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Portos, aeroportos e hidrovias

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Nome do professor 
 
Sobre a autora 
Ana Carolina Lopes de Azevedo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A autora Msc. Ana Carolina Lopes de Azevedo possui graduação em 
Engenharia Civil pelo Centro Universitário Redentor (UNIREDENTOR) de Itaperuna 
(2014). Trabalhou na Secretaria de Obras de Itaperuna (2013 e 2014). Tem 
especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho também pelo Centro 
Universitário Redentor (UNIREDENTOR) de Itaperuna (2017), Mestre em Engenharia 
de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia - IME (2017). Produziu questões 
para a empresa Kroton Educacional, atualmente é doutoranda do Curso de Pós-
graduação em Engenharia de Defesa pelo IME e professora de Engenharia de 
Trânsito para o curso de Engenharia Civil EaD do Centro Universitário Redentor. 
 
 
 
Apresentação 
 
 
 
 
Olá querido aluno (a), seja muito bem-vindo (a)! 
 
Nossa disciplina intitula-se Portos, Aeroporto e Hidrovias e dedica-se a estudar 
as questões relevantes aos modos de transporte aquaviário e aeroviário. 
Nela começaremos a estudar o transporte aquaviário, suas classificações e 
características. Em seguida estudaremos suas tecnologias, conheceremos os portos 
e hidrovias mais importantes. Também veremos ao longo de nossas aulas sobre as 
cargas e os diferentes tipos de embarcações e as obras realizadas para que as 
embarcações consigam vencer os desníveis no transporte fluvial. E por último 
estudaremos sobre capacidade do transporte e as obras portuárias. 
Em uma segunda parte da nossa disciplina veremos o transporte aeroviário e 
suas características, tipos de cargas e tecnologias usadas para torna-lo mais eficiente. 
Veremos também sobre o dimensionamento das pistas e do pavimento e como é feita 
a escolha do local em que o aeroporto será construído. Por fim estudaremos sobre a 
drenagem das pistas e a sua importância para a segurança. 
Esperamos que após conhecer e estudar todos esses assuntos, seja 
despertado em vocês a curiosidade de se aprofundar ainda mais nestes modais. 
. 
. 
. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este caderno de estudos tem como objetivos: 
 
 Capacitar o aluno através dos assuntos abordados a compreender 
melhor sobre portos aeroportos e hidrovias; 
 Apresentar ao aluno a importância destes modais para a malha de 
transporte brasileira; 
 Mostrar os impactos que a implantação de um aeroporto traz para 
uma cidade; 
 Mostrar o quanto o transporte aquaviário é eficiente e capaz de 
transportar mais carga por um baixo preço; 
 Tratar as questões relacionadas ao dimensionamento e obras 
portuárias e aeroportuárias. 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
AULA 1 - SISTEMA DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13 
1.1 Marítimo ........................................................................................................... 14 
1.2 Fluvial ............................................................................................................... 16 
1.3 Lacustre ............................................................................................................ 17 
1.4 Importância do transporte aquaviário .......................................................... 18 
 
AULA 2 - TECNOLOGIAS DO AQUAVIÁRIO 
2 TECNOLOGIAS DO AQUAVIÁRIO ............................................................................. 27 
2.1 Gestão de emergências em navios .............................................................. 27 
2.2 Tecnologias para melhorar a infraestrutura portuária ................................. 27 
2.3 Evolução frota marítima ................................................................................. 31 
 
AULA 3 - PORTOS: TRANSPORTE MARÍTIMO E HIDROVIÁRIO 
3 PORTOS: TRANSPORTE MARÍTIMO E HIDROVIÁRIO .................................................. 39 
3.1 Portos Marítimos .............................................................................................. 39 
3.1.1 Características dos principais portos brasileiros ................................. 41 
 
AULA 4 - HIDROVIAS 
4 HIDROVIAS ................................................................................................................ 60 
4.1 Hidrovias .......................................................................................................... 61 
 
AULA 5 - CARGAS E EMBARCAÇÕES 
5 CARGAS E EMBARCAÇÕES ...................................................................................... 73 
5.1 Cargas .............................................................................................................. 73 
5.2 Dimensões e características dos navios ....................................................... 76 
5.3 Embarcações Marítimas ................................................................................. 77 
5.4 Embarcações Fluviais ..................................................................................... 84 
 
AULA 6 - OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DE DESNÍVEL 
 
 
 
6 OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DE DESNÍVEL ................................................................. 93 
6.1 Sistemas mecânicos ....................................................................................... 93 
6.2 Sistemas hidráulico ......................................................................................... 94 
6.3 Eclusas .............................................................................................................. 94 
6.4 Componentes das eclusas ............................................................................. 96 
6.5 Distribuição das eclusas pelo Brasil ............................................................... 98 
 
AULA 7 - CAPACIDADE DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 
7 CAPACIDADE DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO ...................................................... 105 
7.1 Limitação da Rota ......................................................................................... 105 
7.2 Limitações dos Terminais .............................................................................. 106 
7.3 Limitações do Tipo de Carga ....................................................................... 106 
7.4 Restrição da Via ............................................................................................ 106 
7.5 Dimensionamento portuário ......................................................................... 107 
7.6 Dimensionamento operacional do berço e retroporto ............................. 108 
 
AULA 8 - OBRAS PORTUÁRIAS 
8 OBRAS PORTUÁRIAS ................................................................................................ 116 
8.1 Tipos de portos .............................................................................................. 116 
8.2 Processo de escolha de local para a instalação dos portos .................... 119 
8.3 Obras de acostagem de navios .................................................................. 120 
8.4 Obras de proteção ....................................................................................... 124 
 
AULA 9 - SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO 
9 SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO ............................................................................ 132 
9.1 Organização do Transporte Aéreo .............................................................. 133 
9.2 Considerações Importantes ......................................................................... 134 
9.3 Organizações ................................................................................................ 134 
 
AULA 10 - COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSPORTE AÉREO 
10 TRANSPORTE URBANO ............................................................................................. 143 
10.1 Terminais, Aeronaves e Insumos ................................................................
143 
10.2 Cargas .......................................................................................................... 145 
 
 
 
AULA 11 - TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE AÉREO 
11 TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE AÉREO ................................................................ 157 
11.1 Conceitos importantes ................................................................................ 158 
11.2 Tipos de Decolagem e aterrissagem ......................................................... 160 
11.3 Classes da aviação ..................................................................................... 162 
 
AULA 12 - DIMENSIONAMENTO E COMPRIMENTO DE PISTA 
12 DIMENSIONAMENTO E COMPRIMENTO DE PISTA .................................................. 172 
12.1 Sistema de pista ........................................................................................... 172 
12.2 Pista de Pouso e Decolagem ...................................................................... 172 
 
AULA 13 - ESCOLHA DE SÍTIO AEROPORTUÁRIO 
13 ESCOLHA DE SÍTIO AEROPORTUÁRIO ..................................................................... 187 
13.1 Plano diretor de um aeroporto ................................................................... 187 
13.1.1 Fases de projetos ................................................................................. 187 
13.1.2 Informações básicas ........................................................................... 188 
13.1.3 Estudos preliminares ............................................................................ 188 
13.1.4 Escolha do local .................................................................................. 189 
13.1.5 Planejamento do aeroporto ............................................................. 189 
13.2 Impactos ....................................................................................................... 190 
13.2.1 Impacto social ..................................................................................... 190 
13.2.2 Impacto econômico .......................................................................... 190 
13.2.3 Impacto ambiental ............................................................................. 190 
13.3 Plano diretor segundo a ICAO .................................................................... 190 
 
AULA 14 - DADOS AERONÁUTICOS 
14 DADOS AERONÁUTICOS ......................................................................................... 201 
14.1 Requisitos para exatidão, resolução e integridade ................................. 204 
14.1.1 Exatidão ................................................................................................ 204 
14.1.2 Resolução ............................................................................................. 204 
14.1.3 Integridade .......................................................................................... 205 
 
AULA 15 - DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO 
15 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO .................................................................... 212 
 
 
15.1 Conceitos ..................................................................................................... 212 
15.2 Tipos de trem de pouso ............................................................................... 213 
15.3 Mecânica dos pavimentos ......................................................................... 213 
15.4 Dimensionamento de pavimentos ............................................................. 214 
15.5 Método de dimensionamento do Corpo de Engenheiros Americanos .. 215 
15.5.1 Dimensionamento e Pavimento flexível .......................................... 217 
15.5.2 Dimensionamento e Pavimento rígido ............................................ 221 
 
AULA 16 - DRENAGEM EM AEROPORTOS 
16 DRENAGEM EM AEROPORTOS ................................................................................ 228 
16.1 Objetivos ....................................................................................................... 228 
16.2 Causas de uma drenagem ineficiente ...................................................... 228 
16.3 Tipos de drenagem ...................................................................................... 229 
16.3.1 Drenagem superficial ......................................................................... 229 
16.3.2 Drenagem subsuperficial ................................................................... 230 
16.3.3 Drenagem profunda .......................................................................... 231 
16.4 Dimensionamento ........................................................................................ 232 
16.4.1 Método Racional ................................................................................ 232 
 
 
 
 
Iconografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de transporte aquaviário 
Aula 1 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula faremos uma introdução sobre o transporte aquaviário, 
apresentando conceitos e curiosidades que os ajudarão ao decorrer da disciplina. Aqui 
o conteúdo será amplo abordando as subclassificações desse modal para maior 
conhecimento de vocês alunos. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Conhecer os conceitos básicos do transporte aquaviário; 
 Conhecer alguns componentes do modal; 
 Entender sobre as áreas do modal aquaviário; 
 Saber um pouco mais sobre a evolução do transporte aquaviário. 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
O Brasil é um país com proporções continentais, com produtores de alimentos, 
produtos e insumos distribuídos por todo o território nacional. Por isso um sistema de 
transportes integrado fazendo com que tudo seja distribuído de forma equilibrada para 
todos os estados é fundamental. 
Os modos de transporte são divididos em: 
 Rodoviário; 
 Ferroviário; 
 Aéreo; 
 Aquaviário; 
 Dutoviário. 
 
