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01/03/2023
1
Disciplina: Gramíneas e Cereais
Associação Educativa Evangélica
01/03/2023
2
CURSO DE AGRONOMIA
Disciplina: Gramíneas e Cereais
Anápolis – 2023
Profª. Drª Cláudia Fabiana Alves Rezende
Associação Educativa Evangélica
CULTURA DO MILHO
OBJETIVOS:
1. Fenologia / Morfologia / Exigências Climáticas
2. População de plantas / Híbridos
3. Semeadura
4. Adubação/Nutricional/Sistemas de manejo
5. Fitossanidade
6. Colheita
Associação Educativa Evangélica
CURSO DE AGRONOMIA
CULTURA DO MILHO
Disciplina: Gramíneas e Cereais
01/03/2023
3
REFERÊNCIAS:
1. MORETHSON, R. A cultura do milho irrigado. Rio de Janeiro: Embrapa, 2003. 317 p.
2. BARBOSA, C. A. Manual da cultura do milho. Viçosa: AgroJuris, 2008. 191 p.
3. Sistemas de produção – Embrapa. On line.
Associação Educativa Evangélica
CURSO DE AGRONOMIA
CULTURA DO MILHO
Disciplina: Gramíneas e Cereais
ORIGEM E HISTÓRICO
• Cereal da família Poaceae
• Centro de origem: México.
• Navegação - séc. XVI e colonização da América  se expandiu para
outras partes do mundo.
• Milho formato de uma arbusto – Teosinto.
• Difere de seu ancestral  pressões de seleção rigorosas 
domesticação.
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 Mesmo número de cromossomos,
 Morfologia semelhantes,
 Polinização - fácil cruzamento,
 Descendentes férteis, apresentam
semelhanças entre dados
morfológicos e enzimáticos.
- Passado cultivado em consórcio cultura de subsistência;
- Presente cultivos comerciais tecnologias modernas;
- Relação mais importante  soja; Rotação ou disputando espaço
como opção de cultivo.
EVOLUÇÃO DA CULTURA NO BRASIL
 Produtividade média: 4.366 kg ha-1
1ª safra - 5.687 kg ha-1
2ª safra - 4.050 kg ha-1.
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USA e China  principais produtores de milho e ampliarão a colheita do grão.
Brasil  Terceiro maior produtor global.
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- Alimentação animal  47 milhões t.
- Brasil produziu 9% - milho do mundo  globalmente, responsável por 6% do consumo.
- 33 milhões t exportadas  consumo interno foi de 72,3 milhões t.
Fonte: Rabobank, 2022 
Projeção da Produção Brasileira de Milho, Suínos e Frango em mil
toneladas de 2012/13 a 2022/23.
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USOS DO MILHO
Amido de milho  plástico 
biodegradável (3 meses)
• Planta anual.
• Arranjamento foliar alternado,
separado por internódios longos.
• Colmo ereto, normalmente único.
• Flores de sexo único e inflorescências
separadasmonóicas.
• Polinização: Principalmente por ação
do vento anemofilia.
• Raízes fasciculadas e adventícias
Identificação dos estádios de crescimento / desenvolvimento
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Folhas
• Entre 5 e 48.
• Duas partes: bainha que envolve os
entrenós e a lâmina ou limbo.
• União da bainha e lâmina, lígula,
controla a entrada de água e
impurezas, bem como a evaporação.
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Semente
Fruto do tipo cariopse
- O desenvolvimento da
raiz da coroa e da raiz
nodal (permanente) é
iniciado em VE.
sistema radicular seminal
 Emergência “hipógea” 
cotilédone permanece
abaixo da superfície
- Coleóptilo rompe a
superfície do solo 
emergência (VE) ocorreu.
2,0 cm
Germinação e Emergência (VE)
sistema radicular seminal
Três diferentes variações na profundidade da semeadura mostrando coleóptilo, coroa, comprimento
do mesocótilo e o posicionamento da primeira raiz nodal.
