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Nome do professor Sobre a autora Ana Carolina Lopes de Azevedo A autora Msc. Ana Carolina Lopes de Azevedo possui graduação em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Redentor (UNIREDENTOR) de Itaperuna (2014). Trabalhou na Secretaria de Obras de Itaperuna (2013 e 2014). Tem especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho também pelo Centro Universitário Redentor (UNIREDENTOR) de Itaperuna (2017), Mestre em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia - IME (2017). Produziu questões para a empresa Kroton Educacional, atualmente é doutoranda do Curso de Pós- graduação em Engenharia de Defesa pelo IME e professora de Engenharia de Trânsito para o curso de Engenharia Civil EaD do Centro Universitário Redentor. Apresentação Olá querido aluno (a), seja muito bem-vindo (a)! Nossa disciplina intitula-se Portos, Aeroporto e Hidrovias e dedica-se a estudar as questões relevantes aos modos de transporte aquaviário e aeroviário. Nela começaremos a estudar o transporte aquaviário, suas classificações e características. Em seguida estudaremos suas tecnologias, conheceremos os portos e hidrovias mais importantes. Também veremos ao longo de nossas aulas sobre as cargas e os diferentes tipos de embarcações e as obras realizadas para que as embarcações consigam vencer os desníveis no transporte fluvial. E por último estudaremos sobre capacidade do transporte e as obras portuárias. Em uma segunda parte da nossa disciplina veremos o transporte aeroviário e suas características, tipos de cargas e tecnologias usadas para torna-lo mais eficiente. Veremos também sobre o dimensionamento das pistas e do pavimento e como é feita a escolha do local em que o aeroporto será construído. Por fim estudaremos sobre a drenagem das pistas e a sua importância para a segurança. Esperamos que após conhecer e estudar todos esses assuntos, seja despertado em vocês a curiosidade de se aprofundar ainda mais nestes modais. . . . Bons estudos! Objetivos Este caderno de estudos tem como objetivos: Capacitar o aluno através dos assuntos abordados a compreender melhor sobre portos aeroportos e hidrovias; Apresentar ao aluno a importância destes modais para a malha de transporte brasileira; Mostrar os impactos que a implantação de um aeroporto traz para uma cidade; Mostrar o quanto o transporte aquaviário é eficiente e capaz de transportar mais carga por um baixo preço; Tratar as questões relacionadas ao dimensionamento e obras portuárias e aeroportuárias. Sumário AULA 1 - SISTEMA DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13 1.1 Marítimo ........................................................................................................... 14 1.2 Fluvial ............................................................................................................... 16 1.3 Lacustre ............................................................................................................ 17 1.4 Importância do transporte aquaviário .......................................................... 18 AULA 2 - TECNOLOGIAS DO AQUAVIÁRIO 2 TECNOLOGIAS DO AQUAVIÁRIO ............................................................................. 27 2.1 Gestão de emergências em navios .............................................................. 27 2.2 Tecnologias para melhorar a infraestrutura portuária ................................. 27 2.3 Evolução frota marítima ................................................................................. 31 AULA 3 - PORTOS: TRANSPORTE MARÍTIMO E HIDROVIÁRIO 3 PORTOS: TRANSPORTE MARÍTIMO E HIDROVIÁRIO .................................................. 39 3.1 Portos Marítimos .............................................................................................. 39 3.1.1 Características dos principais portos brasileiros ................................. 41 AULA 4 - HIDROVIAS 4 HIDROVIAS ................................................................................................................ 60 4.1 Hidrovias .......................................................................................................... 61 AULA 5 - CARGAS E EMBARCAÇÕES 5 CARGAS E EMBARCAÇÕES ...................................................................................... 73 5.1 Cargas .............................................................................................................. 73 5.2 Dimensões e características dos navios ....................................................... 76 5.3 Embarcações Marítimas ................................................................................. 77 5.4 Embarcações Fluviais ..................................................................................... 84 AULA 6 - OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DE DESNÍVEL 6 OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DE DESNÍVEL ................................................................. 93 6.1 Sistemas mecânicos ....................................................................................... 93 6.2 Sistemas hidráulico ......................................................................................... 94 6.3 Eclusas .............................................................................................................. 94 6.4 Componentes das eclusas ............................................................................. 96 6.5 Distribuição das eclusas pelo Brasil ............................................................... 98 AULA 7 - CAPACIDADE DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 7 CAPACIDADE DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO ...................................................... 105 7.1 Limitação da Rota ......................................................................................... 105 7.2 Limitações dos Terminais .............................................................................. 106 7.3 Limitações do Tipo de Carga ....................................................................... 106 7.4 Restrição da Via ............................................................................................ 106 7.5 Dimensionamento portuário ......................................................................... 107 7.6 Dimensionamento operacional do berço e retroporto ............................. 108 AULA 8 - OBRAS PORTUÁRIAS 8 OBRAS PORTUÁRIAS ................................................................................................ 116 8.1 Tipos de portos .............................................................................................. 116 8.2 Processo de escolha de local para a instalação dos portos .................... 119 8.3 Obras de acostagem de navios .................................................................. 120 8.4 Obras de proteção ....................................................................................... 124 AULA 9 - SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO 9 SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO ............................................................................ 132 9.1 Organização do Transporte Aéreo .............................................................. 133 9.2 Considerações Importantes ......................................................................... 134 9.3 Organizações ................................................................................................ 134 AULA 10 - COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO 10 TRANSPORTE URBANO ............................................................................................. 143 10.1 Terminais, Aeronaves e Insumos ................................................................ 143 10.2 Cargas .......................................................................................................... 145 AULA 11 - TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE AÉREO 11 TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE AÉREO ................................................................ 157 11.1 Conceitos importantes ................................................................................ 158 11.2 Tipos de Decolagem e aterrissagem ......................................................... 160 11.3 Classes da aviação ..................................................................................... 162 AULA 12 - DIMENSIONAMENTO E COMPRIMENTO DE PISTA 12 DIMENSIONAMENTO E COMPRIMENTO DE PISTA .................................................. 172 12.1 Sistema de pista ........................................................................................... 172 12.2 Pista de Pouso e Decolagem ...................................................................... 172 AULA 13 - ESCOLHA DE SÍTIO AEROPORTUÁRIO 13 ESCOLHA DE SÍTIO AEROPORTUÁRIO ..................................................................... 187 13.1 Plano diretor de um aeroporto ................................................................... 187 13.1.1 Fases de projetos ................................................................................. 187 13.1.2 Informações básicas ........................................................................... 