O sistema de transporte aquaviário é descrito como o 
transporte realizado pela água e que quando comparados com outros 
modais apresenta uma baixa emissão de CO², conforme podemos 
observar na figura. Ele é subdividido em: marítimo, fluvial e lacustre. 
Antes de conversarmos sobre cada um dos três, vamos relembrar algumas definições 
importantes. 
 VIAS – quando analisada em mares, grandes rio e lagos são chamadas de 
rota, pois, são calculadas pela linha que a embarcação deverá seguir. Porém quando 
analisadas em canais artificiais, naturais e acessos a portos são chamadas de via 
materializada. 
 VEÍCULOS – são as embarcações. Podem ser de diversos materiais 
(madeira, aço, alumínio, outros.), tipos e classes. 
 TERMINAIS – são as instalações construídas para do acesso ao transporte 
aquaviário, portos, trapiche, embarcadouro, terminal. Podem ser ainda divididos em 
marítimos, fluviais e lacustres; público ou privado; e são compostos de três áreas, 
(Erro! Fonte de referência não encontrada.): 
 Anteporto; 
 Porto; 
 Retroporto. 
P á g i n a | 14 
 
 
Figura 1: Área portuárias. 
 
Fonte: Material de Aula de Transporte aquaviário, José Calos C. Amorim, IME (2018) 
1.1 Marítimo 
O transporte marítimo, como o próprio nome já diz, é o realizado por mares e 
oceanos. Ele é caracterizado por sua alta eficiência energética, capacidade de 
transportar grande quantidade de carga, etc., porém, além de apresentar algumas 
vantagens, ele apresenta algumas desvantagens também, como: investimento inicial 
e custo operacional elevados, transporte é lento, apresenta a necessidade da 
construção de portos, etc. 
Ele pode ser subdividido em: marítimo de longo curso e marítimo de 
cabotagem. 
a) Longo curso – é o transporte internacional, realizado pelo oceano. 
b) Cabotagem – é o transporte marítimo realizado ao longo da costa. (Erro! F
onte de referência não encontrada.)
Highlight
P á g i n a | 15 
 
 
Figura 2: Ilustração do transporte marítimo de cabotagem. 
 
Fonte: SILVA (2016) 
O transporte marítimo, ao longo dos anos veio sofrendo uma evolução, 
principalmente quando falamos de embarcações. O quadro nos mostra um pouco 
dessa evolução. 
Quadro 1: Evolução. 
Tipo de embarcação Característica 
 
Galera 
Utilizada a 2000 ac, tinha 
como instrumento de 
navegação uma agulha 
imantada. 
 
Coggas 
Navios à vela ou a remos, 
desenvolvidos no norte da 
Europa no séc. XIII. Utilizados 
para atravessar o Atlântico 
Norte até o Mediterrâneo, 
onde era o centro do 
comércio. 
P á g i n a | 16 
 
 
Quadro 1: Evolução (conclusão). 
 
Caravelas 
Utilizadas no séc. XV, elas 
eram navios com 3 a 4 
mastros. 
 
Clippers 
Foram desenvolvidos para o 
transporte de chá entre a 
China e a Europa. 
 
Navios de aço 
Eram mais leves, fortes e 
duráveis, no sec. XIX, o 
Máquina a vapor tornou 
possível o aumento do porte, 
mais segurança e velocidade 
dos navios. 
 
Atualmente temos navios mais 
seguros e modernos, para 
transporte de pessoas ou 
transporte de cargas. 
 
 
Fonte: (EVOLUÇÃO..., 2018) 
1.2 Fluvial 
O transporte fluvial é realizado por rios, (Figura) que transporta pessoas e 
mercadorias por barcos, navios ou balsas. No Brasil ele corresponde a apenas 13% 
P á g i n a | 17 
 
 
do transporte do país. Em outros países como o Japão e nos Estados Unidos, por 
exemplo elas não muito usadas para deslocamento interno. 
Figura 3: Exemplos de transporte fluvial. 
 
Fonte: Globo Rural (2017) e Mundo Maritimo (2017) 
Apesar de ser um transporte lento, ele é um excelente modo de transporte tanto 
de pessoas quanto de cargas, por apresentar capacidade para transportar grandes 
volumes, além de ser menos poluente que os transportes rodoviário e ferroviário por 
exemplo. Porém, para ser utilizado o rio deve apresentar algumas características que 
são verificadas antes do uso: profundidade, relevo, largura, etc. No Brasil existe em 
média 48 mil quilômetros de rios navegáveis, o que o torna um transporte bem 
utilizado no país, principalmente na região Norte, porém alguns rios durante a seca 
deixam de ser navegáveis, o que dificulta o transporte. 
1.3 Lacustre 
O transporte lacustre é realizado por lagos e lagoas, e assim como o fluvial 
transporta pessoas e mercadorias por barcas, barcos, balsas, outros. Ele é um 
transporte barato e lento, não muito visto, pois são poucos os lagos com grande 
extensão. Porém são baratos e com baixos valores de manutenção, baixo consumo 
de combustível e baixo impacto ambiental. No Brasil podemos citar dois destaques, a 
Lagoa dos Patos, No Rio Grande do Sul e a Lagoa Mirim que conecta o Sul do Brasil 
ao Uruguai. 
 
 
 
 
P á g i n a | 18 
 
 
Figura 4: Ilustração da lagoa dos Patos e Mirim. 
 
Fonte: LAGOS (2014) 
1.4 Importância do transporte aquaviário 
A vasta bacia hidrográfica e o extenso litoral brasileiro com 42 mil quilômetros 
de rios navegáveis, segundo o site Governo do Brasil e 7,5 mil quilômetros de costa 
marítima, permitindo o desenvolvimento de um sistema de transporte aquaviário 
relevante para o país. A figura esclarece o quanto mais eficiente é o transporte 
aquaviário quando comparado ao rodoviário e ferroviário. Enquanto uma só barca tem 
a capacidade para transporte de 1500 toneladas, para transportar essa mesma 
quantidade seriam necessários 15 vagões e 58 carretas. 
 
 
 
 
 
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Figura 5: Comparativo de capacidade de carga entre o transporte aquaviário, ferroviário e 
rodoviário. 
 
Fonte: GOVERNO DO BRASIL (2017) 
Apesar dos números mostrados mais acima e outros como baixo impacto 
ambiental, menor custo operacional e segurança, menos de 15% do transporte de 
carga no Brasil é feito pelo modal de transporte aquaviário. 
Outros pontos importantes são: 
a) Segurança Nacional – possuindo uma frota própria faz com que o país 
tenha um papel de destaque no cenário nacional em caso de crise diplomática ou 
militar por exemplo. 
b) Reserva estratégica – uma marinha mercante com navios próprios 
consegue diminuir o poder dos concorrentes estrangeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios: 
1) São características positivas e negativas 
respectivamente do modal aquaviário: 
 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
I – Maior capacidade de integração 
continental 
I – Menor segurança contra 
avarias. 
 
II – Menor custo 
II – Capacidade restrita de 
cargas 
III – Maior frequência 
III – Maior distanciamento da 
área produção. 
IV – Maior capacidade de carga IV – Custo mais elevado. 
V – Maior capacidade de integração. V – Menor disponibilidade. 
VI – Maior segurança e controle. 
VI – Menor velocidade de 
circulação. 
VII – Menor custo de implementação. 
VII – Reduzida segurança e 
maior risco. 
VIII – Maior volume e variedade de 
carga 
VIII – alto custo de investimento 
e manutenção. 
 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
a) I, III e VII III, IV e VIII 
b) I, V e VII IV e VII 
c) I, V e VII V e VII 
d) II, IV e VII IV e VIII 
e) I e VIII I, III, V e VII 
 
2) Caracteriza como um dos meios mais importantes para a logística nacional. 
Apesar disto, o país não explora toda a sua capacidade neste setor. Nossa 
infraestrutura é deficiente nessa área, mas ainda assim transportamos uma grande 
quantidade de produtos por esse meio de transporte, esta quantidade seria muito 
maior se fosse investido mais neste setor. Pode ser considerado um importante fator 
estratégico, uma vez que possibilita uma maior integração, não apenas nacional, mas 
também com os outros países. O texto refere-se ao padrão: 
a) Ferroviário. 
b) Aéreo. 
c) Dutoviário. 
d) Intermodal. 
e) Aquaviário 
 
 
Resumo 
 
 
 
 
 
Em nossa aula: 
 
Aprendemos sobre o sistema de transporte aquaviário e suas características, 
conhecendo sobre vias, terminais e veículos. Além desses pontos iniciais vimos e 
aprendemos sobre subáreas: porto, anteporto e retroporto e sua localização dentro da 
área portuária. Em seguida abordamos sobre o transporte marítimo, lacustre e fluvial 
e suas características e importância e por fim, sobre a evolução do transporte 
aquaviário atualmente. 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transporte aquaviário 
<https://www.youtube.com/watch?v=sJ5q2Ar02TE>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=qzIuRdMzvoA>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=sJ5q2Ar02TE
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
GLOBO RURAL. Empresa bate recorde ao transportar 55 mil toneladas de 
soja até o Uruguai por hidrovia. 2017. Disponível em: 
<https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Soja/noticia/2017/06/empres
a-bate-recorde-ao-transportar-55-mil-toneladas-de-soja-ate-o-uruguai-por-
hidrovia.html>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
GOVERNO DO BRASIL (Brasil) (Org.). Brasil tem 42 mil quilômetros de rios 
potencialmente navegáveis. 2017. Disponível em: 
<http://www.brasil.gov.br/noticias/infraestrutura/2017/09/brasil-tem-42-mil-
quilometros-de-rios-potencialmente-navegaveis>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
LAGOS, Lagoas e Lagunas. 2014. Disponível em: 
<http://1000dias.com/rodrigo/lagos-lagoas-e-lagunas>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
Material de Aula de Transporte aquaviário, José Calos C. Amorim, IME, 2018 
 
MUNDO MARITIMO: INFORMACÍON MARÍTIMA LATINOAMÉRICA. A través 
del transporte fluvial buscan unir ciudades de Argentina y Uruguay. 2017. 
Disponível em: <https://www.mundomaritimo.cl/noticias/a-traves-del-transporte-
fluvial-buscan-unir-ciudades-de-argentina-y-uruguay>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
SILVA, Cleydson. Cabotagem e o uso Racional da Matriz de Transportes 
no Brasil. 2016. Disponível em: 
<https://transportesaquaviarios.blogspot.com/2016/02/>. Acesso em: 25 set. 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 1 
Exercícios 
 
 
 
 
1) Marque a alternativa que aparece os três
tipos de 
transporte aquaviário: 
a) Lacustre, Fluvial, Hidroviário. 
b) Fluvial, Lacustre e Marítimo. 
c) Marítimo, Hidroviário e Eclusa. 
d) Hidroviário, Eclusa e Fluvial. 
 
