodização como critério de sistematização. A história da arte se divide em cinco principais períodos: Pré-história, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. A Antiguidade é o período que vai desde o surgimento da escrita (4.000 a.C.) até a queda do Império Romano (476 d.C.). Nesta faixa temporal, surgiram diversas civilizações, entre elas, os egípcios e os gregos. Considerando as informações apresentadas e os conteúdos abordados ao longo da disciplina, aponte as aproximações e os distanciamentos entre a arte grega e a arte egípcia. ARGAN, G. C.; FAGIOLO, M. Guia da História da Arte. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1994. Monica F. Carvalho – Design de Animação – FMU Atividade 1 – Arte, Cultura e Estética A arte egípcia está relacionada à espiritualidade (crença religiosa), enquanto a arte grega está relacionada à sabedoria. Tanto os gregos quanto os egípcios representavam cenas cotidianas com beleza e perfeição. Os gregos ainda representam história, religião e mitologia. Os egípcios têm objetivos políticos e religiosos ao expressar a arte. Perspectiva de todos: Os egípcios tinham a lei da frente, e o ângulo de visão da obra de arte era limitado à frente, aos lados e acima. Os gregos exibiam detalhes de todos os ângulos em suas estátuas, que eram feitas de mármore, posteriormente transformadas em bronze, e tinham uma cor cada vez mais naturalista. A arquitetura egípcia é representada por enormes templos, palácios e pirâmides de pedra. As estátuas e paredes são projetadas, são designs gregos e não há objetivos religiosos como o Egito. Existem esculturas de ouro nas tumbas dos egípcios, representando deuses, faraós, animais e joias. Os gregos cultivavam cerâmica e bronze e usavam ouro e prata. Entre os povos antigos, eram os gregos que propunham produtos culturais mais liberais, prestavam atenção especial ao comportamento humano e acreditavam que os humanos eram as criaturas mais importantes do universo. Portanto, por meio da razão, o conhecimento é sempre superior à crença nos deuses. Os egípcios tentaram criar uma imagem realista de um homem, enquanto o escultor grego acreditava que uma estátua representando um homem não deveria apenas parecer uma pessoa, mas também um belo objeto em si mesma. Seu rei não é um deus, mas um homem sábio e justo, dedicado ao bem-estar e à democracia do povo. A arte egípcia está intimamente ligada à religião, por isso é muito padronizada, não deixando espaço para a criatividade ou imaginação pessoal, pois a obra deve mostrar um domínio perfeito da tecnologia, não do estilo do artista. A característica da arte egípcia é que a figura sempre puxa o tronco pela frente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés são colocados nas laterais. As convenções e o conservadorismo da técnica criativa voltaram a criar esculturas e estereótipos que representam a aparência ideal de todos os seres, especialmente do rei, ao invés de sua verdadeira aparência. Aqui estão algumas semelhanças e diferenças entre a arte egípcia e grega: Pintura: As pinturas gregas são representadas por vasos pretos e vermelhos, com características da mitologia, do cotidiano e do esporte. Na arte egípcia, as pinturas são pintadas nas paredes das pirâmides, retratando a vida do faraó. Para os egípcios, cada cor usada tem um significado simbólico especial. Escultura: Tanto os gregos quanto os egípcios representavam cenas cotidianas com beleza e perfeição. As estátuas gregas contêm representantes históricos, mitológicos e religiosos, bem como figuras políticas. Os temas egípcios são tão limitados quanto os deuses e faraós. Os gregos representam história, religião e mitologia, e os egípcios têm motivos políticos e religiosos quando representam a arte. A escultura grega começou em um estilo escuro e magnífico. Os egípcios têm leis positivas e não têm nenhuma expressão no rosto, enquanto os gregos mostram detalhes de todos os ângulos. Lei da frontalidade: Era mais realista e expunha o exterior mais precursor da entidade, para essa representação existia apenas três vistas: a de cima, de frente e de perfil. O corpo humano era interpretado utilizando dois pontos de vista, os que propunham maior mensagem e dignidade do protagonista, os olhos, ombros e peito eram expostos de frente, a cabeça e as pernas de lado. A lei da frontalidade estima o aspecto que diferencia mais cada elemento do corpo humano. Arquitetura: A arte egípcia foi configurada nos templos monumentais, palácios e pirâmides. A arquitetura egípcia analisava a base, estabilidade, empatia e perpetuidade. O que aviva maior entusiasmo na arquitetura grega são os templos. Construídos com o plano de defender as estatuárias de deuses e deusas dos temporais e do sol excedente. Música: Música Grega: Os instrumentos era a kithara, lira, aulo e flauta de pã. A música grega era sobretudo monódica. A música grega mais remota não deixou algum assentamento. As essenciais citações se batem na idade Homérica. Música Egípcia: Ainda que eles proferissem poesias era associado de alguns instrumentos tal como a lira e a kithara, também era disposto o sopro como os aulos. A música era coerente aos deuses. Tanto o Egito como a Grécia, aperfeiçoaram uma arte intrínseca, com riqueza de pormenores, considerando a beleza e aparência da figura humana com equilíbrio, crença, simbolismos, cores, perspectiva de visão, técnicas nas artes decorativas. Tanto a cerâmica, pedra, bronze, ouro etc. Foram apenas materiais usados para contar uma arte que é tesouro cultural da humanidade, como por modelo as pirâmides de Gizé e o Partenon. Tanto a arte grega, como a arte egípcia, constituiu para nós um legado artístico determinado pelo equilíbrio e beleza.
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