188 13.1.3 Estudos preliminares ............................................................................ 188 13.1.4 Escolha do local .................................................................................. 189 13.1.5 Planejamento do aeroporto ............................................................. 189 13.2 Impactos ....................................................................................................... 190 13.2.1 Impacto social ..................................................................................... 190 13.2.2 Impacto econômico .......................................................................... 190 13.2.3 Impacto ambiental ............................................................................. 190 13.3 Plano diretor segundo a ICAO .................................................................... 190 AULA 14 - DADOS AERONÁUTICOS 14 DADOS AERONÁUTICOS ......................................................................................... 201 14.1 Requisitos para exatidão, resolução e integridade ................................. 204 14.1.1 Exatidão ................................................................................................ 204 14.1.2 Resolução ............................................................................................. 204 14.1.3 Integridade .......................................................................................... 205 AULA 15 - DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO 15 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO .................................................................... 212 15.1 Conceitos ..................................................................................................... 212 15.2 Tipos de trem de pouso ............................................................................... 213 15.3 Mecânica dos pavimentos ......................................................................... 213 15.4 Dimensionamento de pavimentos ............................................................. 214 15.5 Método de dimensionamento do Corpo de Engenheiros Americanos .. 215 15.5.1 Dimensionamento e Pavimento flexível .......................................... 217 15.5.2 Dimensionamento e Pavimento rígido ............................................ 221 AULA 16 - DRENAGEM EM AEROPORTOS 16 DRENAGEM EM AEROPORTOS ................................................................................ 228 16.1 Objetivos ....................................................................................................... 228 16.2 Causas de uma drenagem ineficiente ...................................................... 228 16.3 Tipos de drenagem ...................................................................................... 229 16.3.1 Drenagem superficial ......................................................................... 229 16.3.2 Drenagem subsuperficial ................................................................... 230 16.3.3 Drenagem profunda .......................................................................... 231 16.4 Dimensionamento ........................................................................................ 232 16.4.1 Método Racional ................................................................................ 232 Iconografia Sistema de transporte aquaviário Aula 1 APRESENTAÇÃO DA AULA Nesta aula faremos uma introdução sobre o transporte aquaviário, apresentando conceitos e curiosidades que os ajudarão ao decorrer da disciplina. Aqui o conteúdo será amplo abordando as subclassificações desse modal para maior conhecimento de vocês alunos. OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Conhecer os conceitos básicos do transporte aquaviário; Conhecer alguns componentes do modal; Entender sobre as áreas do modal aquaviário; Saber um pouco mais sobre a evolução do transporte aquaviário. P á g i n a | 13 1 INTRODUÇÃO O Brasil é um país com proporções continentais, com produtores de alimentos, produtos e insumos distribuídos por todo o território nacional. Por isso um sistema de transportes integrado fazendo com que tudo seja distribuído de forma equilibrada para todos os estados é fundamental. Os modos de transporte são divididos em: Rodoviário; Ferroviário; Aéreo; Aquaviário; Dutoviário. O sistema de transporte aquaviário é descrito como o transporte realizado pela água e que quando comparados com outros modais apresenta uma baixa emissão de CO², conforme podemos observar na figura. Ele é subdividido em: marítimo, fluvial e lacustre. Antes de conversarmos sobre cada um dos três, vamos relembrar algumas definições importantes. VIAS – quando analisada em mares, grandes rio e lagos são chamadas de rota, pois, são calculadas pela linha que a embarcação deverá seguir. Porém quando analisadas em canais artificiais, naturais e acessos a portos são chamadas de via materializada. VEÍCULOS – são as embarcações. Podem ser de diversos materiais (madeira, aço, alumínio, outros.), tipos e classes. TERMINAIS – são as instalações construídas para do acesso ao transporte aquaviário, portos, trapiche, embarcadouro, terminal. Podem ser ainda divididos em marítimos, fluviais e lacustres; público ou privado; e são compostos de três áreas, (Erro! Fonte de referência não encontrada.): Anteporto; Porto; Retroporto. P á g i n a | 14 Figura 1: Área portuárias. Fonte: Material de Aula de Transporte aquaviário, José Calos C. Amorim, IME (2018) 1.1 Marítimo O transporte marítimo, como o próprio nome já diz, é o realizado por mares e oceanos. Ele é caracterizado por sua alta eficiência energética, capacidade de transportar grande quantidade de carga, etc., porém, além de apresentar algumas vantagens, ele apresenta algumas desvantagens também, como: investimento inicial e custo operacional elevados, transporte é lento, apresenta a necessidade da construção de portos, etc. Ele pode ser subdividido em: marítimo de longo curso e marítimo de cabotagem. a) Longo curso – é o transporte internacional, realizado pelo oceano. b) Cabotagem – é o transporte marítimo realizado ao longo da costa. (Erro! F onte de referência não encontrada.) Highlight P á g i n a | 15 Figura 2: Ilustração do transporte marítimo de cabotagem. Fonte: SILVA (2016) O transporte marítimo, ao longo dos anos veio sofrendo uma evolução, principalmente quando falamos de embarcações. O quadro nos mostra um pouco dessa evolução. Quadro 1: Evolução. Tipo de embarcação Característica Galera Utilizada a 2000 ac, tinha como instrumento de navegação uma agulha imantada. Coggas Navios à vela ou a remos, desenvolvidos no norte da Europa no séc. XIII. Utilizados para atravessar o Atlântico Norte até o Mediterrâneo, onde era o centro do comércio. P á g i n a | 16 Quadro 1: Evolução (conclusão). Caravelas Utilizadas no séc. XV, elas eram navios com 3 a 4 mastros. Clippers Foram desenvolvidos para o transporte de chá entre a China e a Europa. Navios de aço Eram mais leves, fortes e duráveis, no sec. XIX, o Máquina a vapor tornou possível o aumento do porte, mais segurança e velocidade dos navios. Atualmente temos navios mais seguros e modernos, para transporte de pessoas ou transporte de cargas. Fonte: (EVOLUÇÃO..., 2018) 1.2 Fluvial O transporte fluvial é realizado por rios, (Figura) que transporta pessoas e mercadorias por barcos, navios ou balsas. No Brasil ele corresponde a apenas 13% P á g i n a | 17 do transporte do país. Em outros países como o Japão e nos Estados Unidos, por exemplo elas não muito usadas para deslocamento interno. Figura 3: Exemplos de transporte fluvial. Fonte: Globo Rural (2017) e Mundo Maritimo (2017) Apesar de ser um transporte lento, ele é um excelente modo de transporte tanto de pessoas quanto de cargas, por apresentar capacidade para transportar grandes volumes, além de ser menos poluente que os transportes rodoviário e ferroviário por exemplo. Porém, para ser utilizado o rio deve apresentar algumas características que são verificadas antes do uso: profundidade, relevo, largura, etc. No Brasil existe em média 48 mil quilômetros de rios navegáveis, o que o torna um transporte bem utilizado no país, principalmente na região Norte, porém alguns rios durante a seca deixam de ser navegáveis, o que dificulta o transporte. 