2) Com relação ao transporte aquaviário, sabemos que ele pode ser dividido 
em três áreas. Assinale a alternativa que corresponde as essas três áreas: 
a) Anteporto, vias, terminais. 
b) Porto, Retroporto e terminais. 
c) Anteporto, Porto e Retroporto. 
d) Vias, Terminais e Embarcadouro. 
 
3) A imagem abaixo mostra as três áreas apresentadas na questão anterior. 
Relacione as colunas para indicar o nome de cada uma dessas áreas. 
Figura 6: Exercício. 
 
 
P á g i n a | 25 
 
 
(1) (A) Anteporto 
(2) (B) Retroporto 
(3) (C) Porto 
 
(a) 1-A; 2-C; 3-B 
(b) 1-B; 2-A; 3-C 
(c) 1-C; 2-B; 3-A 
(d) 1-A; 2-B; 3-C 
 
4) O transporte marítimo é realizado pelo mar, sabermos que ele pode ser de 
cabotagem ou longo curso. Sobre esse assunto masque a alternativa correta. 
a) O transporte marítimo de longo curso é realizado pela costa do país. 
b) O transporte marítimo de cabotagem é um transporte realizado entre 
continentes. 
c) O transporte marítimo de cabotagem é realizado pela costa do país. 
d) Não existe diferença entre o transporte marítimo de cabotagem e o longo 
curso. 
 
 
 
 
 
Tecnologias do aquaviário 
Aula 2 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula conheceremos algumas tecnologias que vem sendo desenvolvidas 
para tornar o transporte aquaviário a melhor opção. Como funciona a gestão de 
emergência dos navios, as tecnologias para tentar melhorar a infraestrutura portuária, 
e a evolução dos navios de carga. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender as tecnologias que ajudam a tornar o transporte aquaviário 
mais eficiente; 
 Conhecer a evolução da frota de navios de carga; 
 Compreender como funciona a gestão de emergência dos navios; 
 Aprender o que é TEU e calado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 27 
 
 
2 TECNOLOGIAS DO AQUAVIÁRIO 
Na aula anterior vimos que com o passar dos anos uma evolução tecnológica 
vem ocorrendo no transporte aquaviário. Isso se dá pela necessidade de aumentar a 
segurança, velocidade, qualidade do transporte e eficiência na entrega. Nesta aula 
conheceremos algumas tecnologias que vem sendo desenvolvidas para tornar o 
transporte aquaviário a melhor opção. 
2.1 Gestão de emergências em navios 
A cada dia que passa, aumenta a preocupação com a questão da segurança, 
e no transporte aquaviário não é diferente. Após alguns acidentes como os dos navios 
Costa Concordia e do Sewol da Coreia do Sul que fizeram cerca de 300 vítimas, vem-
se tentando estudar evacuações seguras e eficientes dos passageiros. Um exemplo 
é o Lynceus2Market, projeto apoiado pelo fundo europeu. 
Figura 7: Gestão de emergência de navios. 
 
Fonte: Transporte Marítimo Agregar e Partilhar Informação Relacionada Com O Transporte 
Marítimo e A Economia Azul (2017) 
2.2 Tecnologias para melhorar a infraestrutura portuária 
Buscando acelerar o tempo de carga e assim reduzir o tempo de espera dos 
navios ancorados (que ainda não foram autorizados a entrar e atracar para ser 
P á g i n a | 28 
 
 
carregado ou descarregado) tem-se buscado cada dia mais novas tecnologias como 
por exemplo os equipamentos mostrados da Figura 9 a Figura 15. 
Figura 8: Guindaste de pórtico montado em trilho. 
 
Fonte: KONECRANES (2018) 
Figura 9: Konecranes Noell Straddle Carriers - são manobrabilidade, alta velocidade e 
confiabilidade. 
 
Fonte: KONECRANES (2018) 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 29 
 
 
Figura 10: Guindastes Portuários Móveis Konecranes Gottwald. 
 
Fonte: KONECRANES (2018) 
Figura 11: Guindastes de contêineres Ship-to-Shore (STS). 
 
Fonte: KONECRANES (2018) 
Figura 12: Guindastes de manuseio de blocos de pontes, semi-pórticos e pórticos. 
 
Fonte: KONECRANES (2018) 
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Figura 13: Guindastes flutuantes - são um tipo especial de guindaste de lança única para 
lançamentos e reparos em docas flutuantes. 
 
Fonte: KONECRANES (2018) 
Figura 14: Guindaste portuário -com pneus de borracha é um guindaste Modelo 2 que foi 
desenvolvido para cais estreitos e instalações de cais confinados. 
 
Fonte: KONECRANES (2018) 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 31 
 
 
Figura 15: Os guindastes portuários rodando sobre trilhos que podem ser facilmente 
integrados à infraestrutura do terminal. 
 
Fonte: TEREX CORPORATE (2018) 
 
 
Vídeo 
<https://www.youtube.com/embed/DQx6AvLvywo?rel=0&autoplay=1>. 
<https://www.youtube.com/embed/Kg-FvIof46w?rel=0&autoplay=1>. 
<https://www.youtube.com/embed/jqsV84aqn5c?rel=0&autoplay=1>. 
 
2.3 Evolução frota marítima 
Como já foi dito os navios de carga vem se modernizando com o tempo, 
almejando ser capaz de transportar cada vez mais carga. Na década de 70 os navios 
de carga transportavam cerca de 3 mil TEU, chegando a 21 mil TEU em 2017, como 
podemos ver na figura abaixo. Dessa forma para que os portos possam receber 
veículos tão grandes fez-se necessário aumentar a profundidade sua profundidade. 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 32 
 
 
Figura 16: Evolução dos navios de carga. 
 
Fonte: PORTO DE SANTOS (2017) 
 
 
 
MAS O QUE É TEU? 
Twenty Foot Equivalent Unit (TEU) que significa a unidade equivalente de transporte, 
tendo como padrão um contêiner intermodal de 20 pés (6,10 m de comprimento x 
2,44 m de largura x 2,59 m de altura e aproximadamente 39 m³. 
 
Curiosidades 
<https://webportos.labtrans.ufsc.br/Brasil/Movimentacao>. 
 
Você sabe o que é CALADO? 
Apesar de muitas pessoas acharem, calado não pode ser resumido como 
profundidade. Para navios, o calado é o ponto de segurança do navio até a 
lâmina d’água (Figura), geralmente, quanto maior o calado maior a largura do 
navio, o que permite ele transportar mais carga. Já quando o assunto é porto (cais), 
estamos sim nos referindo à profundidade dele. (Figura18) 
 
 
 
P á g i n a | 33 
 
 
Figura 17: Calado do navio. 
 
Fonte: NÁUTICO E SANTOS (2017) 
Figura 18: Profundidade x calado. 
 
Fonte: O PRATICANTE DE PRÁTICO (2014) 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
 
 
 
Nesta aula: 
 
Aprendemos sobre a importância da gestão de emergência nas embarcações 
e conhecemos algumas tecnologias utilizadas para melhorar a infraestrutura portuária. 
Além disso abordamos sobre a evolução dos navios de carga com o avanço da 
tecnologia e da necessidade de transporte e por fim aprendemos sobre o significado 
de TEU e Calado e o quanto eles são importantes na instalação e funcionamento de 
um porto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vídeos relacionados ao conteúdo 
<https://www.youtube.com/watch?v=sIZMtmX0K4w>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
KONECRANES. BLOCK HANDLING CRANES. Disponível em: 
<https://www.konecranes.com/equipment/shipyard-cranes/block-handling-cranes>. 
Acesso em: 25 set. 2018. 
 
KONECRANES. BOXPORTER RMG. Disponível em: 
<https://www.konecranes.com/equipment/container-handling-equipment/rail-
mounted-gantry-cranes>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
KONECRANES. FLOATING DOCK CRANES. Disponível em: 
<https://www.konecranes.com/node/166496/floating-dock-cranes>. Acesso em: 25 
set. 2018. 
 
KONECRANES. QUAYMATE M50. Disponível em: 
<https://www.konecranes.com/equipment/mobile-harbor-cranes>. Acesso em: 25 set. 
2018. 
 
KONECRANES. RUBBER-TIRED PORTAL HARBOR CRANE. Disponível 
em: <https://www.konecranes.com/equipment/mobile-harbor-cranes/rubber-tired-
portal-harbor-crane>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
KONECRANES. SHIP-TO-SHORE GANTRY CRANES. Disponível em: 
<https://www.konecranes.com/equipment/container-handling-equipment/ship-to-
shore-gantry-cranes>. Acesso em: 25 set. 2018 
 
KONECRANES. STRADDLE
CARRIERS. Disponível em: 
<https://www.konecranes.com/equipment/container-handling-equipment/straddle-
carriers>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
NÁUTICO; SANTOS, Francisco. CALADO AÉREO / AIR DRAFT. 2017. 
Disponível em: <http://salvador-nautico.blogspot.com/2017/04/calado-aereo-air-
draft.html>. Acesso em: 25 set. 2018. 
O praticante de prático, sem manutenção, portos limitam entrada de 
navios. 2014. Disponível em: <http://opraticantedepratico.com/2014/05/sem-
manutencao-portos-limitam-entrada.html>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
Porto de Santos (Org.). A evolução da frota marítima e a necessidade de 
dragagem. 2017. Disponível em: 
<http://dragagem.portodesantos.com.br/portal/noticia?noticia=MjQ2>. Acesso em: 25 
set. 2018 
RANSPORTE MARÍTIMO AGREGAR E PARTILHAR INFORMAÇÃO 
RELACIONADA COM O TRANSPORTE MARÍTIMO E A ECONOMIA 
AZUL. Inovação na gestão de emergências em navios. 2017. Disponível em: 
<https://transportemaritimoglobal.com/2017/05/29/inovacao-na-gestao-de-
emergencias-em-navios/#more-10085>. Acesso em: 25 set. 2017. 
TEREX CORPORATE. Port Solutions: Os guindastes portuários. Disponível 
em: <http://elit.terex.com/pt/tpsweb/harbor-cranes/index.htm>. Acesso em: 25 set. 
2018. 
 
