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A1 - MFC - FMU - ARTE CULTURA E ESTÉTICA 2021

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Segundo Argan (1994), é natural do ser humano buscar 
sistematizar e atribuir lógica ao meio em que vive. Deste 
modo, para compreender a arte, a historiografia moderna 
emprega a periodização como critério de sistematização. 
A história da arte se divide em cinco principais períodos: 
Pré-história, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e 
Idade Contemporânea. 
 
A Antiguidade é o período que vai desde o surgimento da 
escrita (4.000 a.C.) até a queda do Império Romano (476 
d.C.). Nesta faixa temporal, surgiram diversas civilizações, 
entre elas, os egípcios e os gregos. Considerando as 
informações apresentadas e os conteúdos abordados ao 
longo da disciplina, aponte as aproximações e os 
distanciamentos entre a arte grega e a arte egípcia. 
 
ARGAN, G. C.; FAGIOLO, M. Guia da História da Arte. 2. ed. Lisboa: Estampa, 
1994. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monica F. Carvalho – Design de Animação – FMU 
Atividade 1 – Arte, Cultura e Estética 
 
 
A arte egípcia está relacionada à espiritualidade (crença religiosa), enquanto a arte grega está 
relacionada à sabedoria. Tanto os gregos quanto os egípcios representavam cenas cotidianas 
com beleza e perfeição. Os gregos ainda representam história, religião e mitologia. Os egípcios 
têm objetivos políticos e religiosos ao expressar a arte. 
 
Perspectiva de todos: 
 
Os egípcios tinham a lei da frente, e o ângulo de visão da obra de arte era limitado à frente, 
aos lados e acima. 
Os gregos exibiam detalhes de todos os ângulos em suas estátuas, que eram feitas de 
mármore, posteriormente transformadas em bronze, e tinham uma cor cada vez mais 
naturalista. 
A arquitetura egípcia é representada por enormes templos, palácios e pirâmides de pedra. As 
estátuas e paredes são projetadas, são designs gregos e não há objetivos religiosos como o 
Egito. 
 
Existem esculturas de ouro nas tumbas dos egípcios, representando deuses, faraós, animais e 
joias. Os gregos cultivavam cerâmica e bronze e usavam ouro e prata. 
Entre os povos antigos, eram os gregos que propunham produtos culturais mais liberais, 
prestavam atenção especial ao comportamento humano e acreditavam que os humanos eram 
as criaturas mais importantes do universo. 
Portanto, por meio da razão, o conhecimento é sempre superior à crença nos deuses. Os 
egípcios tentaram criar uma imagem realista de um homem, enquanto o escultor grego 
acreditava que uma estátua representando um homem não deveria apenas parecer uma 
pessoa, mas também um belo objeto em si mesma. Seu rei não é um deus, mas um homem 
sábio e justo, dedicado ao bem-estar e à democracia do povo. 
 
A arte egípcia está intimamente ligada à religião, por isso é muito padronizada, não deixando 
espaço para a criatividade ou imaginação pessoal, pois a obra deve mostrar um domínio 
perfeito da tecnologia, não do estilo do artista. 
A característica da arte egípcia é que a figura sempre puxa o tronco pela frente, enquanto a 
cabeça, as pernas e os pés são colocados nas laterais. As convenções e o conservadorismo da 
técnica criativa voltaram a criar esculturas e estereótipos que representam a aparência ideal 
de todos os seres, especialmente do rei, ao invés de sua verdadeira aparência. 
 
Aqui estão algumas semelhanças e diferenças entre a arte egípcia e grega: 
 
Pintura: 
 
As pinturas gregas são representadas por vasos pretos e vermelhos, com características da 
mitologia, do cotidiano e do esporte. 
Na arte egípcia, as pinturas são pintadas nas paredes das pirâmides, retratando a vida do 
faraó. Para os egípcios, cada cor usada tem um significado simbólico especial. 
 
Escultura: 
 
Tanto os gregos quanto os egípcios representavam cenas cotidianas com beleza e perfeição. As 
estátuas gregas contêm representantes históricos, mitológicos e religiosos, bem como figuras 
políticas. Os temas egípcios são tão limitados quanto os deuses e faraós. Os gregos 
representam história, religião e mitologia, e os egípcios têm motivos políticos e religiosos 
quando representam a arte. A escultura grega começou em um estilo escuro e magnífico. 
Os egípcios têm leis positivas e não têm nenhuma expressão no rosto, enquanto os gregos 
mostram detalhes de todos os ângulos. 
 
Lei da frontalidade: 
 
Era mais realista e expunha o exterior mais precursor da entidade, para essa representação 
existia apenas três vistas: a de cima, de frente e de perfil. O corpo humano era interpretado 
utilizando dois pontos de vista, os que propunham maior mensagem e dignidade do 
protagonista, os olhos, ombros e peito eram expostos de frente, a cabeça e as pernas de lado. 
A lei da frontalidade estima o aspecto que diferencia mais cada elemento do corpo humano. 
 
Arquitetura: 
 
A arte egípcia foi configurada nos templos monumentais, palácios e pirâmides. A arquitetura 
egípcia analisava a base, estabilidade, empatia e perpetuidade. O que aviva maior entusiasmo 
na arquitetura grega são os templos. Construídos com o plano de defender as estatuárias de 
deuses e deusas dos temporais e do sol excedente. 
 
Música: 
 
Música Grega: Os instrumentos era a kithara, lira, aulo e flauta de pã. A música grega era 
sobretudo monódica. A música grega mais remota não deixou algum assentamento. As 
essenciais citações se batem na idade Homérica. 
 
Música Egípcia: Ainda que eles proferissem poesias era associado de alguns instrumentos tal 
como a lira e a kithara, também era disposto o sopro como os aulos. A música era coerente aos 
deuses. 
Tanto o Egito como a Grécia, aperfeiçoaram uma arte intrínseca, com riqueza de pormenores, 
considerando a beleza e aparência da figura humana com equilíbrio, crença, simbolismos, 
cores, perspectiva de visão, técnicas nas artes decorativas. 
Tanto a cerâmica, pedra, bronze, ouro etc. 
 
Foram apenas materiais usados para contar uma arte que é tesouro cultural da humanidade, 
como por modelo as pirâmides de Gizé e o Partenon. 
 
Tanto a arte grega, como a arte egípcia, constituiu para nós um legado artístico determinado 
pelo equilíbrio e beleza.

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