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Atividade A1 - Arte, Cultura e Estética

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Atividade A1 – Arte, Cultura e Estética 
A arte é resultado da combinação de atividades mentais, pensar e conceber uma 
ideia; e atividades operacionais, executar e construir uma ideia (ARGAN, 1994). Ou 
seja, a arte só existe quando é idealizada e executada por um indivíduo. Ela também 
está relacionada à cultura. A cultura inclui crenças, conhecimentos, manifestações 
artísticas, costumes e morais de determinada sociedade (AMARÃES, 2022), então 
cada civilização em determinado período da história possui a sua manifestação 
artística de acordo com os acontecimentos de sua época. 
Dentre as civilizações da Antiguidade, os Egípcios foram a civilização que durou 
por mais tempo (de 3000 a.C. a Sec. IV d.C.), porém, mesmo com tantos séculos de 
história, sua arte e cultura se mantiveram constante por todo o período. A cultura 
egípcia era dominada pela religiosidade. 
“A religiosidade invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, 
justificando sua organização social e política, determinando o papel de 
cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção 
artística desse povo.” (IMBROISI, 2022) 
Os egípcios acreditavam que os deuses poderiam intervir em toda vida humana, 
e, além disso, acreditavam na vida após a morte. E foi essa temática mortuária que 
guiou praticamente toda a arte e arquitetura da época. 
Outra grande civilização da Antiguidade é o povo Grego. Os gregos (ou helenos, 
como eles preferiam-se designar-se) eram, mais do que um povo homogêneo, uma 
série de tribos que tinham em comum a língua, os principais deuses e a noção de que 
descendiam de antepassados em comum. (IMBROISI, 2022) 
Os gregos possuíam suas crenças e seus deuses, mas, diferente da concepção 
de perfeição dos deuses egípcios, os deuses gregos possuíam defeitos assim como 
os humanos, logo, suas manifestações artísticas estavam mais ligadas ao homem e 
sua beleza. 
“Nessa civilização predomina o racionalismo, o amor pela beleza entendida 
como suprema harmonia das coisas, o interesse pelo homem, essa 
pequena criatura que é ‘a medida de todas as coisas’. Ali nasce a 
democracia, o governo do povo.” (IMBROISI, 2022) 
Apesar de tão diferentes, é possível encontrarmos algumas semelhanças entre 
as artes egípcias e gregas. Vamos analisar essas duas civilizações em três aspectos: 
sua arquitetura, sua pintura e sua escultura. 
• Arquitetura 
A arquitetura egípcia traz características de solidez e durabilidade, sentimento 
de eternidade, e aspecto misterioso e impenetrável. As principais construções que 
eram encontradas no antigo Egito eram as Mastabas, Templos e Pirâmides, o que 
reforça a importância da religião e o culto à vida após a morte. 
Na arquitetura grega, encontramos características como perfeição e 
complexidade, simetria e monumentalidade. As principais construções dos gregos 
eram os Templos, os Teatros, os Ginásios e as Praças (Ágoras), essas construções 
mostram como a troca de pensamentos e as artes eram importantes para os gregos. 
• Pintura 
As principais características das pinturas egípcias são a ausência de 
tridimensionalidade e a Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa 
deveria ser desenhado sempre de frente, enquanto as pernas e cabeça estavam de 
perfil. As pinturas egípcias eram feitas nas paredes das construções e não tinham 
caráter decorativo. 
A pintura grega é encontrada nas cerâmicas, elas retratavam cenas do cotidiano 
e histórias mitológicas. Originalmente as pinturas eram realizadas com pigmentos 
escuros sobre um fundo avermelhado, mas a partir de 500 a.C. o fundo passa a ser 
escuro com as figuras em vermelho, essa mudança foi importante para o 
aperfeiçoamento da pintura grega, que antes era geométrica e sem profundidade ou 
perspectiva, e passaram a apresentar essas técnicas de pintura. 
• Escultura 
Os egípcios representavam seus faraós e deuses em posições serenas, sem 
demonstrar emoções e quase sempre de frente. O objetivo era transparecer 
imponência, força e uma falsa impressão de imortalidade. Algumas esculturas de 
faraós eram mescladas com cabeças de deuses, para reforçar o caráter divino que 
possuíam. Muitas de suas esculturas eram feitas em ouro, chegando até 13 metros 
de altura. 
A escultura grega passou por muitas mudanças em seus períodos históricos. No 
período Arcaico, os gregos esculpiam em mármore, grandes figuras de homens, 
geralmente estáticos, com pernas e braços colados no corpo, essa representação 
mostra a influência egípcia na frontalidade e rigidez das formas. No período Clássico, 
os escultores passam a usar o bronze, pois, este era mais resistente que o mármore 
para sustentar o movimento das estátuas, neste período deu-se também o início do 
nu feminino. No helenístico, o naturalismo está presente, não apenas a representação 
da idade e características físicas, como também dos sentimentos e emoções das 
pessoas nas expressões faciais. 
Independentemente de suas diferenças culturais, os egípcios e os gregos 
manifestaram em suas obras suas crenças e suas ideologias. Para o egípcio a beleza 
estava na sua vida após morte, no seu encontro com os deuses, para o grego a beleza 
estava na perfeição do homem. Esses ideais fizeram com que cada civilização 
desenvolvesse técnicas que se adequassem às suas necessidades e manifestações 
artísticas e representassem aquilo que consideravam belo. 
 
Referências Bibliográficas 
AMARÃES, Thais Kawamoto. Arte, Cultura e Estética. 2022. Disponível em 
Biblioteca Laureate. 
ARGAN, G.C.; FAGIOLO, M. Guia da História da Arte. 2. Ed. Lisboa: Estampa, 1994. 
IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Arte Grega. História das Artes, 2022. 
Disponível em: <https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-na-antiguidade/arte-
grega/>. Acesso em 23 de maio de 2022. 
IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Arte Egípcia. História das Artes, 2022. 
Disponível em: <https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-na-antiguidade/arte-
egipcia/>. Acesso em 23 de maio de 2022.

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