 
 
AULA 2 
Exercícios 
 
 
 
 
1) Em nossa aula conhecemos algumas tecnologias 
desenvolvidas para melhorar a infraestrutura portuária, tornando 
o transporte aquaviário mais eficiente. Cite algumas dessas 
tecnologias e suas funções. 
 
2) Quando estudamos a evolução da frota marinha vimos sobre TEU e calado. 
Sobre esses assuntos, marque a alternativa correta. 
a) TEU corresponde a profundidade do navio dentro da água. 
b) Calado corresponde a unidade equivalente de transporte para um contêiner 
intermodal de 20 pés. 
c) Calado corresponde à distância entre o funcho do navio até a altura da 
lâmina d’água 
d) Quando falamos em TEU e calado queremos dizer a mesma coisa. 
 
3) CGM-RJ (2015) É possível o parcelamento de diversos tipos de obras 
usualmente contratadas pelo poder público. Contudo, NÃO é recomendável o 
parcelamento para o seguinte tipo de obra: 
a) canais e irrigação 
b) dragagem e derrocagem 
c) portos 
d) ferrovias 
 
4) Petrobrás (2014) A navegação mercante realizada entre portos do território 
brasileiro denomina-se 
a) cabotagem 
b) sea-bea 
c) dutoviária 
d) navegação interior 
e) navegação de longo curso 
 
 
 
Portos: transporte marítimo e hidroviário 
Aula 3 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos sobre os portos marítimos, sobre suas administrações 
ao longo dos anos. Conheceremos também os principais portos marítimos do Brasil e 
suas características. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender sobre os portos marítimos brasileiros; 
 Compreender sobre a administração portuária; 
 Saber um pouco mais sobre os principais portos brasileiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 39 
 
 
3 PORTOS: TRANSPORTE MARÍTIMO E HIDROVIÁRIO 
3.1 Portos marítimos 
O Brasil teve sua primeira experiência com comércio internacional no ano de 
1808, devido ao Decreto de abertura dos Portos, autorizado por Dom João 6º, porém 
somente em 1869, foi permitida a participação da inciativa privada no financiamento 
das obras dos portos, devido à Lei das Concessões. Passadas décadas, o Estado 
começou a se responsabilizar pelos investimentos portuários nacional, criando em 
1934 o DNPN, Departamento Nacional de Portos e Navegação, que foi sofrendo 
mudanças e em 1975 se tornou a Portobrás, Empresa de Portos do Brasil, que foi 
extinta em 1990. Após a extinção da Portobrás, o Sistema Portuário Brasileiro 
começou a ser administrado pelas Companhias Docas. E em 1993 tentando 
preencher o espaço deixado pela extinção Portobrás, foi publicada a Lei n. º 8.630, 
que visava a modernização portuária. Em 2001 foi criada a Antaq, Agência Nacional 
de Transportes Aquaviário e em 2007 a SEP, Secretaria Especial de Portos. 
A ANTAQ tem o objetivo de desempenhar a função de entidade reguladora, 
fiscalizadora e harmonizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário. 
O Sistema Portuário Marítimo Brasileiro é formado por 37 portos públicos, 
figura. Porém 21 são concedidos, delegados ou administrados por estados ou 
municípios e os outros 16 são administrados pelas Companhias Docas. Além dos 37 
portos, o sistema também apresenta 174 Instalações portuárias privadas, figura 
abaixo. 
 
 
 
 
 
 
Highlight
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Figura 19: Portos públicos brasileiros. 
 
Fonte: SOUZA (2016) 
Figura 20: Instalações portuárias privadas. 
 
 
Fonte: SOUZA (2016) 
P á g i n a | 41 
 
 
Conforme já conversamos, em 1993 foi decretada a Lei nº 8.630, que trata da 
modernização dos portos, abordando o regime jurídico de exploração dos portos e das 
instalações portuárias e apresentando três objetivos principais: 
 Desenvolver mecanismos para a concessão da operação e arrendamento 
de áreas portuárias, buscando um caminho para permitir a modernização do sistema 
portuário e o recebimento de recursos para o governo; 
 Estimular a concorrência entre os portos e terminais, possibilitando a prática 
de preços baixos e a redução de custos; 
 Reestruturar as relações de trabalho e acabar com a prática de monopólio 
dos sindicatos dos trabalhadores portuários. 
3.1.1 Características dos principais portos brasileiros 
Em 2011, 13 dos 37 portos brasileiros foram responsáveis por 90% de toda a 
carga transportada por instalação portuária. 
a) Porto de Santos 
Localizado em São Paulo, ele possui uma área de 7,7 milhões de m², 
englobando a região Metropolitana da Baixada Santista, formada pelos municípios de 
Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e 
São Vicente e é administrado pela Codesp (Companhia Docas do Estado de São 
Paulo) (Figura 21). Ele é um dos mais importantes portos do país, possuindo uma área 
de influência primária que atente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato 
Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo de grande importância para a cadeia logística 
dos estados da Região Centro-Oeste e de Minas Gerais, que não possuem mar. Em 
2009 o IBGE afirmou que a área de influência do porto de Santos representa 47,9% 
do PIB brasileiro. O porto possui 13 km de cais, com 53 berços públicos e 11 privados. 
Sua capacidade de armazenamento é de 700 mil m³ para granel líquido, 2,5 milhões 
de toneladas para granéis sólidos e 981 mil m² de área de pátio. 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 42 
 
 
 
 
 
História do Porto de Santos 
<https://www.youtube.com/watch?v=0V7nxh5Fcnw>. 
 
 
 
Figura 21: Porto de Santos. 
 
Fonte: PESQUISA DE TRANSPORTE MARÍTIMO (2012) 
b) Porto de Itaguaí 
O Porto de Itaguaí (Figura) possui 7,4 m² de área e está localizado na Baía de 
Sepetiba em Itaguaí, Rio de Janeiro e é administrado pela CDRJ, Companhia Docas 
do Rio de Janeiro. Assim como o porto de Santos, ele também possui uma área de 
influência primária, e ela abrange os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas 
P á g i n a | 43 
 
 
Gerais e Goiás, e é considerado o segundo maior porto em transporte de carga a 
longo curso e um dos grandes centros de exportação de minério de ferro do Brasil. 
Ele opera 24h por dia e possui um canal de acesso com 19,5 m de 
profundidade, calado de 17,8 m, enquanto isso o berço apresenta uma variação entre 
11 m e 20 m de profundidade e calado entre 10,5 m e 18,1 m. 
O porto ainda possui extensão de 2.200 m, com 8 berços. No armazenamento 
de cargas. Quando o assunto é armazenamento de cargas, ele possui uma área de 
15.000 m², no terminal de Alumina, e dois silos verticais de 3.508 m². O terminal de 
Carvão conta com 140.800 m² divididos em 4 pátios descobertos, para 
armazenamento de coque, carvão e outros granéis. Além destes há ainda mais dois 
pátios descobertos, com cerca
de 93.600 m², para exportação de minério. Sem 
esquecer do terminal de Minério, que dispõe de 4 pátios, com capacidade 1.500.000 t 
e o terminal de contêineres que dispõe de um pátio com 400.000 m², 1 pátio coberto 
com 30.000 m² e um pátio para operação com contêineres vazios com 45.000 m². 
Figura 22: Porto de Itaguaí. 
 
Fonte: PESQUISA DE TRANSPORTE MARÍTIMO (Brasília : 2012, 627 p.) 
P á g i n a | 44 
 
 
c) Porto de Paranaguá 
O porto de Paranaguá se localiza no estado do Paraná, possui uma área de 2,3 
milhões de m² e é administrado pela Appa, Administração dos Portos de Paranaguá e 
Antonina (Figura). Apresenta como área de influência primária os estados do Paraná, 
São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Rondônia, sendo 
considerado o maior porto graneleiro da América Latina e principal importador de 
fertilizante do Brasil. O porto possui um canal de acesso com profundidade vaiando 
entre 13 m e 15 m e berços com variação entre 8,6 m e 12,3 m de profundidade, 
funcionando 24h por dia. Com extensão de cais de aproximadamente 2,8 km, 540 mil 
m³ de granel líquido e capacidade de armazenar mais de 1,4 milhões de toneladas de 
granel sólido e 538,4 mil m² de pátio. 
Figura 23: Porto de Paranaguá. 
 
Fonte: PARANÁ (2018) 
d) Porto de Rio Grande 
Este porto é administrado pela SUPRG, Superintendência do Porto de Rio 
Grande, e está localizado no estado do Rio Grande do Sul. (Figura 24). Apresenta 
como área de influência primária os estados do Rio Grande do Sul e de Santa 
Catarina, além de Paraguai e Argentina, sendo considerado um importante porto do 
sul do Brasil, fortalecendo o comércio entre os países do Mercosul. Operando 24 h 
por dia, ele apresenta um canal de acesso externo com 18 m de profundidade, e 
berços com profundidade de 9,44 m (porto novo) e 3,96 m (porto velho). Ele apresenta 
ainda 4.144 m de comprimento de cais, divididos em porto velho com 640 m, porto 
novo com 1952 m e superporto com 1.552 m. Tudo isso dispondo de 20 armazéns 
com 163.000 m², dois pátios com 120.000 m² e 100.000 m² cada. 
P á g i n a | 45 
 
 
Figura 24: Porto de Rio Grande. 
 