1.3 Lacustre O transporte lacustre é realizado por lagos e lagoas, e assim como o fluvial transporta pessoas e mercadorias por barcas, barcos, balsas, outros. Ele é um transporte barato e lento, não muito visto, pois são poucos os lagos com grande extensão. Porém são baratos e com baixos valores de manutenção, baixo consumo de combustível e baixo impacto ambiental. No Brasil podemos citar dois destaques, a Lagoa dos Patos, No Rio Grande do Sul e a Lagoa Mirim que conecta o Sul do Brasil ao Uruguai. P á g i n a | 18 Figura 4: Ilustração da lagoa dos Patos e Mirim. Fonte: LAGOS (2014) 1.4 Importância do transporte aquaviário A vasta bacia hidrográfica e o extenso litoral brasileiro com 42 mil quilômetros de rios navegáveis, segundo o site Governo do Brasil e 7,5 mil quilômetros de costa marítima, permitindo o desenvolvimento de um sistema de transporte aquaviário relevante para o país. A figura esclarece o quanto mais eficiente é o transporte aquaviário quando comparado ao rodoviário e ferroviário. Enquanto uma só barca tem a capacidade para transporte de 1500 toneladas, para transportar essa mesma quantidade seriam necessários 15 vagões e 58 carretas. P á g i n a | 19 Figura 5: Comparativo de capacidade de carga entre o transporte aquaviário, ferroviário e rodoviário. Fonte: GOVERNO DO BRASIL (2017) Apesar dos números mostrados mais acima e outros como baixo impacto ambiental, menor custo operacional e segurança, menos de 15% do transporte de carga no Brasil é feito pelo modal de transporte aquaviário. Outros pontos importantes são: a) Segurança Nacional – possuindo uma frota própria faz com que o país tenha um papel de destaque no cenário nacional em caso de crise diplomática ou militar por exemplo. b) Reserva estratégica – uma marinha mercante com navios próprios consegue diminuir o poder dos concorrentes estrangeiros. P á g i n a | 20 Exercícios: 1) São características positivas e negativas respectivamente do modal aquaviário: VANTAGENS DESVANTAGENS I – Maior capacidade de integração continental I – Menor segurança contra avarias. II – Menor custo II – Capacidade restrita de cargas III – Maior frequência III – Maior distanciamento da área produção. IV – Maior capacidade de carga IV – Custo mais elevado. V – Maior capacidade de integração. V – Menor disponibilidade. VI – Maior segurança e controle. VI – Menor velocidade de circulação. VII – Menor custo de implementação. VII – Reduzida segurança e maior risco. VIII – Maior volume e variedade de carga VIII – alto custo de investimento e manutenção. VANTAGENS DESVANTAGENS a) I, III e VII III, IV e VIII b) I, V e VII IV e VII c) I, V e VII V e VII d) II, IV e VII IV e VIII e) I e VIII I, III, V e VII 2) Caracteriza como um dos meios mais importantes para a logística nacional. Apesar disto, o país não explora toda a sua capacidade neste setor. Nossa infraestrutura é deficiente nessa área, mas ainda assim transportamos uma grande quantidade de produtos por esse meio de transporte, esta quantidade seria muito maior se fosse investido mais neste setor. Pode ser considerado um importante fator estratégico, uma vez que possibilita uma maior integração, não apenas nacional, mas também com os outros países. O texto refere-se ao padrão: a) Ferroviário. b) Aéreo. c) Dutoviário. d) Intermodal. e) Aquaviário Resumo Em nossa aula: Aprendemos sobre o sistema de transporte aquaviário e suas características, conhecendo sobre vias, terminais e veículos. Além desses pontos iniciais vimos e aprendemos sobre subáreas: porto, anteporto e retroporto e sua localização dentro da área portuária. Em seguida abordamos sobre o transporte marítimo, lacustre e fluvial e suas características e importância e por fim, sobre a evolução do transporte aquaviário atualmente. Complementar Transporte aquaviário <https://www.youtube.com/watch?v=sJ5q2Ar02TE>. <https://www.youtube.com/watch?v=qzIuRdMzvoA>. https://www.youtube.com/watch?v=sJ5q2Ar02TE Referências Bibliográficas Básica: GLOBO RURAL. Empresa bate recorde ao transportar 55 mil toneladas de soja até o Uruguai por hidrovia. 2017. Disponível em: <https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Soja/noticia/2017/06/empres a-bate-recorde-ao-transportar-55-mil-toneladas-de-soja-ate-o-uruguai-por- hidrovia.html>. Acesso em: 25 set. 2018. GOVERNO DO BRASIL (Brasil) (Org.). Brasil tem 42 mil quilômetros de rios potencialmente navegáveis. 2017. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/noticias/infraestrutura/2017/09/brasil-tem-42-mil- quilometros-de-rios-potencialmente-navegaveis>. Acesso em: 25 set. 2018. LAGOS, Lagoas e Lagunas. 2014. Disponível em: <http://1000dias.com/rodrigo/lagos-lagoas-e-lagunas>. Acesso em: 25 set. 2018. Material de Aula de Transporte aquaviário, José Calos C. Amorim, IME, 2018 MUNDO MARITIMO: INFORMACÍON MARÍTIMA LATINOAMÉRICA. A través del transporte fluvial buscan unir ciudades de Argentina y Uruguay. 2017. Disponível em: <https://www.mundomaritimo.cl/noticias/a-traves-del-transporte- fluvial-buscan-unir-ciudades-de-argentina-y-uruguay>. Acesso em: 25 set. 2018. SILVA, Cleydson. Cabotagem e o uso Racional da Matriz de Transportes no Brasil. 2016. Disponível em: <https://transportesaquaviarios.blogspot.com/2016/02/>. Acesso em: 25 set. 2018 AULA 1 Exercícios 1) Marque a alternativa que aparece os três tipos de transporte aquaviário: a) Lacustre, Fluvial, Hidroviário. b) Fluvial, Lacustre e Marítimo. c) Marítimo, Hidroviário e Eclusa. d) Hidroviário, Eclusa e Fluvial. 2) Com relação ao transporte aquaviário, sabemos que ele pode ser dividido em três áreas. Assinale a alternativa que corresponde as essas três áreas: a) Anteporto, vias, terminais. b) Porto, Retroporto e terminais. c) Anteporto, Porto e Retroporto. d) Vias, Terminais e Embarcadouro. 3) A imagem abaixo mostra as três áreas apresentadas na questão anterior. Relacione as colunas para indicar o nome de cada uma dessas áreas. Figura 6: Exercício. P á g i n a | 25 (1) (A) Anteporto (2) (B) Retroporto (3) (C) Porto (a) 1-A; 2-C; 3-B (b) 1-B; 2-A; 3-C (c) 1-C; 2-B; 3-A (d) 1-A; 2-B; 3-C 4) O transporte marítimo é realizado pelo mar, sabermos que ele pode ser de cabotagem ou longo curso. Sobre esse assunto masque a alternativa correta. a) O transporte marítimo de longo curso é realizado pela costa do país. b) O transporte marítimo de cabotagem é um transporte realizado entre continentes. c) O transporte marítimo de cabotagem é realizado pela costa do país. d) Não existe diferença entre o transporte marítimo de cabotagem e o longo curso. Tecnologias do aquaviário Aula 2 APRESENTAÇÃO DA AULA Nesta aula conheceremos algumas tecnologias que vem sendo desenvolvidas para tornar o transporte aquaviário a melhor opção. Como funciona a gestão de emergência dos navios, as tecnologias para tentar melhorar a infraestrutura portuária, e a evolução dos navios de carga. OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Entender as tecnologias que ajudam a tornar o transporte aquaviário mais eficiente; Conhecer a evolução da frota de navios de carga; Compreender como funciona a gestão de emergência dos navios; Aprender o que é TEU e calado. P á g i n a | 27 2 TECNOLOGIAS DO AQUAVIÁRIO Na aula anterior vimos que com o passar dos anos uma evolução tecnológica vem ocorrendo no transporte aquaviário. Isso se dá pela necessidade de aumentar a segurança, velocidade, qualidade do transporte e eficiência na entrega. Nesta aula conheceremos algumas tecnologias que vem sendo desenvolvidas para tornar o transporte aquaviário a melhor opção. 2.1 Gestão de emergências em navios A cada dia que passa, aumenta a preocupação com a questão da segurança, e no transporte aquaviário não é diferente. Após alguns acidentes como os dos navios Costa Concordia e do Sewol da Coreia do Sul que fizeram cerca de 300 vítimas, vem- se tentando estudar evacuações seguras e eficientes dos passageiros. Um exemplo é o Lynceus2Market, projeto apoiado pelo fundo europeu. Figura 7: Gestão de emergência de navios. Fonte: Transporte Marítimo Agregar e Partilhar Informação Relacionada Com O Transporte Marítimo e A Economia Azul (2017) 2.2 Tecnologias para melhorar a infraestrutura portuária Buscando acelerar o tempo de carga e assim reduzir o tempo de espera dos navios ancorados (que ainda não foram autorizados a entrar e atracar para ser P á g i n a | 28 carregado ou descarregado) tem-se buscado cada dia mais novas tecnologias como por exemplo os equipamentos mostrados da Figura 9 a Figura 15. Figura 8: Guindaste de pórtico montado em trilho. Fonte: KONECRANES (2018) Figura 9: Konecranes Noell Straddle Carriers - são manobrabilidade, alta velocidade e confiabilidade. Fonte: KONECRANES (2018) P á g i n a | 29 Figura 10: Guindastes Portuários Móveis Konecranes Gottwald. Fonte: KONECRANES (2018) Figura 11: Guindastes de contêineres Ship-to-Shore (STS). Fonte: KONECRANES (2018) Figura 12: Guindastes de manuseio de blocos de pontes, semi-pórticos e pórticos. Fonte: KONECRANES (2018) P á g i n a | 30 Figura 13: Guindastes flutuantes - são um tipo especial de guindaste de lança única para lançamentos e reparos em docas flutuantes. Fonte: KONECRANES (2018) Figura 14: Guindaste portuário -com pneus de borracha é um guindaste Modelo 2 que foi desenvolvido para cais estreitos e instalações de cais confinados. Fonte: KONECRANES (2018) P á g i n a | 31 Figura 15: Os guindastes portuários rodando sobre trilhos que podem ser facilmente integrados à infraestrutura do terminal. Fonte: TEREX CORPORATE (2018) Vídeo <https://www.youtube.com/embed/DQx6AvLvywo?rel=0&autoplay=1>. <https://www.youtube.com/embed/Kg-FvIof46w?rel=0&autoplay=1>. <https://www.youtube.com/embed/jqsV84aqn5c?rel=0&autoplay=1>. 