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APS - Jurisdição Constitucional - 9 Semestre

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APS – Jurisdição Constitucional
Nome: Gabriella Martins de Araujo Silva RA: 8677860
Turma: 003109A02
Prof° Marcelo Salvador Mingrone 
A Associação Alfa, constituída há 3 (três) anos, cujo objetivo é a defesa do patrimônio social e, particularmente, do direito à saúde de todos, mostrou-se inconformada com a negativa do Posto de Saúde Gama, gerido pelo Município Beta, de oferecer atendimento laboratorial adequado aos idosos que procuram esse serviço. O argumento das autoridades era o de que não havia profissionais capacitados e medicamentos disponíveis em quantitativo suficiente. Em razão desse estado de coisas e do elevado número de idosos correndo risco de morte, a Associação resolveu peticionar ao Secretário municipal de Saúde, requerendo providências imediatas para a regularização do serviço público de Saúde. O Secretário respondeu que a situação da Saúde é realmente precária e que a comunidade precisa ter paciência e esperar a disponibilização de repasse dos recursos públicos federais, já que a receita prevista no orçamento municipal não fora integralmente realizada. Reiterou, ao final e pelas razões já aventadas, a negativa de atendimento laboratorial aos idosos. Apesar disso, as obras públicas da área de lazer do bairro em que estava situado o Posto de Saúde Gama, nos quais eram utilizados exclusivamente recursos públicos municipais, continuaram a ser realizadas. Considerando os dados acima, na condição de advogado(a) contratado(a) pela Associação Alfa, elabore parecer para o enfrentamento do problema, inclusive com providências imediatas, de modo que seja oferecido atendimento adequado a todos os idosos que venham a utilizar os serviços do Posto de Saúde.
Resposta: 
O Município Beta, quando não cumpre com seu dever de assegurar a todos a saúde e a dignidade da pessoa humana, mais especificamente a dos idosos, descumpre uma série de normas estabelecidas pela Constituição Federal que dispõe em seu art. 1°, III, que o Estado Democrático Brasileiro tem como fundamento a dignidade da pessoa humana, ou seja, o Estado deverá proporcionar a sociedade uma vida repleta de dignidade. O Art. 6°, nos traz que a saúde é um direito social, e o art. 196 reforça essa ideia nos dizendo que, é um benefício de todos o acesso a saúde, sendo o Estado obrigado a assegurar esse direito através de políticas sociais e econômicas, havendo um compromisso solidário entre os entes da federação, à vista disso, é ardilosa, qualquer justificativa do Município sobre o não recebimento de repasses da União. 
Ademais, o art. 5°, caput, da CF aduz que, todos são iguais perante a lei, e possuidores do benefício do direito à vida. 
O Município possui competência para aceitar o apoio técnico e monetário dos Estados e da União, com o intuito de, proporcionar serviços de atendimento à saúde da sociedade, conforme o art. 30, inciso VII da CF. 
Deste modo, se torna evidente que o Município Beta não está cumprindo com as suas obrigações, tendo em vista, a falta da efetivação das políticas econômicas e sociais que são reservadas a proteção da vida de todos, inclusive dos idosos. 
Enuncia o art. 230 da Constituição Federal, que, é de responsabilidade do Estado promover a todos os idosos, a participação na comunidade, garantindo a dignidade, bem-estar e acima de tudo o direito à vida. A violação do princípio da dignidade da pessoa humana, demonstra o enorme descaso com a população idosa que vive no Município Beta. 
Outrossim, não está sendo justa a destinação dos recursos públicos, visto que, os mesmos estão pertencendo a efetivação do direito ao lazer, enquanto é perceptível a dificuldade em relação ao direito à saúde e a vida.

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