Fonte: CAMERA AGROALIMENTOS S.A (2018) 
e) Porto de Vila do Conde 
Administrado pela CDP, Companhia Docas do Pará, o porto de Vila do Conde 
possui 3,9 milhões de m² e está localizado no estado do Pará. Sua área de influência 
primária abrange apenas o estado do Pará, sendo de grande relevância para o 
escoamento dos minerais produzidos na região. Ele opera 24 h por dia e apresenta 
um canal de acesso com 9 m e 10,5 m de profundidade mínima e máxima 
respectivamente, e berços com 20 m e 16 m de profundidade. A instalações do Porto 
de Vila Conde apresentam 3m píeres, contendo 292 m, 252 m e 280 m cada um 
respectivamente, no terminal de granel líquido. O porto ainda disponibiliza 1 armazém 
com 7.500 m² e mais 13.000 m² de pátio descoberto para armazenamento de carga. 
 
 
 
 
 
 
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Figura 25: Porto de Vila do Conde. 
 
Fonte: SECRETARIA DE PORTOS (2018) 
f) Porto do Itaqui 
O porto de Itaqui é administrado pela Emap, Empresa Maranhense de 
Administração Portuária, possui 5,1 milhões de m² e está localizado no estado do 
Maranhão. Sua área de influência primária abrange os estados do Maranhão, Piauí, 
Tocantins, Pará, Goiás, e Mato Grosso. Com um funcionamento de 24 h ele apresenta 
canal de acesso com 23 m de profundidade e berços com profundidade variando entre 
9,5 m e 19 m. Sem esquecer ainda que a extensão de seu cais é de 1.616 m, contendo 
6 berços. Com toda essa área o porto possui um armazém com 7.500 m² para carga 
geral, 4 pátios com 42.000 m², um armazém para granel sólido com 3.000 m², 4 silos 
verticais para grãos, 1 silo horizontal para grãos, 8 silos verticais, 50 tanques para 
granéis líquidos e 2 esferas para armazenamento de GLP. 
 
 
 
 
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Figura 26: Porto de Itaqui. 
 
Fonte: BOTELHO (2010) 
g) Porto de Suape 
Localiza-se no estado de Pernambuco e possui 135 m² de área. Sua área de 
influência primária abrange os estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. O porto 
de Suape possui um canal de acesso com 16,5 m de profundidade e berços com 
15,5 m de profundidade. O porto interno apresenta instalações contendo 2.535 m e o 
porto externo com 4.036 m, contando num total de 5 berços. Já no armazenamento 
ele disponibiliza de uma área para granéis líquidos de 500.000 m³, um pátio com 
450.000 m² e 9 silos de 5.000 t cada. 
Figura 27: Porto de Suape. 
 
Fonte: DANIELA (2017) 
 
 
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h) Porto de São Francisco do Sul 
O porto de São Francisco do Sul, está localizado no estado de Santa Catarina 
e possui cerca de 244 mil de m² e é administrado pela APSFS, Administração do Porto 
de São Francisco do Sul. Sua área de influência primária conta com os estados de 
Santa Catariana, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Ele 
possui cais de acesso com profundidade de 14 m e berços com profundidade variando 
entre 12 m e 12,2 m. Disponibiliza de 981 m de cais, com 5 berços. Para 
armazenamento o porto de São Francisco do Sul possui um pátio para contêineres 
frigorificados com 4.000 m², um pátio de 120.000 m² para contêineres. 
Figura 28: Porto de São Francisco do Sul. 
 
Fonte: SANTA CATARINA (2017) 
i) Porto de Vitória 
Este porto está localizado no estado do Espirito Santo e possui cerca de 
1,25 milhões de m² e é administrado pela Codesa, Companhia docas do Espírito 
Santo. Possui uma área de influência que abrange os estados do Espirito Santo, 
Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e 
Sergipe. Ele dispõe de 1.970 m de cais, com 12 berços. Quando a questão é 
armazenamento o porto de Vitória disponibiliza no cais de Vitória, de 3 armazéns, um 
silo, um pátio coberto e um descoberto; no cais de Capuaba, de um armazém e um 
pátio; no cais de Paul, de dois pátios e na área da CPVV, Companhia Portuária de 
Vila Velha conta com um tanque de combustível de 50.000 m³. 
Highlight
Highlight
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Figura 29: Porto de Vitória. 
 
Fonte: ESPIRITO SANTO (2018) 
j) Porto do Rio de Janeiro 
Localizado no estado do Rio de Janeiro, possui uma área de 850 m² e é 
administrado pela CDRJ, Companhia Docas do Rio de Janeiro. Abrange em sua área 
de influência os estados do Rio de Janeiro, Bahia, Espirito Santo, Goiás, Minas Gerais 
e São Paulo. Operando 24h por dia, possui canal de acesso com 17 m de 
profundidade, e berços com profundidade entre 6,5 m e 15,5 m. Quando o assunto é 
armazenamento, o porto do Rio possui dentro de seus 40 berços, distribuídos em uma 
extensão de 6.740 m, 4 armazéns com 21.500 m², 17 armazéns com 60.000 m², pátios 
cobertos com total de 40.000 m² e um pátio com 16.000 m². 
 
 
 
 
 
 
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Figura 30: Porto do Rio de Janeiro. 
 
Fonte: GRUPO PORTUÁRIO MARÍTIMO (2017) 
k) Porto de Aratu 
Localizado no estado da Bahia, o porto de Aratu possui 4 milhões de m² de área 
e é administrado pela Codeba, Companhia Docas do estado da Bahia. Tem em sua 
área de influência os estados da Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco e 
Sergipe. O porto possui um canal de acesso com 12 m de profundidade e 6 berços 
com profundidade variando entre 10 m e 12 m, distribuídos por um cais com extensão 
de 895 m. Quando o assunto é armazenamento o porto disponibiliza de um pátio com 
68.400 m² a céu aberto par granéis sólidos e tanques de diversas empresas para os 
granéis líquidos e produtos gasosos. 
Figura 31: Porto de Aratu. 
 
Fonte: OLIVEIRA (2012) 
P á g i n a | 51 
 
 
l) Porto de Itajaí 
Localiza-se no estado de Santa Catarina e é administrado pela 
Superintendência do Porto de Itajaí. Abrangendo em sua área de influência os estados 
de Santa Catarina, Paraná, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do 
Sul. O porto possui um canal
de acesso interno e externo com 11 m e 12 m de 
profundidade respectivamente e 5 berços com profundidade de 9,5 m distribuídos por 
1.025 m de extensão. Quando falamos de armazenamento, o porto dispõe de um 
armazém com 1.500 m², um pátio de 60.000 m² e mais 75.000 m² para 
armazenamento de contêineres. 
Figura 32: Porto de Itajaí. 
 
Fonte: ÉRICA POLO (2014) 
m) Porto de Fortaleza 
Localizado no estado do Ceará, o porto de Fortaleza apresenta uma área de 
198.000 m² e é administrado pela CDC, Companhia Docas do Ceará. Abrangem em 
sua área de influência os estados do Ceará, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco 
e Rio Grande do Norte. Possui um canal de acesso com profundidade de 14 m e 
berços com profundidade variando entre 5 m e 13 m no Cais Comercial e 11,5 m e 
13 m no Píer Petroleiro. Conta com 7 berços e uma área de instalação de 1.054 m. 
Na questão do armazenamento, o porto dispõe de 5 armazéns com 6.000 m² cada, 3 
moinhos com 80.000 t, 22.000 t e 16.350 t cada e um pátio para armazenamento de 
contêineres de 130.000 m². 
 
Highlight
P á g i n a | 52 
 
 
Figura 33: Porto de Fortaleza. 
 
Fonte: SINCOMAM (2018) 
 
Exercícios: 
1) Em nossa aula estudamos sobre a administração portuária. 
Com suas palavras diga o que é a ANTAQ e qual sua função. 
2) A Lei nº 8.630 de 1993 foi criada para tratar a modernização dos portos. 
Sobre ela é correto afirmar: 
a) Ela tem como objetivo desenvolver um mecanismo de aluguel portuário; 
b) Ela tem o objetivo de estimular a concorrência entre portos e terminais. 
c) Ela gera uma prática de monopólio entre os sindicatos dos trabalhadores. 
d) Ela incentiva a modernização dos portos somente com financiamento 
privado. 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
 
 
 
Nesta aula: 
 
Estudamos sobre a organização dos portos brasileiros, conhecendo os 
principais portos marítimos brasileiros e suas características, além de aprender um 
pouco sobre a Lei nº 8.630, que trata a modernização portuária e a sua importância. 
 
 
 
 
Complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vídeos 
<https://www.youtube.com/watch?v=xh7hdfeB07A>. 
<https://www.youtube.com/watch?v=b_HQ0wcWIQs>. 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
BOTELHO, Fernando Augustos. Porto do Itaqui - São Luís - Maranhão. 2010. 
Disponível em: <https://jornalggn.com.br/imagem/porto-do-itaqui-sao-luis-
maranhao>. Acesso em: 10 ago. 2018. 
 
CAMERA AGROALIMENTOS S.A.. Terminal Hidroviário. Disponível em: 
<http://www.camera.ind.br/novo/divisoes_de_apoio/logistica/terminais_hidroviarios.p
hp>. Acesso em: 10 ago. 2018 
 
Daniela Nader. Suape: Complexo impulsionado por Lula está sob ameaça 
com Temer. 2017. Disponível em: <http://www.pt.org.br/suape-complexo-
impulsionado-por-lula-esta-sob-ameaca-com-temer/>. Acesso em: 10 ago. 2018. 
 