2.3 Evolução frota marítima Como já foi dito os navios de carga vem se modernizando com o tempo, almejando ser capaz de transportar cada vez mais carga. Na década de 70 os navios de carga transportavam cerca de 3 mil TEU, chegando a 21 mil TEU em 2017, como podemos ver na figura abaixo. Dessa forma para que os portos possam receber veículos tão grandes fez-se necessário aumentar a profundidade sua profundidade. P á g i n a | 32 Figura 16: Evolução dos navios de carga. Fonte: PORTO DE SANTOS (2017) MAS O QUE É TEU? Twenty Foot Equivalent Unit (TEU) que significa a unidade equivalente de transporte, tendo como padrão um contêiner intermodal de 20 pés (6,10 m de comprimento x 2,44 m de largura x 2,59 m de altura e aproximadamente 39 m³. Curiosidades <https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Movimentacao>. Você sabe o que é CALADO? Apesar de muitas pessoas acharem, calado não pode ser resumido como profundidade. Para navios, o calado é o ponto de segurança do navio até a lâmina d’água (Figura), geralmente, quanto maior o calado maior a largura do navio, o que permite ele transportar mais carga. Já quando o assunto é porto (cais), estamos sim nos referindo à profundidade dele. (Figura18) P á g i n a | 33 Figura 17: Calado do navio. Fonte: NÁUTICO E SANTOS (2017) Figura 18: Profundidade x calado. Fonte: O PRATICANTE DE PRÁTICO (2014) Resumo Nesta aula: Aprendemos sobre a importância da gestão de emergência nas embarcações e conhecemos algumas tecnologias utilizadas para melhorar a infraestrutura portuária. Além disso abordamos sobre a evolução dos navios de carga com o avanço da tecnologia e da necessidade de transporte e por fim aprendemos sobre o significado de TEU e Calado e o quanto eles são importantes na instalação e funcionamento de um porto. Complementar Vídeos relacionados ao conteúdo <https://www.youtube.com/watch?v=sIZMtmX0K4w>. Referências Bibliográficas Básica: KONECRANES. BLOCK HANDLING CRANES. Disponível em: <https://www.konecranes.com/equipment/shipyard-cranes/block-handling-cranes>. Acesso em: 25 set. 2018. KONECRANES. BOXPORTER RMG. Disponível em: <https://www.konecranes.com/equipment/container-handling-equipment/rail- mounted-gantry-cranes>. Acesso em: 25 set. 2018. KONECRANES. FLOATING DOCK CRANES. Disponível em: <https://www.konecranes.com/node/166496/floating-dock-cranes>. Acesso em: 25 set. 2018. KONECRANES. QUAYMATE M50. Disponível em: <https://www.konecranes.com/equipment/mobile-harbor-cranes>. Acesso em: 25 set. 2018. KONECRANES. RUBBER-TIRED PORTAL HARBOR CRANE. Disponível em: <https://www.konecranes.com/equipment/mobile-harbor-cranes/rubber-tired- portal-harbor-crane>. Acesso em: 25 set. 2018. KONECRANES. SHIP-TO-SHORE GANTRY CRANES. Disponível em: <https://www.konecranes.com/equipment/container-handling-equipment/ship-to- shore-gantry-cranes>. Acesso em: 25 set. 2018 KONECRANES. STRADDLE CARRIERS. Disponível em: <https://www.konecranes.com/equipment/container-handling-equipment/straddle- carriers>. Acesso em: 25 set. 2018. NÁUTICO; SANTOS, Francisco. CALADO AÉREO / AIR DRAFT. 2017. Disponível em: <http://salvador-nautico.blogspot.com/2017/04/calado-aereo-air- draft.html>. Acesso em: 25 set. 2018. O praticante de prático, sem manutenção, portos limitam entrada de navios. 2014. Disponível em: <http://opraticantedepratico.com/2014/05/sem- manutencao-portos-limitam-entrada.html>. Acesso em: 25 set. 2018. Porto de Santos (Org.). A evolução da frota marítima e a necessidade de dragagem. 2017. Disponível em: <http://dragagem.portodesantos.com.br/portal/noticia?noticia=MjQ2>. Acesso em: 25 set. 2018 RANSPORTE MARÍTIMO AGREGAR E PARTILHAR INFORMAÇÃO RELACIONADA COM O TRANSPORTE MARÍTIMO E A ECONOMIA AZUL. Inovação na gestão de emergências em navios. 2017. Disponível em: <https://transportemaritimoglobal.com/2017/05/29/inovacao-na-gestao-de- emergencias-em-navios/#more-10085>. Acesso em: 25 set. 2017. TEREX CORPORATE. Port Solutions: Os guindastes portuários. Disponível em: <http://elit.terex.com/pt/tpsweb/harbor-cranes/index.htm>. Acesso em: 25 set. 2018. AULA 2 Exercícios 1) Em nossa aula conhecemos algumas tecnologias desenvolvidas para melhorar a infraestrutura portuária, tornando o transporte aquaviário mais eficiente. Cite algumas dessas tecnologias e suas funções. 2) Quando estudamos a evolução da frota marinha vimos sobre TEU e calado. Sobre esses assuntos, marque a alternativa correta. a) TEU corresponde a profundidade do navio dentro da água. b) Calado corresponde a unidade equivalente de transporte para um contêiner intermodal de 20 pés. c) Calado corresponde à distância entre o funcho do navio até a altura da lâmina d’água d) Quando falamos em TEU e calado queremos dizer a mesma coisa. 3) CGM-RJ (2015) É possível o parcelamento de diversos tipos de obras usualmente contratadas pelo poder público. Contudo, NÃO é recomendável o parcelamento para o seguinte tipo de obra: a) canais e irrigação b) dragagem e derrocagem c) portos d) ferrovias 4) Petrobrás (2014) A navegação mercante realizada entre portos do território brasileiro denomina-se a) cabotagem b) sea-bea c) dutoviária d) navegação interior e) navegação de longo curso Portos: transporte marítimo e hidroviário Aula 3 APRESENTAÇÃO DA AULA Nesta aula estudaremos sobre os portos marítimos, sobre suas administrações ao longo dos anos. Conheceremos também os principais portos marítimos do Brasil e suas características. OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Entender sobre os portos marítimos brasileiros; Compreender sobre a administração portuária; Saber um pouco mais sobre os principais portos brasileiros. P á g i n a | 39 3 PORTOS: TRANSPORTE MARÍTIMO E HIDROVIÁRIO 3.1 Portos marítimos O Brasil teve sua primeira experiência com comércio internacional no ano de 1808, devido ao Decreto de abertura dos Portos, autorizado por Dom João 6º, porém somente em 1869, foi permitida a participação da inciativa privada no financiamento das obras dos portos, devido à Lei das Concessões. Passadas décadas, o Estado começou a se responsabilizar pelos investimentos portuários nacional, criando em 1934 o DNPN, Departamento Nacional de Portos e Navegação, que foi sofrendo mudanças e em 1975 se tornou a Portobrás, Empresa de Portos do Brasil, que foi extinta em 1990. Após a extinção da Portobrás, o Sistema Portuário Brasileiro começou a ser administrado pelas Companhias Docas. E em 1993 tentando preencher o espaço deixado pela extinção Portobrás, foi publicada a Lei n. º 8.630, que visava a modernização portuária. Em 2001 foi criada a Antaq, Agência Nacional de Transportes Aquaviário e em 2007 a SEP, Secretaria Especial de Portos. A ANTAQ tem o objetivo de desempenhar a função de entidade reguladora, fiscalizadora e harmonizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário. O Sistema Portuário Marítimo Brasileiro é formado por 37 portos públicos, figura. Porém 21 são concedidos, delegados ou administrados por estados ou municípios e os outros 16 são administrados pelas Companhias Docas. Além dos 37 portos, o sistema também apresenta 174 Instalações portuárias privadas, figura abaixo. Highlight P á g i n a | 40 Figura 19: Portos públicos brasileiros. Fonte: SOUZA (2016) Figura 20: Instalações portuárias privadas. Fonte: SOUZA (2016) P á g i n a | 41 Conforme já conversamos, em 1993 foi decretada a Lei nº 8.630, que trata da modernização dos portos, abordando o regime jurídico de exploração dos portos e das instalações portuárias e apresentando três objetivos principais: Desenvolver mecanismos para a concessão da operação e arrendamento de áreas portuárias, buscando um caminho para permitir a modernização do sistema portuário e o recebimento de recursos para o governo; Estimular a concorrência entre os portos e terminais, possibilitando a prática de preços baixos e a redução de custos; Reestruturar as relações de trabalho e acabar com a prática de monopólio dos sindicatos dos trabalhadores portuários. 3.1.1 Características dos principais portos brasileiros Em 2011, 13 dos 37 portos brasileiros foram responsáveis por 90% de toda a carga transportada por instalação portuária. a) Porto de Santos Localizado em São Paulo, ele possui uma área de 7,7 milhões de m², englobando a região Metropolitana da Baixada Santista, formada pelos municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente e é administrado pela Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) (Figura 21). Ele é um dos mais importantes portos do país, possuindo uma área de influência primária que atente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo de grande importância para a cadeia logística dos estados da Região Centro-Oeste e de Minas Gerais, que não possuem mar. Em 2009 o IBGE afirmou que a área de influência do porto de Santos representa 47,9% do PIB brasileiro. O porto possui 13 km de cais, com 53 berços públicos e 11 privados. Sua capacidade de armazenamento é de 700 mil m³ para granel líquido, 2,5 milhões de toneladas para granéis sólidos e 981 mil m² de área de pátio. P á g i n a | 42 História do Porto de Santos <https://www.youtube.com/watch?v=0V7nxh5Fcnw>. Figura 21: Porto de Santos. Fonte: PESQUISA DE TRANSPORTE MARÍTIMO (2012) b) Porto de Itaguaí O Porto de Itaguaí (Figura) possui 7,4 m² de área e está localizado na Baía de Sepetiba em Itaguaí, Rio de Janeiro e é administrado pela CDRJ, Companhia Docas do Rio de Janeiro. Assim como o porto de Santos, ele também possui uma área de influência primária, e ela abrange os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas P á g i n a | 43 Gerais e Goiás, e é considerado o segundo maior porto em transporte de carga a longo curso e um dos grandes centros de exportação de minério de ferro do Brasil. Ele opera 24h por dia e possui um canal de acesso com 19,5 m de