Observe a ausência de mesocótilo, coroa e desenvolvimento da primeira raiz nodal na plântula de
milho plantada rasa (menos de 2.5 cm) à direita.
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Desenvolvimento de plântula de milho da germinação a V2.
- Antes de V5  ponto de crescimento localiza-se abaixo da superfície do
solo e todas as folhas e primórdios da espiga são iniciados.
raízes “adventícias”
- Gemas acima do solo podem se
diferenciar no tecido reprodutivo
(espigas ou sabugos).
- Gemas abaixo do solo podem se
diferenciar no tecido vegetativo
(perfilhos ou rebentos).
Estádios Vegetativos Iniciais (V1 a V5)
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Estádios Vegetativos Iniciais (V6 a V11)
- período de alongamento muito rápido do internódio.
- ponto de crescimento  acima da superfície do solo ~ 
V6  suscetível às lesões ambientais ou mecânicas.
- Número de fileiras de grãos estabelecido V7,
- Momento em que os primórdios da espiga e/ou os
perfilhos ficam visíveis, bem como o pendão.
Parte superior do colmo com pendões visíveis, planta em V7. planta em V12.
Estádios Vegetativos Finais (V12 a VT)
- Comprimento da espiga (número de grãos
por fileira)  últimas semanas antes do
pendoamento.
- Estresse  reduzir o número de grãos
produzidos em cada fileira.
- Número de grãos final é determinado
durante e pós a polinização.
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Estádio de Transição (VT a R1)
Vista dissecada de uma planta
V18. O pendão pode ficar visível
fora do verticilo nesse estádio.
- Período essencial Rendimento do grão.
- Gema da espiga superior torna-se dominante.
Três espigas do ponto mais alto
com cabelos (estilo-estigmas).
espiga primária
- VT ocorre quando o último ramo do pendão
emerge e se estende para fora.
• Desenvolvimento vegetativo completo.
• Altura máxima – atingida.
• Caule continuam a lignificar (resistência).
• Transição para o reprodutivo (R1).
Estádio de Transição (VT a R1)
Crescimento do pendão de V7 a VT.
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• R1  estilo-estigmas  visíveis fora da palha.
• Grão de pólen atinge um cabelo (polinização)
 tubo polínico  ~24h para crescer em
direção ao óvulo.
• Grãos  brancos com um conteúdo interno
transparente e aquoso.
Espiga primária em
R1, com e sem
palha e cabelos.
Estádio de Embonecamento (R1)
- Estresses nesse momento, e durante as próximas duas
semanas, podem reduzir o No de grãos por espiga.
SOBREVIVÊNCIA DE GRÃOS
Milho não compensa número de grãos com maior
PESO
Taxa de Sobrevivência é o que determina o número final de 
grãos
Normalmente a espiga produz 500 - 700 espiguetas, porém
observa-se sobrevivência de 400 a 470 grãos.
A diminuição de 70 a 80% do número de grãos, promove o 
aumento de peso de apenas 30%.
(compilação de vários autores)
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R2  10 a 14 dias - estádio de “bolha d´água”  85% de umidade  abortamento do
grão estresse. Grãos fertilizados por último - abortados primeiro.
R3  18 a 22 dias  80% de umidade  embrião e o endosperma  distintos 
comprimento máximo da espiga.
R4  24 a 28 dias  70% de umidade  grãos atingem a sua cor final e cerca de
metade do seu peso seco maduro.
R1
R6
Duas espigas de uma planta em R2.
Grãos de uma planta R3. Embrião e o 
endosperma – distintos.
Espiga primária de uma planta R3
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ENCHIMENTO DE GRÃOS
ALTERNATIVA
(reserva do colmo)
EXAUSTÃO DRÁSTICA
Doenças do Colmo
FOTOSSÍNTESE
(após o Florescimento)
 reduzida por :
1. Tempo Nublado
2. Seca
3. Alta População
4. Pragas e Doenças
5. Desbalanço N/K
• CONTINUA...

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