ÉRICA POLO. Revista Exame. Guerra dos portos resultou em mais opção 
fora de Santos. 2014. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/revista-exame/a-
batalha-da-costa/>. Acesso em: 11 ago. 2018 
 
ESPIRITO SANTO. CODESA - COMPANHIA DOCAS DO ESPÍ•RITO 
SANTO. (Org.). Porto de Vitória: Galeria de Fotos. Disponível em: 
<http://www.codesa.gov.br/site/?p=newgaleria&galeria=45>. Acesso em: 11 ago. 
2018. 
 
GRUPO PORTUÁRIO MARÍTIMO. Docas do Rio investe em ampliação do 
canal do porto. 2017. Disponível em: 
<http://www.portalmaritimo.com/2017/08/12/docas-do-rio-investe-em-ampliacao-do-
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OLIVEIRA, Gilmar de (Ed.). Porto de Aratu. 2012. Disponível em: 
<http://www.candeiasbahia.net/2009/10/porto-de-aratu_05.html>. Acesso em: 11 ago. 
2018. 
 
PARANÁ. Secretaria de Infraestrutura e Logística. Administração dos Portos de 
Paranaguá e Antonina. Painel Porto de Paranaguá. Disponível em: 
<http://www.portosdoparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=7
9>. Acesso em: 10 ago. 2018. 
 
Pesquisa de transporte marítimo. Brasília : 2012, 627 p 
 
SANTA CATARINA. PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL. 
. MOVIMENTAÇÃO DO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL CRESCE 23% EM 
NOVEMBRO. 2017. Disponível em: <https://www.apsfs.sc.gov.br/?p=2179>. Acesso 
em: 10 ago. 2018 
 
Secretaria de Portos. PORTOS E TERMINAIS: Porto de Vila do Conde. 2018. 
Disponível em: <https://www.cdp.com.br/porto-de-vila-do-conde>. Acesso em: 10 ago. 
2018. 
 
P á g i n a | 56 
 
 
SINCOMAM. Porto de Fortaleza tem 15 operações de navios já agendadas 
até 2016. Disponível em: <http://www.sincomam.org.br/index.php/porto-de-fortaleza-
tem-15-operacoes-de-navios-ja-agendadas-ate-2016/>. Acesso em: 11 ago. 2018. 
 
SOUZA, de Medeiros Maurício. IX Congresso de Portos de Língua Portuguesa. 
Realidade da Cabotagem no Brasil. Itajaí : 2016. Acesso em: 25 de outubro de 2018. 
 
 
 
 
AULA 3 
Exercícios 
 
 
 
 
 
1) Sobre o Porto de Santos marque a alternativa 
INCORRETA. 
a) O porto de Santos tem aproximadamente 7,7 milhões 
de m². 
b) Possui cerca de 13 km de cais. 
c) Recebe apenas produtos de da região de São Paulo. 
d) Em 2009 o IBGE afirmou que a área do porto representa 47,9% do PIB 
brasileiro. 
 
2) Entre os portos brasileiros, marque a alternativa com dois que pertencem à 
região sudeste. 
a) Niterói/ Tubarão 
b) Itaqui/ Itaguaí. 
c) Santos/ Paranaguá. 
d) Rio de Janeiro/ Itaguaí. 
 
3) Sobre os portos estudados em nossa aula, marque a alternativa correta: 
a) O porto de Vila do Conde se localiza no estado no Pará. 
b) O Porto de Itaqui, é administrado pela EMAP - Empresa Manauara de 
Administração Portuária. 
c) O porto de São Francisco do Sul se localiza na região Nordeste. 
d) O porto de Vitória está localizado na cidade de Vitória da Conquista Bahia. 
 
4) Sobre o Porto do Rio de Janeiro marque a alternativa INCORRETA: 
a) É administrado pela CDRJ. 
b) Funciona somente durante o horário de expediente, 8h até 17h. 
c) Possui 850 m². 
d) Possui 40 berços distribuídos por 6740 m. 
 
P á g i n a | 58 
 
 
 
5) Dentro dos limites da área do porto organizado, compete à administração do 
porto, sob coordenação da autoridade aduaneira: 
a) Delimitar as áreas de fundeadouro, de fundeio para carga e descarga, de 
inspeção sanitária e de polícia marítima. 
b) Estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões máximas dos 
navios que trafegarão, em função das limitações e características físicas do cais do 
porto. 
c) Estabelecer, manter e operar o balizamento do canal de acesso e da bacia 
de evolução do porto. 
d) Estabelecer e divulgar o calado máximo de operação dos navios, em função 
dos levantamentos batimétricos efetuados sob sua responsabilidade. 
e) Organizar e sinalizar os fluxos de mercadorias, veículos, unidades de cargas 
e de pessoas. 
 
 
 
 
 
 
Hidrovias 
Aula 4 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula estudaremos sobre hidrovias e suas características. Falaremos uma 
introdução sobre eclusas e sua importância para o transporte aquaviário, 
principalmente o fluvial. Veremos um pouco sobre as principais hidrovias brasileiras, 
conhecendo suas características 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender mais sobre hidrovia; 
 Entendem a importância das eclusas; 
 Conhecer mais sobre as hidrovias brasileiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 HIDROVIAS 
A hidrovias (Figura 34) são caminhos para o transporte fluvial e lacustre. No 
Brasil elas não são tão usadas, apesar de possuirmos uma grande bacia hidrográfica. 
Outra questão é que apesar da grande bacia hidrográfica, muitas apresentam trechos 
com necessidade de correção, como por exemplo construção de eclusas e por muitos 
apresentarem um período de navegação devido à estiagem. As eclusas são 
elevadores de navios, elas têm a função de fazer o navio subir e descer de nível. 
 
 
 
O vídeo abaixo nos mostra o funcionamento de uma eclusa 
<https://www.youtube.com/watch?v=xRF32nNbdK4>.
Na década de 80 diversos projetos, para desenvolver a navegação fluvial do 
país, foram desenvolvidos, porém somente dez anos depois que começaram os 
trabalhos, apesar de possuirmos milhares de quilômetros de rios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 34: Hidrovias brasileiras. 
 
Fonte: JOSÉ (2009) 
4.1 Hidrovias 
Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) as 
principais hidrovias brasileiras são: 
a) Hidrovia do Madeira 
Um dos principais afluentes do rio Amazonas, tem seu início em Porto Velho e 
termino próximo ao porto de Itacoatiara, Amazonas, apresentando uma extensão total 
de 1086 km. Permite a navegação de comboios com até 18 toneladas, conforme a 
Figura 35 apresenta. 
 
 
 
 
 
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Figura 35: Hidrovia do Madeira. 
 
Fonte: PORTOS E NAVIOS (2018 
b) Hidrovia do Tapajós-Teles Pires 
Localizada na Amazônia, essa bacia hidrográfica apresenta uma extensão de 
1.576 km distribuídos em Baixo Tapajós, Corredeiras São Luís do Tapajós, Alto 
Tapajós, Baixo Teles-Pires e Alto Teles Pires, Figura 36. Hoje o porto de Itaituba se 
localiza as margens do Rio Tapajós e tem como área de influência as cidades de Novo 
Progresso, Jacareacanga, Trairão e Aveiro, Belém e Manaus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 36: Hidrovia do Tapajós-Teles Pires. 
 
Fonte: SOS RIOS DO BRASIL (2014) 
c) Hidrovia do Tocantins-Araguaia 
Essa hidrovia segundo o DNIT (2016), tem uma área de 921.921 km², se 
espalhando pelos estados do Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Goiás e 
Distrito Federal (Figura 37). Ela tem seu início na nascente do Rio Tocantins e percorre 
1.960 km até a foz na Baía de Marajó. Possui como afluente principal o Rio Araguaia. 
Ela é considerada a segunda maior do Brasil, sendo uma excelente rota para 
expansão da fronteira agrícola, por transportar principalmente grãos, e ter um grande 
potencial hidro energético. 
 
 
 
 
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Figura 37: Hidrovia do Tocantins-Araguaia. 
 
Fonte: HIDROVIA (2017) 
 
1) DOCAS-RJ (2014) Ainda no que concerne à Agência Nacional de 
Transportes Aquaviários - ANTAQ, NÃO integra o rol de suas finalidades: 
a) Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de 
transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, 
exercida por terceiros, com vistas a harmonizar os interesses dos usuários com os 
das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de 
entidades delegadas, preservando o interesse público. 
b) Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de 
transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, 
exercida por terceiros, com vistas ao exercício de função de controle interno, no 
âmbito das atividades de autotutela, objetivando o perfeito atendimento, com 
eficiência e qualidade o interesse público primário. 
c) Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de 
transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, 
exercida por terceiros, com vistas a arbitrar conflitos de interesse e impedir situações 
que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica. 
d) Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de 
transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, 
P á g i n a | 65 
 
 
exercida por terceiros, com vistas a garantir a movimentação de pessoas e bens, em 
cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade 
e modicidade nos fretes e tarifas. 
e) Implementar, em sua esfera de atuação, as políticas formuladas pelo 
Ministério dos Transportes e pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de 
Transporte-CONIT, segundo princípios e diretrizes estabelecidos em lei. 
 
2) DOCAS-RJ (2014) A respeito da Agência Nacional de Transportes 
Aquaviários - ANTAQ, entidade criada pela Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, 
assinale a alternativa INCORRETA: 
a) A ANTAQ é entidade integrante da Administração Federal direta, submetida 
ao regime autárquico especial. 
b) A ANTAQ possui personalidade jurídica de direito público, independência 
administrativa, autonomia financeira e funcional. 
c) A ANTAQ se caracteriza pelo mandato fixo de seus dirigentes e está 
vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos da Presidência da 
República. 
d) A ANTAQ é uma autarquia especial e é dotada de personalidade jurídica de 
direito público. 
e) A ANTAQ é uma pessoa jurídica autônoma e está vinculada ao Ministério 
dos Transportes e à Secretaria de Portos da Presidência da República, com sede e 
foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais. 
 
3) EMAP (2012 Estabelecer e divulgar o porte bruto máximo e as dimensões 
máximas dos navios que irão trafegar, em função das limitações e características 
físicas do cais do porto, é atividade concernente à(ao) 
a) Administração do Porto, sob coordenação da autoridade marítima. 
b) Administração do Porto, sob coordenação da autoridade aduaneira. 
c) Operador Portuário, mediante autorização da Antaq. 
d) Autoridade Marítima, mediante coordenação e autorização da Antaq. 
e) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), sob coordenação da 
administração portuária. 
 