profundidade, calado de 17,8 m, enquanto isso o berço apresenta uma variação entre 11 m e 20 m de profundidade e calado entre 10,5 m e 18,1 m. O porto ainda possui extensão de 2.200 m, com 8 berços. No armazenamento de cargas. Quando o assunto é armazenamento de cargas, ele possui uma área de 15.000 m², no terminal de Alumina, e dois silos verticais de 3.508 m². O terminal de Carvão conta com 140.800 m² divididos em 4 pátios descobertos, para armazenamento de coque, carvão e outros granéis. Além destes há ainda mais dois pátios descobertos, com cerca de 93.600 m², para exportação de minério. Sem esquecer do terminal de Minério, que dispõe de 4 pátios, com capacidade 1.500.000 t e o terminal de contêineres que dispõe de um pátio com 400.000 m², 1 pátio coberto com 30.000 m² e um pátio para operação com contêineres vazios com 45.000 m². Figura 22: Porto de Itaguaí. Fonte: PESQUISA DE TRANSPORTE MARÍTIMO (Brasília : 2012, 627 p.) P á g i n a | 44 c) Porto de Paranaguá O porto de Paranaguá se localiza no estado do Paraná, possui uma área de 2,3 milhões de m² e é administrado pela Appa, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Figura). Apresenta como área de influência primária os estados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Rondônia, sendo considerado o maior porto graneleiro da América Latina e principal importador de fertilizante do Brasil. O porto possui um canal de acesso com profundidade vaiando entre 13 m e 15 m e berços com variação entre 8,6 m e 12,3 m de profundidade, funcionando 24h por dia. Com extensão de cais de aproximadamente 2,8 km, 540 mil m³ de granel líquido e capacidade de armazenar mais de 1,4 milhões de toneladas de granel sólido e 538,4 mil m² de pátio. Figura 23: Porto de Paranaguá. Fonte: PARANÁ (2018) d) Porto de Rio Grande Este porto é administrado pela SUPRG, Superintendência do Porto de Rio Grande, e está localizado no estado do Rio Grande do Sul. (Figura 24). Apresenta como área de influência primária os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além de Paraguai e Argentina, sendo considerado um importante porto do sul do Brasil, fortalecendo o comércio entre os países do Mercosul. Operando 24 h por dia, ele apresenta um canal de acesso externo com 18 m de profundidade, e berços com profundidade de 9,44 m (porto novo) e 3,96 m (porto velho). Ele apresenta ainda 4.144 m de comprimento de cais, divididos em porto velho com 640 m, porto novo com 1952 m e superporto com 1.552 m. Tudo isso dispondo de 20 armazéns com 163.000 m², dois pátios com 120.000 m² e 100.000 m² cada. P á g i n a | 45 Figura 24: Porto de Rio Grande. Fonte: CAMERA AGROALIMENTOS S.A (2018) e) Porto de Vila do Conde Administrado pela CDP, Companhia Docas do Pará, o porto de Vila do Conde possui 3,9 milhões de m² e está localizado no estado do Pará. Sua área de influência primária abrange apenas o estado do Pará, sendo de grande relevância para o escoamento dos minerais produzidos na região. Ele opera 24 h por dia e apresenta um canal de acesso com 9 m e 10,5 m de profundidade mínima e máxima respectivamente, e berços com 20 m e 16 m de profundidade. A instalações do Porto de Vila Conde apresentam 3m píeres, contendo 292 m, 252 m e 280 m cada um respectivamente, no terminal de granel líquido. O porto ainda disponibiliza 1 armazém com 7.500 m² e mais 13.000 m² de pátio descoberto para armazenamento de carga. P á g i n a | 46 Figura 25: Porto de Vila do Conde. Fonte: SECRETARIA DE PORTOS (2018) f) Porto do Itaqui O porto de Itaqui é administrado pela Emap, Empresa Maranhense de Administração Portuária, possui 5,1 milhões de m² e está localizado no estado do Maranhão. Sua área de influência primária abrange os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Pará, Goiás, e Mato Grosso. Com um funcionamento de 24 h ele apresenta canal de acesso com 23 m de profundidade e berços com profundidade variando entre 9,5 m e 19 m. Sem esquecer ainda que a extensão de seu cais é de 1.616 m, contendo 6 berços. Com toda essa área o porto possui um armazém com 7.500 m² para carga geral, 4 pátios com 42.000 m², um armazém para granel sólido com 3.000 m², 4 silos verticais para grãos, 1 silo horizontal para grãos, 8 silos verticais, 50 tanques para granéis líquidos e 2 esferas para armazenamento de GLP. P á g i n a | 47 Figura 26: Porto de Itaqui. Fonte: BOTELHO (2010) g) Porto de Suape Localiza-se no estado de Pernambuco e possui 135 m² de área. Sua área de influência primária abrange os estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. O porto de Suape possui um canal de acesso com 16,5 m de profundidade e berços com 15,5 m de profundidade. O porto interno apresenta instalações contendo 2.535 m e o porto externo com 4.036 m, contando num total de 5 berços. Já no armazenamento ele disponibiliza de uma área para granéis líquidos de 500.000 m³, um pátio com 450.000 m² e 9 silos de 5.000 t cada. Figura 27: Porto de Suape. Fonte: DANIELA (2017) P á g i n a | 48 h) Porto de São Francisco do Sul O porto de São Francisco do Sul, está localizado no estado de Santa Catarina e possui cerca de 244 mil de m² e é administrado pela APSFS, Administração do Porto de São Francisco do Sul. Sua área de influência primária conta com os estados de Santa Catariana, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Ele possui cais de acesso com profundidade de 14 m e berços com profundidade variando entre 12 m e 12,2 m. Disponibiliza de 981 m de cais, com 5 berços. Para armazenamento o porto de São Francisco do Sul possui um pátio para contêineres frigorificados com 4.000 m², um pátio de 120.000 m² para contêineres. Figura 28: Porto de São Francisco do Sul. Fonte: SANTA CATARINA (2017) i) Porto de Vitória Este porto está localizado no estado do Espirito Santo e possui cerca de 1,25 milhões de m² e é administrado pela Codesa, Companhia docas do Espírito Santo. Possui uma área de influência que abrange os estados do Espirito Santo, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe. Ele dispõe de 1.970 m de cais, com 12 berços. Quando a questão é armazenamento o porto de Vitória disponibiliza no cais de Vitória, de 3 armazéns, um silo, um pátio coberto e um descoberto; no cais de Capuaba, de um armazém e um pátio; no cais de Paul, de dois pátios e na área da CPVV, Companhia Portuária de Vila Velha conta com um tanque de combustível de 50.000 m³. Highlight Highlight P á g i n a | 49 Figura 29: Porto de Vitória. Fonte: ESPIRITO SANTO (2018) j) Porto do Rio de Janeiro Localizado no estado do Rio de Janeiro, possui uma área de 850 m² e é administrado pela CDRJ, Companhia Docas do Rio de Janeiro. Abrange em sua área de influência os estados do Rio de Janeiro, Bahia, Espirito Santo, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Operando 24h por dia, possui canal de acesso com 17 m de profundidade, e berços com profundidade entre 6,5 m e 15,5 m. Quando o assunto é armazenamento, o porto do Rio possui dentro de seus 40 berços, distribuídos em uma extensão de 6.740 m, 4 armazéns com 21.500 m², 17 armazéns com 60.000 m², pátios cobertos com total de 40.000 m² e um pátio com 16.000 m². P á g i n a | 50 Figura 30: Porto do Rio de Janeiro. Fonte: GRUPO PORTUÁRIO MARÍTIMO (2017) k) Porto de Aratu Localizado no estado da Bahia, o porto de Aratu possui 4 milhões de m² de área e é administrado pela Codeba, Companhia Docas do estado da Bahia. Tem em sua área de influência os estados da Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. O porto possui um canal de acesso com 12 m de profundidade e 6 berços com profundidade variando entre 10 m e 12 m, distribuídos por um cais com extensão de 895 m. Quando o assunto é armazenamento o porto disponibiliza de um pátio com 68.400 m² a céu aberto par granéis sólidos e tanques de diversas empresas para os granéis líquidos e produtos gasosos. Figura 31: Porto de Aratu. Fonte: OLIVEIRA (2012) P á g i n a | 51 l) Porto de Itajaí Localiza-se no estado de Santa Catarina e é administrado pela Superintendência do Porto de Itajaí. Abrangendo em sua área de influência os estados de Santa Catarina, Paraná, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. O porto possui um canal de acesso interno e externo com 11 m e 12 m de profundidade respectivamente e 5 berços com profundidade de 9,5 m distribuídos por 1.025 m de extensão. Quando falamos de armazenamento, o porto dispõe de um armazém com 1.500 m², um pátio de 60.000 m² e mais 75.000 m² para armazenamento de contêineres. Figura 32: Porto de Itajaí. Fonte: ÉRICA POLO (2014) m) Porto de Fortaleza Localizado no estado do Ceará, o porto de Fortaleza apresenta uma área de 198.000 m² e é administrado pela CDC, Companhia Docas do Ceará. Abrangem em sua área de influência os estados do Ceará, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Possui um canal de acesso com profundidade de 14 m e berços com profundidade variando entre 5 m e 13 m no Cais Comercial e 11,5 m e 13 m no Píer Petroleiro. Conta com 7 berços e uma área de instalação de 1.054 m. Na questão do armazenamento, o porto dispõe de 5 armazéns com 6.000 m² cada, 3 moinhos com 80.000 t, 22.000 t e 16.350 t cada e um pátio para armazenamento de contêineres de 130.000 m². Highlight P á g i n a | 52 Figura 33: Porto de Fortaleza. Fonte: SINCOMAM (2018) Exercícios: 1) Em nossa aula estudamos sobre a administração portuária. Com suas palavras diga o que é a ANTAQ e qual sua função. 