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CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR – PARAÍBA DO SUL APS 03 TIPOS DE CRIMES AMBIENTAIS E O PAPEL DO ARQUITETO NA PREVENÇÃO DO MESMO Rodrigo Soares Martins Disciplina: Legislação Ambiental Professor: Renata Martins Parreira Paraíba do Sul 2019 Crimes Ambientais A relação entre o homem e o meio ambiente é de extrema importância para o bem da humanidade. Esta, por sua vez, é uma peça fundamental à existência humana, devendo ser protegido e preservado para o bem estar de todos. Presente na Constituição Federal de 1988, art.225 caput, e protegido pela Lei de Crimes Ambientais n°9605/88, define assim que é direito de todo cidadão ter um meio ambiente sadio, preservado e equilibrado, sendo relacionado ao direito a vida, a dignidade da pessoa humana e a saúde de todos os seres humanos. Dispõe dessa forma que é dever do poder público e da sociedade defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Crimes ambientais são aquelas atitudes realizadas contra o meio ambiente e aos seus integrantes, indo além do limite previsto por lei, gerando danos irreversíveis. Antigamente, sem a presença das leis, a proteção ao meio ambiente era um grande desafio. Temos como exemplo a caça de animais silvestres, que era punido como um crime inafiançável, onde era uma pratica bastante comum que causava um vasto dano a toda fauna. Porém mesmo em meio a tantos problemas a preserva-la, não há como se comparar o atual de cenário que hoje nos encontramos com o de antigamente. Com o surgimento da Lei de Crimes Ambientais o poder de preservação se fortaleceu. A legislação passou a ser mais centralizada e os problemas anteriores hoje são menores em comparação a sua entrada em vigor. Portanto as penas passaram a ser melhor uniformizadas, o caráter punitivo passou a ser mais adequado e as infrações mais claramente definidas. A penas passaram a ser aplicadas conforme a gravidade da infração, sendo divididas entre regime privativo de liberdade e restritiva de direito. Dessa forma, o meio ambiente sofre diferentes formas de crimes como contra a fauna, a flora, poluição e ao ordenamento urbano e o patrimônio cultural e ainda a presença da poluição. Primeiramente temos o crime contra fauna que se resume a tráfico de animais de forma ilegal, presentes na pesca, caça e maus tratos. A flora, por sua vez, é toda destruição causada a vegetação em áreas de preservação permanente, como por exemplo extração, corta, aquisição venda e exposição de lenha e outros produtos de origem vegetal sem a devida autorização ou em desacordo com esta. A legislação define que condutas delituosas praticadas contra o bem público se caracterizam como crimes contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural, como por exemplo destruir, deteriorar, alterar o aspecto, a estrutura, pichar e grafitar o espaço público. A crise ambiental não teria o mesmo vulto se não interferíssemos no processo de planejamento urbano e regional. Assim, a arquitetura e urbanismo com suas atribuições atua na fiscalização, planejamento e licenciamento ambientais, sendo uns dos profissionais mais ligado a defesa do meio ambiente, seu papel como cidadão é elevado para garantir proteção contra agressões aos animais, nativos, caça, comercialização, maus tratos nos artigos 29 a 37 crimes contra a fauna. Podemos dar exemplo na atuação do arquiteto no combate aos crimes ambientais no ato de elaboração de projetos para licenciamento de obra. O profissional qualificado seguindo as normas vigentes cumprindo os requisitos previsto em lei executara levantamento e analisara os impactos de suas ações no meio que será modificado, atendo e verificando se não é local de áreas de preservação permanente, unidade de conservação, se devida construção ou empreendimento será edificado em áreas próximas de mananciais, bacias hidrográficas, corpos hídricos e se essas atividades ocorrera poluição no solo, executando um check-list o quanto for danoso ao meio ambiente. Fazendo do gozo da atividades e atribuições profissionais o Arquiteto está qualificado a combater crimes contra o ordenamento e o patrimônio cultural fiscalizando e protegendo o meio ambiental sendo ele privado ou público, tendo função de agente publico não se desviando e cometendo condutas ilícitas na adulteração de documentos, laudos técnicos, sonegar informações ou receber subornos, mais sim atuar com agente de autoridade a combater todo caso a crimes ambientais. Dentro da sua atribuição o Arquiteto e Urbanista está qualificado e responsável no item 4.2 Meio Ambiente na Atividades e Atribuições Profissionais as seguintes ações; Zoneamento Geoambiental; Diagnostico Ambiental; Relatório Ambiental Simplificado (RAS), Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV; Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA; Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto no Meio Ambiente – EIA – RIMA; Estudo de Impacto Ambiental complementar – EIAc; Plano de monitoramento ambiental; Plano de Controle Ambiental – PCA; Relatório de Controle Ambiental – RCA; Plano de manejo ambiental; Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS. Fonte www.caubr.gov.br Em meio de tantas modificações por conta da alteração ambiental, podemos encontrar um alto nível de desiquilíbrio ambiental, colocando em risco todo o nosso ecossistema. A partir de todas essas mudanças, surge a necessidade de proteção dos bens naturais e pessoas, podendo ser através da prevenção, mitigação e remediação ambiental. A prevenção se caracteriza como um meio de se prevenir os riscos de catástrofes e devem ser consideradas de forma antecipada, visando reduzir suas consequências ou a eliminar as próprias causas. Podemos observar que a mitigação visa reverter danos parciais e minimizar situações de risco e de impacto ambientais através da intervenção em áreas vulneráveis e da implementação de programas operacionais que permitem mitigar situações criticas com base nas prioridades. Já a remediação baseia-se no acompanhamento da evolução dos fenômenos ambientais, nas avaliações de risco e na predição de impactos, com o objetivo de defender e equilibrar a dinâmica dos habitats naturais.