 
 
Resumo 
 
 
 
 
 
Nesta aula: 
 
Fizemos uma breve introdução sobre hidrovias, abordando um pouco sobre 
eclusas e sua importância para a navegação fluvial e por fim, vimos também sobre as 
principais hidrovias brasileiras e suas características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vídeo 
<https://www.youtube.com/watch?v=LkqE6sruTu8>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
A AMAZÔNIA TRANSFERE CERCA DE 8 TRILHÕES DE M3 DE ÁGUA PARA 
OUTRAS REGIÕES. 2014. Elaborada por SOS Rios do Brasil. Disponível em: 
<http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2014/08/a-amazonia-transfere-cerca-de-8.html>. 
Acesso em: 25 set. 2018. 
 
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<http://www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-parana/hidrovia-
parana-tiete>. Acesso em: 26 ago. 2018. 
 
André Alberti. Hidrovia do Madeira. 2016. Disponível em: 
<http://www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-do-madeira/hidrovia-
do-madeira>. Acesso em: 25 ago. 2018. 
 
ANTAQ - AGêNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS. . O 
transporte de Cargas na Hidrovias Brasileiras: Hidrovia do Sul. Brasilia, 2011. 
Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/pdf/EstatisticaNavInterior/HidroviaSul.pdf>. 
Acesso em: 26 set. 2018. 
 
Antaq - Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Hidrovia Tapajós-Teles 
Pires. Disponível em: 
<http://antaq.gov.br/Portal/pdf/Palestras/PalestraMichelTachy.pdf>. Acesso em: 26 
ago. 2018. 
 
AZAMBUJA, José Luiz Fay de. Hidrovia da Lagoa Mirim: Um marco de 
desenvolvimento dos caminhos do Mercosul. 2005. Disponível em: 
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5538/000472009.pdf?sequence=
1>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
BIGARAN, Joseane Thereza; TIZATO, Leandro Henrique 
Guglielmin. HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ. 2009. Piracicaba/SP. Disponível em: 
<http://esalqlog.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/2000/05/Hidrovia-
Tiet%E2%94%9C%C2%AC-Paran%E2%94%9C%C3%AD-BIGARAN-J.-T.-TIZATO-
L.-H.-G..pdf>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
EDUARDO DE FREITAS. Hidrovia Tietê-Paraná: A Hidrovia Tietê-Paraná é 
uma via de navegação ao longo dos rios Paraná e Tietê.. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/brasil/hidrovia-tieteparana.htm>. Acesso em: 25 set. 
2018. 
 
Elieze. Hidrovia do Parnaíba. 2011. Disponível em: 
<http://www.dnit.gov.br/hidrovias/hidrovias-interiores/hidrovia-do-parnaiba>. Acesso 
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26 ago. 2018. 
 
Fabiano Giacobo (Org.). Relatório Técnico: BACIA DO TOCANTINS-
ARAGUAIA. 2013. Disponível em: 
<http://antaq.gov.br/Portal/PNIH/RTBaciaTocantinsAraguaia.pdf>. Acesso em: 26 
ago. 2018. 
 
P á g i n a | 69 
 
 
HIDROVIA Tocantins-Araguaia. 2017. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrovia_Tocantins-Araguaia>. Acesso em: 25 ago. 
2018. 
 
José Alex Botêlho de Oliva. Panorama das hidrovias brasileiras. 2009. 
Disponível em: <http://portal.antaq.gov.br/wp-
content/uploads/2016/12/%E2%80%9CPanorama-das-Hidrovias-
Brasileiras%E2%80%9D-Jos%C3%A9-Alex-Botelho-de-Oliva.pdf>. Acesso em: 12 
ago. 2018. 
 
Ministério dos Portos e Aviação Civil (Org.). Bacia do Nordeste. 2014. 
Disponível em: <http://www.transportes.gov.br/infraestrutura-hidrovi%C3%A1ria/2-
uncategorised/1441-bacia-nordeste.html>. Acesso em: 26 ago. 2018. 
 
PORTO GENTE. Hidrovia do Sul. 2016. Disponível em: 
<https://portogente.com.br/portopedia/77276-hidrovia-do-sul>. Acesso em: 26 ago. 
2018. 
 
Projeto do Governo Federal ameaça privatizar hidrovia do Rio Madeira. 
Elaborada por Portos e Navios. Disponível em: 
<https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/projeto-do-governo-
federal-ameaca-privatizar-hidrovia-do-rio-madeira>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 4 
Exercícios 
 
 
 
 
 
1) DOCAS-RJ (2014) Assinale a alternativa que descreve, 
de forma adequada e correta, a respectiva definição 
correspondente: 
a) Navegação interior: é aquela realizada entre os portos ou pontos do território 
brasileiro, utilizando a via marítima ou estas e as vias navegáveis interiores. 
b) Navegação de longo curso: navegação realizada entre portos brasileiros e 
estrangeiros. 
c) Navegação de apoio portuário: é a realizada para o apoio logístico a 
embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica que 
atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos. 
d) Navegação de apoio marítimo: é a realizada exclusivamente nos portos e 
terminais aquaviários para atendimento a embarcações e instalações portuárias. 
e) Navegação de cabotagem: é aquela realizada em hidrovias interiores, em 
percurso nacional ou internacional. 
 
2) DOCAS-RJ (2014) NÃO integra a competência da autoridade portuária: 
a) Fiscalizar ou executar as obras de construção, reforma, ampliação, 
melhoramento e conservação das instalações portuárias. 
b) Organizar a guarda portuária em conformidade com a regulamentação 
expedida pelo poder concedente. 
c) Noticiar infrações e as representar perante o Comissariado Marítimo, visando 
à instauração de processo administrativo e à aplicação das penalidades previstas em 
lei, em regulamento e nos contratos. 
d) Promover a remoção de embarcações ou cascos de embarcações que 
possam prejudicar o acesso ao porto. 
e) Assegurar o gozo das vantagens decorrentes do melhoramento e 
aparelhamento do porto ao comércio e à navegação 
 
 
P á g i n a | 71 
 
 
 
3) Os portos de Altamira, Capuaba e Itaguaí estão vinculados, direta e 
respectivamente, a: 
a) Companhia Docas da Bahia, Companhia Docas do Ceará e Companhia 
Docas do Rio de Janeiro. 
b) Companhia Docas do Pará, Companhia Docas do Espírito Santo e 
Companhia Docas do Rio de Janeiro. 
c) Companhia Docas do Rio Grande do Norte, Companhia Docas de 
Pernambuco e Companhia Docas da Bahia. 
d) Companhia Docas da Bahia, Companhia Docas do Pará e Companhia Docas 
de São Paulo. 
e) Companhia Docas do Rio Grande do Norte, Companhia Docas do Ceará e 
Companhia Docas do Espírito Santo. 
 
4) A exploração, mediante autorização, das instalações portuárias localizadas 
fora da área do porto organizado NÃO compreende a seguinte modalidade: 
a) Estação de transbordo de carga. 
b) Terminal de uso privado. 
c) Instalação portuária de turismo. 
d) Instalação de transbordo de médio porte. 
e) Instalação portuária pública de pequeno porte 
 
5) Manobras previstas, navios atracados, navios fundeados e navios 
esperados. 
Tais nomenclaturas alinham-se, precípua e diretamente, com: 
a) Armazenagem portuária de cargas. 
b) Transporte portuário. 
c) Infraestrutura portuária. 
d) Tecnologia portuária. 
e) Movimentação portuária 
 
 
 
 
Cargas e embarcações 
Aula 5 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Nesta aula vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos de cargas e 
embarcações pelas quais elas devem ser transportadas, tanto no transporte marítimo 
quanto no fluvial. 
 
OBJETIVOS DA AULA 
 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de: 
 
 Entender e visualizar os diferentes tipos de sinalização horizontal; 
 Compreenda a importância da sinalização horizontal para o sistema de 
transporte; 
 Aprenda as características da sinalização horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 73 
 
 
5 CARGAS E EMBARCAÇÕES 
Para se planejar o transporte é preciso saber qual o veículo e qual 
a carga será transportada por ele. 
5.1 Cargas 
As cargas transportadas podem ser classificadas em: 
 Carga geral 
 Carga a granel 
– Seca 
 Minérios 
 Grãos 
 Leves 
 Pesados 
– Líquida 
 
Cargas em geral no passado eram embarcadas individualmente o que elevava 
o custo e as deixava mais suscetíveis a avarias e roubos. Tentando minimizar tais 
problemas foram desenvolvidas diversas formas entre elas: 
a) Carga pré-lingada 
Nesse método, as cargas são envolvidas por redes especiais ou citas com alças 
para içamento. (Figurta 38) 
Figura 38: Carga pré-lingada. 
 
Fonte: NOTAS DE AULA. ALCIONE DOLAVALE, HELIO VALIM E PATRICK NUNES 
 
Highlight
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b) Bandeja 
Nesse método as cargas são depositadas e transportadas em pallets, estrados 
de madeira ou metal. (Figura 39) 
Figura 39: Bandeja. 
 
Fonte: NEWTRAL ARGENTINA (2015) 
c) Contentores 
Os contentores, figura, são os famosos contêineres, eles são recipientes 
fechados e podem ser fabricados em aço, alumínio, fibra de vidro, outros. Podem 
transportar cargas liquidas, secas e a granel, além disso podem ter características 
especiais, como por exemplo ser uma câmara frigorífica. 
Figura 40: Contentores. 
 
Fonte: LUSA (2013) 
 
Highlight
P á g i n a | 75 
 
 
d) Roll-on / Roll-off 
Nesse tipo de carregamento, as cargas são carregadas por tratores ou no caso 
de veículos movimentam-se até o porão dos navios. 
Figura 41: Carga Roll-on / Roll-off. 
 
Fonte: W MORAIS (2016) 
e) Carga embarcada em barcaças 
São cargas são içadas dentro de carcaças. (Figura 42) 
Figura 42: Carga embarcada em barcaça. 
 