2) A Lei nº 8.630 de 1993 foi criada para tratar a modernização dos portos. Sobre ela é correto afirmar: a) Ela tem como objetivo desenvolver um mecanismo de aluguel portuário; b) Ela tem o objetivo de estimular a concorrência entre portos e terminais. c) Ela gera uma prática de monopólio entre os sindicatos dos trabalhadores. d) Ela incentiva a modernização dos portos somente com financiamento privado. Resumo Nesta aula: Estudamos sobre a organização dos portos brasileiros, conhecendo os principais portos marítimos brasileiros e suas características, além de aprender um pouco sobre a Lei nº 8.630, que trata a modernização portuária e a sua importância. Complementar Vídeos <https://www.youtube.com/watch?v=xh7hdfeB07A>. <https://www.youtube.com/watch?v=b_HQ0wcWIQs>. Referências Bibliográficas Básica: BOTELHO, Fernando Augustos. Porto do Itaqui - São Luís - Maranhão. 2010. Disponível em: <https://jornalggn.com.br/imagem/porto-do-itaqui-sao-luis- maranhao>. Acesso em: 10 ago. 2018. CAMERA AGROALIMENTOS S.A.. Terminal Hidroviário. Disponível em: <http://www.camera.ind.br/novo/divisoes_de_apoio/logistica/terminais_hidroviarios.p hp>. Acesso em: 10 ago. 2018 Daniela Nader. Suape: Complexo impulsionado por Lula está sob ameaça com Temer. 2017. Disponível em: <http://www.pt.org.br/suape-complexo- impulsionado-por-lula-esta-sob-ameaca-com-temer/>. Acesso em: 10 ago. 2018. ÉRICA POLO. Revista Exame. Guerra dos portos resultou em mais opção fora de Santos. 2014. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/revista-exame/a- batalha-da-costa/>. Acesso em: 11 ago. 2018 ESPIRITO SANTO. CODESA - COMPANHIA DOCAS DO ESPÍ•RITO SANTO. (Org.). Porto de Vitória: Galeria de Fotos. Disponível em: <http://www.codesa.gov.br/site/?p=newgaleria&galeria=45>. Acesso em: 11 ago. 2018. GRUPO PORTUÁRIO MARÍTIMO. Docas do Rio investe em ampliação do canal do porto. 2017. Disponível em: <http://www.portalmaritimo.com/2017/08/12/docas-do-rio-investe-em-ampliacao-do- canal-do-porto/>. Acesso em: 11 ago. 2018 OLIVEIRA, Gilmar de (Ed.). Porto de Aratu. 2012. Disponível em: <http://www.candeiasbahia.net/2009/10/porto-de-aratu_05.html>. Acesso em: 11 ago. 2018. PARANÁ. Secretaria de Infraestrutura e Logística. Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Painel Porto de Paranaguá. Disponível em: <http://www.portosdoparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=7 9>. Acesso em: 10 ago. 2018. Pesquisa de transporte marítimo. Brasília : 2012, 627 p SANTA CATARINA. PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL. . MOVIMENTAÇÃO DO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL CRESCE 23% EM NOVEMBRO. 2017. Disponível em: <https://www.apsfs.sc.gov.br/?p=2179>. Acesso em: 10 ago. 2018 Secretaria de Portos. PORTOS E TERMINAIS: Porto de Vila do Conde. 2018. Disponível em: <https://www.cdp.com.br/porto-de-vila-do-conde>. Acesso em: 10 ago. 2018. P á g i n a | 56 SINCOMAM. Porto de Fortaleza tem 15 operações de navios já agendadas até 2016. Disponível em: <http://www.sincomam.org.br/index.php/porto-de-fortaleza- tem-15-operacoes-de-navios-ja-agendadas-ate-2016/>. Acesso em: 11 ago. 2018. SOUZA, de Medeiros Maurício. IX Congresso de Portos de Língua Portuguesa. Realidade da Cabotagem no Brasil. Itajaí : 2016. Acesso em: 25 de outubro de 2018. AULA 3 Exercícios 1) Sobre o Porto de Santos marque a alternativa INCORRETA. a) O porto de Santos tem aproximadamente 7,7 milhões de m². b) Possui cerca de 13 km de cais. c) Recebe apenas produtos de da região de São Paulo. d) Em 2009 o IBGE afirmou que a área do porto representa 47,9% do PIB brasileiro. 2) Entre os portos brasileiros, marque a alternativa com dois que pertencem à região sudeste. a) Niterói/ Tubarão b) Itaqui/ Itaguaí. c) Santos/ Paranaguá. d) Rio de Janeiro/ Itaguaí. 3) Sobre os portos estudados em nossa aula, marque a alternativa correta: a) O porto de Vila do Conde se localiza no estado no Pará. b) O Porto de Itaqui, é administrado pela EMAP - Empresa Manauara de Administração Portuária. c) O porto de São Francisco do Sul se localiza na região Nordeste. d) O porto de Vitória está localizado na cidade de Vitória da Conquista Bahia. 4) Sobre o Porto do Rio de Janeiro marque a alternativa INCORRETA: a) É administrado pela CDRJ. b) Funciona somente durante o horário de expediente, 8h até 17h. c) Possui 850 m². d) Possui 40 berços distribuídos por 6740 m. P á g i n a | 58 5) Dentro dos limites da área do porto organizado, compete à administração do porto, sob coordenação da autoridade aduaneira: a) Delimitar as áreas de fundeadouro, de fundeio para carga e descarga, de inspeção sanitária e de polícia marítima. b) Estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões máximas dos navios que trafegarão, em função das limitações e características físicas do cais do porto. c) Estabelecer, manter e operar o balizamento do canal de acesso e da bacia de evolução do porto. d) Estabelecer e divulgar o calado máximo de operação dos navios, em função dos levantamentos batimétricos efetuados sob sua responsabilidade. e) Organizar e sinalizar os fluxos de mercadorias, veículos, unidades de cargas e de pessoas. Hidrovias Aula 4 APRESENTAÇÃO DA AULA Nesta aula estudaremos sobre hidrovias e suas características. Falaremos uma introdução sobre eclusas e sua importância para o transporte aquaviário, principalmente o fluvial. Veremos um pouco sobre as principais hidrovias brasileiras, conhecendo suas características OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Entender mais sobre hidrovia; Entendem a importância das eclusas; Conhecer mais sobre as hidrovias brasileiras. P á g i n a | 60 4 HIDROVIAS A hidrovias (Figura 34) são caminhos para o transporte fluvial e lacustre. No Brasil elas não são tão usadas, apesar de possuirmos uma grande bacia hidrográfica. Outra questão é que apesar da grande bacia hidrográfica, muitas apresentam trechos com necessidade de correção, como por exemplo construção de eclusas e por muitos apresentarem um período de navegação devido à estiagem. As eclusas são elevadores de navios, elas têm a função de fazer o navio subir e descer de nível. O vídeo abaixo nos mostra o funcionamento de uma eclusa <https://www.youtube.com/watch?v=xRF32nNbdK4>. Na década de 80 diversos projetos, para desenvolver a navegação fluvial do país, foram desenvolvidos, porém somente dez anos depois que começaram os trabalhos, apesar de possuirmos milhares de quilômetros de rios. P á g i n a | 61 Figura 34: Hidrovias brasileiras. Fonte: JOSÉ (2009) 4.1 Hidrovias Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) as principais hidrovias brasileiras são: a) Hidrovia do Madeira Um dos principais afluentes do rio Amazonas, tem seu início em Porto Velho e termino próximo ao porto de Itacoatiara, Amazonas, apresentando uma extensão total de 1086 km. Permite a navegação de comboios com até 18 toneladas, conforme a Figura 35 apresenta. P á g i n a | 62 Figura 35: Hidrovia do Madeira. Fonte: PORTOS E NAVIOS (2018 b) Hidrovia do Tapajós-Teles Pires Localizada na Amazônia, essa bacia hidrográfica apresenta uma extensão de 1.576 km distribuídos em Baixo Tapajós, Corredeiras São Luís do Tapajós, Alto Tapajós, Baixo Teles-Pires e Alto Teles Pires, Figura 36. Hoje o porto de Itaituba se localiza as margens do Rio Tapajós e tem como área de influência as cidades de Novo Progresso, Jacareacanga, Trairão e Aveiro, Belém e Manaus. P á g i n a | 63 Figura 36: Hidrovia do Tapajós-Teles Pires. Fonte: SOS RIOS DO BRASIL (2014) c) Hidrovia do Tocantins-Araguaia Essa hidrovia segundo o DNIT (2016), tem uma área de 921.921 km², se espalhando pelos estados do Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal (Figura 37). Ela tem seu início na nascente do Rio Tocantins e percorre 1.960 km até a foz na Baía de Marajó. Possui como afluente principal o Rio Araguaia. Ela é considerada a segunda maior do Brasil, sendo uma excelente rota para expansão da fronteira agrícola, por transportar principalmente grãos, e ter um grande potencial hidro energético. P á g i n a | 64 Figura 37: Hidrovia do Tocantins-Araguaia. Fonte: HIDROVIA (2017) 1) DOCAS-RJ (2014) Ainda no que concerne à Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ, NÃO integra o rol de suas finalidades: a) Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, exercida por terceiros, com vistas a harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, preservando o interesse público. b) Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, exercida por terceiros, com vistas ao exercício de função de controle interno, no âmbito das atividades de autotutela, objetivando o perfeito atendimento, com eficiência e qualidade o interesse público primário. c) Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, exercida por terceiros, com vistas a arbitrar conflitos de interesse e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica. d) Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, P á g i n a | 65 exercida por terceiros, com vistas a garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas. e) Implementar, em sua esfera de atuação, as políticas formuladas pelo Ministério dos Transportes e pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte-CONIT, segundo princípios e diretrizes estabelecidos em lei. 2) DOCAS-RJ (2014) A respeito da Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ, entidade criada pela Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, assinale a alternativa INCORRETA: a) A ANTAQ é entidade integrante da Administração Federal direta, submetida ao regime autárquico especial. b) A ANTAQ possui personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e funcional. c) A ANTAQ se caracteriza pelo mandato fixo de seus dirigentes e está vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos da Presidência da República. d) A ANTAQ é uma autarquia especial e é dotada de personalidade jurídica de direito público. e) A ANTAQ é uma pessoa jurídica autônoma e está vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos da Presidência da República, com sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais. 3) EMAP (2012 Estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões máximas dos navios que irão trafegar, em função das limitações e características físicas do cais do porto, é atividade concernente à(ao) a) Administração do Porto, sob coordenação da autoridade marítima. b) Administração do Porto, sob coordenação da autoridade aduaneira. c) Operador Portuário, mediante autorização da Antaq. d) Autoridade Marítima, mediante coordenação e autorização da Antaq. e) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), sob coordenação da administração portuária. Resumo Nesta aula: Fizemos uma breve introdução sobre hidrovias, abordando um pouco sobre eclusas e sua importância para a navegação fluvial e por fim, vimos também sobre as principais hidrovias brasileiras e suas características. Complementar Vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=LkqE6sruTu8>. Referências Bibliográficas Básica: A AMAZÔNIA TRANSFERE CERCA DE 8 TRILHÕES DE M3 DE ÁGUA PARA OUTRAS REGIÕES. 2014. Elaborada por SOS Rios do Brasil. Disponível em: <http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2014/08/a-amazonia-transfere-cerca-de-8.html>. Acesso em: 25 set. 2018. Andre Alberti. Hidrovia Paraná-Tietê. 2016. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-parana/hidrovia- parana-tiete>. Acesso em: 26 ago. 2018. André Alberti. Hidrovia do Madeira. 2016. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-do-madeira/hidrovia- do-madeira>. Acesso em: 25 ago. 2018. ANTAQ - AGêNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS. . O transporte de Cargas na Hidrovias Brasileiras: Hidrovia do Sul. Brasilia, 2011. Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/pdf/EstatisticaNavInterior/HidroviaSul.pdf>. Acesso em: 26 set. 2018. Antaq - Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Hidrovia Tapajós-Teles Pires. Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/pdf/Palestras/PalestraMichelTachy.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2018. AZAMBUJA, José Luiz Fay de. Hidrovia da Lagoa Mirim: Um marco de desenvolvimento dos caminhos do Mercosul. 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5538/000472009.pdf?sequence= 1>. Acesso em: 25 set. 2018. BIGARAN, Joseane Thereza; TIZATO, Leandro Henrique Guglielmin. HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ. 2009. Piracicaba/SP. Disponível em: <http://esalqlog.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/2000/05/Hidrovia- Tiet%E2%94%9C%C2%AC-Paran%E2%94%9C%C3%AD-BIGARAN-J.-T.-TIZATO- L.-H.-G..pdf>. Acesso em: 25 set. 2018. EDUARDO DE FREITAS. Hidrovia Tietê-Paraná: A Hidrovia Tietê-Paraná é uma via de navegação ao longo dos rios Paraná e Tietê.. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/brasil/hidrovia-tieteparana.htm>. Acesso em: 25 set. 2018. Elieze. Hidrovia do Parnaíba. 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-do-parnaiba>. Acesso em: 26 ago. 2018. Fabiano Giacobo (Org.). Relatório Técnico: BACIA DO TOCANTINS- ARAGUAIA. 2013. Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/PNIH/RTBaciaTocantinsAraguaia.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2018. P á g i n a | 69 HIDROVIA Tocantins-Araguaia. 2017. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrovia_Tocantins-Araguaia>. Acesso em: 25 ago. 2018. José Alex Botêlho de Oliva. Panorama das hidrovias brasileiras. 2009. Disponível em: <http://portal.antaq.gov.br/wp- content/uploads/2016/12/%E2%80%9CPanorama-das-Hidrovias- Brasileiras%E2%80%9D-Jos%C3%A9-Alex-Botelho-de-Oliva.pdf>. Acesso em: 12 ago. 2018. Ministério dos Portos e Aviação Civil (Org.). Bacia do Nordeste. 2014. Disponível em: <http://www.transportes.gov.br/infraestrutura-hidrovi%C3%A1ria/2- uncategorised/1441-bacia-nordeste.html>. Acesso em: 26 ago. 2018. PORTO GENTE. Hidrovia do Sul. 2016. Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/77276-hidrovia-do-sul>. Acesso em: 26 ago. 2018. Projeto do Governo Federal ameaça privatizar hidrovia do Rio Madeira. Elaborada por Portos e Navios. Disponível em: <https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/projeto-do-governo- federal-ameaca-privatizar-hidrovia-do-rio-madeira>. Acesso em: 25 set. 2018. AULA 4 Exercícios 1) DOCAS-RJ (2014) Assinale a alternativa que descreve, de forma adequada e correta, a respectiva definição correspondente: a) Navegação interior: é aquela realizada entre os portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou estas e as vias navegáveis interiores. b) Navegação de longo curso: navegação realizada entre portos brasileiros e estrangeiros. c) Navegação de apoio portuário: é a realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos. d) Navegação de apoio marítimo: é a realizada exclusivamente nos portos e terminais aquaviários para atendimento a embarcações e instalações portuárias. e) Navegação de cabotagem: é aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional. 2) DOCAS-RJ (2014) NÃO integra a competência da autoridade portuária: a) Fiscalizar ou executar as obras de construção, reforma, ampliação, melhoramento e conservação das instalações portuárias. b) Organizar a guarda portuária em conformidade com a regulamentação expedida pelo poder concedente. c) Noticiar infrações e as representar perante o Comissariado Marítimo, visando à instauração de processo administrativo e à aplicação das penalidades previstas em lei, em regulamento e nos contratos. d) Promover a remoção de embarcações ou cascos de embarcações que possam prejudicar o acesso ao porto. e) Assegurar o gozo das vantagens decorrentes do melhoramento e aparelhamento do porto ao comércio e à navegação P á g i n a | 71 3) Os portos de Altamira, Capuaba e Itaguaí estão vinculados, direta e respectivamente, a: a) Companhia Docas da Bahia, Companhia Docas do Ceará e Companhia Docas do Rio de Janeiro. b) Companhia Docas do Pará, Companhia Docas do Espírito Santo e Companhia Docas do Rio de Janeiro. c) Companhia Docas do Rio Grande do Norte, Companhia Docas de Pernambuco e Companhia Docas da Bahia. d) Companhia Docas da Bahia, Companhia Docas do Pará e Companhia Docas de São Paulo. e) Companhia Docas do Rio Grande do Norte, Companhia Docas do Ceará e Companhia Docas do Espírito Santo. 4) A exploração, mediante autorização, das instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado NÃO compreende a seguinte modalidade: a) Estação de transbordo de carga. b) Terminal de uso privado. c) Instalação portuária de turismo. d) Instalação de transbordo de médio porte. e) Instalação portuária pública de pequeno porte 5) Manobras previstas, navios atracados, navios fundeados e navios esperados. Tais nomenclaturas alinham-se, precípua e diretamente, com: a) Armazenagem portuária de cargas. b) Transporte portuário. c) Infraestrutura portuária. d) Tecnologia portuária. e) Movimentação portuária Cargas e embarcações Aula 5 APRESENTAÇÃO DA AULA Nesta aula vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos de cargas e embarcações pelas quais elas devem ser transportadas, tanto no transporte marítimo quanto no fluvial. OBJETIVOS DA AULA Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: Entender e visualizar os diferentes tipos de sinalização horizontal; Compreenda a importância da sinalização horizontal para o sistema de transporte; Aprenda as características da sinalização horizontal. P á g i n a | 73 5 CARGAS E EMBARCAÇÕES Para se planejar o transporte é preciso saber qual o veículo e qual a carga será transportada por ele. 5.1 Cargas As cargas transportadas podem ser classificadas em: Carga geral Carga a granel – Seca Minérios Grãos Leves Pesados – Líquida Cargas em geral no passado eram embarcadas individualmente o que elevava o custo e as deixava mais suscetíveis a avarias e roubos. Tentando minimizar tais problemas foram desenvolvidas diversas formas entre elas: a) Carga pré-lingada Nesse método, as cargas são envolvidas por redes especiais ou citas com alças para içamento. (Figurta 38) Figura 38: Carga pré-lingada. Fonte: NOTAS DE AULA. ALCIONE DOLAVALE, HELIO VALIM E PATRICK NUNES Highlight P á g i n a | 74 b) Bandeja Nesse método as cargas são depositadas e transportadas em pallets, estrados de madeira ou metal. (Figura 39) Figura 39: Bandeja. Fonte: NEWTRAL ARGENTINA (2015) c) Contentores Os contentores, figura, são os famosos contêineres, eles são recipientes fechados e podem ser fabricados em aço, alumínio, fibra de vidro, outros. Podem transportar cargas liquidas, secas e a granel, além disso podem ter características especiais, como por exemplo ser uma câmara frigorífica. Figura 40: Contentores. Fonte: LUSA (2013) Highlight P á g i n a | 75 d) Roll-on / Roll-off Nesse tipo de carregamento, as cargas são carregadas por tratores ou no caso de veículos movimentam-se até o porão dos navios. Figura 41: Carga Roll-on / Roll-off. Fonte: W MORAIS (2016) e) Carga embarcada em barcaças São cargas são içadas dentro de carcaças. (Figura 42) Figura 42: Carga embarcada em barcaça. Fonte: MV (2018) P á g i n a | 76 5.2 Dimensões e características dos navios As embarcações possuem características distintas, para cada tipo de carga que vão transportar. No entanto alguns componentes estão presentes em todas. (Figuras 43 e 44) PROA – é a parte da frente da embarcação; POPA – é a parte de trás da embarcação; BOMBORDO – é o lado esquerdo da embarcação; ESTIBORDO – é o lado direto da embarcação. Outra consideração importante para lembrarmos é que apesar dos nomes serem os mesmos, as embarcações que operam em rios têm características distintas das embarcações que operam no mar, quando o assunto é sua construção. As embarcações que navegam no mar apresentam formas mais afiladas, isso é feito para que alcancem maiores velocidades e consigam se adaptar ao movimento marítimo, também possuem um calado maior para dar mais estabilidade ao enfrentar as ondas do mar. Já nas embarcações fluviais, o calado é pequeno, e as embarcações possuem um fundo chato. Figura 43: Característica das embarcações. Fonte: SILVA (2004) P á g i n a | 77 Figura 44: Características das embarcações. Fonte: SILVA (2004) 5.3 Embarcações marítimas Como já conversamos, os navios apresentam características distintas se navegam no mar ou em rios e principalmente pelo tipo de carga que eles transportarão. Neste tópico conheceremos as embarcações marítimas e suas características. a) Navios de carga geral São navios que transportam diversas cargas e podem ser classificados como TRAMP ou LINERS. O TRAMP, são navios que transportam cargas mais simples, granéis sólidos como minérios, carvão, etc. Possuem baixa velocidade, não possuem equipamentos de carga e descarga e pouca divisão nos porões. Já os LINERS apresentam condições mais específicas apesar de transportar cargas diversas também. Eles alcançam maiores velocidades, diversos porões (o que permite dividir as cargas) equipamento de carga e descarga, instalações para transportar granel líquido e cargas frigorificadas. b) Navios para bandejas Esses navios possuem abertura lateral que permitem a entrada de empilhadeiras. (Figura 45) P á g i n a | 78 Figura 45: Navios para carga bandeja. Fonte: NAVIOS PARA BANDEJAS (2018) c) Navios RO-RO Apresentam abertura lateral ou traseira, para permitir o carregamento de veículos por exemplo. (Figura 46) Figura 46: Navio RO-RO. Fonte: NAVIOS ROLL-ON/ROLL-OFF (2010) d) Navios Porta-contentores São os famosos porta-contêineres, são navios robustos e que alcançam altas velocidades e geralmente não possuem guindastes e gruas. (Figura 47) P á g i n a | 79 Figura 47: Navio Porta-contentores. Fonte: NAVIO MAR NAVIO PORTA-CONTENTORES e) Navio Porta-barcaças Eles são capazes de içar barcaças carregadas da água, transportar plataformas, outros navios, entre outros equipamentos de grande porte. Figura 48: Navio Porta-barcaça. Fonte: MESQUITA (2014) f) Navios Container-Feeders São navios que transportam contêineres e podem realizar viagens entre portos de grande porte ou entre portos de porte menor sem ter problemas devido a profundidade. (Figura 49) P á g i n a | 80 Figura 49: Navio Container-Feeders. Fonte: CALADO (2015) g) Petroleiros Os petroleiros, Figura 50, transportam petróleo e seus derivados. Inicialmente eles eram construídos com uma quantidade de tanques que ajudavam como reforço estrutural, com o passar do tempo o porte dos navios aumentou o que levou ao aumento do calado e consequente problemas para acessar portos importantes. Devido a esses problemas desenvolveram-se um petroleiro com calado menor e maior boca chamado RD-Tanker. Figura 50: Petroleiro. Fonte: PRANDI (2018) h) Graneleiros Navios com grandes porões com escotilhas na parte superior que possibilita o carregamento de carga a granel. P á g i n a | 81 Figura 51:Graneleiro. Fonte: PRANDI (2012) i) Mineraleiros São navios construídos especificamente para transportar minério. j) Ore-oil São navios que transportam tanto minério quanto petróleo, para aproveitar a viagem de ida e volta. Ele possui um tanque central (que é carregado com minério) e dois laterais (carregados com óleo). Porém nunca são carregados juntos para evitar a ocorrência de explosão. k) Ore/Bulk/Oil Navio graneleiro projetado para transportar tanto carga seca, quanto úmida, assim como o Ore-Oil. l) Universal Bulk Ship São navios que apresentam em seu formato uma série de tanques elevados, permitindo assim uma fácil utilização para carga e descarga de grãos. m) Navios tipo Panamax Podem ser usados para transporte para granéis líquidos ou sólidos, porém possuem uma característica especiais na dimensão. Ele é construído com dimensões que o permita passar pelo canal do Panamá, calado menor que 11,6 m e boca menor que 32,2 m. (Figura 52) P á g i n a | 82 Figura 52: Navio Panamax. Fonte: PANAMAX (2017) n) PROBO Abreviação de Product/Oil/Bulk/Ore, esse navio transporta refinados de petróleo, óleo cru, granéis leves e minério e tem esse nome pois um estaleiro sueco registrou essa marca. o) Navios frigoríficos Responsável por transportar medicamentos, alimentos, etc. (Figura 53) Figura 53: Navio frigorífico. Fonte: NAVIO FRIGORÍFICO (2018) P á g i n a | 83 p) Cruzeiro Navio que transporta passageiros em viagens de lazer. (Figura 54) Figura 54: Navio de Cruzeiro. Fonte: TIPOS (2018) q) Rebocadores Responsáveis em empurrar, puxar e rebocar barcaças e navios durante manobras complicadas. (Figura 55) Figura 55: Rebocadores. Fonte: TIPOS (2018) r) Draga Responsável em realizar o desassoreamento de portos, leitos de rios ou passagens. (Figura 56) P á g i n a | 84 Figura 56: Dragas. Fonte: FORUM (2014) 5.4 Embarcações fluviais As embarcações fluviais, apresentam características distintas para cada hidrovia que irá navegar e para isso são feitas adaptações mediante a estudos prévios de cada hidrovia. Elas podem ser classificadas em com propulsão ou sem propulsão. As com propulsão são as automotoras, empurradoras e rebocadoras, enquanto as sem propulsão são as jangadas e as chatas, também conhecidas como barcaças. No entanto, algumas características são comuns a todas e são elas que vamos conhecer abaixo. O calado deve ser compatível à uma altura de lâmina d’água mínima; Saber a curvatura dos rios pertencentes à hidrovia; Boas características de manobra; Boa visibilidade do passadiço (pontes, etc.); Mecanismos próprios para o desencalhe; Recurso para tratamento da água do rio e capacidade suficiente para armazenar combustível; Radar com grande abrangência e boa discriminação; Holofote com luz direcional; Ecobatimento para determinar pequenas profundidades. P á g i n a | 85 Exercício.: 1) Com suas palavras, fale sobre o navio Panamax. Resposta: O navio PANAMAX leva esse nome, pois foi construído com dimensões que permita sua passagem pelo Canal do Panamá e é usado para o transporte de granéis líquidos e sólidos. 2) Indique na imagem abaixo os componentes presentes nas embarcações, comentando cada um deles. Resposta: PROA – é a parte da frente da embarcação; POPA – é a parte de trás da embarcação; BOMBORDO – é o lado esquerdo da embarcação; ESTIBORDO – é o lado direto da embarcação. Resumo Nesta aula: Estudamos sobre as cargas transportadas em navios, suas características e limitações, aprendemos também sobra as diferentes embarcações que transportam essas cargas e por fim abordamos sobre as características das embarcações usadas no transporte marítimo e fluvial e lacustre e seus diferentes formatos. Complementar Vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=ewhbBpJhdow>. Referências Bibliográficas Básica: ANTAQ - AGêNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS. . O transporte de Cargas na Hidrovias Brasileiras: Hidrovia do Sul. Brasilia, 2011. Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/pdf/EstatisticaNavInterior/HidroviaSul.pdf>. Acesso em: 26 set. 2018. AZAMBUJA, José Luiz Fay de. Hidrovia da Lagoa Mirim: Um marco de desenvolvimento dos caminhos do Mercosul. 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5538/000472009.pdf?sequence= 1>. Acesso em: 25 set. 2018. CALADO, Al.. Mundo Naval #1: Navios Conteineiros. 2015. Disponível em: <http://jornalcanal16.com.br/site/pt/pt/mundo-naval-1-navios-conteineiros/>. Acesso em: 25 set. 2018. DENO Oceânica. UFRJ. Disponível em: <http://www.deno.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2015/FLacerda+FH Nunes/relat1/PSOII_RELAT-RIO1Versao2%20(1).htm>. Acesso em: 25 set. 2018. FORUM, Cursoh. Superdragas – Mega Máquinas Marítimas. 2014. Disponível em: <http://forum.cursoh.com.br/superdragas-mega-maquinas- maritimas/>.>. Acesso em: 25 set. 2018 FREITAS, Eduardo de. "Hidrovia
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