Fonte: MV (2018) 
 
 
 
 
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5.2 Dimensões e características dos navios 
As embarcações possuem características distintas, para cada tipo de carga que 
vão transportar. No entanto alguns componentes estão presentes em todas. (Figuras 
43 e 44) 
 PROA – é a parte da frente da embarcação; 
 POPA – é a parte de trás da embarcação; 
 BOMBORDO – é o lado esquerdo da embarcação; 
 ESTIBORDO – é o lado direto da embarcação. 
 
Outra consideração importante para lembrarmos é que apesar dos nomes 
serem os mesmos, as embarcações que operam em rios têm características distintas 
das embarcações que operam no mar, quando o assunto é sua construção. 
As embarcações que navegam no mar apresentam formas mais afiladas, isso 
é feito para que alcancem maiores velocidades e consigam se adaptar ao movimento 
marítimo, também possuem um calado maior para dar mais estabilidade ao enfrentar 
as ondas do mar. Já nas embarcações fluviais, o calado é pequeno, e as embarcações 
possuem um fundo chato. 
Figura 43: Característica das embarcações. 
 
Fonte: SILVA (2004) 
 
 
 
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Figura 44: Características das embarcações. 
 
Fonte: SILVA (2004) 
5.3 Embarcações marítimas 
Como já conversamos, os navios apresentam características distintas se 
navegam
no mar ou em rios e principalmente pelo tipo de carga que eles 
transportarão. Neste tópico conheceremos as embarcações marítimas e suas 
características. 
a) Navios de carga geral 
São navios que transportam diversas cargas e podem ser classificados como 
TRAMP ou LINERS. O TRAMP, são navios que transportam cargas mais simples, 
granéis sólidos como minérios, carvão, etc. Possuem baixa velocidade, não possuem 
equipamentos de carga e descarga e pouca divisão nos porões. Já os LINERS 
apresentam condições mais específicas apesar de transportar cargas diversas 
também. Eles alcançam maiores velocidades, diversos porões (o que permite dividir 
as cargas) equipamento de carga e descarga, instalações para transportar granel 
líquido e cargas frigorificadas. 
b) Navios para bandejas 
Esses navios possuem abertura lateral que permitem a entrada de 
empilhadeiras. (Figura 45) 
 
 
P á g i n a | 78 
 
 
Figura 45: Navios para carga bandeja. 
 
Fonte: NAVIOS PARA BANDEJAS (2018) 
c) Navios RO-RO 
Apresentam abertura lateral ou traseira, para permitir o carregamento de 
veículos por exemplo. (Figura 46) 
Figura 46: Navio RO-RO. 
 
Fonte: NAVIOS ROLL-ON/ROLL-OFF (2010) 
d) Navios Porta-contentores 
São os famosos porta-contêineres, são navios robustos e que alcançam altas 
velocidades e geralmente não possuem guindastes e gruas. (Figura 47) 
 
 
 
 
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Figura 47: Navio Porta-contentores. 
 
Fonte: NAVIO MAR NAVIO PORTA-CONTENTORES 
e) Navio Porta-barcaças 
Eles são capazes de içar barcaças carregadas da água, transportar 
plataformas, outros navios, entre outros equipamentos de grande porte. 
Figura 48: Navio Porta-barcaça. 
 
Fonte: MESQUITA (2014) 
f) Navios Container-Feeders 
São navios que transportam contêineres e podem realizar viagens entre portos 
de grande porte ou entre portos de porte menor sem ter problemas devido a 
profundidade. (Figura 49) 
 
 
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Figura 49: Navio Container-Feeders. 
 
Fonte: CALADO (2015) 
g) Petroleiros 
Os petroleiros, Figura 50, transportam petróleo e seus derivados. Inicialmente 
eles eram construídos com uma quantidade de tanques que ajudavam como reforço 
estrutural, com o passar do tempo o porte dos navios aumentou o que levou ao 
aumento do calado e consequente problemas para acessar portos importantes. 
Devido a esses problemas desenvolveram-se um petroleiro com calado menor e maior 
boca chamado RD-Tanker. 
Figura 50: Petroleiro. 
 
Fonte: PRANDI (2018) 
h) Graneleiros 
Navios com grandes porões com escotilhas na parte superior que possibilita o 
carregamento de carga a granel. 
 
 
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Figura 51:Graneleiro. 
 
Fonte: PRANDI (2012) 
i) Mineraleiros 
São navios construídos especificamente para transportar minério. 
 
j) Ore-oil 
São navios que transportam tanto minério quanto petróleo, para aproveitar a 
viagem de ida e volta. Ele possui um tanque central (que é carregado com minério) e 
dois laterais (carregados com óleo). Porém nunca são carregados juntos para evitar a 
ocorrência de explosão. 
 
k) Ore/Bulk/Oil 
Navio graneleiro projetado para transportar tanto carga seca, quanto úmida, 
assim como o Ore-Oil. 
 
l) Universal Bulk Ship 
São navios que apresentam em seu formato uma série de tanques elevados, 
permitindo assim uma fácil utilização para carga e descarga de grãos. 
 
m) Navios tipo Panamax 
Podem ser usados para transporte para granéis líquidos ou sólidos, porém 
possuem uma característica especiais na dimensão. Ele é construído com dimensões 
que o permita passar pelo canal do Panamá, calado menor que 11,6 m e boca menor 
que 32,2 m. (Figura 52) 
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Figura 52: Navio Panamax. 
 
Fonte: PANAMAX (2017) 
n) PROBO 
Abreviação de Product/Oil/Bulk/Ore, esse navio transporta refinados de 
petróleo, óleo cru, granéis leves e minério e tem esse nome pois um estaleiro sueco 
registrou essa marca. 
 
o) Navios frigoríficos 
Responsável por transportar medicamentos, alimentos, etc. (Figura 53) 
Figura 53: Navio frigorífico. 
 
Fonte: NAVIO FRIGORÍFICO (2018) 
 
 
 
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p) Cruzeiro 
Navio que transporta passageiros em viagens de lazer. (Figura 54) 
Figura 54: Navio de Cruzeiro. 
 
Fonte: TIPOS (2018) 
q) Rebocadores 
Responsáveis em empurrar, puxar e rebocar barcaças e navios durante 
manobras complicadas. (Figura 55) 
Figura 55: Rebocadores. 
 
Fonte: TIPOS (2018) 
r) Draga 
Responsável em realizar o desassoreamento de portos, leitos de rios ou 
passagens. (Figura 56) 
 
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Figura 56: Dragas. 
 
Fonte: FORUM (2014) 
5.4 Embarcações fluviais 
As embarcações fluviais, apresentam características distintas para cada 
hidrovia que irá navegar e para isso são feitas adaptações mediante a estudos prévios 
de cada hidrovia. Elas podem ser classificadas em com propulsão ou sem propulsão. 
As com propulsão são as automotoras, empurradoras e rebocadoras, enquanto as 
sem propulsão são as jangadas e as chatas, também conhecidas como barcaças. 
No entanto, algumas características são comuns a todas e são elas que vamos 
conhecer abaixo. 
 O calado deve ser compatível à uma altura de lâmina d’água mínima; 
 Saber a curvatura dos rios pertencentes à hidrovia; 
 Boas características de manobra; 
 Boa visibilidade do passadiço (pontes, etc.); 
 Mecanismos próprios para o desencalhe; 
 Recurso para tratamento da água do rio e capacidade suficiente para 
armazenar combustível; 
 Radar com grande abrangência e boa discriminação; 
 Holofote com luz direcional; 
 Ecobatimento para determinar pequenas profundidades. 
 
 
 
 
 
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Exercício.: 
1) Com suas palavras, fale sobre o navio Panamax. 
Resposta: O navio PANAMAX leva esse nome, pois foi construído com 
dimensões que permita sua passagem pelo Canal do Panamá e é usado para o 
transporte de granéis líquidos e sólidos. 
 
2) Indique na imagem abaixo os componentes presentes nas embarcações, 
comentando cada um deles. 
 
 
 
Resposta: 
 
 
 
PROA – é a parte da frente da embarcação; 
POPA – é a parte de trás da embarcação; 
BOMBORDO – é o lado esquerdo da embarcação; 
ESTIBORDO – é o lado direto da embarcação. 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula: 
 
Estudamos sobre as cargas transportadas em navios, suas características e 
limitações, aprendemos também sobra as diferentes embarcações que transportam 
essas cargas e por fim abordamos sobre as características das embarcações usadas 
no transporte marítimo e fluvial e lacustre e seus diferentes formatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vídeo 
<https://www.youtube.com/watch?v=ewhbBpJhdow>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Básica: 
ANTAQ - AGêNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS. . O 
transporte de Cargas na Hidrovias Brasileiras: Hidrovia do Sul. Brasilia, 2011. 
Disponível em: <http://antaq.gov.br/Portal/pdf/EstatisticaNavInterior/HidroviaSul.pdf>. 
Acesso em: 26 set. 2018. 
 
AZAMBUJA, José Luiz Fay de. Hidrovia da Lagoa Mirim: Um marco de 
desenvolvimento dos caminhos do Mercosul. 2005. Disponível em: 
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/5538/000472009.pdf?sequence=
1>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
CALADO, Al.. Mundo Naval #1: Navios Conteineiros. 2015. Disponível em: 
<http://jornalcanal16.com.br/site/pt/pt/mundo-naval-1-navios-conteineiros/>. Acesso 
em: 25 set. 2018. 
 
DENO Oceânica. UFRJ. Disponível em: 
<http://www.deno.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2015/FLacerda+FH
Nunes/relat1/PSOII_RELAT-RIO1Versao2%20(1).htm>. Acesso em: 25 set. 2018. 
 
FORUM, Cursoh. Superdragas – Mega Máquinas Marítimas. 2014. 
Disponível em: <http://forum.cursoh.com.br/superdragas-mega-maquinas-
maritimas/>.>. Acesso em: 25 set. 2018 
 
FREITAS, Eduardo de. "Hidrovia

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